quinta-feira, 22 de agosto de 2019

AMAZONAS DE DAOMÉ: AS MULHERES MAIS TEMIDAS DO MUNDO!

HISTÓRIAS OMITIDAS NOS LIVROS DE HISTÓRIA 

Bravas guerreiras da África Ocidental repeliram com sucesso invasores europeus.

REPRODUÇÃO

Nansica, uma jovem soldado do reino de Daomé, no atual Benin, de cerca de 16 anos, se aproxima rapidamente de um sargento francês e o decapita com furor. Em seguida, tem seu corpo atravessado por uma baioneta e tomba de costas, braços estendidos para a frente. Na mesma batalha, um soldado gabonês de infantaria, recrutado pelos franceses, desarma outra militar de Daomé. Sem opção, ela rasga a garganta do inimigo com os próprios dentes.
Apesar de a França ter conquistado Daomé em 1894, após duas guerras num período de 4 anos, a ferocidade das mulheres que compunham 1/3 das tropas do país africano ao longo do século 19 impressionou visitantes e soldados estrangeiros. “O valor das amazonas é real. Treinadas desde a infância com os mais árduos exercícios, constantemente incitadas à guerra, elas levavam às batalhas uma fúria verdadeira e um ardor sanguinário... Inspirando com sua coragem e sua energia indomável tropas que as seguiam”, escreveu em 1895 o major francês Léonce Grandin, que lançou Le Dahomey: À l'Assaut du Pays des Noirs, em que analisa a guerra na qual lutou.
“Notavelmente bravas”, “extraordinárias por sua coragem e ferocidade” e de “tenacidade selvagem” são algumas das características atribuídas a elas por combatentes franceses em diários escritos no calor das batalhas.
Donas do palácio
Mulheres lutando em exércitos não eram novidade. Mas um exército de mulheres, sim. Esqueça as lendárias amazonas da Grécia antiga, que estão no terreno do mito. Como escreve o jornalista e pesquisador Stanley B. Alpern em Amazons of Black Sparta (Amazonas da Esparta Negra), "na verdade, as únicas amazonas documentadas da História são o tema deste livro".
Para a autora de Wives of the Leopard: Gender, Politics and Culture in the Kingdom of Dahomey (Esposas do Leopardo: Gênero, Política e Cultura no Reino de Daomé), Edna G. Bay, elas talvez nem fossem tão melhores e mais ferozes que seus companheiros de armas. “Mas a visão de mulheres combatentes foi um choque para os franceses”, comenta ela.
Algumas das Amazonas / Crédito: Reprodução
As mulheres soldados e oficiais do exército de Daomé possuíam escravas, moravam no palácio do rei e eram tão respeitadas e poderosas que, quando andavam pelas ruas, os homens comuns deviam dar um passo atrás para abrir caminho e olhar para o outro lado: não podiam dirigir seu olhar a elas. Usavam uniformes, carregavam bandeiras e cantavam hinos.
Acostumadas desde cedo a um treinamento rigoroso, eram grandes guerreiras, fortes, velozes, que escalavam paredões, empunhavam espadas, machadinhas e punhais com vigor e, armadas com espingardas, atiravam com boa mira. Decapitavam sem pena. Estavam, normalmente, na linha de frente dos ataques aos reinos inimigos, à frente dos homens.
Esparta das mulheres
As militares não eram as únicas mulheres com poder na sociedade de Daomé, cuja etnia principal era a fon e onde havia a prática do vodu. Outras estavam em posições-chave na política e em cargos burocráticos. “Isso não era incomum na África Ocidental, onde em muitos reinos havia, por exemplo, a figura da rainha-mãe. Mas Daomé levou isso ao extremo. Em nenhum outro lugar havia tropas inteiras de combatentes femininas, em toda a história”, ressalta Edna Bay.
Como um exército de mulheres surgiu naquele lugar particular da África do século 19 é algo que gera discussões e questionamentos. Mas acredita-se que as origens das tropas femininas de Benin estejam em dois grupos. O de mulheres caçadoras de elefantes, comuns nos séculos 17 e 18, ou o mais provável: o de guardas do palácio real. Apenas mulheres e eunucos podiam guardar os aposentos do rei e de suas centenas de esposas. Mas no Benin tais sentinelas teriam evoluído para a formação de uma guarda pretoriana do governante.
Havia cerca de 5 mil mulheres no palácio, entre esposas do rei, guardas, administradoras, funcionárias e escravas. “As mulheres eram criadas, desde a infância, para serem leais à sua família de nascença e à família do marido”, conta Edna. Assim, quase todas as mulheres do palácio eram esposas do rei, mesmo que não tivessem relações sexuais com ele. É o caso das mulheres militares, celibatárias.
Daomé era um dos grandes fornecedores de escravos para países como o Brasil. Os ataques a reinos vizinhos muitas vezes tinham como objetivo capturar escravos para a venda. Era o destino também de prisioneiros de guerra. Porém o número de mulheres negociadas era menor. Muitas eram treinadas para se tornar amazonas.
As primeiras notícias das mulheres soldadas em Daomé datam de cerca de 1830. Daomé lutava em muitas guerras, o que levou ao declínio da população masculina. Isso é outro fator que pode explicar o uso de mulheres como militares. A última vez que elas entraram num campo de batalha foi em 1894, quando a França venceu a 2º Guerra Franco-Daomeana e subjugou o reino africano. “O colonialismo fez com que as mulheres africanas se encolhessem, perdessem a força, passassem a se casar para ser sustentadas pelos maridos”, conta Edna Bay.


