segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

ALERGIAS: UM MAL QUE AVANÇA SOBRE A POPULAÇÃO MUNDIAL

Por que o mundo está ficando cada vez mais alérgico a alimentos.

Menino tomando sorvete
GETTY IMAGES
Em todo o mundo, as crianças estão mais propensas do que nunca a desenvolver alergias alimentares.
As investigações recentes sobre a morte de dois adolescentes britânicos ao comer gergelim e amendoim chamaram atenção para as consequências muitas vezes trágicas. Em agosto, uma menina de seis anos no oeste da Austrália morreu em decorrência de uma alergia a laticínios.
O aumento das alergias registrado nas últimas décadas é visível principalmente no Ocidente. A alergia alimentar afeta hoje cerca de 7% das crianças no Reino Unido e 9% na Austrália, por exemplo. Em toda a Europa, 2% dos adultos têm alergias alimentares.
As reações possivelmente fatais podem ser induzidas até mesmo por vestígios de alimentos que ativam a alergia, o que significa que pacientes e familiares vivem ansiosos e com medo. As restrições alimentares que eles seguem podem se tornar um fardo para a vida social e familiar.
Embora não possamos dizer com certeza por que as taxas de alergia estão aumentando, pesquisadores de todo o mundo estão se esforçando para encontrar formas de combater esse fenômeno.

 O que causa alergia?

A alergia é causada pelo sistema imunológico que reage para combater substâncias presentes no meio ambiente que deveriam ser consideradas inofensivas, conhecidas como alérgenos.
Essas substâncias a princípio inocentes se tornam alvos, levando a reações alérgicas.
Os sintomas variam desde vermelhidão da pele, urticária e inchaço até - nos casos mais graves - vômitos, diarreia, dificuldade respiratória e choque anafilático.
Entre os alimentos a que crianças costumam ser alérgicas, estão leite, ovos, amendoim, tipos de nozes (por exemplo, nozes, amêndoas, pinhões, castanha do Pará), gergelim e frutos do mar.

Onde as alergias alimentares são mais prováveis ​​de ocorrer?

A frequência das alergias alimentares aumentou nos últimos 30 anos, principalmente nas sociedades industrializadas. O tamanho do aumento depende do tipo de alimentação e de onde o paciente vive.
Por exemplo, houve um crescimento de cinco vezes nas alergias a amendoim no Reino Unido entre 1995 e 2016.
Uma pesquisa com 1,3 mil crianças de três anos para o Estudo EAT da universidade King's College London, no Reino Unido, sugeriu que 2,5% têm alergia ao amendoim.
A Austrália tem a maior taxa de alergia alimentar confirmada. Um levantamento descobriu que 9% das crianças australianas de um ano tinham alergia a ovo, enquanto 3% eram alérgicas a amendoim.
FONTE;
COPILADO:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-46424736

DEPOIS DA "INTERNET DAS COISAS" TEREMOS A "INTERNET DOS ANIMAIS"!

“Internet dos animais” entrará em operação em 2019.


“Internet dos animais” entrará em operação em 2019
Consórcio internacional de pesquisa está se preparando para iniciar ambicioso projeto de rastreamento de todos os tipos de fluxos migratórios de animais, em escala mundial, a partir do espaço (foto: Instituto Max Planck de Ornitologia)

