quinta-feira, 5 de julho de 2018

COMUNICADO


NOTA PÚBLICA
MUNICIPAL

Em virtude da realização do jogo de futebol da seleção brasileira  na próxima sexta feira, 06 de julho, comunicamos que estarão suspensas as aulas no turno vespertino. 

Nos turnos matutino e noturno teremos aulas no horário normal.

Secretaria de Educação.



quarta-feira, 4 de julho de 2018


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IFBA lança editais para Processo Seletivo 2019.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) lançouno dia  (27), do mês passado, os editais referente ao Processo Seletivo 2019 para cursos técnicos nas formas integrada e subsequente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).
Ao todo, são ofertadas 5.185 vagas, sendo 2.715 para o integrado e 2.430 para o subseqüente, distribuídas em 19 cidades da Bahia: Barreiras, Brumado, Camaçari, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Seabra, Simões Filho, Valença e Vitória da Conquista.
Podem se inscrever, estudantes que concluíram o ensino fundamental (para os cursos da forma integrada) e estudantes que concluíram o ensino médio (para os cursos da forma subsequente). Dentre as novidades deste ano, estão a possibilidade de inclusão da 2ª opção de curso, a exclusão da prova de redação, e a possibilidade de atendimento pelo nome social no dia da aplicação da prova.
As inscrições serão realizadas no período de 3 de julho a 16 de agosto, através da página do processo seletivo. O candidato que não tenha acesso à internet poderá utilizar as instalações físicas do IFBA para realizar sua inscrição. Nesse caso, é necessário entrar em contato com os campi ou com a reitoria e verificar os horários disponíveis.
O edital do Processo Seletivo 2019 está disponível também na versão adequada à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).  Caso o candidato tenha necessidade de atendimento diferenciado, é possível realizar a prova em braile, conforme item 8. do edital.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 35. Os candidatos poderão solicitar, entre os dias 1º e 31 de julho, a isenção parcial. Para fazer a solicitação é necessário que o candidato comprove que cursou os últimos cinco anos em escolas públicas (para os cursos do integrado) ou que cursou todas as séries do ensino médio em escolas públicas (para os cursos do subsequente).  Os contemplados pagarão o valor de R$ 3,50, referente a 10% da taxa de inscrição.
Reserva de vagas
O IFBA reserva 50% das vagas para estudantes que estudaram em escola pública, conforme critérios e mapa de vagas.
Nesses casos, é necessário entregar a documentação de acordo com as especificações do edital e do calendário.
As provas acontecerão no dia 21 de outubro.
Mais informações pelo e-mail selecao2019@ifba.edu.br, nos telefones (71) 2102-0474 e (71) 2102-0470 e na página do Processo Seletivo 2019.

Escolas Culturais busca mapear os produtores culturais ligados a educação em Itajuípe. Participe!

ESCOLAS CULTURAIS QUER SABER



Qual a sua formação cultural? 

O Projeto Escolas Culturais, através do seu mapeamento cultural, quer saber...

Você é professor da área artístico-cultural: profissionais envolvidos na ação educativa das áreas artístico-culturais, estando ou não vinculados a estabelecimento de ensino? 

Exemplo: professores de artes gráficas, artes plásticas, artesanato, capoeira, cinema, circo, dança, decoração, educação artística, folclore, fotografia, literatura, música, rádio, restauração, teatro, TV, vídeos, outros. 

Esse cadastro servirá para que a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia possa organizar melhor as demandas culturais de acordo com as potencialidades dos municípios. 

Tá a fim de participar? Então responda as seguintes perguntas:

Nome: 
Atividade:
Endereço:
Contato: 

Os dados podem ser enviados para: (73) 98165-7618- Whatsapp

Falar com Rafael Batista.


Vídeo espetacular afirma Lula é nosso candidato!


LULA O PLANO DE A ----> Z

Estão com medinho do velhinho?

Chore não viu!! 



Se você mora em algum morro Cê já é alvo, parceiro E a situação vai piorar se além de pobre, tu for preto.



AÇÃO DA ESCOLA CULTURAL DE ITAJUÍPE, RENDE BONS FRUTOS!
COLÉGIO POLIVALENTE DE PARABÉNS!


Meu nome
Se você mora em algum morro
Cê já é um alvo, parceiro
E a situação vai piorar
Se além de pobre, tu for preto

Só que aí me falaram;
" polícia so pega bandido"
Se é assim, então me responda;
O quê que fizeram com Amarildo?

Por que por quilômetros e quilômetros
Levaram a Claudia arrastada?
Alguém me explica então
O motivo da prisão de Rafael Brafa?

