sábado, 12 de setembro de 2020

ONDE ESTÁ O ARROZ BRASILEIRO? QUEM ESTÁ COMENDO NOSSO ARROZ? SE VOCÊ PENSA QUE A PANDEMIA É CULPADA, ESTÁ COMENDO FAKE NEWS COM FARINHA E SEM ARROZ!!

               

                                                      A MINISTRA DA AGRICULTURA, TEREZA CRISTINA. FOTO: GUILHERME MARTIMON/MAPA

MINISTRA DA AGRICULTURA GARANTE QUE NÃO HAVERÁ DESABASTECIMENTO

Ela só esqueceu de dizer que: no capitalismo não há desabastecimento nas prateleiras dos supermercados. Há desabastecimento nas mesas dos pobres que não podem pagar o preço da mercadoria. Nas prateleiras sempre terá a mercadoria, a condicionante para consumir é ter dinheiro para pagar! Simples assim! POR MAIS FOME QUE TENHA NO MUNDO, OS MERCADOS SEMPRE TERÃO OFERTA DE ALIMENTOS. 

EM 14 ANOS DE GOVERNO DO PT NÃO VIRAMOS UMA VENEZUELA. EM 02 ANOS DE GOVERNO DO MITO LIBERTADOR: A VENEZUELA É O CAMINHO??

Antes que o gabinete especializado em divulgar fake news, saia por ai espalhando cards FAKES dizendo que a falta de alimentos é por conta da pandemia e do FIQUE EM CASA, que tirou o trabalhador do campo, vamos ALÉM DA NOTÍCIA, VAMOS À INFORMAÇÃO!

A Ministra foi logo dizendo: NÃO VAI TER INTERVENÇÃO DO GOVERNO NOS PREÇOS. 

TRADUZINDO: compra quem pode! A boa e velha Lei do Mercado, tão querida e ovacionada por quem NÃO TEM DINHEIRO!

Arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja. Há registros de crescimento de mais de 100% nas gôndolas de supermercados.

Por qual razão os preços estão subindo então?? Por causa principalmente das EXPORTAÇÕES. E também a demanda internacional por alimentos também causou alta dos preços. A China, principalmente, decidiu aumentar o nível de estoque de alimentos. Isso fez com que o valor de diversos produtos aumentasse – e bastante. (Veja aqui).

Outro fator que NÃO SE ESTÁ COMENTANDO(estrategicamente), é que o governo de forma geral, mantém estoques reguladores de produtos da Cesta Básica Nacional. São produtos que não podem subir demais e nem ficar baratos demais. Em 2015 o governo(PT) manteve um estoque de aproximadamente 1.629 de toneladas de arroz. Já em 2019, foram 22 toneladas e 2020 o mesmo montante. (Veja aqui). Sem estoque regulador, os  capitalistas-liberais especuladores, fazem a festa. E estão fazendo.

Com a desvalorização do R$ REAL frente ao US$ DÓLAR, ficou muito mais barato para os importadores comprarem alimentos produzidos no Brasil. Essa é uma parte daquela FATURA comemorada quando Paulo Guedes repassou para o Tesouro Nacional 500 bilhões de reais, dizendo que tinha ganho no mercado de moedas. Coma desvalorização do Real ele e seus seguidores que igualmente a ele NÃO ENTENDEM NADA DE ECONOMIA ou escondem a verdade sob o manto de FAKE NEWS bem elaboradas se esqueceram do rebote à médio e longo prazo.

Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em novembro de 2018, o Brasil exportou 1,24 milhão de toneladas de arroz, o que gerou US$ 404 milhões de dólares em negócios. No anterior(2017), o país fechou em 624 mil toneladas exportadas

De acordo com o gerente do Brazilian Rice, Gustavo Ludwig, do total exportado em 2018, o arroz em casca se destaca em primeiro lugar pelo registro de 628 mil toneladas, tendo como destino principal a Venezuela.  Arroz quebrado e branco destacam-se também com 292 e 220 mil TON respectivamente, tendo como principais destinos Cuba, Costa Rica e EUA. “Este ano tivemos uma conjuntura favorável à exportação com muito arroz disponível e o real desvalorizado potencializou negócios no mercado internacional que já reconhece a qualidade do arroz brasileiro”, explica. (Veja aqui).

