quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

ESCOLA MUNICIPAL DR. PEDRO CATALÃO

4º GINCANA DA CIDADANIA

DATA: 07, 08 , 09

ITAJUÍPE-BA

TEMA: Cidadania e cultura

APRESENTAÇÃO
A educação é um processo marcado pela construção de saberes que influenciam as relações sociais e criam especialidades envolvendo trocas de ideias, bens e poderes que, em conjunto constroem tipos de sociedades. Essa relação e dinâmica educacional deve conscientemente ajudar a pensar tipos de homens, e assim ajudar a criá-los, por meio da interação e socialização dos saberes que o constitui e legitima.


Nessa perspectiva ousamos desenvolver junto com a comunidade escolar Dr. Pedro Catalão a Gincana com o tema “ Cidadania e Cultura”, envolvendo alunos, professores, pais, e população itajuipense, numa ação conjunta e reflexiva sobre a necessidade de ações solidárias e o reconhecimento da cultura local e seus artistas. Almejamos sensibilizar e motivar os participantes da referida Gincana para a adoção de atitudes solidárias, reconhecimento da cultura nordestina e local a fim de resgatar valores relacionados a região Nordeste.



Nesse contexto surge a ideia de desenvolver uma gincana, numa tentativa de mobilização social e cultural frente a problemáticas que envolvem a comunidade, especificamente, os que são menos favorecidos e necessitam de ajuda.



Esta ação conjunta revela o olhar sensível com a educação solidária em todas as suas facetas, revelando intencionalidades pedagógicas e sociais como devem ser todas as ações responsáveis, críticas, coerentes, desafiadoras e estimulantes, tendo a compreensão de que a gincana é uma competição que estimula o trabalho coletivo, e explorando o potencial de cada participante, com o objetivo de engrandecer e assegurar a vida pessoal e social.



Faz-se entanto necessário também, que a escola busque resgatar o valor da cultura, como ato de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania. Neste sentido pensamos ser dever, de nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica propiciar aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o conhecimento pela cultura regional, mostrando e evidenciando os artistas da nossa região. ALGUMAS AÇÕES DE 2015:












sábado, 3 de dezembro de 2016

A “surra” que Sérgio Moro levou no Senado, mas que a mídia escondeu do País.




O poeta e pintor Francisco Costa, do Rio, em crônica especial, relatou ontem (1º) de forma brilhante a “surra” que o juiz federal Sérgio Moro levou no Senado da República. Nesta sexta (2), porém, ele denuncia a manipulação da mídia: “vieram os noticiários noturnos, concedendo ao arremedo de juiz o dobro do tempo cedido aos outros participantes do debate, e o homérico esporro virou “discordaram”, realçando o comentário de Moro que “os deputados desfiguraram o relatório final do deputado Onyx Lorenzoni (por Renan Calheiros chamado de Lorenzeti, o chuveiro rsrsrs).

DE ALMA LAVADA
Terminou agorinha mesmo um interessante debate, no Senado, sobre a Lei Anticorrupção e de Abuso de Autoridade.
Na mesa, o Juiz Federal Silvio Rocha; Gilmar Mendes, Ministro do STF e Presidente do TSE; Renan Calheiros, presidente do Senado; Roberto Requião, Senador, relator do PL sobre o assunto e o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná.
Silvio Rocha, progressista, muito preocupado com o abuso de autoridade nos bairros pobres.
Se eu não conhecesse o histórico de Gilmar Mendes, a sua biografia e os seus feitos golpistas, diria que é de esquerda, tal as posições externadas, muito pelas diferenças que tem com Moro.
Renan Calheiros, embora conservador, corrupto e oportunista, nesta questão em pauta, tem posição progressista, até por advocacia própria.
Roberto Requião, sem comentários, um corajoso e independente Senador.
E Moro… Coitado.
Espertamente, pela ordem, Renan deu a palavra, primeiro, ao Silvio, depois ao Gilmar, que sentaram o cacete em Moro, vermelho como camarão na sauna.
Passada a palavra ao Führer de Curitiba, o sujeito não tinha o que dizer, com todo o seu arrazoado desmontado pelos dois que o antecederam.
Seguiu-se Requião, que sentou a porrada no autoritarismo, no abuso de autoridade, chegando a dizer que era fascismo.
Abriu-se para os debates, para as perguntas, e pensando que Moro iria passear, como faz em Curitiba, o primeiro que estava inscrito era o seu amigo pessoal Álvaro Dias, sem condições de defendê-lo, limitando-se a pedir mo adiamento da votação do PL.
Caiado tentou balbuciar qualquer coisa antipetista, mas só conseguiu também pedir o adiamento da votação do PL.
O momento alto ficou por conta de Lindbergh Farias, que cobrou, um a um, os abusos de autoridade cometidos contra Lula, com dados: circunstâncias, horários, depoimentos de juristas (citou até Rui Barbosa), despachos pesados de instâncias superiores contra Moro, em outros processos, inclusive de Gilmar, o chamando de irresponsável e dono da justiça, culminando com a afirmação “o senhor cita muito os Estados Unidos. O senhor consegue imaginar um juiz de primeira instância, lá do Texas (fez cara de pouco caso, sacaneando Curitiba, no sentido de poder político) gravando uma conversa telefônica entre Bill Clinton e Obama? O senhor gravou conversas da dona Marisa com os filhos, com a nora, conversas íntimas, de família, e jogou na mídia. Isto não é abuso de autoridade, covardia? O senhor gravou telefonemas entre advogados e clientes, o que é inadmissível em qualquer país do mundo. O Presidente Lula vive da sua imagem internacional, que o senhor conspurcou e não provou nada. Como compensar isso, como indenizar isso?”… Com Moro cabisbaixo, mais vermelho que a camisa do Internacional (houve um momento em que pensei que ele fosse chorar).
Para lacrar, Renan devolveu a palavra a Gilmar, que contou um encontro seu com um amigo, um dos maiores juristas do mundo, português, que se mostrou surpreendido com a legislação brasileira, que permite o vazamento de telefonemas grampeados e depoimentos que ocorrem em segredo de justiça, com Gilmar respondendo a ele: “a legislação não permite isso. Isso é coisa de um juiz brasileiro.”
Devolvida a palavra a Moro, mais constrangido que virgem na noite de núpcias, peladinha, ele alegou que “tudo isso é uma questão de interpretação da lei, não se pode punir um juiz por questão de interpretação da lei”.
Seguiu-se o Senador Humberto Costa: “se está escrito que a prisão preventiva é de dez dias, o juiz pode até transformar esses dez dias em horas, mas somando-se todas as horas o resultado será dez dias, não é uma questão de interpretação mas de cumprimento puro e simples. Se a lei diz que a condução coercitiva só pode se dar quando um intimado não comparece diante do juiz, sem um motivo relevante, é a mesma coisa, questão de cumprimento, não de interpretação. Isso é abuso de autoridade”, e Moro com carinha de fundo de bacia, mais vermelho que absorvente usado.
Terminado o debate, Moro ficou isolado, de pé, sem saber o que fazer, desnorteado, até que Requião coraçãozão foi até ele, apertou-lhe a mão e o levou para fora do recinto.
Em quase meio século de magistério nunca dei um esporro tão bonito num aluno safado.
Estou com a alma lavada.
Francisco Costa


Rio, 01/12/2016.



FONTE: http://www.esmaelmorais.com.br/2016/12/a-surra-que-sergio-moro-levou-no-senado-mas-que-a-midia-escondeu-do-pais/