quarta-feira, 18 de março de 2020

PREFEITURA E HOSPITAL DR. MONTIVAL LUCAS UNIDOS PARA CONSTRUÇÃO DE UM CENTRO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL PARA A PANDEMIA DO COVID-19/ CORONAVÍRUS.

ITAJUÍPE NÃO VAI ESPERAR ACONTECER. 
ESTÁ SE PREPARANDO PARA 'SE' ACONTECER.
RESPONSABILIDADE ACIMA DE TUDO!!

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A Prefeitura de Itajuípe está construindo um centro de atendimento para o coronavírus no município. As salas para atendimento, localizadas no Hospital Dr. Montival Lucas, estão sendo reformadas e equipadas para atender qualquer caso que surja na cidade.

As salas de enfermaria que estão sendo preparadas estavam abandonadas no Hospital Montival Lucas. Depois de concluída a reforma, as salas estarão preparadas e equipadas, tornando-se um local ideal para o atendimento dos casos que surjam no município.  Itajuípe terá um espaço reservado para triagem e isolamento dos casos que forem apresentados às autoridades sanitárias.

Para o Prefeito Marcone Amaral “É importante os prefeitos se prepararam imediatamente! Não podemos mais esperar. Temos que prever o pior em nossa região e Itajuípe está se preparando para combater esse vírus que assola o mundo inteiro”, declarou.

GOVERNADOR DA BAHIA VAI SUSPENDER AULAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS

Rui decreta suspensão das aulas em toda a rede estadual de ensino
NO MESMO DECRETO IRÁ FECHAR A RODOVIÁRIA DE SALVADOR E CIDADES COM CASOS POSITIVOS DE CORONAVÍRUS.



SISTEMA DE SAÚDE DA ITÁLIA ENTROU EM COLAPSO! ITALIANOS ACIMA DE 80 ANOS PODEM COMEÇAR A FICAR SEM ATENDIMENTO EM UTI!

O CAOS CHEGOU!!! A ITÁLIA PODE ENTRAR EM ESTADO GUERRA!

Paciente com covid-19 é transferido para a UTI em hospital de Roma
Gemelli Policlinico via Reuters - 17.3.2020
A Itália já se prepara para ter que escolher quem vive e quem morre durante a pandemia de covid-19. Um documento obtido pelo jornal inglês The Telegraph preparado por um gabinete de crise em Turim indica que o país terá de negar atendimento em unidades de terapia intesiva para pacientes com mais de 80 anos ou que apresentem más condições de saúde.
O novo coronavírus já fez mais de 2 mil vítimas fatais no país. O número de casos chega a quase 28 mil. A Itália está em quarentena total desde o dia 9 de março.
O documento foi preparado pelo Departamento de Defesa Civil do Piemonte e estabelece critérios para acesso aos serviços intensivos de saúde. Além dos idosos e dos que apresentem outras condições graves de saúde, também a possibilidade de sobrevivência dos pacientes será avaliada.
"Como se estivéssemos em guerra". Disse o médico ouvido pelo jornal inglês.
De acordo com o Telegraph, o documento está pronto e aguarda o parecer de uma junta científica para ser enviado aos hospitais.

"Na cidade chinesa de Wuhan, ponto de origem do vírus, dois novos hospitais precisaram ser construídos em menos de um mês para comportar o alto número de internações. Já na Itália, incapaz de reproduzir o ritmo chinês de construção, a Sociedade Italiana de Anestesia, Analgesia, Ressuscitação e Tratamento Intensivo publicou um manual de recomendações éticas sugerindo dar prioridade na UTI para os pacientes com maior chance de sobreviver. “Um cenário desse tipo pode ser comparado ao campo da ‘medicina de desastres”, diz o guia, fazendo referência às escolhas médicas em situações de guerra, por exemplo."