Em alguns da zona sul
Eles dão massagem
Mas é só subir o morro
Pra ver o que é uma abordagem covarde

Então pare!
Pare de dizer que é vitimismo
Para de dar nome
Pro que a gente sabe que é racismo

Mas só pra deixar claro
Não tenho nada contra brancos não
Inclusive, tenho até amigos que são!
Desculpa! Te ofendi?
Isso soou como racismo?
Então passa só um dia na minha pele
Pra tu ver de verdade o que é isso

Mas não tem problema não
Tamo cada vez mais chegando no topo
Se preparem!
Vai ter mais preto comandando as faculdades
Do que comandando os morros

Meu pai disse que o dom desperta o querer
Meu dom é transformar minha realidade em poesia
Meu querer é mostrar essa realidade pra você

O sistema queria que eu carregasse uma arma
Tô ate armada, mas é de palavras
E a cada frase que solto é uma bala
Te atinge
Te afeta
E essa é a minha intenção
Mando um salve pra William Waack
Porque isso aqui não é coisa de Cleiton
Isso é coisa de PRETO, meu irmão!

Joémille Souza.


A batalha dos Lagos, deixou um legado: Meu nome.

A jovem Joémille foi uma grata surpresa na Batalha. 

Apresentou uma autoria. Autoria que de fato falou o sentimento e a realidade histórica do Brasil.

Se você mora em algum morro
Cê já é um alvo, parceiro
E a situação vai piorar
Se além de pobre, tu for preto

A fala muito verdadeira. Temos essa realidade. Os moradores de áreas não nobres sabe muito bem o quanto é frase é verdadeira!

Em alguns da zona sul
Eles dão massagem
Mas é só subir o morro
Pra ver o que é uma abordagem covarde

Alguém já viu porta de apartamento de área nobre ser arrombada a ponta pés? É na base do "com licença, desculpe incomodar, são ordens, mas pode ficar à vontade".

Então pare!
Pare de dizer que é vitimismo
Para de dar nome
Pro que a gente sabe que é racismo

Muitos pensam o seguinte: por ser negro(a) ou quiça, casado(a) com negra(o), a pessoa não é racista. O racismo tem várias faces e nuanças. Historicamente sabemos que: durante o dia os portugueses colonizadores, açoitavam os negros nos canaviais. Mas não perdiam a oportunidade de à noite irem a senzala em busca do amor quente, que lhe faltava na casa grande!

Quantos negros libertos, foram ser capitães do mato? Então, sem generalizações: ser "de cor", não exime de ser racista!

Mas só pra deixar claro
Não tenho nada contra brancos não
Inclusive, tenho até amigos que são!
Desculpa! Te ofendi?
Isso soou como racismo?

Excelente!!!! Não sou racista, tenho até amigos negros!! Essa é a pior de todas. Se, se consegue deitar nas senzalas em buscar do prazer, tomar uma cervejinha ou quiça, bater um "baba", é café pequeno!

Mas não tem problema não
Tamo cada vez mais chegando no topo
Se preparem!
Vai ter mais preto comandando as faculdades
Do que comandando os morros

PERFEITOOOOOOO!!!!!!!!!! 

Rebele-se!! Seu maior ato de rebeldia não é carregar um fuzil, e não chegar aos 25 anos de vida ou passar mais tempo de vida nas "jaulas" do sistema do que em liberdade construindo "as liberdades".  Sua rebeldia: É carregar os LIVROS!!!

Essa é a sua arma, essa é a sua trincheira. Esse é seu objetivo: ROMPER O SISTEMA DE DENTRO DELE. COM AS ARMAS DELE, NAS REGRAS DELE!!! Ai será sem mi mi mi!!!

O sistema queria que eu carregasse uma arma
Tô ate armada, mas é de palavras
E a cada frase que solto é uma bala
Te atinge
Te afeta
E essa é a minha intenção
Mando um salve pra William Waack
Porque isso aqui não é coisa de Cleiton
Isso é coisa de PRETO, meu irmão!

O sistema precisa que a gente carregue armas para se legitimar, o sistema precisa que a gente jogue fora das regras dele para legitimar suas ações. 

Não podemos ser idiotas e entrar nessa. 

Aqui não é coisa de Cleiton!!

É coisa de preto!

Preto rebelado pelas palavras colhidas, aprendidas e apreendidas nas trincheiras do campo de batalha:  A ESCOLA!!!!!

E AQUI FICA MEU DESAFIO:

Que as Escolas culturais realizem um Encontro HISTÓRICO!!

UMA BATALHA, A BATALHA DAS BATALHAS!

Rapers X Rapers

Repentistas X Repentistas

Um encontro de história, cultura, e manifestação social!
















Tribunal de Contas da União Suspende uso de verba dos precatórios do antigo FUNDEF.

QUANDO É PARA BENEFICIAR O TRABALHADOR, O TCU, TEM UM CUIDADO, UM ZELO DE FAZER INVEJA. QUANDO É PARA ESQUEMA DE CORRUPÇÃO, OS OLHOS FICAM DE CONJUNTIVITE.