Elton Alisson 
Agência FAPESP – Diariamente, bilhões de animais se movimentam por terra, pelo ar e pelos oceanos, conectando as regiões mais remotas e inacessíveis da Terra. A observação da movimentação desses animais em tempo quase real, contudo, é difícil hoje em razão das tecnologias convencionais para rastreamento global de animais via satélite excluírem cerca de 75% das aves e mamíferos, pois a maioria deles é de pequeno porte.
Além disso, as redes de telefonia móvel usadas para fazer o rastreamento de animais não funcionam em muitas partes do mundo, especialmente em regiões de terra aberta, montanhas, florestas, desertos e mares. Já os sistemas de comunicação direta baseados em UHF e VHF não fornecem a faixa necessária, e os sistemas de comunicação por telefone via satélite não podem ser miniaturizados o suficiente, dizem especialistas na área.
A solução para esse problema pode vir do céu. Um consórcio internacional de pesquisa está se preparando para iniciar a operação de um ambicioso projeto de rastreamento de todos os tipos de fluxos migratórios de animais, em escala mundial, a partir do espaço.
Os dados coletados pelo projeto, batizado de Icarus (sigla de International Cooperation for Animal Research Using Space) e liderado pelo Instituto Max Planck de Ornitologia, em parceria com a agência espacial russa (Roscosmos) e o Centro Espacial Alemão (DLR), estão previstos para serem liberados para uso científico em janeiro de 2019.
“As informações obtidas por meio do projeto permitirão compreender a história de vida dos animais de forma muito melhor, identificar hot spots de biodiversidade animal ou regiões onde essa biodiversidade tem sido perdida”, disse Daniel Piechowski, pesquisador do Instituto Max Planck de Ornitologia e participante do projeto em palestra na terça-feira (27/11) no Frontiers of Science Symposium FAPESP Max Planck, organizado pelo Instituto Max Planck e pela FAPESP.
“Além disso, possibilitarão compreender melhor a disseminação de zoonoses [doenças transmitidas por animais], fazer novas descobertas sobre mudanças climáticas e prever desastres naturais, entre outras aplicações”, avaliou Piechowski.
Para rastreá-los, os pesquisadores integrantes do projeto irão implantar nos animais minúsculos radiotransmissores, conhecidos como tags (etiquetas), que desenvolveram ao longo dos últimos 16 anos.
As tags são carregadas com um receptor GPS, acelerômetro 3D e sensores de temperatura, umidade, pressão, altitude e frequência cardíaca. Dessa forma, conseguem coletar dados sobre a aceleração, a temperatura ambiente e a orientação dos animais em relação ao campo magnético da Terra e registrar suas rotas.
Os dispositivos também são equipados com painéis solares e baterias recarregáveis, com o intuito de operarem em modo econômico de baixa energia.
As tags de geolocalização existentes hoje, que estão implantados nos animais, queimam muita energia transmitindo dados por meio de redes de telefonia celular ou sistemas de satélite, explicou Piechowski.
“As tags desenvolvidas no projeto usam um esquema especial de codificação de acesso múltiplo por divisão de código [CDMA, na sigla em inglês] para se comunicar com satélites, usando muito pouca energia”, disse.
Os menores dispositivos pesam 2,5 gramas, mas os pesquisadores pretendem diminuir ainda mais o peso e o tamanho deles de forma que seja possível implantá-los em abelhas e gafanhotos, por exemplo.
“O ideal é que os dispositivos ligados aos animais não tenham peso superior a 3% da massa corporal deles, de modo a não afetar seu comportamento natural”, explicou Piechowski.
