sábado, 14 de outubro de 2017

Novos fármacos para o tratamento da tuberculose.

Pesquisa da Unesp utiliza as ferramentas da Química Medicinal
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada por micobactérias do complexo Mycobacterium, no entanto, a espécie responsável pelo maior número de casos de morbidade e mortalidade em humanos é o Mycobacterium tuberculosis (MTB).
Ocupando o ranking mundial como a doença infecciosa responsável pelo maior número de mortes, nos últimos anos a tuberculose ultrapassou em número de casos e mortes a infecção causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O último levantamento realizado em 2015 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou 9.6 milhões de novos casos no mundo e 2 milhões de mortes causadas pela doença. Ainda de acordo com a OMS, estimativas apontam que um terço da população mundial esteja infectada com a forma latente/dormente da doença, na qual o tratamento é frequentemente ineficaz devido à falta de fármacos com capacidade para atuar no estado adormecido das bactérias.
Além disso, o aumento da disseminação de cepas com multirresistência aos fármacos (MDR), extensiva resistência (XDR) e totalmente resistentes (TDR), representa um grande desafio a ser superado em todo o mundo na luta contra a tuberculose.
Motivados pelos dados alarmantes relacionados à doença e o aumento do número de casos de cepas resistentes, foi instituída uma linha de pesquisa chefiada pelo Professor Dr. Jean Leandro dos Santos no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP Araraquara com o objetivo de desenvolver novos fármacos para o tratamento da tuberculose utilizando das ferramentas da Química Medicinal.
Atuando em colaboração intima com o Laboratório de Micobactérias da mesma faculdade chefiado pelo Professor Dr. Fernando Rogerio Pavan, o qual desenvolve pesquisas relacionadas a busca de novos fármacos para o tratamento da doença com foco em estudos microbiológicos, acaba de gerar uma publicação de alto impacto em uma das revistas de maior prestígio na área de Química Medicinal: ‘The Journal of Medicinal Chemistry’, que faz parte do rol das revistas da American Chemical Society com fator de impacto de 6,259.
O trabalho, financiado com recursos da FAPESP (2013/14957-5; 2014/02240-1; 2014/24811-0; 2014/11586-9; 2014/03920-6; 2015/19531-1; 2016/09502-7; 2016/02860-5), foi desenvolvido principalmente por dois alunos de pós-graduação - Dra. Paula Carolina de Souza (doutorado) e Ms. Guilherme Felipe Fernandes (então no mestrado, agora no doutorado), alunos orientados pelos professores Fernando e Jean, respectivamente. Além disso, a pesquisa contou com o importante apoio financeiro de um projeto Jovem Pesquisador também financiado pelo FAPESP de responsabilidade do professor Fernando Pavan. O estudo que se iniciou em 2013, contou com a colaboração de diversos pesquisadores do Brasil e de diversas universidades e institutos de pesquisa do exterior, como Estados Unidos (University of Illinois at Chicago), Inglaterra (The Francis Crick Institute), Espanha (Universidad de Navarra) e Itália (Università degli Studi di Torino).

A Pesquisa e o Desenvolvimento de novos fármacos é um processo altamente complexo e que demanda muito tempo para obter resultados promissores. As etapas iniciais envolvem o planejamento das novas moléculas e em seguida a síntese desses novos compostos. As etapas seguintes constituem a caracterização da atividade biológica da biblioteca de compostos. Estudos in vitro utilizando à micobacteria são realizados a fim de verificar se algum dos compostos apresenta potencial atividade. Após essa triagem inicial, as melhores moléculas são avaliadas quanto a sua toxicidade em diferentes linhagens celulares. Nesta etapa, poucos compostos são selecionados para os estudos posteriores para caracterizar outros paramentos importantes que um novos fármaco deve apresentar. Por fim, a última etapa envolve o estudo dos compostos mais promissores em modelos animais.   

O trabalho objetivou um novo candidato a fármaco para o tratamento da doença. Dentre os mais de 70 compostos sintetizados e avaliados, um composto se apresentou incrivelmente promissor nas etapas iniciais. Estudos in vitro demonstraram o potencial que esse novo composto apresentava contra às bactérias sensíveis, monorresistentes e em estado de latência (estado este que dificulta o tratamento), além do perfil bactericida (não somente inviabiliza a proliferação bacteriana como elimina as bactérias). Posteriormente, foram realizados estudos in vivo para verificar a eficácia e segurança dessa nova molécula em modelos animais. Surpreendentemente, o composto exterminou a micobactéria no pulmão dos camundongos infectados, confirmando o efeito bactericida. Vale ressaltar que nenhum fármaco utilizado na terapia atual contra a tuberculose apresenta um efeito esterilizante como esse, reforçando assim o potencial que o novo composto apresenta.