FONTE:

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

CONHEÇA 5 CIVILIZAÇÕES AFRICANAS TÃO IMPRESSIONANTES QUANTO A DO EGITO.

O continente Africano guarda a memória e o poder de povos milenares. Por quê nós não sabemos disso? Por quê não estudamos esses Reinos? 

Desconhecidos pela maioria das pessoas, inúmeros reinos floresceram no continente africano durante a Antiguidade e Idade Média, controlando rotas comerciais e o poder local.
Conheça alguns desses Impérios, que produziram grandes monumentos e marcaram o território até os dias atuais.
1. Reino de Gana
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Império de Gana / Crédito: answersafrica.com
O antigo Império de Gana, que teve seu apogeu entre os anos de 700 e 1200 da Era Cristã, ficava próximo a uma imensa mina de ouro na África Ocidental e era tão rico que até seus cães usavam coleiras de metal precioso. Com planejamento estratégico, líderes poderosos e uma abundância em recursos naturais, Gana logo se tornou uma grande influência no território africano.
Negociando com europeus e norte-africanos, Gana importava livros, tecidos e cavalos em troca de ouro e marfim, e comerciantes árabes passavam meses viajando em busca de negociações. O antigo império controlava o comércio de todo o ouro e sal da região, e uma boa proporção do então recém-descoberto elemento ferro, que aumentou sua influência e poder. Sendo um entreposto comercial, Gana controlava o comércio entre produtos árabes ao norte e ouro e marfim ao sul.
Apesar de ter detido muitas invasões, Gana acabou por desmoronar em 1240. Isolado do comércio e enfraquecido pelos seus rivais, o reino foi absorvido pelo crescente Império do Mali.

2. Império do Mali
Império Mali / Crédito: Reprodução
O Império do Mali floresceu entre os séculos 13 e 16. Fundado por Sundiata Keita, também conhecido como Rei Leão, o império se localizava ao sul do Saara Ocidental, estrategicamente localizado junto a minas de ouro e campos férteis próximos ao rio Níger.
Embora o Rei Leão tenha sido um governante impressionante, o império prosperou sob o governo de Mansa Musa, que detém o título de homem mais rico da história, com fortuna equivalente a US$ 400 bilhões. Musa também fez de Timbuktu, a capital do Mali, um dos principais centros de educação e cultura na África, permitindo que estudiosos de todo o continente viessem se aprimorar.
Como Benim, o Mali teve sucesso no comércio devido à sua localização no rio Níger. No entanto, foi saqueada por invasores do Marrocos em 1593, o que enfraqueceu o império e o fez deixar de ser esta importante entidade política.
3. Reino de Kush
Reino de Kush / Crédito: Wikimedia Commons
Relativamente desconhecido fora da África, o antigo reino de Kush dominava uma região na época chamada Núbia, e que hoje faz parte do Sudão. A princípio colônia do Egito, Kush mais tarde veio a dominar boa parte do vale do rio Nilo, e sua civilização mesclava cultura egípcia com a de outros povos africanos. Esse reino teve seu equivalente aos faraós, realizando a mumificação de mortos, construção de pirâmides e adoração a deuses. No entanto, existiam diferenças fundamentais entre os Kuchitas e os Egípcios.
Economicamente, o ferro havia se tornado um enorme recurso para Kush, enquanto os egípcios ainda estavam a descobrir as maravilhas desse metal. Socialmente, as mulheres tinham papel de maior relevância política, e as rainhas muitas vezes sucediam os reis no papel de governante. Exemplo disso é que uma das maiores pirâmides de Kush foi construída para homenagear uma governante feminina.
Kush também era famoso por seus arqueiros, frequentemente retratados em obras de arte. Teoriza-se que sua cultura declinou após ser invadida, por volta do ano 350 da era cristã, pelo Império de Axum, o que deu origem a uma nova sociedade denominada Ballana.
4. Império de Songhai
Império de Songhai / Crédito: Reprodução
A sede do império Songhai ficava onde atualmente é a região central do Mali, se estendendo para oeste em direção à costa atlântica, e para leste na direção dos atuais Níger e Nigéria. Com uma duração de quase 800 anos, o reino foi considerado um dos maiores impérios do mundo entre os séculos 15 e 16.
Tal como outros reinos africanos, Songhai derivou a maior parte de sua riqueza do comércio, que era extremamente seguro devido ao exército de 200.000 pessoas localizado ao longo de suas fronteiras. O império submetia milhares de etnias, mantidas juntas por uma burocracia governamental centralizada.
As dificuldades no controle do Império, que atingia enormes proporções, foram a causa de sua queda. Songhai entrou em conflitos internos que, em fins do século 16, levaram ao seu desmembramento em grupos menores.
5. Reino de Axum

Reino de Axum / Crédito: Reprodução

Enquanto uma revolução cristã ocorria na Europa, um poderoso reino emergia no continente africano. Na atual Etiópia, o Império Axum tornou-se um dos maiores mercados do nordeste da África, com grande poder comercial e naval, dominando a costa do Mar Vermelho durante séculos. Os vestígios deste reino datam de 5 a.C., mas seu apogeu se deu por volta de meados do século 4 d.C., quando os Axumitas levaram o reino Kush, seu rival, à ruína.
Influenciando outras superpotências na África, Europa e Ásia, esse império contava com uma multidão de visitantes estrangeiros. Um escritor persa saudou Axum como “uma das quatro maiores potências do mundo”. Ainda assim, pouco se sabe sobre essa impressionante civilização africana. 
O reino de Axum continuou imponente até o século 11 d.C., época em que o islamismo já havia se expandido pela Península Arábica e conquistado boa parte dos territórios do reino. A população do Império foi forçada ao isolamento político, o que levou seu declínio comercial e cultural.


COMO A PESTE BUBÔNICA SE ESPALHOU PELA EUROPA? UMA PANDEMIA!

Uma tentativa de restaurar o Império Romano do Ocidente ajudou ter espalhado uma praga que matou metade dos europeus.
Uniforme de médicos que cuidavam de pacientes infectados pela peste