Os dados coletados pelos sensores das tags de geolocalização são captados por três antenas receptoras, de 200 quilos cada, enviadas para a Estação Espacial Internacional (ISS) em um foguete Soyuz, em fevereiro de 2017, e instaladas em agosto deste ano. As antenas juntaram-se a um computador, também enviado à ISS em outubro de 2017, que funcionará como o “cérebro” do projeto.
Ao entrarem no feixe da ISS – o que acontece, aproximadamente, quatro vezes ao dia –, os transmissores implantados nos animais recebem um sinal do computador em órbita para serem ativados. A partir desse momento, eles têm dois segundos para enviar os dados coletados para as antenas receptoras.
O computador a bordo da ISS separa, analisa, limpa os dados e os retransmite para uma estação terrestre. Todos os dados – exceto os mais sensíveis para a conservação de espécies, como a localização de rinocerontes – serão publicados em um banco de dados on-line de código aberto desenvolvido pela equipe do projeto: o Movebank.
“Em suma, o projeto é uma internet das coisas, via satélite, ou “internet dos animais”, que permitirá conectá-los com os humanos, avaliou Piechowski.
Até o início de 2019, o projeto contará com 1.000 transmissores em campo. Os pesquisadores pretendem, porém, aumentar esse número para 100.000 em um curto período de tempo.
QUAL A IMPORTÂNCIA DESSA AÇÃO PARA A HUMANIDADE?
Possível combate de epidemias globais
A expectativa do consórcio é que o conhecimento sobre a movimentação dos animais em diferentes partes da Terra e as maneiras pelas quais eles interagem com os humanos ajude no combate das epidemias globais, por exemplo.
Aproximadamente 70% das epidemias globais, como a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), o vírus do Nilo Ocidental e a gripe aviária, originam-se como zoonoses, provocadas pela interação entre os animais e os seres humanos. Dados globais sobre movimentação de animais, em rede internacional, ajudariam a prever a ocorrência de surtos dessas doenças e proteger a saúde humana, avaliam os pesquisadores.
Para isso, porém, é preciso obter respostas para questões fundamentais, como a localização de um animal em qualquer ponto de sua vida, qual seu estado interno, que atividade está realizando e quais as razões de sua morte – o que ajudaria a protegê-los.
“Nenhuma dessas questões fundamentais foi suficientemente respondida para animais que vivem na natureza em períodos de médio ou longo prazo, especialmente para aqueles pequenos, que são de suma importância para a humanidade, como aves e morcegos, porque são disseminadores de doenças”, afirmou Piechowski.
O rastreamento da movimentação dos animais também poderia ajudar a prever pragas agrícolas e desastres geológicos, como terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis, apontaram os pesquisadores.
No caminho para o sul, por exemplo, as cegonhas geralmente descansam nas proximidades de criadouros de gafanhotos na borda sul do Saara. Dessa forma, esses pássaros indicam, exatamente, onde esses enxames de insetos estão e para onde poderiam migrar.
E em testes do sistema em campo, equipando animais maiores com as tags e coletando dados via uma antena terrestre, os pesquisadores alemães foram capazes de prever erupções do Monte Etna, na Itália, com seis horas de antecedência, observando padrões de movimento de cabras nas encostas do vulcão.
“Sabemos que espécies de animais como elefantes também são capazes de prever terremotos. Podemos estudar o comportamento desses e outros animais para prever desastres naturais e avaliar os impactos das mudanças climáticas e do desmatamento de florestas, por exemplo, com maior acurácia”, disse Piechowski.
FONTE:
LEIA MAIS EM:
http://agencia.fapesp.br/internet-dos-animais-entrara-em-operacao-em-2019/29317/

