terça-feira, 30 de junho de 2020

PENALTY INVESTE R$ 43,7 MILHÕES NA AMPLIAÇÃO DE UNIDADES NA BAHIA E GERA 235 NOVOS EMPREGOS.

Fábrica da Penalty(Divulgação)

A Bahia vai receber investimentos de R$ 45,7 milhões vindos de três fábricas que serão ampliadas. A Cambuci, gestora da marca de material esportivo Penalty, será responsável pela maior fatia desse montante. O valor de R$ 43,7 milhões será aplicado nas unidades instaladas no Sul do Estado, localizadas em Itabuna e Itajuípe. Já as Indústrias Reunidas Santos Carvalho vão investir R$ 2 milhões para ampliar indústria em Feira de Santana. Os protocolos de intenções foram assinados na segunda-feira (29), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). 

“Se uma empresa amplia seus investimentos, é sinal de que os negócios vão bem e sinaliza uma retomada de crescimento econômico no Estado pós-pandemia. Hoje anunciamos três empreendimentos que serão ampliados no interior do Estado. O trabalho de atração de investimentos do Governo do Estado, por meio da SDE, não para por aqui. Além de atrair novas empresas, mantemos o ambiente de negócios saudável para que outros investimentos possam ser ampliados, gerando oportunidade de emprego para o povo baiano”, afirma o vice-governador João Leão, titular da pasta.

A unidade da Penalty em Itabuna, destinada à fabricação de bolas, receberá investimentos de R$ 31 milhões e produzirá 725,6 mil produtos a mais por ano. Além de manter os 352 empregos diretos, vai gerar 127 novas vagas. Em Itajuípe, onde são produzidos confecções, meias e equipamentos, serão investidos R$ 12,7 milhões. Com a ampliação e modernização, a capacidade de produção terá um aumento de 5,5 milhões de peças ao ano e a geração de 108 novos empregos diretos, além de manter os 202 existentes.

“Devemos aumentar significativamente nossa produção nas unidades da Bahia. Aumentaremos a contratação de pessoal e iremos incrementar as exportações com a valorização do dólar, principalmente para nossa unidade na Argentina, que é própria para América Latina e países da Europa. A retomada será moderada em função da pandemia, mas com incremento na produção”, afirma Roberto Estefano, diretor de Relações com o Mercado da Cambuci.

Feira de Santana

Em Feira de Santana, as Indústrias Reunidas Santos Carvalho vão investir R$ 2 milhões na sua ampliação, com incremento da capacidade de produção de 195,3 mil fardos/ano, 206 mil litros/ano e 21,8 mil caixas/ano. A unidade industrial é responsável pela fabricação de removedor, querosene, lubrificante KO e óleo de jacarandá, vaselina KO, naftalina, água sanitária, pedra sanitária, prendedor de roupas, hastes flexíveis, palito de churrasco, palito de dente, álcool e cloro em gel. Serão criados 20 empregos e mantidos 16 já existentes.

Anota Bahia

Bahia Sem Fronteiras

segunda-feira, 29 de junho de 2020

MEDICAMENTO PARA TRATAMENTO DA COVID-19 CUSTARÁ US$ (3.000) OU APROXIMADAMENTE R$ 15.000 (REAIS)

(Gilead Sciences Inc/Handout/Reuters)

A Gilead Sciences, farmacêutica que fabrica o remdesivir, disse que o remédio vai custar mais de 3.200 dólares (ou 17.000 reais) nos Estados Unidos, para um tratamento padrão de paciente com plano de saúde. Em países em desenvolvimento, fica abaixo desse valor, pouco mais de 2.000 dólares o tratamento de cinco dias (ou cerca de 11.000 reais). O remédio vem sendo testado com sucesso contra o coronavírus, e resultados mostram que tem sido capaz de reduzir o tempo de internação.

Os preços foram divulgados pela empresa nesta segunda-feira, 29. O remédio passará a ser cobrado em julho nos EUA, mas ainda será o governo americano quem decidirá os hospitais para os quais entregá-lo. Até lá, o governo americano vem usando doações feitas pela Gilead. O remdesivir foi autorizado para uso emergencial em maio.