Era o início da Alta Idade Média, ou Idade das Trevas, período que foi marcado pelo abandono das cidades, estagnação da economia e miséria da população. Numa tentativa de restaurar o Império Romano do Ocidente, o imperador bizantino Justiniano, colocou o continente todo em guerra.
Foi nessa época que os europeus tiveram de enfrentar a primeira pandemia da história. Foi a chamada Praga de Justiniano, a primeira epidemia de peste bubônica, que voltaria a assolar a Europa séculos depois, entre 1346 e 1352.
A praga, transmitida por pulgas de ratos infectados, vindos dos navios, tinha surgido no Egito. Passou pelo Oriente Médio e chegou à capital do Império Bizantino, Constantinopla, em 540, matando 5 mil moradores por dia, e eliminando metade da população (estimada entre 500 mil e 1 milhão de pessoas) da cidade. A doença se espalhou também pela Síria, Europa e atual Turquia.
Meio século depois, haviam morrido em decorrência da doença entre 25 e 100 milhões de pessoas. "É difícil precisar dados estatísticos, mas é possível afirmar que 40% da população de toda a área mediterrânea foi dizimada por volta do ano 600", afirma Celso Taveira, doutor em história bizantina e professor da Universidade Federal de Ouro Preto.
A peste bubônica, que mais tarde ficou conhecida como peste negra, ataca os nódulos linfáticos, localizados em axilas, virilhas e pescoço, que incham e formam enormes bolhas de pus. As extremidades do corpo são atacadas por necrose, o que dava aos infectados uma aparência aterradora, algo como mortos-vivos.
Devido à sua mobilidade, as tropas justinianas podem ter ajudado a propagar a doença, mas foram também extremamente afetadas por ela. O exército foi assolado pela praga e até o próprio imperador contraiu a doença, mas sobreviveu. O impacto na população europeia e, consequentemente, nas guerras travadas por Justiniano se deu de várias formas. Constantinopla chegou a ser fechada e a entrada de navios foi proibida, fazendo com que as pessoas passassem a morrer de fome.
Em questões militares, com a falta de pessoal para as batalhas, a situação foi de estagnação e derrotas. A praga afetou também os persas, que contraíram a doença durante a guerra contra os bizantinos, em 543. Com o enfraquecimento do exército, Justiniano viu-se incapaz de dar continuidade aos combates e foi forçado a firmar um acordo de paz com o rei persa, Cosroes, em 545.
Alguns historiadores acreditam que os danos causados aos persas e bizantinos os tornaram vulneráveis às conquistas muçulmanas no século seguinte. Estima-se que a pandemia tenha durado mais de 200 anos. "Não se pode falar de uma epidemia que durou de um período a outro, mas que ela mudava de lugar", afirma Silvia Waisse, professora de história da ciência da PUC-SP.
Na pandemia do século 6, nem a imperatriz Teodora escapou. Alguns a culparam, dizendo que a praga era uma punição divina por sua promiscuidade. Não passava pela cabeça dos médicos que pulgas, ratos e organismos invisíveis pudessem causar o mal. "A noção de que havia alguma coisa que se transmitia só se estabeleceu no final do século 15", diz Silvia.
O (quase) retorno do Império Romano
Em 285, tentando organizar o caos administrativo do decadente Estado romano, o imperador Diocleciano dividiu o Império em duas partes, Ocidente e Oriente. Roma - e, com isso, o Império Romano do Ocidente - caiu nas mãos dos bárbaros em 476, mas a parte oriental sobreviveu. A capital, na cidade de Constantinopla, foi chamada de Bizâncio até 330 - daí o nome Império Bizantino, que, aliás, não era usado pelos bizantinos. Para eles era Império Romano e ponto, mesmo depois de mudarem a língua oficial para o grego, em 620.
A peste foi um imenso revés na campanha de Justiniano para restaurar o Império Romano às suas antigas fronteiras. Iniciada em 527, e contando com generais legendários, como Belisário e Narses, Justiniano retomaria dos bárbaros toda a Itália, norte da África e parte da península Ibérica. No entanto, pelo impacto brutal da doença, e problemas políticos e econômicos, a reunificação de Roma seria efêmera.
A Itália seria perdida para os lombardos em 568, meros 3 anos após a morte de Justiniano, e o Império Romano do Oriente sofreria grandes derrotas para os povos islâmicos a partir do século 8, até a queda de Constantinopla para os turcos otomanos, em 1453. Os gregos viveram sob domínio otomano até 1822, quando declararam independência e iniciaram uma guerra contra os turcos com o apoio de países europeus.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

CONSÓRCIO NORDESTE NÃO É SEPARATISMO: É AUTONOMIA E UNIÃO EM PROL DO FEDERALISMO!