domingo, 2 de dezembro de 2018

A ASMA ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS. EM BREVE MUITO EM BREVE!

Descoberto caminho para interromper o desenvolvimento da asma alérgica.



Descoberto caminho para interromper o desenvolvimento da asma alérgica
André Julião 
Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores brasileiros conseguiu impedir que a asma alérgica prosseguisse, em modelos experimentais. Eles aumentaram a quantidade de uma determinada proteína que bloqueou os linfócitos T CD4 – responsáveis pela produção de citocina que desencadeia cascata de eventos que resultam no início e na progressão da doença.  
Agora que se sabe como a doença pode ser interrompida em cultura de células e em animais, abre-se um caminho de investigação para desenvolver um medicamento que controle a expressão de tal proteína em modelos experimentais e em humanos. 
O estudo foi realizado no âmbito do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
Os resultados foram publicados no Journal of Allergy and Clinical Immunology e são parte do projeto de pós-doutorado de Luciana Benevides, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), primeira autora do artigo. 
“O que atualmente se administra em pessoas com alergia ou asma brônquica são medicamentos como anti-histamínicos, broncodilatadores e corticoides, que inibem sintomas da doença, além de inibir a resposta celular, incluindo a dos linfócitos TH2”, disse João Santana da Silva, professor da FMRP e coordenador do estudo. 
“No entanto, as células TH2 levam à produção de substâncias responsáveis pela sintomatologia; então o tratamento é só de sintomas como coriza, dificuldade de respirar, entre outros. O que nós descobrimos é que se forem bloqueados outros linfócitos T, os TH9, a doença vai ter uma resolução efetiva, bloqueando inclusive a produção de substâncias que causam os sintomas”, disse Silva.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores fizeram experimentos com cultura de células humanas e de camundongos. Além disso, foram usados camundongos transgênicos. 
Os diferentes ensaios ajudaram a confirmar que quando o gene Blimp-1 é superexpresso há um aumento da proteína que ele produz, de mesmo nome, que por sua vez bloqueia a ação dos linfócitos que produzem uma citocina, a IL-9, que causa a inflamação alérgica das vias aéreas. “O importante é que o bloqueio de IL-9 diminui a resposta TH2 e, consequentemente, a evolução da doença”, disse Benevides à Agência FAPESP.
Gene Blimp-1
Para testar a hipótese de que o Blimp-1 tinha um papel importante na resolução da alergia, os pesquisadores criaram camundongos transgênicos com esse gene deletado nos linfócitos T. 
Como tem outras funções, o gene não poderia ser completamente desativado, então foi usada a técnica conhecida como nocaute condicional para que ele deixasse de funcionar apenas nessas células.