Já neste ano de 2020, o que temos?

De janeiro a agosto de 2020, foram vendidos US$ 407,2 milhões em arroz por produtores brasileiros. O dado é do sistema de dados Comex Stat do Ministério da Economia e indica alta de 81,4% na comparação com o mesmo período de 2019. Isso significa que foram embarcados 1,15 milhão de toneladas em oito meses deste ano. (Veja aqui). 

A Venezuela novamente tem um papel de destaque: é o primeiro da lista. A cada 100 quilos embarcados por produtores do Brasil, 20 quilos foram para o vizinho do norte. Ao todo, as exportações para a Venezuela saltaram 45,9%, para US$ 83,2 milhões de janeiro a agosto. Peru, Senegal, Costa Rica e Cuba completam a lista dos cinco maiores compradores do arroz brasileiro em 2020. 

Apesar do preço do arroz no Brasil está em disparada, no mercado internacional seu preço não teve aumento significativo. Teve uma alta de US$ 0,02(dois centavos de dólar). Estamos exportando a US$ 0,35(trinta e cinco centavos de dólar). Algo em torno de R$ 1,75. Logo fica clara que não foi o preço internacional que estimulou as exportações, foi a desvalorização do real!! A conta é essa.

RESUMINDO:

Quando você ouvir de algum seguidor salivador babante o urro: "VAI PRÁ CUBA OU "VAI PRÁ VENEZUELA". Responda sorrindo: o arroz que você não está comendo, já está lá!! 

Como é bom vender para comunistas!!!!!!




quarta-feira, 9 de setembro de 2020

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA CELEBRA OITO ANOS DO PROGRAMA CIÊNCIA NA ESCOLA QUE ESTIMULA A INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM SALA DE AULA

 

Para comemorar os oito anos do Programa Ciência na Escola (PCE), desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), foi inciado, na manhã desta quarta-feira (9), o encontro virtual "A Bahia faz Ciência - desafios da iniciação científica na Educação Básica", no canal do Youtube do Instituto Anísio Teixeira (IAT). Com mesas-redondas e palestras, o evento segue até quinta-feira (10).

Lançado em 2012, o Programa Ciência na Escola  desenvolve um ambiente de aprendizagem que favorece na sala de aula a pesquisa e o incentivo ao protagonismo estudantil. Assim, proporciona aos estudantes o acesso à educação científica, a participação ativa em Clubes de Ciências e a produção de projetos de investigação científica para participação em Feiras de Ciências.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, destacou a importância do PCE. "Sempre tivemos ciência na escola, mas com o programa pudemos sistematizar essa aprendizagem. E a simbologia dessa marca de oito anos é reconhecer o potencial de nossa juventude e dos professores com as diversas conquistas alcançadas na capital, nos municípios e nos territórios da Bahia", afirmou.

A secretária de Ciência Tecnologia e Inovação do Estado (SECTI), Adélia Pinheiro, também falou sobre o PCE. "Existe um compromisso de desenvolver a ciência em todo o Estado e o Programa Ciência na Escola se torna fundamental por estimular a prática na base do ensino. Com os vários exemplos de projetos, constatamos o retorno que a prática vem exercendo na aprendizagem desses estudantes", analisou.

Para o coordenador de Projetos Estratégicos da SEC, Marcius Gomes,  o PCE é uma prática que transcende o seu papel na aprendizagem. "Temos que pensar no programa muito além da ação em si, como uma ferramenta que é  discussão central no novo Currículo Bahia. São atividades que aproximam o estudante, cada vez mais, da escola e fortalecem a prática pedagógica na Educação Básica, apoiada por professores e uma equipe qualificada que trabalha em rede levando essa pauta para todas as áreas do conhecimento".

