Salário
Mínimo 2017: R$ 937,00
Segundo o DIEESE, pela primeira vez nos últimos 15
anos o salário mínimo não terá GANHO REAL, ou seja, não terá reajuste acima da
inflação. Considerando que o cálculo da inflação é feito por aglomeração de
variáveis que possuem peso diverso na renda de cada um de nós, a inflação oficial
termina por ser uma média dos diversos elementos.
EM RESUMO: ENTRAMOS O ANO COM O PRIMEIRO PREJUÍZO OFICIAL.
O reajuste foi pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O que isso na prática significa?
Vai significar que, de forma geral
a sociedade assalariada levou um tombo financeiro. O reajuste foi de 6,48%. A
mercadoria que subiu acima disso, teve-se perda de poder de compra. Os
aposentados pelo Regime Geral da Previdência, tomaram um tombo também. Enfim,
sofremos o primeiro efeito da PEC 241, Câmara ou PEC 55 Senado.
E assim será pelos próximos 19
anos, o primeiro, é esse que se inicia. Com a eleição de deputados federais em
2018, onde elegemos muito mais olhando para o próprio umbigo do que para o
corpo todo. Vai ficar pior ainda. Teremos um Congresso altamente conservador,
reacionário e com uma população pedido intervenção militar. É só olhar os Facebook.
O quadro ideal para retrocessos.
Você sabia que o salário mínimo
anunciado pelo governo federal não é nacional? Existem Estados que possuem
tabelas próprias de salário mínimo?
Pois é, das 27 unidades da
Federação Nacional, apenas 21, delas adotam o piso nacional como referência. Os Estados de Ceará, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, possuem salários mínimos próprios.
São salários obviamente, maiores que o nacional que é o mínimo oficial para
todo o país.
Ainda assim, segundo o DIEESE, ancorado nos vários reajustes
fortes que o salário mínimo teve nos últimos 15, este possui ainda o poder de
comprar 2,15 cestas básicas valor cidade de São Paulo. Capacidade de compra
maior desde 1979. Ou seja, mesmo com um reajuste sem ganhos reais, o acumulado
ao longo dos últimos 15 anos, mantém o salário mínimo com forte poder de compra
em relação a Cesta Básica.
Porém é certo que esse poder irá se perder com os ganhos
reais ZERO ao longo dos anos, já que a inflação é variável para vários itens da
Cesta Básica.
Agora é “rezar” para que, os ítens mais consumidos por sua
família, tenham tido uma inflação menor que o reajuste, caso contrário, ARROCHO
na barriga!!!!!!