terça-feira, 2 de março de 2021

CORONAVÍRUS: O ALARMANTE AUMENTO DOS SUICÍDIOS DE MULHERES DURANTE A PANDEMIA NO JAPÃO.

                       
                                                                              Bandeira Oficial do Japão

CORONAVÍRUS: O ALARMANTE AUMENTO DOS SUICÍDIOS DE MULHERES DURANTE A PANDEMIA NO JAPÃO

O Japão registra suicídios com mais rapidez e precisão do que qualquer outro país do mundo. Ao contrário da maioria dos países, os números são coletados no final de cada mês.

Durante a pandemia de covid-19, eles contam uma história perturbadora.

Em 2020, as taxas de suicídio no Japão aumentaram pela primeira vez em 11 anos. O mais surpreendente é que, enquanto os suicídios masculinos caíram ligeiramente, as taxas entre as mulheres subiram quase 15%.

Só em outubro, a taxa de suicídio feminino do país aumentou mais de 70%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Por que a pandemia parece estar afetando as mulheres com tanta força no país? Algumas das respostas a essa pergunta refletem realidades comuns também no Brasil.

Ficar cara a cara com uma jovem que tentou o suicídio repetidamente é uma experiência perturbadora. Isso despertou em mim um novo respeito por aqueles que trabalham na prevenção do suicídio.

Estou sentado em um abrigo no distrito da luz vermelha de Yokohama, administrado por uma instituição de caridade dedicada à prevenção do suicídio chamada Project Bond.

Do outro lado da mesa está uma mulher de 19 anos com o cabelo preso. Está sentada. Muito quieta.

Em silêncio, sem demonstrar emoção, ela começa a me contar sua história.

Ela diz que tudo começou quando tinha 15 anos. Seu irmão mais velho começou a abusar dela violentamente. Ela fugiu de casa, mas isso não acabou com a dor e a solidão.

Colocar fim à sua vida parecia a única saída.

"Desde essa época, no ano passado, tenho entrado e saído do hospital muitas vezes", ela me conta.

"Tentei muitas vezes me matar, mas não consegui, então agora acho que desisti de tentar morrer."

O que a impediu foi a intervenção do Project Bond. Eles encontraram para ela um lugar seguro para morar e começaram um aconselhamento intensivo.

Jun Tachibana é o fundador do Project Bond. Ela é uma mulher forte, de 40 anos, com um otimismo invejável.

Quando as meninas têm problemas reais e sofrem, elas realmente não sabem o que fazer", diz ela.

"Estamos aqui, prontos para ouvi-los, para lhes dizer: estamos com vocês".

Tachibana diz que a pandemia parece estar levando aqueles já vulneráveis ao limite.

Ele descreve algumas das ligações dolorosas que sua equipe recebeu nos últimos meses.

"Ouvimos muitas frases como 'Quero morrer' ou 'Não tenho para onde ir'", conta. "Eles dizem: 'É tão doloroso, me sinto tão só que quero desaparecer'."

Para aqueles que sofrem abuso físico ou sexual, a pandemia piorou muito a situação.

"Uma menina com quem conversei outro dia me confessou que seu pai a assedia sexualmente", disse Tachibana. "Mas por causa da pandemia, o pai dela não trabalha muito e fica mais em casa, então ela não pode fugir dele."

Um padrão "muito incomum"

Em períodos anteriores de crise no Japão, como a crise bancária de 2008 ou o crash do mercado de ações e a bolha imobiliária no início da década de 1990, o impacto foi sentido principalmente por homens de meia-idade.

Naquelas ocasiões, grandes picos foram observados nas taxas de suicídio masculino.

Mas a pandemia de covid-19 é diferente: está afetando os jovens e, em particular, as mulheres. As razões são complexas.

O Japão costumava ter a maior taxa de suicídio do mundo desenvolvido. Na última década, teve grande sucesso em reduzi-las - elas caíram cerca de um terço.