CAMILO SANTANA (CE), FLÁVIO DINO (MA) E FÁTIMA BEZERRA (RN) EM EDIÇÃO DOS DIÁLOGOS CAPITAIS SOBRE O CONSÓRCIO NORDESTE.


O Consórcio Nordeste, segundo o governador, quer atrair investimentos do setor privado para a região com mediação estratégica do Estado

O governador Flávio Dino (PCdoB-MA) rejeitou, em discurso nesta terça-feira 20, que o projeto Consórcio Nordeste tenha propósito separatista, mas sim “diferente”. Dino participou do evento Diálogos Capitais, da revista CartaCapital, em São Paulo, junto aos governadores Camilo Santana (PT-CE), Fátima Bezerra (PT-RN) e Wellington Dias (PT-PI).

“Não temos nenhuma perspectiva separatista”, disse o governador. “O consórcio representa esta perspectiva democrática que não significa oposição, mas sim, diferença. Nós acreditamos na democracia, no pluralismo e na limitação do poder, de quem quer que seja”, declarou. O Consórcio Nordeste é uma iniciativa de estados do Nordeste para atrair investimentos e alavancar projetos de forma integrada.
Em seguida, o governador destacou a perspectiva “popular” do Consórcio Nordeste A ideia é atrair investimentos do setor privado para a região com mediação estratégica do Estado.
“Nós, orgulhosamente, não aderimos aos modismos que acham que o Estado nada tem a dizer na conjuntura atual. Não aderimos que o mercado pode tudo e vai resolver tudo”, declarou. “Socialistas utópicos, pré-Marx, já diziam que era o papel indissociável dos governos. A urna corrige o papel do mercado.”
Dino enumerou as prioridades do Consórcio e reforçou a necessidade de construir diálogo com as empresas privadas para o desenvolvimento nacional. “Nós sabemos o lugar insubstituível do capital privado e das empresas, mas, para que ele possa se desenvolver em sua plenitude, é preciso que haja uma instância pública, apta em fazer a compatibilização de múltiplos interesses legítimos na sociedade. Nós acreditamos em soberania energética, em bolsas de pós graduação, em desenvolvimento nacional”, disse.
O governador do Piauí, Wellington Dias, destacou que as principais oportunidades na região estão no setor de geração e distribuição de energia. “O que está apontado é que essa região do Brasil tem condição de gerar 80% da energia necessária até 2030”, afirmou.

FONTE:
Carta Capital - Consórcio Nordeste

NÃO HÁ OUTRO CAMINHO: A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL SE APROXIMA! EUA e CHINA, VÃO SE ENFRENTAR.

Rússia e China denunciam escalada militar após teste de míssil nos EUA. A guerra comercial entre EUA e China, será o pano de fundo desse conflito inexorável!



FOTO: SCOTT HOWE / DOD / AFP

Cette photo fournie par le ministère américain de la Défense montre le décollage d'un missile de croisière conventionnel américain depuis l'île de San Nicolas (Californie, ouest des Etats-Unis) pour un test, le 18 août 2019.

O teste marcou o fim do tratado sobre armas nucleares de médio alcance entre os EUA e a Rússia.


Rússia e China condenaram nesta terça-feira 20 o primeiro teste dos Estados Unidos de um míssil de médio alcance desde a Guerra Fria, ao mesmo tempo que denunciaram o risco de uma “escalada” de tensões militares e de retomada da corrida armamentista.
O teste marca o fim do tratado de desarmamento INF, que aboliu o uso pelos Estados Unidos e Rússia de mísseis terrestres com alcance de 500 a 5.500 quilômetros, oficialmente suspenso há menos de um mês pelas duas potências rivais.
O teste americano, que teve sucesso, aconteceu no domingo na ilha de San Nicolas, na costa da Califórnia, às 14H30 locais (18H30 de Brasília), segundo o Pentágono. O projétil era uma “variação de um míssil de cruzeiro de ataque terra-terra Tomahawk”.
Imagens publicadas pelo exército americano mostram o míssil disparado a partir de um sistema de lançamento vertical Mark 41.
“Lamentamos tudo isto. O governo dos Estados Unidos toma de maneira flagrante o caminho de uma escalada de tensões militares, mas não cederemos à provocação”, declarou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov.
O governo da China criticou uma “escalada de confrontos militares que terá graves consequências negativas para a segurança regional e internacional”. Pequim acusou Washington de buscar “a superioridade militar unilateral”.

