quarta-feira, 4 de janeiro de 2017





ARROCHO


Salário Mínimo 2017: R$ 937,00

Segundo o DIEESE, pela primeira vez nos últimos 15 anos o salário mínimo não terá GANHO REAL, ou seja, não terá reajuste acima da inflação. Considerando que o cálculo da inflação é feito por aglomeração de variáveis que possuem peso diverso na renda de cada um de nós, a inflação oficial termina por ser uma média dos diversos elementos.

EM RESUMO: ENTRAMOS O ANO COM O PRIMEIRO PREJUÍZO OFICIAL.

O reajuste foi pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O que isso na prática significa?

Vai significar que, de forma geral a sociedade assalariada levou um tombo financeiro. O reajuste foi de 6,48%. A mercadoria que subiu acima disso, teve-se perda de poder de compra. Os aposentados pelo Regime Geral da Previdência, tomaram um tombo também. Enfim, sofremos o primeiro efeito da PEC 241, Câmara ou PEC 55 Senado.

E assim será pelos próximos 19 anos, o primeiro, é esse que se inicia. Com a eleição de deputados federais em 2018, onde elegemos muito mais olhando para o próprio umbigo do que para o corpo todo. Vai ficar pior ainda. Teremos um Congresso altamente conservador, reacionário e com uma população pedido intervenção militar. É só olhar os Facebook. O quadro ideal para retrocessos.

Você sabia que o salário mínimo anunciado pelo governo federal não é nacional? Existem Estados que possuem tabelas próprias de salário mínimo?

Pois é, das 27 unidades da Federação Nacional, apenas 21, delas adotam o piso nacional como referência. Os Estados de Ceará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, possuem salários mínimos próprios. São salários obviamente, maiores que o nacional que é o mínimo oficial para todo o país.

Ainda assim, segundo o DIEESE, ancorado nos vários reajustes fortes que o salário mínimo teve nos últimos 15, este possui ainda o poder de comprar 2,15 cestas básicas valor cidade de São Paulo. Capacidade de compra maior desde 1979. Ou seja, mesmo com um reajuste sem ganhos reais, o acumulado ao longo dos últimos 15 anos, mantém o salário mínimo com forte poder de compra em relação a Cesta Básica.

Porém é certo que esse poder irá se perder com os ganhos reais ZERO ao longo dos anos, já que a inflação é variável para vários itens da Cesta Básica.


Agora é “rezar” para que, os ítens mais consumidos por sua família, tenham tido uma inflação menor que o reajuste, caso contrário, ARROCHO na barriga!!!!!!

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