A falta de recursos de Itália poderá obrigar a uma medida drástica. Infetados com mais 80 anos ou doentes poderão não ter acesso a cuidados médicos, para que se possam salvar outras vidas.
A notícia foi avançada sábado pelo jornal inglês de referência The Telegraph, na sequência do acesso que teve de um documento preparado por uma unidade de gestão de crises em Turim.
O documento, produzido pelo departamento de proteção civil da região de Piemonte, uma das mais atingidas, diz: "Os critérios para acesso aos cuidados intensivos em casos de emergência devem incluir idade inferior a 80 anos ou uma pontuação menor de 5 na avaliação do Charlson Comorbidity Index [que indica quantas condições médicas o paciente tem]. "
Fontes:

PANDEMIA NOS ENSINA QUE SEM CIÊNCIA NÃO HÁ FUTURO

TODA GRANDE TRAGÉDIA EM FILMES COMEÇA COM AS AUTORIDADES POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS DESACREDITANDO A COMUNIDADE CIENTÍFICA. DEPOIS EXIGEM DA CIÊNCIA SOLUÇÃO IMEDIATA DO CAOS QUE ELA MESMO CRIOU. NO FILME TEM AQUELE HERÓI ABNEGADO, DESVALORIZADO, NÃO ESCUTADO QUE LEVOU ANOS ESTUDANDO AQUELE FENÔMENO E TEM A SOLUÇÃO. 
NA VIDA REAL NÃO!



Artigo do cientista Ergon Cugler (foto), pesquisador da EACH/USP, associado ao Observatório Interdisciplinar de Políticas Públicas e ao Grupo de Estudos em Tecnologia e Inovações na Gestão Pública.
O avanço da Sars-Cov-2 e do Covid-19 tem modificado rotinas drasticamente ao redor do mundo. Após o alastramento na China, Irã e Itália sofrem com letalidade acima do observado em território chinês. Mais recentemente, potências como EUA têm seu sistema de saúde sobrecarregado e países como o Brasil passam a seguir orientações sanitaristas e apostam em medidas para retardação da crise, tendo o SUS como determinante.
Dentre as lições da Itália no combate ao coronavírus, cabe destaque ao gráfico elaborado por D. Harris e adaptado por C. Bergstrom sobre a retardação do pico da epidemia. Segundo pesquisadores, medidas de controle como lavar as mãos, trabalho remoto, evitar sair de casa, restrições a aglomerações e viagens podem proporcionar não apenas o achatamento da curva de contágio, mas retardar seu pico – evitando sobrecarregar o sistema de saúde e viabilizando tempo para adequação de normas e procedimentos em relação à pandemia –, caso contrário, não há leitos, máscaras, respiradores, equipe ou estrutura para atender a população contaminada.
Nesse cenário, enquanto os altos custos limitam os cidadãos estadunidenses de realizarem os testes do covid-19 – desestimulando o atendimento primário –, o SUS tem disponibilizado testes gratuitos em larga escala através de parceria com a Fiocruz. A própria adoção de protocolo unificado de atendimento e proteção à população demanda articulação que só existe decorrente de anos de enraizamento da Estratégia Saúde da Família e de atenção básica que o sistema universalizado propicia.
Para além do SUS, tal operação de retardação do contágio é somente possível através da cooperação da comunidade científica internacional. A questão é também econômica, pois ao não distribuir o contágio através do achatamento da curva, pessoas doentes ou em quarentena não poderão desempenhar suas funções, interrompendo cadeias de produção. Do distanciamento social até a mudança de rotina, foram necessários exemplos práticos do alastramento do covid-19 e da sobrecarga do sistema de saúde com mortes na Itália e Irã para que os governos de diversos países se mobilizassem aos alertas de cientistas.
VÁCUO
No campo da ciência política, autores como P. Bachrach e M. Baratz (1963) apontam a não decisão como uma forma de decisão. Diversos são os exemplos no caso brasileiro, do contingenciamento de recursos para universidades e bolsas de pesquisa – incluindo no campo de saúde, da Capes e CNPq – à relativização do governo diante do exponencial desmatamento da Amazônia, como aponta a pesquisadora Gabriela Lotta.
Como sempre, o obscurantismo não ataca apenas retoricamente as universidades e a produção científica, mas influi diretamente no corte de verbas e no esvaziamento dos institutos de pesquisa. Da mesma forma, minimiza os impactos climáticos e desdenha dos alertas da comunidade científica, tratando as evidências como opiniões a serem rebatidas sem dados ou referências.
No entanto, com o covid-19, a imobilidade consciente causada por teorias conspiratórias no núcleo de governos foi varrida pelo avanço explícito do vírus, fazendo da comunidade científica linha de frente do real combate à pandemia – exemplo do sequenciamento genético do vírus pelas pesquisadoras da USP Ester Cerdeira e Jaqueline Goes, em apenas 48 horas, e da vacina em desenvolvimento por cientistas do Incor, da Faculdade de Medicina da USP. É da inércia de governos em meio ao caos que a comunidade científica pode – e deve – explorar contradições e se apresentar à população ao expor as consequências para seu futuro.
Tal prontidão de cientistas nos mais diversos países tem constituído uma rede sólida de informações, colocando a ciência na vanguarda das decisões governamentais. Com a coalizão sendo pautada pela ciência, inaugura-se a oportunidade de combater o obscurantismo institucionalmente, utilizando da transparência e atualização constante das medidas adotadas como instrumentos de supressão das fake news, por exemplo.
RESPONSABILIDADE
O texto publicado pela jornalista italiana Mariella Bussolati no Business Insider, “Pandemia em tempos de Antropoceno”, nos recorda que “a emergência do coronavírus nos dá a oportunidade de nos prepararmos para enfrentar a emergência climática e ambiental” que se acirrará nas próximas décadas. Ainda, diante do imediatismo do governo dos EUA em cobrar vacina da comunidade científica após diversos cortes na saúde, em nota publicada pela centenária revista Science, o pesquisador e editor H. H. Thorp respondeu: “Ciência não se faz da noite para o dia, precisa de investimento e, sobretudo para uma vacina, precisa-se de tempo e investimento”.
Durante a pandemia, aprendemos arduamente a necessidade de financiamento progressivo e constante para que a comunidade científica esteja a postos para eventuais crises. Aliás, ciência se faz a longo prazo, não para atender apenas ao imediatismo. Mais do que isso, a universalidade e gratuidade do atendimento do SUS, com sua excelência e eficácia no monitoramento e contenção do coronavírus, e a valorização da ciência e da universidade – junto aos institutos de pesquisa –, com sua incorporação aos processos de tomada de decisão governamental, se mostram cada vez mais fundamentais à vida.
É necessário utilizar do protagonismo em meio à pauta para que além de conduzir cooperativamente com os governos a gestão da atual crise, se consolide espaço para a ciência ter voz e influência, pois a comunidade científica está provando que, quando um alerta é realmente ouvido, torna-se possível reagir rápido o suficiente para sua contenção. Por fim, com a experiência do covid-19 e antes que a emergência climática e ambiental se torne irreversível, por exemplo, é necessário também que estejamos atentos, pois todo filme de desastre começa com cientistas sendo ignorados.

Fonte: Jornal da USP
Publicado: Terça, 17 de Março de 2020.

terça-feira, 17 de março de 2020

O PLANETA COMEÇA A PARAR. O BRASIL COMEÇA A PARAR. A BAHIA COMEÇA A PARAR. A REGIÃO SUL COMEÇA A PARAR. ITAJUÍPE ESTÁ PARANDO.

ATUALIZAÇÃO ATÉ ÀS 09h53min.




Já estamos em estado de alerta máximo!!!

A Coreia do Sul tem sido elogiado como exemplo de país que agiu rápido e tomou providência efetivas assim que tomou conhecimento do primeiro caso no país. Mesmo assim, possui 8.320 casos com 81 mortes.

4 de março: Soldados do exército da Coreia do Sul, vestidos com trajes de proteção contra o Covid-19, espalham desinfetante pelas ruas de Seul, na Coreia do Sul. — Foto: Ahn Young-joon/AP
Foto: Ahn Young-joon/AP
Em 20 de janeiro, a Coreia do Sul confirmou a notícia do primeiro caso de coronavírus.

Logo, o sistema de saúde sul-coreano detectou a origem da epidemia em seu território: a cidade de Daegu, no norte, onde três quartos do total de casos foram registrados.

A estratégia, coordenada pelo Ministério da Saúde, foi estabelecida desde o primeiro dia: o objetivo era criar uma rede abrangente de diagnóstico e de redução da taxa de letalidade.

DETECÇÃO MASSIVA

"Detectar o vírus em seus estágios iniciais é essencial para poder identificar as pessoas infectadas, e, assim, impedir ou atrasar sua disseminação", disse à CNN Park Neunghoo, ministro da Saúde do país.

Apesar de ter um alto número de casos diagnosticados (8.162, o quarto mais alto do mundo), o número de mortes no país até 16 de março foi de 75. Esse dado representa uma taxa de letalidade de 0,9% — menor que as taxas de Estados Unidos, Itália e Irã.