Em seguida, tanto os camundongos transgênicos, com o Blimp-1 deletado no linfócito T, como os animais controle foram submetidos a um procedimento que induz a alergia. Os pesquisadores injetaram doses de ovoalbumina e, em seguida, introduziram a mesma substância no nariz (intranasal) dos animais, resultando em doença inflamatória das vias aéreas, isto é, alergia à proteína do ovo.
Ao analisarem a reação do organismo nos dois grupos de animais, notaram que os camundongos sem o gene Blimp-1 sofriam muito mais os efeitos da alergia do que os que tinham o gene.  
“Embora ambos os grupos desenvolvam alergia, mostramos que há uma inflamação pulmonar exacerbada nos pulmões dos animais que não têm Blimp-1 no linfócito, comparado com os animais controle”, disse Benevides. 
Demonstrado o papel do Blimp-1 na inflamação, os pesquisadores então criaram uma forma de superexpressar o gene. Dessa maneira, poderiam verificar se a quantidade exacerbada de proteína que ele passaria a produzir teria um efeito inibidor da citocina IL-9.
Eles então coletaram amostras de células mononucleares do sangue periférico de humanos, bastante utilizadas em estudos de imunologia. Foram coletadas amostras de pessoas saudáveis e de portadores de asma alérgica. 
As células de sangue receberam um vírus inócuo ou contendo o gene Blimp-1, que passou a fazer parte da cadeia de DNA das células. Tanto nas células de pessoas saudáveis como nas das asmáticas, o Blimp-1 passou a produzir proteína de forma exacerbada e inibiu a produção de TH9, produtor de IL-9.  
Embora a expressão do IL-9 tenha ocorrido nas células de pacientes saudáveis e com asma, foi muito maior nas dos asmáticos. O mesmo resultado foi observado num experimento similar com células de camundongos.
Uso em outras doenças
A partir desses dados, o grupo pretende construir drogas ou fármacos que possam induzir a expressão de Blimp-1 para controlar as células TH9. “Estamos testando o papel na regulação de células TH9 em outros modelos experimentais, como em tumores, mais ainda é cedo para tirar qualquer conclusão”, disse Benevides. 
No caso de tipos de câncer como o melanoma, ensaios preliminares ainda não publicados mostraram que, quando há uma diminuição da expressão do Blimp-1, o aumento resultante do TH9 proporciona uma diminuição do tumor. 
Por isso, um eventual medicamento contra câncer advindo da pesquisa inibiria a expressão do Blimp-1, enquanto para asma e doenças autoimunes ele deve aumentar essa expressão.
“A descoberta mais importante é a de uma nova função de um fator de transcrição que já era conhecido, mas que agora sabemos que é capaz também de inibir a diferenciação dos linfócitos T produtores de IL-9. Isso abre uma perspectiva para estudar várias doenças em que as células TH9 estão envolvidas”, disse Benevides.
O artigo B lymphocyte–induced maturation protein 1 controls TH9 cell development, IL-9 production, and allergic inflammation (doi: 10.1016/j.jaci.2018.06.046), de Luciana Benevides, Renata Sesti Costa, Lucas Alves Tavares, Momtchilo Russo, Gislâine A. Martins, Luis Lamberti P. da Silva, Luisa Karla de Paula Arruda, Fernando Q. Cunha, Vanessa Carregaro e João Santana Silva, pode ser lido em: www.jacionline.org/article/S0091-6749(18)31131-X/abstract.
CRÉDITO:

http://agencia.fapesp.br/descoberto-caminho-para-interromper-o-desenvolvimento-da-asma-alergica-/29098/

O verão chega e com ele a Dengue, a Zika e a Chikungunya. E muitas mortes evitáveis também!

Estudo pode revelar como a zika causa lesões no cérebro.


André Julião 
Agência FAPESP – Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) encontraram uma molécula em camundongos fêmeas grávidas que, quando inibida, causa diminuição dos efeitos do vírus zika no sistema nervoso dos filhotes, como a microcefalia.
Estudo pode revelar como a zika causa lesões no cérebro
Durante Escola São Paulo de Ciência Avançada em Vacinas, pesquisadores mostram como vacina contra o vírus pode proteger camundongos prenhes e mesmo seus filhotes (imagem: Wikimedia Commons)
A proposta terapêutica, ainda em modelos experimentais, foi uma das novidades apresentadas durante a Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) em Vacinas, iniciada em 22 de novembro e que será finalizada em 2 de dezembro, em Santos, litoral de São Paulo, com apoio da FAPESP.
“Quando tratamos as fêmeas prenhes contaminadas com um inibidor dessa molécula, conseguimos reduzir muito a quantidade de vírus que alcança o feto. Além disso, houve um aumento nas medidas do feto e do crânio dos filhotes”, disse Jean Pierre Schatzmann Peron, professor do ICB-USP e coordenador do estudo. O trabalho foi submetido a um periódico científico de grande impacto e ainda não tem previsão para publicação.
O mecanismo das doenças e as propostas para a criação de novas vacinas e terapias foram alguns dos temas abordados durante a Escola, que contou com 72 alunos do Brasil e de outros 19 países, além de 22 pesquisadores brasileiros e de instituições dos Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Japão e Austrália.
“A ESPCA tem um programa diverso e atualizado sobre vacinas. Começa com temas mais básicos, como imunidade nata, imunidade adaptativa e células dendríticas. À medida que o curso vai avançando, os assuntos se tornam mais complexos. Do meio para o final tem uma parte sobre testes clínicos, e encerra com vacinologia de sistemas. Então procuramos trazer pessoas com expertise nessas diferentes áreas”, disse Irene da Silva Soares, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) e organizadora do evento.
“Apesar do grande avanço dos últimos anos nos estudos para vacinas contra HIV, malária, leishmaniose, doença de Chagas e outras, ainda é um grande desafio desenvolver vacinas para essas doenças. Surtos recentes como o de zika ajudaram a impulsionar a área, que tem evoluído muito. No entanto, o resultado final de novas vacinas no mercado ainda não é satisfatório”, disse Soares.
Vacina contra o zika
Uma vacina em estado bastante avançado de desenvolvimento é a que protege contra o vírus da zika. Depois de ter publicado os primeiros resultados em artigo na Nature em 2016, a equipe do brasileiro Rafael Larocca, do Centro de Virologia e Pesquisa em Vacina (CVVR) da Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos, chegou à fase 2 de testes, em humanos (Para saber mais sobre a pesquisa leia http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/07/14/esperanca-contra-o-zika/).
“O que falta para liberar a vacina para o mercado são os testes de eficácia, em que ela é testada em áreas onde a doença é endêmica e que se sabe que as pessoas estão expostas ao vírus”, disse o pesquisador, que fez mestrado e doutorado na USP com bolsa FAPESP. “A questão é que o vírus não está mais circulando, então não se pode fazer essa última parte dos testes.”
Durante sua apresentação, Larocca apresentou ainda resultados de um estudo inédito que mostra que, em fêmeas de camundongos prenhes, a vacina desenvolvida por seu laboratório pode proteger não apenas as mães mas também o feto. Além disso, os pesquisadores mostram que, seis meses após vacinados, os animais adultos deram origem a uma prole imune ao vírus. “Os primeiros resultados mostram que é criada uma proteção não apenas da mãe para o feto no útero, como também após o nascimento dos filhotes”, disse o pesquisador.
Segundo a organizadora do evento, as palestras expõem o grande desafio que é desenvolver novas vacinas. “Aqui falamos principalmente das que usam novas estratégias, como as vacinas baseadas em proteínas ou vírus recombinantes e vacinas de DNA”, disse Soares.
O evento conta ainda com nomes como Gabriel Victora, da Rockefeller University; Nigel Curtis, da University of Melbourne; Arturo Reyes Sandoval, da University of Oxford; Rino Rappuoli, da Glaxo Smith Kline (GSK); Silva Boscardin, do ICB-USP, e Ricardo Gazzinelli, da Fiocruz e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT-V).
Mais informações no site do evento: http://vaccinology.school/.
CRÉDITO:
http://agencia.fapesp.br/estudo-pode-revelar-como-a-zika-causa-lesoes-no-cerebro/29299/

COMA, MASTIGUE, FAÇA SEXO, VIVA CORRETAMENTE E, E, E....MORRERÁS ASSIM MESMO!

Haja fôlego!!!!!
Exigências da vida moderna (quem agüenta tudo isso???)
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir o diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber...mas faz bem.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. UFA!!!
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. #@&*#!<> NÉ!!!
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFICILLLLL!
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo!!!! Todos os dias, um dia sim, o outro também.
Dizer EU TE AMO, toda hora. ''Ainda pego quem inventou essa neura...que saco!!!''
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido...
Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo.
Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados....
Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Não esqueça do “EU TE AMO”, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora você tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena. Aí lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para você... já era. criança ocupa um tempo danado. Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo.
E já que vou, levo um jornal... Tchau....
Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.
Dizem que é de:
 Luís Fernando Veríssimo.
Não posso afirmar. Com tantos fakes news é perigoso atribuir autoria a alguém.

VOCÊ CONHECE A DEMÊNCIA PUGILÍSTICA? NOSSO CAMPEÃO MAGUILA SOFRE DESSA ENFERMIDADE.


DEPOIS QUE UM VÍDEO CIRCULOU EM REDES SOCIAIS COM O NOSSO CAMPEÃO MAGUILA PEDINDO SOCORRO SURGIU A NECESSIDADE DESSA MATÉRIA.
José Adilson Rodrigues dos Santos 
DEMÊNCIA PUGILÍSTICA: esse é o nome popular da Encefalopatia Traumática Crônica, síndrome neurodegenerativa causada por frequentes golpes na cabeça, o mal dos pugilistas. 
Ela não é exclusiva dos lutadores de boxe. As pesquisas mais recentes se debruçam sobre o futebol americano, hóquei e rúgbi. Não tem cura e é lentamente progressiva com uma sobrevida de 20 anos.
No futebol americano, o filme "UM HOMEM ENTRE GIGANTES", Com o ator Will Smith, trata dessa questão no futebol americano.
As pancadas levam à destruição dos neurônios ocasionando vários sintomas. Antes dos 50 anos, ela provoca mudanças no comportamento. Nos mais idosos, perda de memória, fala arrastada, tremores e problemas de coordenação. 
No início se desconfiava que Maguila tivesse com Mal de Alzheimer, segundo relatos, a sua mãe teve essa enfermidade. O diagnóstico foi derrubado pelo Dr. Renato Anghinah, especialista em E.T.C..
Hoje Maguila com outro diagnóstico teve melhora geral. Porém, como toda doença degenerativa, as melhoras não impedem o avanço da enfermidade, retarda seu avanço, melhora a qualidade de vida, mas é um mal prognóstico sempre.
Éder Jofre sofre também dessa enfermidade e teve inicialmente o mesmo diagnóstico de Alzheimer. Depois corrigido pelo Dr. Renato Anghinah para E.T.C..
Resultado de imagem para muhamad Éder jofre
Existiu também a suspeita de Muhammad Ali possui a mesma enfermidade. Que não pode ser comprovado em autópsia por proibição da família.
O Dr. Renato Anghinah e o Dr. Jorge Pagura, em seu livro: CONCUSSÃO CEREBRAL - Mais que uma simples batida na cabeça. Alerta para os cuidados com pancadas na cabeça. Por mais que pareça simples, pode sim apresentar consequências. 
Ele alerta inclusive que, NÃO PRECISA BATER A CABEÇA. Uma desaceleração repentina de um veículo pode levar a uma concussão. Considerando que o cérebro se desloca dentro do crânio e pode sim, sofre um impacto interno.
Imagem relacionada
Precisamos valorizar muito aqueles que deram suas vidas para a nossa diversão e elevação de auto estima.
Não podemos ser uma nação sem memória e como regra de vida o utilitarismo das pessoas e a ingratidão como práxis pelo esquecimento.
https://noticias.r7.com/saude/medico-de-maguila-alerta-nao-podemos-subestimar-uma-simples-batida-na-cabeca-23062016
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/del%C3%ADrio-e-dem%C3%AAncia/encefalopatia-traum%C3%A1tica-cr%C3%B4nica-etc
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2018/12/01/popo-contesta-video-em-que-maguila-pede-ajuda-para-deixar-clinica-em-itu-e-tudo-mentira.ghtml


sábado, 1 de dezembro de 2018

E SE A PENALTY PARTIR? ITAJUÍPE PRECISA DEFINIR SUA FUNÇÃO URBANA.

FUNÇÃO URBANA


SEM ISSO NOSSO DESENVOLVIMENTO FICA TRAVADO E OS INVESTIMENTOS SEM DIREÇÃO, FINALIDADE E OBJETIVIDADE.

Função urbana é o papel econômico desempenhado por uma cidade dentro de uma lógica de divisão do trabalho.

Algumas das principais funções urbanas de uma cidade são: residencial, comercial, industrial, político-administrativa, cultural, turística, financeira, religiosa, militar e/ou portuária. Existem outras de menor percepção mas que definem a função urbana de uma cidade.

Também existem cidades que pelo seu tamanho e importância possuem uma função urbana principal e outras que se misturam mas que se instalaram por força da principal.

As cidades que vivem da produção agrícola existente no território do seu município não são cidades agrícolas, mas podem ter função urbana comercial ou industrial.   

O desenvolvimento econômico de uma cidade começa pela definição da sua função urbana. Qual a importância dessa definição? DIRECIONAMENTO DOS INVESTIMENTOS.

Uma cidade que não define sua função urbana, não consegue estabelecer uma cadeia de desenvolvimento sustentável. Vive "atirando" para cada oportunidade que pensa aparecer, porém, por não está imbricada em mais nada exceto nela mesma, não cria um desenvolvimento econômico sustentável.

Tomemos como exemplo Itajuípe. Depois da crise da lavoura cacaueira, qual rumo econômico concreto tomou? Qual a sua efetiva vocação econômica ou só a falida lavoura cacaueira é a opção?

Observa-se que a tentativa de buscar uma vocação industrial, com a implantação da indústria Cambuci/Penalty, não prosperou. Foi concedido todos os incentivos possíveis, de terreno público a incentivo fiscal, mas não houve um planejamento para transformar aquela planta no início de um polo industrial de material esportivo ou outro ramo de confecção. Tão pouco foi o embrião de um parque industrial. 

Volta e meia a Penalty joga na praça que "está indo embora". É um alvoroço na cidade. Isto comprova o isolamento fabril da sua unidade. Saindo de Itajuípe, o volume de empregos na cidade  cai a níveis preocupantes. Porém, mesmo com essas ameaças estratégicas e espaçadas nesses quase 20 anos, NADA FOI FEITO PARA QUE ESSE FATO, AO ACONTECER NÃO SEJA DE TANTO ABALO PARA A SOCIEDADE.

E pelas informações por este BLOG pesquisadas há um movimento da Cambuci/Penalty em transferir parte ou a totalidade de sua operação para a Paraíba. Assim afirma o governador da Paraíba em carta de intenções de incentivo a ampliação da unidade da empresa na cidade paraibana de Bayeux. 

Itajuípe precisa o mais urgente possível definir sua função urbana para que possamos captar e direcionar investimentos.

Atirando para todos os lados sem foco, não conseguiremos os resultado esperado de ter uma cidade com desenvolvimento sustentável.

Estamos na Revolução 4.0 da indústria. O capital intelectual hoje é tão ou mais importante quanto o capital físico. E Itajuípe como muitas cidades pequenas tem investido pesado na formação desse capital(25%) da sua receita e pouco se apropria dele ao terminarem a universidade. 

A maioria esmagadora desse capital sai em busca de emprego e renda em outras praças. Todo o recurso municipal investido vai ser aproveitado em outras cidades que conseguiram definir sua função urbana e atrair mão de obra. É um grande prejuízo para a comunidade. Toda a riqueza produzida e investida na educação e saúde de seus cidadãos da infância a fase adulta não terão retorno para quem os aplicou.

É preciso estancar essa sangria de recursos e cérebros.

Para compreender a importância da Função Urbana, citamos alguns exemplos de cidades que definiram sua função urbana e cresceram economicamente ao longo dos anos.

Porto Seguro: Turismo
Itacaré: Turismo
Jaguaquara: Agrícola para o comércio
Santo Antonio de Jesus: Comércio
Bom Jesus da Lapa: Religião
Feira de Santana: Comércio e serviços
Itabuna: comércio e serviço
São Paulo: Múltipla função, carro chefe indústria.
Brasília: Administrativa
Resende(RJ): Militar

Enfim, é preciso descobrir ou estabelecer a função urbana de Itajuípe, se quisermos avançar e garantir um lugar melhor para se viver nos próximos anos.

Ou então, nossa população irá minguar ano a ano, comprometendo inclusive a manutenção das contas públicas. Já que tenderemos a ser uma cidade de idoso de baixa remuneração para financiar todo o custeio de uma máquina pública que diminui seus custos por exportação de jovens produtivos.

Precisamos manter uma parcela dessa juventude potencialmente migrante na cidade. Eles serão a força econômica que manterá a máquina em funcionamento. A saída constante deles será a futura falência do município.


https://paraibaja.com.br/ricardo-assina-protocolo-para-ampliacao-da-cambuci-com-geracao-de-600-empregos-diretos/

http://paraiba.pb.gov.br/ricardo-assina-protocolo-para-ampliacao-da-cambuci-com-geracao-de-600-empregos-diretos/

https://blog.enem.com.br/urbanizacao-entenda-os-conceitos-de-funcao-urbana-hierarquia-urbana-e-rede-urbana/