Segundo o pró-reitor de Graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Penildon Silva Filho, o PCE segue o ideal do educador baiano Anísio Teixeira, que recebe homenagens da SEC pelos 120 anos em 2020. "Tem tudo a ver com o que Anísio Teixeira concebia como Educação Integral. Uma aprendizagem de forma integral, possibilitando o protagonismo estudantil e as diversas possibilidades de aprendizagens fora do conceito apenas de sala de aula. Investir agora em ciência, tecnologia e inovação pode nos garantir um desenvolvimento social e cultural muito melhor", definiu o professor, que esteve envolvido na criação da Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA), em 2009.

Ainda estiveram presentes Jailson de Andrade, presidente da Academia de Ciências da Bahia; Roseli Lopes, idealizadora da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE); e José Tosado, coordenador executivo de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A mediação ficou a cargo de ex-estudantes da rede estadual e as participantes do Programa Ciência na Escola, Bruna Palmeira e Brizza Mota.

Programação comemorativa (transmissão: youtube.com/institutoanisioteixeiraiat)

09/09 - Quarta-feira

- 13h35 - Mesa redonda 2: "Lugar de preto é na Ciência"

- 17h30 - Solenidade de celebração - "A Bahia faz Ciência: 8 anos do Programa Ciência na Escola"

10/09 - Quinta-feira

- 8h40 - Live: "A arte revelando ciência"

- 10h05 - Diálogo com a professora Flávia Pacheco (Destaque FECIBA 2019)

- 10h07 - Contação de História

- 10h30 - Agradecimentos e encerramento

ASSISTA EM:

YOU TUBE - Bahia faz Ciência

Com informações de:

CONSED

domingo, 6 de setembro de 2020

É A OBESIDADE O GRANDE FATOR DE RISCO GRAVE PARA A COVID-19, INDEPENDENTE DE IDADE, SEXO, ETNIA, DIABETES, HIPERTENSÃO E OUTRAS COMORBIDADES.

Risco de COVID-19 grave é alto em obesos a despeito de idade, sexo, etnia e doenças associadas
(foto: Wikimedia Commons)


Coronavirus (SARS-CoV-2) and the risk of obesity for critically illness and ICU admitted: Meta-analysis of the epidemiological evidence.

Karina Toledo | Agência FAPESP

A probabilidade de uma pessoa obesa desenvolver a forma grave da COVID-19 é alta independentemente da idade, do sexo, da etnia e da existência de comorbidades como diabetes, hipertensão, doença cardíaca ou pulmonar, afirmaram pesquisadores brasileiros em artigo publicado na revista Obesity Research & Clinical Practice.

O artigo de revisão sistemática da literatura científica com meta-análise incluiu dados de nove estudos clínicos, que juntos relatam a evolução de 6.577 pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 em cinco países. Os autores concluíram que a obesidade em si é um fator que favorece a progressão rápida da doença e aumenta significativamente o risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morte. A pesquisa foi apoiada pela FAPESP.

“Vários fatores contribuem para o agravamento da infecção no organismo obeso. Um deles é a capacidade limitada de produzir interferons [classe de proteínas secretada por células de defesa e essencial para inibir a replicação viral] e anticorpos. Além disso, o tecido adiposo funciona como um reservatório para o vírus, mantendo-o mais tempo no organismo”, explica Silvia Sales-Peres, professora da Universidade de São Paulo (USP) em Bauru e coordenadora do estudo.

E a carga viral potencialmente maior não é, segundo a pesquisadora, o único problema dos pacientes com índice de massa corporal (IMC) elevado. Estudos recentes indicam que a inflamação crônica de baixo grau típica da obesidade – causada pelo aumento excessivo das células adiposas – faz com que a tempestade de citocinas inflamatórias desencadeada pelo SARS-CoV-2 seja ainda mais lesiva ao pulmão.

“Os obesos já costumam apresentar a função respiratória prejudicada, pois o tecido adiposo comprime o diafragma e impede a movimentação normal do órgão. Há, portanto, diversos fatores concorrentes que tornam esses pacientes mais predispostos a depender de ventilação mecânica e outros cuidados intensivos caso contraiam a COVID-19. Nos estudos que analisamos, 9,4% dos obesos internados em UTI evoluíram para óbito”, conta Sales-Peres.

