segunda-feira, 1 de maio de 2017


MUITO SE TEM FALADO, MAS, POUCO SE TEM EXPLICADO.

Esperei a tal falada reforma ser aprovada na Câmara dos Deputados para então fazer uma análise mais apropriada. Tendo em vista que governo e sindicatos se degladiam para convencer a sociedade que só há maravilhas ou que só há saco de maldades.

Não podemos tomar como verdade absoluta nenhum dos lados. Todos os lados têm interesses a defender. Nós trabalhadores, por questões estratégicas, devemos fechar questão com nossos sindicatos, mas não devemos deixar de analisar a questão sob um olhar mais holístico e  independente.

Somos bombardeados por todos os lados por opiniões de "especialistas". Cada lado buscando vender seu peixe pelo melhor preço e qualidade. 

A mídia a serviço do governo, claro, só entrevista favorável no conjunto à reforma, mesmo que critique um ou outro ponto. Os sindicatos só tem uma nota: NÃO É BOA PARA O TRABALHADOR. Fora as postagens com análises falsas, em nome de juízes, advogados, sindicatos, etc...

Diante desse impasse, só nos resta, ir na fonte, buscar o texto original e analisar. 

Para começar a proposta recebe a numeração na Câmara de: Projeto de Lei(PL) 6.787/16.

A mídia apoiadora do governo(não há crime nisso), porém, devemos ficar atentos ao que essa mídia vinculada ao poder tenta nos passar e convencer. Passou o tempo todo com apenas dois discursos:

01 -  a reforma vai gerar emprego e a Lei é antiga e desatualizada.

02 - Os sindicatos estavam brigando APENAS POR CONTA DO FIM DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ANUAL DE 01 DIA DE TRABALHO.

O que temos de fato para analisar?

01 -  A Lei de fato é antiga. 1943. Mas, ao longo dos anos foi sendo alterada para ir se adequando às novas realidades e modalidades. Não é uma Lei sem alterações ao longo dos anos. Então essa desculpa não cabe. Ela já teve várias adequações, revogações de artigos, novas redações para artigos, etc... Só os mais ingênuos acreditam nessa versão.

02 - Os sindicatos estão lutando pela contribuição sindical de 01 dia de trabalho de todo trabalhador. De fato, essa contribuição gera um bom recurso para as confederações, porém, toda uma reforma só atinge os sindicatos nesse artigo? Mais ingenuidade ainda.

03 - Essa reforma vai gerar empregos, nessa crise de desemprego que assola o país. Outra promessa alardeada pelos "especialistas midiáticos". Alguém já ouviu algum deles DIZER EXATAMENTE QUAIS ARTIGOS VÃO CONTRIBUIR PARA AUMENTAR A GERAÇÃO DE EMPREGOS? Eles explicaram como esse artigo ou artigos acrescentados, retirados ou dados novas redações vão aumentar  a geração de emprego?

04 - Se fosse um jornalismo VERDADEIRO, que buscasse de fato INFORMAR a sociedade sobre os fatos, no mínimo, teriam ouvido sindicalistas que são simpáticos ao governo, pelo ao menos os simpáticos. Excluo a CUT. Fizeram? Não assisti uma dessas entrevistas. Só de "especialistas". Trabalhador, peão mesmo, não vi um se quer!
   
05 - A mídia diz que a greve geral, a luta contra essa reforma é coisa do PT, de Lula, da CUT, etc...

Porém, alguma rede mostrou o Paulinho da Força Sindical,  que é adversário de morte da CUT e do PT? Ele é presidente do Partido SOLIDARIEDADE,(Dep. Fed. Paulo Pereira), nas manifestações? Alguém o chamou para o debate? Pois ele está contra a reforma e esteve nas mobilizações, inclusive prometeu "invadir" Brasília.
FONTE: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ato-da-forca-tem-shows-e-discursos-contra-reformas,70001759141

A luta instalada, não é da CUT ou do PT. É de toda classe trabalhadora. Basta observar que, NENHUM SINDICATO DOS TRABALHADORES SEJA LÁ DE QUAL CORRENTE POLÍTICA FOR, ESTÁ DE ACORDO COM AS ALTERAÇÕES.

Mas, quais são essas mudanças que estão tanto sendo repudiadas pela classe trabalhadora como um todo, exceto por aqueles que possuem outros interesses que não o conjunto laboral do país?

Das várias exposições que encontrei, selecionei a que vi ser a menos "tendenciosa". Ninguém é neutro(só fio de corrente elétrica), mas ao menos, o menos tendencioso possível.