A Gilead afirmou que vai oferecer um preço menor para pacientes de programas governamentais nos Estados Unidos e para outros países em desenvolvimento. O preço para estes compradores será de 390 dólares por dose — ou cerca de 2.340 dólares por paciente em um tratamento comum, de cinco dias, que usa seis doses do remédio.

Com informações de:

Exame


domingo, 28 de junho de 2020

CORONAVÍRUS VOLTA A AMEAÇAR A CHINA E PAÍS ISOLA MEIO MILHÃO DE PESSOAS


(Kevin Frayer/Getty Images)

China quase conseguiu conter a pandemia, mas os 300 novos casos na capital em pouco mais de duas semanas deixou os chineses preocupados.

O novo coronavírus voltou a deixar a China em estado de alerta. Neste domingo (28), segundo a agência de notícias francesa AFP, uma região próxima a Pequim foi isolada por conta da covid-19, deixando quase meio milhão de pessoas sem contato com outras províncias chinesas. A área foi atingida em junho por um novo surto do vírus.

A China quase conseguiu conter a pandemia, mas os 300 novos casos na capital em pouco mais de duas semanas deixou os chineses preocupados com uma provável segunda onda da doença.

Nesta manhã, a farmacêutica chinesa Sinopharm afirmou que sua vacina desenvolvida contra o novo coronavírus é segura e se mostrou capaz de criar anticorpos fortes nas fases 1 e 2 de testes. Todos os participantes da testagem receberam duas doses da vacina com intervalos de 3 a 4 semanas e desenvolveram anticorpos capazes de neutralizar o vírus.

Com informações:

Exame


sexta-feira, 26 de junho de 2020

CIÊNCIA É TUDO DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INOVAÇÕES.



O episódio desta semana fala sobre a Tecnologia Nuclear no Brasil. Não perca! Sábado (27), às 8h30 (horário de Brasília) na TV BRASIL.


Como sintonizar a TV Brasil?

POR QUE A PANDEMIA NÃO ARREFECE NO BRASIL. E ONDE ELA CRESCE MAIS.

Foto: Kateryna Kon

Alta de 22% nos registros de infectados pelo coronavírus no País frustrou tendência de estabilização esperada pelo Ministério da Saúde. Regiões Centro-Oeste e Sul apresentam aumento mais expressivo

A estabilização da pandemia do novo coronavírus no Brasil, esperada pelo Ministério da Saúde para o mês de junho, não se confirmou por causa de um aumento de 22% no número de casos de infecção na semana de 14 a 20 de junho, em comparação com a semana anterior. Os sinais de uma possível desaceleração da doença no país haviam sido reconhecidos pela própria OMS (Organização Mundial de Saúde).

Segundo especialistas, a reabertura prematura das atividades econômicas em algumas regiões pode ter contribuído para frustrar a formação de um platô na curva de casos. Esse platô ocorre quando os registros permanecem altos, mas sem grandes oscilações, até começarem a cair gradualmente, indicando que a pandemia passou pelo pico.

O Ministério da Saúde havia chamado a atenção para o início da estabilização, mas ressaltou que era necessário esperar até duas semanas para que a tendência se confirmasse, o que não ocorreu.

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Nexo Jornal

quarta-feira, 24 de junho de 2020

CIENTISTA BAIANO UTILIZA O CACAU EM ESTUDO PARA CRIAR MEDICAMENTO CONTRA A COVID-19

Foto: Divulgação


Fruto que é típico do sul da Bahia possui substâncias com potencial a ser testado contra o vírus.

O cacau, importante fruto para a economia do Sul da Bahia, agora é utilizado para contribuir em benefício da sociedade, porém de uma forma diferente. Em busca de potenciais fármacos que possam contribuir para diminuir a pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus, uma equipe liderada pelo pesquisador Carlos Pirovani, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), ganhou o apoio da Fapesb na sua pesquisa de avaliação do potencial de enzimas presentes no cacau para atuar contra as proteases presentes no vírus. Em palavras simples, Carlos resume a proposta do seu estudo. “Essas proteases do vírus atuam como tesouras, cortando as grandes moléculas do vírus, o que o torna capaz de infectar o nosso organismo. No laboratório de Proteômica da Uesc, testamos a hipótese de que alguns inibidores que encontramos em proteases do cacau possam bloquear o efeito das ‘tesouras’ do Coronavírus”, explicou.