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O Tribunal avaliará os critérios de uso das verbas dos precatórios do Fundef – se eles podem ser usados para remuneração, pagamento de passivos trabalhistas ou bônus de professores, por exemplo. O passivo da União em relação a erros de cálculo no âmbito do Fundef pode alcançar R$ 90 bilhões.

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu o uso de verbas de precatórios do Fundef. O ministro Walton Alencar Rodrigues concedeu a cautelar na sessão do Plenário, no último dia 26. A medida impacta Estados e Municípios beneficiários de precatórios – ordens judiciais para pagamento de débitos – da União na complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou entre 1998 e 2006. A cautelar suspende o uso de recursos desses precatórios no pagamento a professores ou quaisquer servidores públicos até a conclusão da análise, no TCU, sobre a destinação correta para essas verbas.
O Tribunal, responsável pela fiscalização da aplicação dos recursos federais, avaliará os critérios de uso das verbas dos precatórios do Fundef – se eles podem ser usados para remuneração, pagamento de passivos trabalhistas ou bônus de professores, por exemplo. Enquanto não houver uma decisão, os recursos desses precatórios não poderão ser utilizados.
O Fundef foi substituído pelo Fundeb, que foi criado pela Emenda Constitucional 53/2006 e regulamentado pela Lei 11.494/2007. O fundo é formado principalmente por recursos estaduais. Há, porém, Estados que recebem complementação da União. Isso ocorre quando o Estado não tem condições de arcar com o valor mínimo definido nacionalmente por aluno.
Durante a vigência do Fundef, porém, a União não fez o repasse integral da complementação devida a alguns Estados. O passivo da União em relação a erros de cálculo no âmbito do Fundef, no período de 1998 a 2006, pode alcançar R$ 90 bilhões. O valor corresponde a cerca de 60% dos R$ 148 bilhões previstos para o Fundeb no exercício de 2018, segundo estimativa publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 29 de dezembro de 2017.
Histórico
Na cautelar, o ministro Walton cita decisões recentes da Corte de Contas sobre o tema. Depois de ser acionado pela rede de órgãos de controle do Estado do Maranhão – que questionou o uso de recursos do Fundef para pagar honorários de escritórios de advocacia nas ações que resultaram em precatórios –, e considerando que o problema envolvia outros Estados, o TCU publicou o Acórdão 1.824/2017-Plenário, determinando que os recursos dos precatórios referentes ao Fundef deveriam ser utilizados exclusivamente na educação. O pagamento dos escritórios de advocacia deveria vir de outra fonte de receita.
Posteriormente, o TCU publicou nova decisão – Acórdão 1.962/2017-Plenário – para esclarecer outra questão relacionada aos precatórios, a subvinculação. Segundo o artigo 22 da Lei 11.494/2007, “pelo menos 60% dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública”.
A dúvida era se os recursos especificamente dos precatórios, já que eram relacionados ao Fundef, deveriam ter a destinação mínima de 60% para a remuneração de professores, questão que provocou uma pluralidade de entendimentos entre instituições como tribunais de contas estaduais e sindicatos de professores. A conclusão do TCU, expressa no Acórdão 1.962/2017, é de que a natureza extraordinária dos recursos dos precatórios desobriga essa subvinculação – entendimento validado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Cautelar
Para garantir maior rapidez e efetividade na comunicação relacionada à medida cautelar, o ministro Walton diz que será determinado ao Ministério da Educação (MEC) que, no prazo de 15 dias, encaminhe aos Estados e Municípios com precatórios referentes ao Fundef cópia integral da medida cautelar, uma vez que poderão ser responsabilizados pelo TCU, caso não observância os entendimentos da Corte de Contas a respeito do tema.

https://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/medida-cautelar-do-tcu-suspende-uso-de-verbas-de-precatorios-do-fundef.htm


terça-feira, 3 de julho de 2018

SEM COMPROMISSO COM O FUTURO DO PAÍS, GOVERNO TEMER CORTA MAIS DE 40% DO ORÇAMENTO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realiza audiência pública interativa para debater o tema

Corte de verbas para ciência, tecnologia e inovação prejudica o país, afirmam debatedores.