A professora Michiko Ueda é uma das maiores especialistas japonesas em suicídio. Ele me conta como foi chocante testemunhar o retrocesso nos últimos meses.

"Esse padrão de suicídio feminino é muito, muito incomum", assinala.

"Nunca vi um aumento tão grande na minha carreira de pesquisadora desse tema. O que acontece com a pandemia do coronavírus é que os setores mais afetados são aqueles com alto porcentual de mulheres, como turismo e varejo".

O Japão viu o número de mulheres solteiras que vivem sozinhas - muitas das quais optam por viver assim em vez de se casar - aumentar consideravelmente, desafiando os papéis tradicionais de gênero que ainda persistem no país.

A professora Ueda afirma que as mulheres jovens também têm muito mais probabilidade de ocupar empregos precários.

"Muitas mulheres não são mais casadas", diz Ueda.

"Eles têm que sustentar suas próprias vidas e não têm empregos fixos. Então, quando algo acontece, é claro, elas são duramente atingidas. O número de demissões entre quem não tem um trabalho fixo foi enorme nos últimos oito meses."

Um mês se destacou, no entanto. Em outubro do ano passado, 879 mulheres se suicidaram. Isso representa um aumento de mais de 70% em relação ao mesmo mês de 2019.

As manchetes dos jornais soaram o alarme 

A imprensa japonesa comparou o número total de suicídios de homens e mulheres em outubro (2.199) com o número total de mortes no Japão por coronavírus até agora (2.087).

Algo particularmente estranho estava acontecendo.

Em 27 de setembro do ano passado, uma atriz muito famosa e popular chamada Yuko Takeuchi foi encontrada morta em sua casa. Mais tarde, soube-se que ela havia tirado a própria vida.

"A partir do dia em que se torna público que uma pessoa famosa tirou a própria vida, o número de suicídios aumenta e permanece assim por cerca de 10 dias", explica Yasuyuki Shimizu, ex-jornalista que agora dirige uma instituição de caridade dedicada a combater o problema do suicídio no Japão.

"Pelos dados, pudemos ver que o suicídio da atriz em 27 de setembro causou 207 suicídios femininos nos 10 dias seguintes."

Levando-se em conta os dados sobre suicídios de mulheres da mesma idade que Yuko Takeuchi, as estatísticas são ainda mais reveladoras.

"Mulheres de 40 anos foram as mais influenciadas de todas as faixas etárias", diz Shimizu. "Para esse grupo, (a taxa de suicídio) mais que dobrou."

Outros especialistas concordam que há uma conexão muito forte entre os suicídios de celebridades e um aumento imediato nos suicídios nos dias seguintes.

Comportamento de imitação

Esse fenômeno não é exclusivo do Japão, e essa é uma das razões pelas quais é tão difícil informar a população sobre casos de suicídio.

Quanto mais se fala no suicídio de uma celebridade na mídia e nas redes sociais, maior o impacto sobre outras pessoas vulneráveis.

Mai Suganuma estuda o tema. Ela própria experimentou de pertos os impactos de um suicídio. Quando era adolescente, seu pai se suicidou.

Agora, Suganuma ajuda famílias de outras pessoas que cometeram suicídio.

E assim como o coronavírus está deixando as famílias sem poder chorar seus entes queridos, também está tornando a vida mais difícil para parentes de pessoas que tiraram a própria vida.

"Quando converso com os familiares, é muito forte o sentimento de não ter podido salvar o ente querido, o que muitas vezes os leva a se culparem", explica Suganuma.

Também me culpei por não ter sido capaz de salvar meu pai. Agora as autoridades dizem que todos devem ficar em casa. Tenho medo de que a culpa fique mais forte. Para começar, os japoneses não falam sobre morte. Não temos uma cultura de falar sobre suicídios."

O Japão está agora na terceira onda de infecções por covid-19, e o governo decretou um segundo estado de emergência.