Escala de risco

Reconhecido como o padrão internacional para diagnóstico de desnutrição e obesidade, o IMC é calculado dividindo o peso (em quilos) do paciente pela altura ao quadrado (em metros). De modo geral, para adultos, resultados a partir de 25 são interpretados como sobrepeso – caso de quase 60% dos brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Valores de IMC iguais ou maiores do que 30 são classificados como obesidade, algo observado em aproximadamente 20% da população do país. Os percentuais foram mensurados por meio do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel).

“A maior suscetibilidade ao novo coronavírus não aparece ao acaso, quando um determinado número é atingido na tabela do IMC. Indivíduos com sobrepeso já podem apresentar alteração na produção de anticorpos e algum grau de inflamação crônica que favorecem a progressão da doença. Nossa análise mostrou também que o risco associado à obesidade se torna ainda maior caso o indivíduo seja fumante ou tenha comorbidades como diabetes, hipertensão ou doença pulmonar”, comenta Sales-Peres.

De acordo com a pesquisadora, estudos como este são importantes tanto para alertar os pacientes sobre a necessidade de se proteger contra o vírus como para ajudar o serviço público a se preparar para a potencial demanda por cuidado intensivo.

“Quando começamos a pesquisa, em abril, ainda não estava tão claro que a obesidade seria considerada um fator de risco importante para a COVID-19”, conta.

Foram incluídos na revisão sistemática da literatura estudos publicados até o dia 27 de abril nas seguintes bases de dados: Medline, Embase, Web of Science, BVS/Lilacs, SciELO, Scopus e Google Scholar. Dos mais de 30 trabalhos localizados por meio de busca com palavras-chave, nove cumpriram os critérios de inclusão e foram considerados na meta-análise. Esse é o tipo de estudo que confere o mais alto nível de evidência científica para orientar a prática clínica.

“Os dados do Vigitel em 2018 indicam um crescimento de 30% na prevalência do sobrepeso na população brasileira em relação a 2006. Se consideradas apenas as pessoas entre 18 e 24 anos, o aumento foi de 55,7%. Dessa forma, discutir os riscos entre obesidade e COVID-19 passou a ter grande importância”, diz Sales-Peres.

A pesquisadora defende a necessidade de políticas públicas de saúde voltadas a promover uma abordagem integrada e intersetorial da obesidade, com caráter regulatório e fiscal. “Deve haver uma mobilização transformadora para incentivar a realização de atividades físicas ao ar livre e hábitos alimentares saudáveis desde a infância, coordenada nos diferentes níveis de governo, permitindo que ocorra planejamento, financiamento e implementação de estratégias integradas para a promoção de saúde e prevenção da obesidade em nossa população”, afirma.

Fonte:

FAPESP

ScienceDirect

sábado, 5 de setembro de 2020

O MÉDICO GUIDO CÉSPEDES, CRIADOR DO KIT COVID-19, EM SINOP-MT, MORREU VÍTIMA DA DOENÇA.

 (foto: Divulgação)
Foto: Divulgação

Após lutar por 45 dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital da cidade mato-grossense. O profissional veio a óbito. Ele tinha várias comorbidades que contribuíram para tal desfecho: sobrepeso, diabetes e hipertensão arterial.

O kit do médico, que morreu na última quarta-feira (2), era composto por substâncias sem comprovação científica no combate ao coronavírus, porém divulgadas exaustivamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como hidroxicloroquina, azitromicina, invermectina, AAs, zinco e ibuprofeno. 

“Um servidor dedicado, corajoso que fez muito por todos nós. Na linha de frente, assinou o protocolo do Kit Covid e deu o seu melhor ao nosso município. Neste momento de dor, me solidarizo com a família e deixo aqui um abraço apertado”, escreveu a prefeita do município.

Fonte:

Yahoo Notícias

Correio Braziliense

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

A CIÊNCIA DEVE SE ATER A DADOS E NÃO A UMA VISÃO POLÍTICA OU IDEOLÓGICA DO QUE ELES SIGNIFICAM.