Os cortes nas verbas públicas destinadas à ciência, à tecnologia e à inovação feitos nos últimos anos podem prejudicar não só o presente, mas o futuro do país, impactando negativamente na retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento social, concluiu audiência realizada ontem na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
O debate  buscou colher subsídios para avaliar a política pública que a CCT acompanha em 2018: a atuação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública de fomento ao setor. Criada na década de 1960, a Finep também é a secretaria executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O relator da avaliação da CCT é Waldemir Moka (MDB-MS).
O presidente da CCT, Otto Alencar (PSD-BA), disse que o contingenciamento de recursos para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações foi acentuado este ano, passando de 40%. O senador prometeu que a comissão avaliará a possibilidade de apresentar emenda ao orçamento deste ano para destinar mais recursos ao setor.
Para o presidente da Finep, Marcos de Albuquerque, o Brasil precisa de uma política de Estado estável e permanente de financiamento de pesquisas e de capacitação de cientistas.
— Estamos falhando miseravelmente na inovação, que é a transformação do conhecimento em valor. Ciência, tecnologia e inovação têm de estar no centro da política de desenvolvimento nacional.
Segundo Albuquerque, é necessário diminuir os atritos entre os setores público e privado para haver mais investimentos.
A conselheira da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Fernanda Sobral, reclamou do teto de gastos do governo, que limita os recursos para investimentos no setor, e do contingenciamento dos recursos orçamentários para a área, que este ano ficarão em apenas R$ 3,4 bilhões, contra cerca de R$ 10 bilhões em 2010 em valores atualizados.
Os debatedores disseram apoiar o PLS 315/2017 — Complementar, de Otto Alencar, que veda o contingenciamento de recursos destinados ao desenvolvimento científico e tecnológico. A proposta já foi aprovada pela CCT e espera votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Segundo a conselheira da SBPC, o projeto está alinhado com reivindicações do setor ao transformar o FNDCT em um fundo contábil, o que permitirá o reinvestimento de eventuais sobras de recursos e lucros de operações no próprio fundo.
O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, afirmou que a pesquisa brasileira vem melhorando nos últimos anos.
— Em época de crise temos é que aumentar os investimentos em ciência e tecnologia.
O presidente do CNPq, Mario Borges, defendeu o aumento do financiamento público e mais investimentos privados para o setor. Com recursos, disse, os pesquisadores podem contribuir na geração de riqueza e no desenvolvimento sustentável, e ajudar a solucionar problemas econômicos e sociais.

A ciência como mola propulsora do desenvolvimento de qualquer país foi defendida também pela presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Maria Zaira Turchi.
Os cortes nas verbas públicas destinadas à ciência, à tecnologia e à inovação feitos nos últimos anos podem prejudicar não só o presente, mas o futuro do país, impactando negativamente na retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento social, concluiu audiência realizada ontem na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
O debate  buscou colher subsídios para avaliar a política pública que a CCT acompanha em 2018: a atuação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública de fomento ao setor. Criada na década de 1960, a Finep também é a secretaria executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O relator da avaliação da CCT é Waldemir Moka (MDB-MS).
O presidente da CCT, Otto Alencar (PSD-BA), disse que o contingenciamento de recursos para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações foi acentuado este ano, passando de 40%. O senador prometeu que a comissão avaliará a possibilidade de apresentar emenda ao orçamento deste ano para destinar mais recursos ao setor.
Para o presidente da Finep, Marcos de Albuquerque, o Brasil precisa de uma política de Estado estável e permanente de financiamento de pesquisas e de capacitação de cientistas.
— Estamos falhando miseravelmente na inovação, que é a transformação do conhecimento em valor. Ciência, tecnologia e inovação têm de estar no centro da política de desenvolvimento nacional.
Segundo Albuquerque, é necessário diminuir os atritos entre os setores público e privado para haver mais investimentos.
A conselheira da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Fernanda Sobral, reclamou do teto de gastos do governo, que limita os recursos para investimentos no setor, e do contingenciamento dos recursos orçamentários para a área, que este ano ficarão em apenas R$ 3,4 bilhões, contra cerca de R$ 10 bilhões em 2010 em valores atualizados.
Os debatedores disseram apoiar o PLS 315/2017-Complementar, de Otto Alencar, que veda o contingenciamento de recursos destinados ao desenvolvimento científico e tecnológico. A proposta já foi aprovada pela CCT e espera votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Segundo a conselheira da SBPC, o projeto está alinhado com reivindicações do setor ao transformar o FNDCT em um fundo contábil, o que permitirá o reinvestimento de eventuais sobras de recursos e lucros de operações no próprio fundo.
O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, afirmou que a pesquisa brasileira vem melhorando nos últimos anos.
— Em época de crise temos é que aumentar os investimentos em ciência e tecnologia.
O presidente do CNPq, Mario Borges, defendeu o aumento do financiamento público e mais investimentos privados para o setor. Com recursos, disse, os pesquisadores podem contribuir na geração de riqueza e no desenvolvimento sustentável, e ajudar a solucionar problemas econômicos e sociais.
A ciência como mola propulsora do desenvolvimento de qualquer país foi defendida também pela presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Maria Zaira Turchi.
FONTE:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/06/12/corte-de-verbas-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao-prejudica-o-pais-afirmam-debatedores