Para Ueda, há outra questão persistente. Se esse fenômeno acontece no Japão, que não teve lockdowns rígidos e registrou relativamente poucas mortes pelo vírus, é de se imaginar a situação emocional das pessoas em países onde a pandemia tem sido muito mais devastadora.

  • Rupert Wingfield-Hayes
  • BBC News, Tóquio (Japão)

segunda-feira, 1 de março de 2021

E VAMOS DE AUMENTO DE COMBUSTÍVEIS!! Dólar opera em baixa! Fato. Barril do petróleo operando em baixa. ENTENDA ESSA POLÍTICA ECONÔMICA E DE PREÇOS DESSE GOVERNO!

                                                                                          Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.

O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca nota divulgada pela empresa.

Fonte:

Notícia Limpa

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ENFERMEIRA BOLSONARISTA FOI INFECTADA PELO CORONA VÍRUS. SE CUROU. RECUSOU TOMAR A VACINA CORONAVAC (CHINA/BRASIL). SE REINFECTOU E VEIO A ÓBITO.!

 
Priscila Veríssimo, de 35 anos, era enfermeira e atuava na linha de frente da Covid-19 - (crédito: Reprodução/Redes Sociais) 

A enfermeira Priscila Veríssimo, de 35 anos, morreu nessa quarta-feira (24/2), em Arapicara (AL), após reinfecção da COVID-19.

Ela se recusou a tomar a dose de CoronaVac, a vacina chinesa, a que tinha direito por ser profissional da saúde. Apoiadora de Jair Bolsonaro (sem partido), ela compartilhava frequentemente vídeos do presidente na conta do Facebook.

Priscila era funcionária do Complexo Hospitalar Manoel Andre (CHAMA) e já havia sido infectada uma vez. Por isso, achou que não pegaria a doença novamente e, seguindo o raciocínio do presidente, tinha dúvidas quanto à eficácia da vacina chinesa.

O hospital demitiu a enfermeira por ela se recusar a tomar a vacina e, na semana passada, ela pegou a doença novamente. Com complicações do novo coronavírus, Priscila morreu nessa quarta-feira (24/2), deixando um filho de 2 anos.

A reportagem do Estado de Minas tentou contato com o Hospital em que Priscila trabalhava, mas não teve resposta até o momento.

Além da vacina, ela também compartilhava outros vídeos e imagens envolvendo o nome do presidente. "Atirar a pedra é fácil, conveniente! Difícil é encarar uma guerra desta! FORÇA SENHOR PRESIDENTE! O tempo mostrará", escreveu em uma das publicações. Até mesmo em assuntos polêmicos, como o aborto.

Mais informações em:


NEM CAFÉ O BRASILEIRO PODERÁ TOMAR EM BREVE! OFERTA EM QUEDA E EXPORTAÇÃO COM DÓLAR EM ALTA. CHÁ COMEÇA A SER OPÇÃO!

https://www.dw.com/pt-br/caf%C3%A9-da-manh%C3%A3-reduz-risco-de-diabetes/a-46299356 

Demanda aquecida e oferta menor levam os preços do café para patamar superior a R$ 700 por saca.


Acendeu o sinal vermelho nas indústrias de café. O preço da matéria-prima disparou e está deixando as empresas de menor porte sem condições de equilibrar os gastos com as receitas.

A saída para muitas é uma desaceleração das atividades ou até mesmo uma interrupção, à espera de um cenário mais confortável, segundo Nathan Herszkowicz, presidente do Sindicafé (sindicato da indústria no estado de São Paulo).

A alta acelerada do café ocorre devido a uma produção menor no Brasil e em outros concorrentes do país. Além disso, há uma expectativa da volta de um consumo normal nos Estados Unidos, Europa e Ásia a partir do segundo semestre, com o avanço da imunização da população contra a Covid-19.