A mídia só fala em gerar emprego e imposto sindical. Vejamos:

1. Negociado sobre o legislado. Por trás desse nome técnico está a criação de um balcão de negócios dos direitos trabalhistas. A ideia é permitir que os acordos entre patrões e empregados fiquem acima da lei. Entre os temas passíveis de negociação estão o parcelamento das férias, a redução salarial e o aumento da jornada acima do limite legal, podendo chegar a 12 horas diária (regime 12x36) e 48 horas semanais


- Pense! Você empregado negociando com o patrão redução salarial! Você negociando com o patrão divisão de férias. O acordado, tem mais valor que a Lei. Isso vai gerar emprego? Melhora o quê para a classe trabalhadora?

2. Individualização da negociação trabalhista. No mesmo sentido, o projeto cria mecanismos para individualizar cada vez mais a relação de trabalho, reduzindo assim a força de pressão dos trabalhadores. Prevê a sobreposição dos acordos coletivos em relação às convenções. 

Pense! As Convenções gerais perdem valor perante um acordo coletivo numa empresa. Ou seja. A regra geral, ficará abaixo de um acordo local. Isso vai gerar emprego?


3. Padrão de vestimenta. O projeto autoriza a empresa a definir o padrão de vestimenta dos trabalhadores.

O que a roupa do trabalhador vai aumentar a geração de emprego?

4. Enfraquecimento da organização sindical. O projeto enfraquece os sindicatos de várias maneiras. Ataca a representação sindical nos locais de trabalho, retira a obrigatoriedade de homologação sindical das rescisões e, mais grave, autoriza demissões em massa sem a necessidade de negociação coletiva, hoje exigida por jurisprudência.

No que isso beneficiada a classe trabalhadora e vai gerar emprego?

5. Fim da responsabilidade dos tomadores de serviços. A empresa que contratar a prestação de serviço de outra não terá qualquer responsabilidade em relação à garantia de direitos trabalhistas da contratada. É “lavar as mãos”, que favorece a contratação indireta por grandes empresas de trabalhadores superexplorados ou mesmo em condições de escravidão.

Pense! Uma grande empresa contrata outra empresa menor para realizar o serviço. A menor passa o calote no funcionário e a grande empresa não tem responsabilidade alguma. Quer melhor? Isso vai gerar qual emprego?

6. Liberação de trabalho de grávidas em ambientes insalubres. A proposta é liberar gestantes e lactantes a trabalhar em ambientes insalubres, hoje expressamente proibido. A única condição é um atestado médico, que pode ser dado pelo próprio médico da empresa.

Qual médico contratado pela empresa vai atestar contra a empresa? E corporativismo da classe médica? Quem consegue provar um ERRO MÉDICO? Isso vai gerar emprego como?

Temos ainda a demissão por acordo. Nem é justa causa nem é pedido de demissão, é demissão acordada. Isso vai gerar emprego de que forma?
Recisão contratual
O projeto de lei retira a exigência de a homologação da rescisão contratual ser feita em sindicatos. Ela passa a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do empregador e do funcionário – que pode ter assistência do sindicato. 
Pense agora. Você assina rescisão sem conhecimento do sindicato ou da justiça. E o acordo, não poderá ser questionado depois. Tá bom? Onde isso beneficia o trabalhador e gera empregos?
Eu poderia passar o triplo do texto buscando onde a reforma vai gerar emprego ou ser benéfica para o trabalhador. Mas, seria um esforço muito grande para pouco ou quase nenhum resultado.
O fato é, essa reforma é uma mentira no que se refere a gerar empregos. Quanto  modernizar as relações de trabalho, não vejo isso nesse momento. Só me vem a mente a entrevista do empresário que dizia que, a redução do horário de almoço era algo inovador e moderno. palavras dele: " você vê o empregado americano, operando a máquina com uma mão e comendo um sanduíche com a outra,  são 15 minutos para o almoço." Quem exemplo mais chulo e deprimente. Essa é a mentalidade do empresariado nacional!!! 
Concordo que, 02 horas de almoço, podem vir a ser desnecessárias. Pode num acordo, ente  as partes acabar mais cedo a jornada, reduzindo para 30 minutos o intervalo para o almoço. Porém, onde isso é modernidade e vai gerar emprego?

Vamos aguardar o Senado. Pois, na Câmara, as favas já foram contadas.






PARA QUEM ACHA QUE DIREITOS SÃO GANHOS POR BONDADE DOS PATRÕES!


História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho, também conhecido como Dia do Trabalhor, é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios e de conscientização. 

A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em 26 de setembro de 1924 que esta data tornou-se oficial, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. Neste decreto, Arthur Bernardes estabeleceu a data como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.

Porém, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto da data foi deixado de lado, passando assumir um viés comemorativo. Vargas passou a chamar a data de "Dia do Trabalhador".

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer).

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador?