Mas, no Brasil a orientação É OUTRA!! Testar apenas os casos graves. Assim tem sido feito em São Paulo e Rio de Janeiro.

Qual é o perigo dessa estratégia? As pessoas INFECTADAS E  ASSINTOMÁTICAS podem infectar outras pessoas que tornar-se-ão infectadas assintomáticas e ai a PANDEMIA efetivamente EXPLODE!

O isolamento. O VÍRUS NÃO CIRCULA, QUEM CIRCULA SÃO PESSOAS!!

Muitas pessoas ainda não compreenderam que o problema no momento, não é a LETALIDADE em torno de 3,7% no planeta, concentrado em grupos de riscos. Sim, a morte é uma preocupação, mas, SE O VÍRUS SE ESPALHAR, com certeza essa taxa irá aumentar exponencialmente. Outras pessoas fora dos grupos de riscos podem começar a ir a óbito por falta de cuidados no sistema de saúde e o sistema de saúde já começa a fatigar. 




segunda-feira, 16 de março de 2020

COMO JÁ VINHA FALANDO AQUI NO BLOG: O PROBLEMA DO MOMENTO NO BRASIL, NÃO É A LETALIDADE DO VÍRUS, MAS O COLAPSO NO SISTEMA DE SAÚDE.

A ATUALIZAÇÃO DAS 21h, NOS INDICA QUE TIVEMOS UM CRESCIMENTO GLOBAL DE 8,43% DOS CASOS NOTIFICADOS. 

A Itália continua sendo o país com maior número de casos depois da China. Porém, com número de mortes no momento 3 vezes maior. Em breve a Itália poderá passar a China em número absoluto de mortes.












Demanda explode e hospital Albert Einstein limita exames para coronavírus.

O Hospital Israelita Albert Einstein decidiu suspender, a partir desta segunda (16), todos os exames de coronavírus feitos em pacientes que vão ao hospital com pedidos de médicos particulares. A coleta domiciliar também será interrompida.
A instituição decidiu limitar os exames exclusivamente a quem apresenta sintomas mais fortes da doença, como febre. Cada caso será avaliado na hora pelos profissionais de saúde do hospital.
Perfil de mortos por coronavírus na Itália é o mesmo da China, mas mortalidade é três vezes maior.
A região da Lombardia, no norte do país, ainda é a mais atingida, concentrando mais de 1.400 óbitos e com um sistema de saúde próximo do colapso.

Itália deixará de oferecer cuidados intensivos a idosos com covid-19.


Italianos com mais de 80 anos ou com doenças pré-existentes podem deixar de receber cuidados intensivos se estiverem infectados com covid-19. É o que propõe 1 documento da unidade de gerenciamento de crises em Turim, ao norte do país, caso a demanda por atendimento vá além das capacidades do sistema de saúde. A informação foi publicada no jornal britânico The Telegraph no sábado (14.mar.2020).

"Nesta pandemia de coronavírus, preferia estar na Itália e não nos EUA."
Mais de 15 mil pessoas testaram positivo para o novo coronavírus na Itália, mais de mil morreram e os hospitais estão no limite. Centenas de equipes médicas foram infectadas e médicos sobrecarregados relatam ter que escolher quais pacientes tratar. Eles estão implorando que o resto do mundo leve esse vírus mais a sério. O país inteiro – 60,5 milhões de pessoas – está em isolamento há quase uma semana.

PANDEMIA AVANÇA NO PLANETA. CRESCIMENTO DE 10% DOS CASOS NOTIFICADOS.

CORONA VÍRUS / COVID-19

O AVANÇO DA PANDEMIA NÃO DEIXA MAIS DÚVIDAS: É HORA DE AGIR!

BRASIL TEM CRESCIMENTO DE 23% EM CASOS CONFIRMADOS E NOTIFICADOS EM 24H. NA ITÁLIA O CRESCIMENTO FOI DE APROXIMADAMENTE 32% DE NOTIFICAÇÕES POSITIVAS. 

O número de casos suspeitos no Brasil já passa dos 2 mil.

Vamos evitar aglomerações e situações de riscos!

Salvador-Ba já fechou as escolas públicas municipais e as particulares por 15 dias. 

O município de Itajuípe-Ba acaba de comunicar que as aulas estão suspensas por 15 dias a partir de 17 de março de 2020.























GISANDDATA