Nathan diz que, quando se olha para oferta de matéria-prima e preços, as perspectivas para este ano e o seguinte não são boas. O pior, segundo ele, é que não é cena dos produtores em busca de valorização de seu produto, mas uma queda real da oferta.

As dificuldades das empresas pequenas e médias se acentuam tanto pela concentração no próprio setor, onde as grandes têm uma vantagem competitiva, como pela concentração do varejo, que dificulta qualquer reajuste de preços.

Tradicionalmente, o setor de café é um dos que têm os menores reajustes de preços ao consumidor. Os dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) indicam que o café teve alta de 45% no campo nos últimos 12 meses.

A alta acumulada nos supermercados foi de 8,8% em 2020, bem abaixo da média de 16% da alimentação em geral. Alguns produtos, como arroz e óleo de soja, têm maiores possibilidades de recomposição. Em 2020, o cereal subiu 77%, e o derivado de soja, 116%, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Os números da safra de café e os das exportações apontam para um quadro apertado, sendo que indústria e governo não têm estoques.

Neste ano, a produção de café deverá ficar um pouco abaixo dos 50 milhões de sacas, conforme números ainda provisórios da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No ano passado, foram colhidos 63 milhões.

O consumo interno é de 22 milhões de sacas.

As vendas externas brasileiras mostram o quanto o mercado externo está repondo seus estoques. Nos últimos dois anos, pela primeira vez, o país ultrapassa a média de 40 milhões de sacas exportadas. No ano passado, foram 44,7 milhões, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

O país tem 1.400 indústrias, e as que estão comprometidas com um padrão de qualidade têm de manter esse patamar diante dos consumidores para não perder imagem, segundo Nathan.

Atualmente, uma empresa que coloca o café a R$ 14 por quilo no supermercado tem receita apenas para cobrir o custo de R$ 600 por saca. Os custos, no entanto, são bastante amplos e não se limitam apenas à matéria-prima, segundo ele. A saca de café custa atualmente R$ 760.

Se as indústrias têm um sério problema de custos, as cafeterias são vítimas dessa prolongada pandemia. O preço do café acaba sendo pouco relevante para essas empresas, mas a falta de consumidor é fatal.

Foi o que levou a Suplicy Cafés Especiais a fechar as portas de algumas unidades, ao ver o movimento cair abruptamente.

“Estamos voltados para o mercado corporativo, e a circulação de pessoas em prédios e escritórios são importantes para a manutenção das lojas”, afirma Marco Suplicy.

A empresa, que chegou a perder 99% do faturamento no início da pandemia, ainda mantém lojas fechadas. Outras estão abertas, mas com movimento bem menor do que o normal, e há esperança de reaberturas nos próximos meses.

Fonte:

Folha - UOL

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

CIES- COMPLEXOS INTEGRADOS DE EDUCAÇÃO PROMOVEM SEMANA DE ENCONTROS VIRTUAIS E ABORDA TEMAS COMO A LITERATURA DAS MULHERES NEGRAS


Os Complexos Integrados de Educação (CIEs), unidades pertencentes à Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), estão realizando mais uma série de encontros virtuais do Projeto Conexões. A iniciativa visa fortalecer a rede colaborativa de ações, os conhecimentos e o protagonismo estudantil dos CIEs. Nesta quarta-feira (24), a escritora e mestre em História, Kaliana Oliveira, debateu o tema "Literatura de mulheres negras” na atividade intitulada "Papo reto". Já nesta quinta-feira (25), às 19h, a professora Martha Teixeira, do CIE de Porto Seguro, abordará o tema "RPG - Desmistificando as ciências".

 
As atividades acontecem através da plataforma Google Meet e são voltadas para estudantes, professores, familiares e funcionários dos CIEs e dos Campus Integrados de Educação Básica Profissional e Tecnológica da Bahia Anísio Teixeira.
 