Um dos pilares da universidade pública é o retorno do conhecimento à sociedade, não só pelo pilar do ensino como também pelo pilar da pesquisa. Neste sentido, os envolvidos acreditam estar diante de um composto extremamente promissor para terapia da doença. Essas moléculas já foram patenteadas pela instituição de pesquisa; e agora publicadas.

 Os autores enfatizam que este excelente resultado só foi possível pela intensa dedicação de todos os envolvidos. E este resultado enaltece o quanto o nosso país tem de potencial quando respaldado pelo apoio financeiro à pesquisa; comprovando a importância da política de financiamento; visto que é o nome do Brasil tendo visibilidade no mundo inteiro.

Contatos dos pesquisadores:

Jean Santos
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Unesp - Araraquara
santosjl.fcf@gmail.com

Fernando Rogério Pavan
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Email: fernandopavan@fcfar.unesp.br

Paula Carolina de Souza e Guilherme Felipe Fernandes são alunos de doutorado da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara.

FONTE:
http://www.unesp.br/portal#!/noticia/29804/novos-farmacos-para-o-tratamento-da-tuberculose/



Nova terapia provoca ‘suicídio’ das células do câncer.

Composto já foi testado para leucemia mieloide aguda, com bons resultados
Cientistas da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, desenvolveram um novo composto que, em testes de laboratório, se mostrou capaz de induzir o “suicídio” de células cancerosas sem, no entanto, matar as saudáveis. A nova substância pode ser encarada como um passo promissor para a utilização desta estratégia em alguns casos de câncer, como a leucemia mieloide aguda, resistentes a tratamentos semelhantes atuais.
Segundo os pesquisadores, embora os experimentos com o composto, designado BTSA1, ainda estejam em fase muito preliminar, ele demonstrou tamanhas potência e seletividade no ataque a células deste tipo de leucemia nos testes pré-clínicos que deve ser alvo de mais estudos para ver se também funciona contra outros cânceres, inclusive tumores sólidos. Com isso, o composto pode levar ao desenvolvimento de fármacos e resultar em tratamentos mais rápidos e com menos reações adversas do que as quimioterapias tradicionais.
O novo composto tira proveito de uma capacidade natural de nossas células. Unidades básicas da vida, elas também podem ser o caminho da morte quando defeitos fazem com que não funcionem corretamente, como em diversos distúrbios genéticos, ou se multipliquem descontroladamente, característica marcante do câncer. Diante disso, as células também são equipadas com mecanismos de “autodestruição”, chamada apoptose, que são ativados em muitos destes casos.
O problema é que em vários cânceres as células doentes também passam a fabricar grandes quantidades de substâncias que “desligam” este sistema, chamadas antiapoptóticas, numa espécie de “cabo de guerra” molecular que permite que continuem a se reproduzir e se espalhar pelo organismo. O BTSA1 age estimulando a ativação de uma proteína, conhecida como BAX, que provoca o surgimento de buracos na membrana das mitocôndrias, as “usinas de energia” de nossas células, levando-as à morte. Assim, o novo composto basicamente faz a briga pender para o lado do “suicídio” nas células cancerosas, ao sobrepujar a capacidade delas de desativar esta proteína.
— Estamos esperançosos de que os compostos direcionados que estamos desenvolvendo se provem mais eficazes que as atuais terapias anticâncer ao levar as células cancerosas diretamente para a autodestruição — destaca Evripidis Gavathiotis, professor de bioquímica e medicina da faculdade americana e autor sênior de artigo sobre a pesquisa, publicado nesta segunda-feira no periódico científico “Cancer Cell”. — Idealmente, nossos compostos serão combinados com outros tratamentos para matar as células cancerosas mais rápido e mais eficientemente, com menos efeitos adversos.

Gavathiotis liderou um grupo de cientistas que, em 2008, descreveu a estrutura e formato da região que ativa a BAX. Desde então, ele e equipe lançaram mão de recursos da bioinformática para desenhar centenas de moléculas que se liguem a esta região, estimulando a ativação da proteína, na busca de uma estratégia para enfrentar o câncer. E, destas, a BTSA1 é a que se mostrou a mais poderosa até agora, com a vantagem adicional de se ligar preferencialmente a esta região da proteína nas células doentes, onde existe de forma isolada, do que nas saudáveis, onde ela se agrupa em pares, “escondendo” sua região de ativação.
— Nosso novo composto revigora as BAX suprimidas pelas células cancerosas ao se ligar com grande afinidade à região de ativação da proteína — resume o pesquisador. — Assim, a BAX entra em ação, matando as células cancerosas, enquanto deixa intactas as células saudáveis.



economia-mundial

China e Rússia abolem o dólar em seu comércio. É fim de Breton Woods?


Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos transformaram sua supremacia militar em supremacia econômica na Conferência de Breton Woods, que criou – além do FMI – o dólar como padrão universal de trocas, abolindo o velho “padrão ouro”.
Mesmo em transações diretas com outras moedas, como a referência de cada uma delas é a moeda norte americana, o comércio mundial é em dólar, que é de circulação universal e, portanto, ainda tem a vantagem de poder ser emitido sem consequências inflacionárias internas.
Hoje, o site oficioso russo Sputnik publica que o Banco Popular da China anunciou ter criado um sistema de pagamento que permite realizar transações tanto em yuan como em rublo, no comércio com a vizinha Rússia, dispensando as conversões e referências em dólar.
Esta plataforma permitirá aos dois países evitar pagamentos recíprocos em dólar. Segundo o comunicado do CFETS (Sistema de Comércio Cambial da China) , o novo sistema reduzirá os riscos relacionados ao câmbio de moeda e melhorará a eficiência do mercado de divisas.
Ao mesmo tempo, anunciou que está disposto a criar mecanismos semelhantes com os países a leste da Rússia, na linha da famosa “rota da seda” precursora do comércio China-Europa desde a idade média.
Ou seja: quer caminhar para um comércio Euro-Yuan, sem intermediação do dólar.
Não parece ter sido coincidência que seja anunciado no dia seguinte ao anúncio dos EUA de que vai deixar a Unesco, partindo para uma politica externa isolacionista que, claro, tem suas raízes nas trocas monetárias e econômicas.
Como definiu ontem, numa ótima frase, o comentarista Guga Chacra, da Globonews, em lugar do G-7, do G-20 e de outros organismos multilaterais, o Governo Trump parece estar querendo criar o G-Zero, o bloco do “eu sozinho” mando em tudo.
Os chineses amam ver os EUA assumindo, sozinhos e sem ninguém os provocar, o papel de vilão.

FONTE:
http://rumasemnoticias.blogspot.com.br/2017/10/china-e-russia-abolem-o-dolar-em-seu.html?m=1

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Mulher tocando harpa Despacito

MERECE, MERECE SER VISO E OUVIDO!!!! MUITO BONITO, MUITO LINDO MESMO.

O que é belo deve ser mostrado e compartilhado!!!!!






segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Nos EUA, Bolsonaro posta vídeos atirando com pistola .50, uma semana apó...

CHEGA AO BRASIL O PRIMEIRO VÍDEO DO DEPUTADO FEDERAL JAIR MESSIAS BOLSONARO, NOS ESTADOS UNIDOS - EUA.

O Deputado Federal Jair Bolsonaro encontra-se nos Estados Unidos e já fez um vídeo sobre sua atividade nos EUA. 

Sua mensagem é clara:

Ele não quer um saco de cimento na construção ou reforma de uma escola;

ele não quer um sacode cimento na construção ou reforma de um hospital;

ele não quer um sacode cimento na construção ou reforma de uma creche;

ele não quer um sacode cimento na construção ou reforma de um posto de saúde;

ele não quer um sacode cimento na construção ou reforma de um presídio;

ele não quer um sacode cimento na construção ou reforma de uma rodovia;

ele não quer um sacode cimento na construção ou reforma de uma indústria.

ELE QUER UM SACO DE CIMENTO NO "PEITO" DO BANDIDO!

Isso é que teremos!! Pois, segundo palavras dele: "isso eu quero para o meu Brasil".

A violência não será combatida com educação e políticas públicas, será combatida na base da bala, segundo ele uma PONTO 50 AE.

Vivemos uma crise econômica violenta. O desemprego assustando cada lar brasileiro. Os investimentos públicos caindo. Os serviços públicos com gastos congelados por 20 anos. E o que teremos como primeira proposta do pré candidato Jair Bolsonaro, BALA! "Um saco de cimento no peito do bandido".

Ele se encontra na maior economia do planeta, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, onde temos vários interesses para dialogar e o que ele divulga primeiro é um vídeo dele testando uma arma. Prometendo tê-la aqui como provável solução para TODOS OS NOSSOS PROBLEMAS.

O Deputado Federal que NUNCA DEU PRIORIDADE A EDUCAÇÃO OU SAÚDE DO BRASIL, quer resolver nossos problemas na BALA!



Esse é Jair Messias Bolsonaro!!!