Nos últimos anos a expressão "Dia do Trabalhador" ou "Dia dos Trabalhadores" passou a ser muito utilizada em referência à data comemorativa do dia 1º de Maio. Muitas pessoas consideram ser mais adequada esta segunda opção, pois faz referência ao trabalhador (merecedor da comemoração). Para estas pessoas, chamar a data de "Dia do Trabalho" não é o mais adequado, pois enfatiza o trabalho (ato de criar e produzir bens e serviços em troca de uma remuneração). Porém, no Brasil atual, as duas opções ainda são muito usadas.


FONTE: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_trabalho.htm










sábado, 15 de abril de 2017

Marcelo Odebrecht conta que Dilma descobriu corrupção e cortou contrato, foi quando Temer decidiu derrubá-la!


Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria, ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.

No encontro, segundo o delator, teria ficado acertado que a Odebrecht faria doações ao PMDB, tendo como contrapartida contratos na área internacional da Petrobras, que era comandada pelo partido. Ou seja: a doação era propina.

Sem ter como negar o encontro, Temer o confirmou, mas disse que, se alguém pediu dinheiro, foi Cunha, não ele. E o contrato em questão dizia respeito à manutenção de plataformas da Petrobras no exterior pelo PMDB.

Pois bem: em 2013, após uma auditoria interna, a gestão da ex-presidente Graça Foster na Petrobras cortou em 43% o valor do contrato com a Odebrecht, que caiu de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões, numa decisão que revoltou o PMDB, o então vice-presidente Michel Temer e seus principais aliados.

É mais um indício de que o golpe parlamentar de 2016 foi uma reação de forças corruptas da política brasileira contra a presidente honesta.

Abaixo, reportagem publicada à época pelo Estado de S. Paulo:

Petrobrás corta em 43% contrato de US$ 840 milhões com a Odebrecht 

Uma auditoria interna da Petrobrás contestou contrato da petroleira com o grupo Odebrecht em torno de US$ 840 milhões para serviços em dez países. Depois de análise do órgão interno, que atua com independência, o montante a ser pago foi reduzido em 43% do valor original, a cerca de US$ 480 milhões.

O acordo inclui trabalhos de manutenção na refinaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos), onde a Petrobrás é investigada por ter firmado um contrato com falhas e comprado a unidade por preço acima do de mercado, como revelou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em julho do ano passado (leia texto ao lado).

O contrato foi tema de pauta em reunião de conselho de administração da companhia realizada há pouco mais de dois meses. A presidente Graça Foster fez questão de relatar o caso aos outros nove administradores da estatal, no conselho presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Em seu relato ao conselho, Graça Foster não comentou que estavam incluídos no contrato trabalhos na refinaria de Pasadena. O serviço foi contratado durante a gestão de seu antecessor, José Sérgio Gabrielli.

Destino. Apenas US$ 400 milhões foram inicialmente destinados para a Odebrecht. Restaram em torno de US$ 80 milhões a serem pagos pela Petrobrás. Graça disse na reunião que o montante só seria desembolsado caso empresas locais oferecessem preços mais altos pelos trabalhos acordados inicialmente com a Odebrecht. Todos os valores são aproximados.

O acordo foi feito com Odebrecht Engenharia Industrial, braço da construtora responsável por obras industriais da empresa no Brasil e no exterior, em áreas como petróleo, mineração, petroquímica e metalurgia.

A empresa é responsável pelo contrato de prestação de serviços para a área de Negócios Internacionais da Petrobrás, dentro do plano de ação de certificação em segurança, meio ambiente e saúde, denominado Projeto PAC SMS.

O contrato guarda-chuva contempla vários países e, em 2011, foi ampliado para incluir serviços específicos em Pasadena.

Sem comentários. Procurada, a Odebrecht não quis comentar. A Petrobrás também não se manifestou oficialmente. A petroleira não informou o motivo da redução dos valores, nem por que o contrato foi revisto. Tampouco detalhou os serviços e países envolvidos.

Mas o Broadcast apurou que o contrato revisto do Projeto PAC SMS inclui, além dos Estados Unidos, nove países que têm refinarias e estações de serviços da Petrobrás. São eles Argentina, Japão, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, Equador, Bolívia e Brasil. Segundo uma fonte, o acordo foi reduzido quase à metade por ter sido considerado caro demais para os serviços oferecidos.

As obras são conduzidas em parceria com a Foz do Brasil, uma empresa do grupo Odebrecht para projetos ambientais. Conta com 26,53% de participação acionária do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

O contrato suplementar para Pasadena foi firmado para recuperação, construção, montagem e elaboração de estudos e diagnósticos das áreas de SMS. Também inclui colocação de equipamentos e realização de serviços para contingência e combate a incêndios.





Odebrecht questiona por que só investigam agora esquemas





Emílio Odebrecht fala claramente quem institucionalizou a corrupção como forma do governar. E para surpresa geral ele assume que isso já vem acontecendo há mais de 30 anos!!!





















Aécio Neves: O vídeo que está chocando a internet





Esse vídeo é muito polêmico!