O coordenador de Articulação entre Educação Superior e Educação Básica para os CIEs, Robson Costa, falou sobre a dinâmica do projeto. "O Conexões é uma grande estação de encontros, saberes, troca de experiências e emoções entre as unidades que compõem o Campus Integrados de Educação Básica Profissional e Tecnológica da Bahia Anísio Teixeira, os CIEs e outras unidades que têm como base o protagonismo juvenil. Durante cada semana, são diversos temas livres abordados nas atividades, como 'Talkshow', 'Papo reto', 'Fala, garoto' e 'Sensibilizando', entre outras. Este é um espaço de diálogo dos estudantes com a comunidade e os educadores", destacou.
 
A escritora Kaliana Oliveira, que também é criadora de conteúdo digital na página do Instagram @contapretaconta, destacou os pontos discutidos na atividade realizada. “Abordei a produção literária de mulheres negras como instrumento de valorização da identidade e cultura negra, bem como na criação de uma representatividade que contesta os estereótipos e subalternização do povo negro imposto pelo racismo e o sexismo. Destaquei, ainda, a importância de acessar literatura negra e apoiar escritoras que, na maioria das vezes, possuem pouca visibilidade no mercado editorial”, afirmou.
 
A professora Martha Teixeira deu uma prévia do que vai abordar na live. “Vou discutir as possibilidades de desmistificar que só se estuda Ciências e Matemática presos ao currículo dessa grande área e que isso não é uma possibilidade única. O RPG é um jogo chamado Roler Playing Game e, no geral, é baseado em três livros e muitos sistemas. Vou mostrar que esse jogo pode ser uma possibilidade de aprendizagem para outras áreas, narrando qualquer história. O RPG, tanto na interpretação do personagem, quanto na criação da história, depende desses conhecimentos. Na verdade, está tudo junto naturalmente. Ou seja, trata-se de uma proposta lúdica e transdisciplinar”, explicou. 
 
Nas lives anteriores, também realizadas neste mês, foram abordados temas como “Teoria de jogos” e “Movimento estudantil e democracias”. Outras lives estão sendo programadas para o mês de março, com novos temáticas envolvendo todos os complexos. 
 
Sobre os CIEs - Os Complexos Integrados de Educação funcionam em Porto Seguro, Itamaraju e Itabuna, em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), e em Ipiaú, Eunápolis e Caetité, em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Os CIEs têm buscado planejar, executar e avaliar um conjunto de ações inovadoras em conteúdo, método e gestão, direcionadas à melhoria da oferta e da qualidade do Ensino Médio, na proposta de ensino integral.

Fonte:

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

REDE ESTADUAL RETORNA AS AULAS 15 DE MARÇO DE FORMA REMOTA


O início do ano letivo 2020/2021 na rede estadual de ensino está programado para o próximo dia 15 de março, de forma 100% remota. O planejamento foi anunciado pelo governador Rui Costa e pelo secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues, durante o Papo Correria desta terça-feira (23).

A volta do ensino no modo presencial não tem data prevista e está condicionada aos parâmetros sanitários relacionados à Covid 19 no Estado.

O governador destacou que o início das aulas com atividades remotas irá contemplar todos os alunos da rede estadual. “Adotamos uma estratégia que irá atender a todos os alunos da rede estadual. Desde o início da pandemia, eu afirmei que não iria aceitar uma solução que alcançasse um número pequeno de alunos. Temos muitos estudantes que moram na zona rural e que não têm sequer sinal de celular. Por isso, estamos implementando esse início remoto das aulas, que não se trata de aula virtual por entender que não contemplaria os alunos que não têm sinal de telefone ou banda larga”, afirmou Rui.

Jerônimo Rodrigues explicou como foi planejado o início das atividades. “Nós podemos detalhar essas atividades, neste primeiro momento, em três datas. No dia 1º de março, nós chamaremos os profissionais da educação para se prepararem e, para a divulgação, com maior força, do que nós iremos fazer.