EUA e Rússia rompem tratado

Rússia e Estados Unidos concretizaram no início de agosto o abandono do tratado sobre armas nucleares de médio alcance (INF), cuja assinatura no período final da Guerra Fria em 1987 acabou com a crise dos mísseis europeus, provocada pelo deslocamento na Europa dos SS-20 soviéticos com ogivas nucleares.
O presidente americano Donald Trump criticou o tratado no dia 1 de fevereiro e Moscou fez o mesmo no dia seguinte. Os países trocaram acusações de violação do texto.
Os americanos questionam especialmente o míssil russo 9M729, que tem alcance, segundo Washington, de 1.500 km, o que Moscou nega, insistindo que o novo projétil tem alcance máximo de “480 km”.
A Rússia denuncia o sistema de defesa antimísseis americano Aegis Ashore, instalado na Polônia e na Romênia.
As forças dos Estados Unidos posicionam há muito tempo mísseis de cruzeiro de médio alcance a bordo de navios de guerra, que geralmente são disparados a partir de sistemas Mark 41.
A novidade no teste de domingo foi o sistema de lançamento instalado em terra. O míssil era convencional, mas qualquer míssil pode posteriormente ser equipado com uma ogiva nuclear.
Para Riabkov, o “prazo extremamente apertado” que Washington precisou para executar com sucesso o teste demonstra que o governo americano já estava preparado para o fim do tratado.
O diplomata afirmou que o uso do Tomahawk e do Mark 41 significa que “estes sistemas serão utilizados para o lançamento não apenas de mísseis interceptores, mas também de mísseis de cruzeiro”, que têm longo alcance.

“Evitar o caos”

O presidente russo, Vladimir Putin, que visitou a França na segunda-feira 19, acusou Washington de “não ouvir” Moscou. “Os europeus devem nos escutar e reagir”, disse.
No início do mês, Putin solicitou a Washington um “diálogo sério” sobre o desarmamento para “evitar o caos”. Ele propôs uma moratória sobre a instalação das armas nucleares proibidas pelo tratado INF.
Putin ordenou em fevereiro o desenvolvimento de novos tipos de mísseis terrestres em dois anos, especialmente adaptando aparelhos de médio alcance já existentes mas posicionados no mar ou ar.
Também ameaçou instalar novas armas “invencíveis” desenvolvidas por seu país para atacar os “centros de decisão” nos países ocidentais.
Agora resta em vigor apenas um acordo nuclear entre os dois países: o tratado START, que mantém os arsenais nucleares dos dois países abaixo do nível da Guerra Fria e que expira em 2021.
FONTES:

domingo, 18 de agosto de 2019

PARA FINALMENTE ENTENDER A TEORIA DA RELATIVIDADE DE ALBERT EINSTEIN!

Resultado de imagem para teoria da relatividade Einstein


ASSISTA O VÍDEO E COMPREENDA DE UMA VEZ POR TODAS ESSA TEORIA! 