O pesquisador conta como surgiu a ideia de desenvolver o estudo. “Lá na Universidade, nossa equipe já trabalha com moléculas do cacau (inibidores de proteases) desde 2005. Já testávamos essas moléculas contra diferentes doenças e decidimos aplicar nosso trabalho para ajudar, por meio da ciência, a combater a pandemia da Covid-19. Como as proteases (tesouras) do coronavírus são alvos promissores para a criação de drogas inibidoras, decidimos realizar os testes e verificar se os inibidores que encontramos no cacau encontramos são eficazes e podem gerar um medicamento contra a doença”, disse ao reiterar que o grupo vem recebendo mensagem de pesquisadores do exterior, motivando-o a continuar o trabalho.

Carlos afirma querer ir contra a maioria das ações no que diz respeito a procura por um medicamento contra essa doença. “Enquanto a maioria busca reposicionar drogas já existentes para que sejam utilizadas contra a Covid-19, como é o caso da cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e corticoide nossa abordagem envolve posicionar novas drogas. Nesse caso, ainda temos o aditivo de usar moléculas naturais que já produzimos em nosso laboratório. Assim, esperamos desenvolver moléculas que sejam efetivas não só contra o coronavírus, mas também outras viroses”, declarou.

Devido à complexidade da doença e do cenário pandêmico, a pesquisa busca provar que as substâncias do cacau são realmente efetivas contra as proteases do vírus, ou “as tesouras”. Segundo o cientista, independentemente dos resultados finais, os iniciais, feitos em análise computacional, já indicam, no mínimo, os caminhos para o desenho de moléculas promissoras a partir das substâncias do fruto. “Em um cenário perfeito, realmente esperamos que essas substâncias sejam eficazes, mas como imortalizou Ariano Suassuna, ‘bom mesmo é ser esperançoso realista’. Por isso, a parte da pesquisa que envolve analisar as interações das substâncias do cacau com as “tesouras” do vírus já está em andamento e elas serão avaliadas quanto à toxidade às células humanas. Aquelas que passarem no teste serão avaliadas contra o próprio Sars-Cov-2 no Centro de Tecnologia em Vacina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFGM), sob a supervisão do professor Flávio Fonseca.

O projeto conta com apoio da farmacêutica Brenda Santana, da bióloga Monaliza Macêdo e da biomédica Andria Freitas, todas estudantes de mestrado ou de doutorado da Uesc, que são responsáveis pelas análises laboratoriais. Além disso, contou com a contribuição da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e outros pesquisadores da Uesc como as professoras Jane Lima e Luciana Debortoli, além do professor Eric Aguiar e da biomédica Danielle Lopes. “Projetos desta natureza só são viáveis quando se envolve uma equipe multidisciplinar de forma a contemplar uma ampla gama de conhecimentos específicos e metodologias a serem empregadas, além do incentivo por parte da gestão pública. O apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), é fundamental neste processo, concluiu Carlos.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam, no dia 8 de julho de 2019, o Bahia Faz Ciência, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias serão divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estarão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br



terça-feira, 23 de junho de 2020

SENADO FEDERAL: ADIADA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020.

Adiamento das eleições

O Plenário aprovou há pouco, em sessão remota, proposta de emenda à Constituição (PEC nº 18/2020) que adia as eleições municipais de outubro para novembro (dias 15 e 29). Os senadores agora analisam destaques à proposta.

Agora é a Câmara dos Deputados que vai analisar a proposta.

Relatado pelo senador Weverton (PDT-MA), o texto aprovado transfere o pleito para a escolha de prefeitos e vereadores dos dias 4 e 25 de outubro (primeiro e segundo turnos) para os dias 15 e 29 de novembro em caráter excepcional, e abre a possibilidade para reavaliação das datas em Estados e municípios que não tiverem condições sanitárias de realizar as eleições.

Fonte: Agência Senado

Senado Federal