No dia 8 de março, nós iniciaremos a jornada pedagógica Paulo Freire, fechando um ciclo de planejamento e preparação da rede estadual. No dia 15 de março, iniciaremos as aulas de forma remota”.

O planejamento da Secretaria da Educação do Estado prevê a realização dos dois anos letivos, de 2020 e 2021, até o dia 29 de dezembro, com 1.500 horas aula. Serão três fases de atividades escolares.

Após a etapa 100% remota, será a vez da fase híbrida, com três dias da semana de aulas remotas e outros três de aulas presenciais e, por fim, a retomada das aulas 100% presenciais.

Matrícula automática

A matrícula dos estudantes que já fazem parte da rede estadual de ensino será automática, ou seja, não será preciso se dirigir às unidades escolares ou fazer qualquer tipo de atualização cadastral via internet.

Para os estudantes que irão ingressar na rede estadual, um calendário específico está em fase elaboração e será divulgado em breve. “Nós vamos disponibilizar canais de comunicação com a escola, com a Secretaria, com a Ouvidoria, para tranquilizar os pais sobre a matrícula”, acrescentou Jerônimo.

De acordo com a Secretaria da Educação, foram selecionadas plataformas digitais qualificadas, cadernos de conteúdo e livros didáticos para garantir o ensino e a aprendizagem na primeira fase do ano letivo.

“Nós continuaremos usando a TVE, agora com um canal específico, o Educa Bahia, para que a gente possa deixar permanente, durante todo o dia, as atividades programadas de educação e as lives que nós achamos importantes”, completou o secretário.


Fonte:

ipolitica






terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

MORRE ROBERTO FIGUEIRA SANTOS, AOS 94 ANOS DE IDADE. EX-GOVERNADOR DA BAHIA E PRESENDENTE DO CNPq 1985-1986. UM LEGADO NACIONAL.

 


Médico, cientista, professor, secretário de Saúde, reitor da Universidade Federal da Bahia, governador, ministro da Saúde, deputado federal. Estes são alguns dos muitos cargos e postos que Dr. Roberto Santos ocupou ao longo de sua vida, muito bem vivida, e que findou hoje (9), aos 94 anos. Ele deixa seis filhos e um legado interminável na história.

Roberto Figueira Santos nasceu em 15 de setembro de 1926, filho de Carmem Figueira Santos e Edgard Santos. Seu pai, médico, fundador e primeiro reitor da Universidade Federal da Bahia em 1946 e ministro da Saúde, foi uma das personalidades mais importantes para a formação da cultura da sociedade baiana no século XX, tendo criado as primeiras escolas de música, teatro e dança do Brasil, além da instalação do Museu de Arte Sacra da Ufba. Seu filho Roberto formou-se médico aos 23 anos na Faculdade de Medicina da Bahia, um dos alicerces da universidade. Ao voltar das temporadas no exterior, Dr. Roberto se dedicou à clínica médica e ao ensino superior, até que, em 1967, foi nomeado secretário de Saúde pelo então governador Luiz Viana Filho.

Sua trajetória partidária iniciou em 1974, quando ingressou na Aliança Renovadora Nacional (Arena). Findo o bipartidarismo, abrigou-se no Partido Popular (PP), fundado pelo senador Tancredo Neves, como uma alternativa capaz de reunir os setores moderados tanto da Arena quanto do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Com a associação do PP ao PMDB, aprovada em convenção nacional, Roberto Santos ingressou no PMDB.

Como governador da Bahia, inseriu os Centros Sociais Urbanos (CSUs), num total de 33 em todo o Estado, com o objetivo de atender às populações de baixa renda. Outro grande marco da sua administração foi a construção, em Salvador, do Centro de Convenções da Bahia, dotando a cidade de um moderno local de eventos. Depois implantou o Projeto Urbis, voltado à construção de casas populares. Na área da educação, a sua administração construiu 3 mil salas de aula no Estado.

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