A teoria da relatividade geral de Albert Einstein, publicada em 1915, revolucionou completamente a compreensão da ciência sobre o universo.
Ela só foi confirmada pela primeira vez em 1919, com um experimento feito durante um eclipse total do Sol em Sobral, no Ceará, e na Ilha de Príncipe, no arquipélago de São Tomé e Príncipe.
A partir daí, o então desconhecido físico alemão se transformou em uma celebridade mundial, e passou a ser parado na rua para dar autógrafos.
Mas o que exatamente é essa teoria e por que foi tão revolucionária?
Até o início do século 20, a Física era regida pelas leis de Isaac Newton.
O físico e matemático inglês dizia que a gravidade era uma força causada pela massa dos objetos e fazia com que eles fossem atraídos um em direção ao outro. O objeto com mais massa atrai mais intensamente.
Por isso, nos mantemos sobre o chão na Terra. Ela nos atrai para o seu centro. Por isso também os planetas se movem ao redor do Sol.
Mas imagine que o Sol, de repente, desaparecesse por completo.
Segundo a teoria de Newton, os planetas do Sistema Solar sairiam instantaneamente de suas órbitas, já que não haveria mais a força de gravidade do Sol atraindo-os.
Para ele, a gravidade era uma força de ação imediata, independente da distância entre os corpos.
Mas Einstein encontrou um problema: segundo seus cálculos, a luz era a coisa mais rápida do Universo. Nenhum corpo com massa alcançava uma velocidade superior à da luz. Nem a gravidade.
Nos dez anos que passou pensando nisso, entre 1905 e 1915, o físico alemão criou a teoria da relatividade geral.
Ele imaginou as três dimensões do espaço e a dimensão do tempo juntas, como uma espécie de tecido que nos rodeia e que é deformado pela presença dos corpos celestes massivos, como os planetas e estrelas.
Essas deformações criam o que nós sentimos como força de gravidade
Então a Terra e os outros planetas permanecem em órbita não porque o Sol simplesmente os atrai, como pensava Newton.
Para Einstein, isso acontece porque o Sol é uma estrela tão massiva que os outros corpos seguem a curvatura que ela gera no tecido do espaço-tempo.
A relatividade geral permitiu explicar desde o nascimento do Universo até a órbita dos planetas e os buracos negros.
Até hoje, algumas de suas previsões são testadas e confirmadas pelos cientistas, que se surpreendem com a precisão das ideias do físico alemão.
Por causa dela, ele se tornou uma das figuras mais icônicas da ciência mundial.
Roteiro: Camilla Costa e Ana Pais
Voz: Camilla Costa
Design, Animação e som: Kako Abraham
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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

TERRA AMEAÇADA!!! A VIDA PODE SER EXTINTA?

Cientista está “100% certa” de que um asteroide colidirá com a Terra.

Apesar da certeza que o choque vai acontecer, cientista não acredita que o planeta será destruído - Foto: NASA/Reprodução
Apesar da certeza que o choque vai acontecer, cientista não acredita que o planeta será destruído - Foto: NASA/Reprodução


  • Já temos tecnologia suficiente para detectar a aproximação do corpo rochoso
  • Organização trabalha para prevenir desastres causados por choques com asteroides.

No último sábado (10), um asteroide maior que a Torre Eiffel se aproximou da Terra. Ele viajava a 16,7 mil quilômetros por hora e, se estivesse em rota de colisão, atingiria o planeta com uma força explosiva 500 vezes maior que a da bomba atômica de Hiroshima. Felizmente, o corpo conhecido como 2006 QQ23 passou a 7,4 milhões de quilômetros de distância da Terra. Não foi dessa vez que um gigantesco corpo celeste colidiu com o nosso planeta – mas, segundo a cientista Danica Remy, essa hora vai chegar.
"É 100% certo que seremos atingidos, mas não é 100% certo quando", disse a presidente da organização B612 Foundation, em entrevista à NBC News. A fundação trabalha justamente para proteger a Terra de colisões com asteroides.
Ela afirma que, com a tecnologia de que hoje dispõem as agências espaciais, é possível detectar corpos rochosos que se aproximam do nosso planeta. Por isso, a especialista acredita que, mesmo em caso de choque, o planeta não será destruído.
Mas a cientista destaca o perigo de asteroides menores: “O tipo de destruição que veremos é em nível regional, não no mundo inteiro. Mas ainda teremos um impacto global sobre transportes, redes de comunicação e clima.”
Como proteger a Terra dos choques? Para Remy, a solução é catalogar todos os asteroides. A NASA concorda: pelo menos 95% dos asteroides com mais de um quilômetro de diâmetro já foram identificados pela instituição, e nenhum deles apresenta risco para a Terra. Também já foi desenvolvida uma tecnologia para desviar a trajetória dos corpos celestes, que deve usada em 2021 no asteroide Didymos.

FONTE: