Brasil conquista ouro mundial em Química.
Desde 2005, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) aporta recursos para as Chamadas de Olimpíadas Científicas, que, entre outros resultados, prepara jovens estudantes para concursos internacionais. Em 2017, 14 propostas foram contempladas e R$ 3,5 milhões liberados.
Recentemente, essa participação resultou em conquistas importantes. Em julho, quatro estudantes brasileiros, alunos do ensino médio, participaram da 50th International Chemistry Olympiad e levaram quatro medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e outra de bronze.
A Olimpíada foi realizada durante 10 dias em duas cidades - inicialmente em Bratislava (Eslováquia), onde ocorreu a abertura e a aplicação dos exames práticos e teóricos, finalizando em Praga (República Checa), onde as atividades finais ocorreram. Dentre os 76 países participantes, a equipe brasileira se destacou com a conquista de quatro medalhas.
Foram duas medalhas de ouro (Vinicius Armelin e Ivna Gomes), uma medalha de prata (João Victor Pimentel) e uma de bronze (Orisvaldo Salviano), três estudantes do Ceará e um de São Paulo. O Brasil ficou em segundo lugar nas Américas, liderada por Estados Unidos, e posicionou-se na 12aclassificação geral por pontuação acumulada pelas equipes. No ano anterior ocupava o 18o do ranking geral. Os estudantes prestaram exames teóricos e práticos, traduzidos no dia anterior em suas línguas nativas por mentores das delegações. Cada exame teve cinco horas de duração.
A solenidade de premiação ocorreu na cidade de Praga, em 28 de julho de 2018.
Olimpíadas de Química
O objetivo do CNPq ao apoiar a realização de Olimpíadas Científicas é contribuir para a popularização da ciência e melhoria do Ensino Básico, assim como identificar jovens talentosos que possam ser estimulados nas carreiras técnico-científicas e docente.
Um dos projetos apoiados pelo CNPq é o Programa Nacional Olimpíadas de Química, financiado pela agência em um total de R$ 250 mil e realizado pela Associação Brasileira de Química e coordenado pelo Professor da Universidade Federal do Ceará,
Sergio Maia Melo.
Com 23 anos de atividades ininterruptas, o projeto reúne quatro olimpíadas nacionais, 26 olimpíadas estaduais, uma olimpíada no Distrito Federal e oito olimpíadas regionais. Desde sua criação, a competição cresceu, passando de 186 participantes no primeiro ano para cerca de 350 mil este ano.
Segundo o coordenador, as olimpíadas científicas contribuem para tornar o Brasil competitivo em ciência e tecnologia e compartilhar experiências entre países líderes do mundo, com objetivo não só de encorajar os estudantes jovens a se esforçar para a excelência no campo do conhecimento que abraçou, mas também fortalecer a interação e a amizade entre estudantes, professores e cientistas em sua cidade, no país e no mundo, como a participação dos estudantes em olimpíadas Internacionais.
FONTE:
http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/6299777