 72ª Reunião Anual SPBC

"EM 10 ANOS ENCOLHEMOS 500 DE CONHECIMENTO”, AFIRMA DIRETOR DO EINSTEIN.


Em conferência nessa quarta-feira, 02/09/2020, na 72ª Reunião Anual da SBPC, o médico Luiz Vicente Rizzo falou sobre tratamento e prevenção do coronavírus

Luiz Vicente Rizzo, diretor superintendente de pesquisa do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo, comentou as diversas terapias contra a covid-19 estudadas por cientistas de todo o mundo em sua conferência “Coronavírus: da biologia ao tratamento e prevenção”. O médico ressaltou que mesmo na corrida pela vacina ou algum tratamento contra a doença, é fundamental que os critérios científicos prevaleçam sobre posicionamentos políticos ou opiniões pessoais. A atividade, que faz parte da 72ª Reunião Anual da SBPC, foi apresentada pela diretora da entidade, Lucile Maria Floeter Winter.

De acordo com Rizzo, o novo coronavírus pegou todos despreparados, em parte pela falta de continuidade das pesquisas sobre os coronavírus já conhecidos. “Assim que os vírus deixaram de matar, os pesquisadores e as agências financiadoras deixaram de pesquisar. E, por causa deste novo coronavírus, começamos a ressuscitar um monte de drogas cujas pesquisas já tinham passado das fases 1, 2 e 3 para outras doenças”, comentou.

O médico explicou que, por conta da gravidade da covid-19, os pesquisadores eliminaram a fase 1 para algumas pesquisas. ”Primeiro testamos a droga in vitro, passamos para os testes pré-clínicos e depois a temos autorização para iniciarmos a fase 1 em humanos. Mas já estamos pulando fases, como fizemos com a pesquisa de transfusão de plasma sanguíneo de recuperados da covid.  Na verdade, não vamos chegar na fase 3 em nenhuma droga, porque uma vez aprovado o estudo, o medicamento vai entrar no ‘fast track’ de todas as agências reguladores por conta do estresse gerado”, explicou.

Rizzo comentou brevemente as dezenas de drogas que estão sendo testadas para covid-19 no mundo, como o favipiravir, remdesivir, galidesivir, lopinavir/ritonavir, arbidol (umifenovir) e a polêmica cloroquina/hidroxicloroquina.

Ele citou especificamente o estudo sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, que foi publicado com grande alarde na revista médica britânica “The Lancet” em 22 de maio, e retratado depois de quase duas semanas. Segundo ele, esse artigo serviu para mostrar que o processo de publicação deve ser revisto e que é preciso focar no embasamento das pesquisas. “Não precisamos falsificar informações. A ciência deve se ater a dados e não a uma visão política ou ideológica do que eles significam. O portador da mensagem deve ser imaterial para uma coisa ser verdadeira ou não”, defendeu.

A exposição do mau comportamento de pessoas e de alguns cientistas foi o maior efeito colateral da pandemia do coronavírus até agora, disse ele.

Rizzo também lamentou retrocessos com relação à importância do conhecimento científico para a sociedade. “Há dez anos eu estava discutindo assuntos futuros, como fazer edição gênica, a expedição do homem a Marte. Mas, passaram-se dez anos e estamos tendo que explicar para as pessoas que a Terra não é plana e que vacina é bom. Em dez anos, encolhemos 500 de conhecimento”, lamentou.

Apesar de toda a correria contra o tempo e muitos atropelos nos esforços de enfrentamento à covid-19, o médico disse que também houve muitos avanços importantes. Ele destacou, por exemplo, que o processo de cuidado da saúde dos pacientes melhorou desde o início da pandemia. “As curvas de mortalidade caíram, e isso se deve à inteligência de saúde desenvolvida. Hoje sabemos melhor quando usar os corticoides, o processo de ventilação. Estes processos melhoraram infinitamente. Além de também termos aprendido a proteger os profissionais de saúde.”

Fonte:

Jornal da Ciência

O PROGRAMA CIÊNCIA NA ESCOLA FAZ ANIVERSÁRIO E QUEM GANHA O PRESENTE SÃO OS PROFESSORES E ALUNOS DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO.






A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio da Coordenação Executiva de Programas e Projetos Estratégicos da Educação(CEPPE), promove nos dias 09 e 10 de setembro, o evento: 

BAHIA FAZ CIÊNCIA - Desafios da iniciação científica na Educação Básica. 

Evento em comemoração pelos 8 anos do Programa Ciência na Escola(PCE).  

O Programa Ciência na Escola, criado pela Secretaria da Educação no ano de 2012, fomenta a Educação Científica na Educação Básica, por meio de uma tecnologia educacional que possibilita o desenvolvimento profissional do professor e a formação do estudante crítico, criativo, autônomo e capaz de protagonizar o seu processo de aprendizagem. 

Isso tudo considerando os paradigmas emergentes, o território educador, a dialogicidade, o ensino e a pesquisa científica como referências para consolidação de uma rede colaborativa na perspectiva de inovação educacional e tecnológica. 


terça-feira, 1 de setembro de 2020

EI, VOCÊ!!! VOCÊ QUE GOSTA DE AVENTURAS E CONHECIMENTOS NOVOS, VENHA PARTICIPAR DE UM HACKATHON ESPACIAL COM UM ROBÔ NA SUPERFÍCIE LUNAR

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VOCÊ SABE O QUE É HACKATHON? 

Hackathon significa maratona de programação. O termo resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona).

O Hackathon é um evento que reúne programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software para uma maratona de programação, cujo objetivo é desenvolver um software ou solução tecnológica que atenda a um fim específico. A maratona pode durar entre um dia ou uma semana.

O que faz um evento como esse ser um sucesso é o desafio, e lembrando que não pode faltar a diversão. As pessoas disponibilizam seu tempo para resolver um problema e é importante que se sintam bem a vontade, ou seja, participem da maratona com entusiasmo do inicio ao fim.

Nem todos vencem as maratonas, mas todos deixam legados de grande valor para a sociedade.

“O hackathon é muito mais do que um evento ou uma maratona de programação.
É um ambiente transformador!
Transforma pessoas, transforma vidas, transforma a sociedade.”
Richard Tordoya – Fundador

Estão abertas, a partir desta sexta-feira (28/08), as inscrições para o Hackathon Espacial da Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A maratona virtual faz parte da SBPC Jovem e Família, uma das atividades científicas da 72ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

As inscrições para Hackathon Espacial podem ser realizadas até às 23h59 (horário de Brasília), do dia 4 de setembro de 2020. Com o tema Exploração Lunar, o Hackathon tem o objetivo de proporcionar, para toda a família, a experiência científica de controlar um robô em uma simulação de transporte de materiais para uma base lunar.

]Os participantes do hackathon virtual poderão, de suas casas, programar e controlar um robô inteligente. Para realizar a atividade será preciso superar obstáculos utilizando um programa de controle. Para que a missão pareça mais real, será usado o simulador de robôs móveis sBotics. O sistema foi desenvolvido pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e hoje é utilizado pela Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Conheça a ferramenta, que está disponível gratuitamente para  as plataformas MAC, LINUX e Windows, no endereço: https://weduc.natalnet.br/sbotics/  

O Hackathon Espacial faz parte de uma parceria entre a AEB e a Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT/MCTI)), com apoio da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Centro Vocacional Tecnológico Espacial Augusto Severo (CVT-E Augusto Severo), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e da Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologia Espacial (FUNCATE).

Mais informações e edital completo acesse: https://obsat.org.br/hackathonespacial/

SBPC 2020

Devida a pandemia do novo coronavirus, a 72º Reunião da SBPC será realizada virtualmente, entre os meses de setembro e dezembro de 2020. A programação da SBPC contará com conferências, painéis, atividades culturais e sessão de pôsteres. Aos sábados, serão realizadas atividades da “SBPC Jovem e Família”, com atrações para todas as idades. As atividades serão transmitidas no canal da SBPC no YouTube.

Sobre a AEB

A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.

Coordenação de Comunicação Social – CCS

Categoria
Ciência e Tecnologia

Com informações: