segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

ITAJUÍPE E O PLANEJAMENTO URBANO - NECESSIDADE DE UMA CIDADE QUE QUER SE DESENVOLVER, NÃO APENAS CRESCER!

PLANEJAR O DESENVOLVIMENTO URBANO É UMA NECESSIDADE MAIS QUE NECESSÁRIA NA ÉPOCA ATUAL.



Numa época de parcos recursos e de elenco de prioridades, o Planejamento Urbano não é opção, é necessidade PRIORITÁRIA.

Itajuípe como as demais cidades da região sofreram a crise na lavoura cacaueira que deteriorou suas economias. Não podemos concentrar a análise do problema apenas na questão econômica e nos fazendeiros que choram suas lavouras perdidas, mas muito pouco de concreto fizeram para recuperá-las, apenas esperando dinheiro do governo e mais dinheiro do governo. Em muitos casos usados para finalidades diversas.

A crise da economia cacaueira, causou um sério impacto no Planejamento Urbano das cidades. Esse impacto foi assimilado de forma diversa pelas várias cidades, porém, com forte similaridade em alguns aspectos.

Diminuição da população, com esvaziamento do campo e favelização das cidades;  queda de receitas, de protagonistas de injeção de receitas, para dependentes de repasses gerais; sobre carga dos serviços públicos de saúde, por falência dos serviços patrocinados pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e empobrecimento geral da população; expansão cíclica da demanda por vaga na educação nos municípios,  na sede principalmente com esvaziamento das unidades do campo; demanda por segurança por aumento da violência oriunda da migração dos crimes; arrocho salarial no serviço público por diminuição de receitas mas com despesa fixa e reajustável anualmente; expansão da mancha urbana; expansão de demanda por saneamento e serviço de água; dentre outras implicações.

Itajuípe viveu, vive e viverá muito dessas realidades ainda. 

O que efetivamente foi feito ao longo desses anos voltados ESPECIFICAMENTE para a essa realidade no conceito Planejamento Urbano?

A população de Itajuípe em em 1970, era de 19.828 habitantes. Em 1980, tinha 24.986 habitantes. Nos censos de 1990, 2000 e 2010. Ela só fez cair, chegando aos 20.900 habitantes. Dados do IBGE.

Em 40 anos a população estagnou, com uma grande de diferença: o valor da riqueza produzida em 1970, respeitando as valorizações e desvalorizações, era bem maior que em 2010.

Porém, apesar de numericamente próximas, uma realidade deve ser ponderada: sua distribuição rural/urbana. 

Em 1970, a população rural era de 9.766, habitantes e a urbana de 10.062 habitantes. Em 2010 a população rural era de 4.242 habitantes e a urbana de 16.839 habitantes. Dados do IBGE.

Esse crescimento da população urbana foi resultado da crise na lavoura cacaueira e totalmente desordenado sem nenhum plano de organização para recepção desses habitantes.

Um município em queda de arrecadação e repasses. Sem atividade econômica que pudesse empregar ou gerar renda para sua população, o caos administrativo!!

Os serviços públicos entraram em colapso!! 

Tecnicamente, metade da população rural migrou para a sede do município. Impactando a demanda por serviços públicos desde saúde a saneamento nas áreas ocupadas por essas populações.

Itajuípe precisa urgentemente reavaliar seu Plano Diretor e buscar dialogar o seu Plano Pluri Anual(PPA). 

Bairros surgindo. Ocupações desordenadas em busca de legalidade. Crescimento econômico precisando de um referencial para caminhar. Serviço de abastecimento de água perto do colapso. Serviços públicos pressionados pela crise econômica que inibe investimentos, mas não inibe demanda. 

Itajuípe por falta da definição de sua Função Urbana e por falta de um Planejamento Urbano, vive as consequências da crise da lavoura cacaueira sem que tenha ainda produzido um caminho sustentável de desenvolvimento.

Precismos pensar Itajuípe para o futuro. O passado já sabemos e o presente estamos vivendo.

https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv82236.pdf

http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/2586

https://www.politize.com.br/planejamento-urbano-brasil/

sábado, 15 de dezembro de 2018

A ECONOMIA PRECISA INSERIR A EDUCAÇÃO NA SUA PAUTA

EDUCAÇÃO É GRANDE AUSENTE DO DEBATE ECONÔMICO

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Renato Janine Ribeiro*, 22.11.2018

Leiam a revista The Economist, o jornal Financial Times, a newsletter semanal do Banco Mundial, bíblias que são da economia liberal: dizem todos eles que o principal fator para a economia crescer é a educação.
Agora, passem aos economistas e empresários brasileiros: eles mal falam nela (a grande exceção são os economistas da educação, poucos embora ativos, e as fundações e institutos privados). Fala-se em Previdência, em reforma trabalhista, em redução do Estado. Mas a educação é a grande ausente no debate da economia.
Em 23 de agosto de 2015, li nesta Folha um artigo de Henrique Meirelles, então não-ministro; dizia: "O grande problema é a educação. (...) Numa agenda de crescimento, devemos focar na qualidade da educação em primeiro lugar. Ela é essencial para melhorar a competitividade e elevar a renda".
Procurei Meirelles, como conto em meu livro "A Pátria Educadora em Colapso". 
Eu era ministro da Educação e queria montar parcerias com o PIB, destacando educação básica e ensino técnico, para aumentar produtividade e renda. A conversa não teve continuidade, infelizmente.
Semanas atrás, o brasilianista Riordan Roett dizia ao jornal Valor Econômico que os vários governos brasileiros, no último meio século, não deram à educação pública a importância devida. Resultado: pouca qualificação da mão de obra, pouca competitividade internacional. É o grande tema dos autores estrangeiros.
Mas por que, aqui, esse debate não emplaca? Armínio Fraga, competente que é, nada propôs para a educação em sua entrevista à Folha publicada no último dia 12, na qual teve o mérito de enfatizar que sem ganhos civilizacionais - a inclusão social, o combate ao preconceito - a economia não avançará.
No mesmo dia, os "Economistas do Brasil", grupo de 112 nomes destacados na área, publicaram uma "Carta Brasil", com propostas para o novo governo. 
A educação aparece em 5 de suas 93 páginas. Eles a incluem entre os fatores necessários à economia. Muito bem. 
Em geral, defendem o que foi feito nos últimos anos - como a valorização do ensino fundamental e a criação do Fundeb, que garante mais recursos para os entes federados pobres.
A única real novidade proposta é um "índice de efetividade", premiando as melhores escolas públicas. Algumas medidas apontadas como sugestões, como o foco do Fies nos cursos mais bem avaliados, curiosamente, já estão em vigor faz tempo (esta, eu implantei).
Mas faltam pontos importantes. 
Os "Economistas do Brasil" nem sequer propõem a universalização das creches, defendida por Viviane Senna no encontro com o futuro ministro Onyx Lorenzoni. Mais estranho é omitirem o ensino técnico, quando a retomada de um programa como o Pronatec, aprimorado, injetaria glicose na veia da capacitação dos trabalhadores.
Esquecem a necessária valorização da carreira de professor, o que exige melhor formação e salários, bem como proteção contra as ameaças do factoide Escola sem Partido. Mesmo sendo bom que falem em educação, estão aquém do que dizem os economistas estrangeiros ou do que afirmou Henrique Meirelles em 2015.
Em resumo, falta atenção à importância da educação como fator econômico. 
Nem Dilma Rousseff, que criou o Pronatec, conseguiu que a pauta da esquerda incorporasse a produtividade do trabalhador e a competitividade de nossas empresas. 
Na minha experiência no MEC, e mesmo depois dela, o tema principal da esquerda ficou sendo o da inclusão. 
Mas àquela altura faltava dinheiro para iniciar novos programas ou mesmo ampliar os existentes: talvez a melhor coisa a fazer pela inclusão social fosse levá-la a gerar crescimento econômico.
Isso passaria por dois grandes instrumentos disponíveis: a alfabetização na idade certa, belo programa iniciado no Ceará em 2007, e o fortalecimento do ensino técnico, no qual o Brasil podia -- e deve -- expandir a participação dos jovens.
É hora de todos entenderem o vínculo necessário entre educação e economia. Ele tem que protagonizar o debate público.

*Renato Janine Ribeiro. Ex-ministro da Educação (2015, governo Dilma), professor titular de ética e filosofia política da USP e professor visitante da Unifesp

FONTE:
http://www.sbpcpe.org/index.php/noticias/457-jornal-eletronico-da-sbpc-pe-22-ano-3#g

VEREADOR JOACY CAIRES, O POPULAR JÓ DE MARABÁ COMPLETA 48 ANOS DE IDADE E 02 ANOS DE MANDATO LEGISLATIVO!

JÓ DE MARABÁ, UM MANDATO A SERVIÇO DE ITAJUÍPE

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Vereador Joacy Caires dos Santos

Hoje 17 de dezembro o vereador Joacy Caires, o popular Jó de Marabá, completa 48 anos de idade e 02 anos de mandato de vereador.

Nesses 48 anos de vida, Jó de Marabá vem atuando na política desde 1992, quando naquela época entrou para militância apoiando a então candidata a prefeita Dra. Maria José, que enfrentava a candidata Gilka Borges Badaró!

Em 2012, Jó de marabá tentou entrar para a vida pública candidatando-se a vereança. Obteve 196 votos disputando pelo partido político PPS.

Em 2016, foi mais uma vez candidato, dessa vez alcançou a vitória, obteve 484 votos, elegeu-se vereador pelo PC do B. 

Nesses 02 anos de mandato, o vereador Jó de Marabá buscou através de várias ações e de vários pedidos de providências representar a população que lhe confiou um mandato. 

Nesses 02 anos de mandato do vereador Jó de Marabá, foram mais de 80 pedidos de providências ao executivo municipal e vários pedidos de ações aos diversos órgãos de serviços. Abaixo algumas dessas ações:

- Reforma de todos os postos de saúde do município;
- Construção de um redutor de velocidade próximo a Escola Municipal Otávio Portela Póvoas;
- Melhoria da iluminação pública do povoado da Ruinha de São Cristóvão;
- Construção de uma concha acústica na Praça Humberto Badaró;
- Construção de quebra-molas no Distrito do Bandeira do Almada;
- Construção de um quebra-molas nas imediações da igreja Batista próximo a Praça Gabino Kruschewsky;
- Limpeza de esgoto da rua Valemtin Vidal, Distrito Bandeira do Almada;
- Melhoria rede de esgoto na rua da Pedreira;
- Colocação de identificação das ruas da cidade;
- Patrolamento na rua do Canto, próxima a lavandeira pública Maria José de Jesus, bairro José de Anchieta;
- Reestruturação do campo de futebol do bairro José de Anchieta;
- Construção de uma praça em frente a igreja de São Sebastião;
- Colocação de um equipamento de academia ao ar livre na praça Humberto Badaró;
- Conclusão do calçamento das ruas do bairro José de Anchieta;
- Manutenção da passarela Humberto Bittencourt que liga os bairros José de Anchieta ao Alto da Liberdade;
- Conclusão do calçamento das ruas do Povoado do São Cristóvão;
- Melhoria do Sinal da Claro nos Distritos e povoados de Itajuípe;
- Melhorias na ponte da BA 969(União Queimada/Pimenteira), no Distrito de União Queimada;
- Melhoria e aumento da diversidade de sinal de TV aberta no município de Itajuípe;
- Viabilizar a aquisição e disponibilização de uma ambulância para os distritos do município;
- Reforma dos PSF de Bandeira do Almada, José de Anchieta, União Queimada, Sequeiro Grande, Alto da Liberdade, Ruinha de São Cristóvão;
- Projeto de Lei Municipal 13/2018, que nomeia a rua Alípio José Hagge, compreendida entre a rua maria Pedro Hagge a a Av. Álvaro Farias Machado, no bairro Acácio Almeida.
- Realizou com recursos PRÓPRIOS a identificação das ruas do Bandeira do Almada.

Dentre as várias ações ainda é possível enumerar que o edil dentro da sua atuação social na comunidade itajuipense foi responsável pela viabilização de mais de 106 cirurgias, 148 endoscopias, 78 ultrassons, 161 raios X, etc...

Parabéns Jó de Marabá!!! Que esta data se repita por muitos e muitos anos.

Que seu mandato esteja sempre a serviço das comunidades em situação de vulnerabilidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

INAUGURAÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA - MARIVALDO ARAÚJO RIBEIRO

66 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA.

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Foi inaugurada hoje a Unidade de Saúde da Família que atenderá os bairros Santa Rita e Sagrado Coração de Jesus.

Esta Unidade Saúde homenageia Dr. Marivaldo Araújo Ribeiro.

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Odontólogo formado na Universidade Federal da Bahia (UFBA). 

Na cidade de Itajuípe exerceu além da profissão de dentista em postos de saúde da Prefeitura e no Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Foi membro da diretoria do Hospital Dr. Montival Lucas. Exerceu o cargo de vereador por dois mandatos, teve consultório particular na cidade e foi secretário de Saúde.

Umas das características pessoais era a sua paixão pelo esporte. Quem não lembra das grandes e concorridas corridas rústicas em Itajuípe?  Itajuípe chegou a fazer parte do circuito baiano de atletismo nessa categoria.

Hoje a Câmara de Vereadores e a Prefeitura prestam essa homenagem a este que aqui chegou, se estabeleceu, constituiu família e descansa no cemitério local. 

Pessoa que com aquele vozeirão, mais parecia estar brigando que conversando com seu interlocutor. Mas, que sabia ouvir.

Na vida pessoal só construiu amizades. 

Os desafetos que conquistou tem origem na política eleitoral. 

Profissionalmente reconhecido e admirado. 

Hoje, estamos vivendo um momento diferenciado. Marivaldo descansa, mas o fruto do seu trabalho e compromisso com o município de Itajuípe aparece nesse reconhecimento público feito pela comunidade itajuipense.

Nós da Família Marivaldo Araújo Ribeiro, agradecemos esse reconhecimento público.

NOSSO MUITO OBRIGADO



Prefeito Marcone Amaral

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Renato Fonseca Júnior - Secretário de Saúde
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Vereador Gean Silva - Presidente da Câmara de Vereadores


Dra. Maria José Batista Viúva

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Descerrando a placa

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Abrindo o laço de inauguração
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Michael M. Ribeiro - Dra. Maria J. B. Ribeiro -Ednalva A. Rocha

Netos: Tzarina Romanov e Tzar Romanov





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E AS - TERRAS DO SEM FIM - COMPLETAM 66 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA


Distrito de Pirangi até a emancipação. Itajuípe pós emancipação.

A história de Pirangi/Itajuípe, se confunde com a história do processo de ocupação pela lavoura cacaueira no sul da Bahia.

Um município com forte raiz cultural. Berço de grandes artistas de várias matizes.

Músicos, artistas plásticos, cantores, romancistas consagrados, poetas, grafiteiros, cineastas, dançarinos, decoradores, artesões, etc. Enfim, foi arte, Pirangi/Itajuípe tem alguma contribuição.

Com 66 anos de emancipação política, Itajuípe já conheceu a glória no apogeu da lavoura cacaueira e hoje vive as consequências da ação da vassoura-de-bruxa que dizimou a produção cacaueira em toda a região produtora no sul da Bahia.

Uma sociedade que está em busca de um caminho que a reintegre no ciclo de desenvolvimento econômico.

Uma comunidade que é hospitaleira e batalhadora, que a cada oportunidade que se apresenta a agarra buscando assegurar o caráter batalhador de seus membros!

O território que compõe o município de Itajuípe é drenado pela bacia do rio Almada. Rio que é responsável pelo abastecimento de água para a população urbana de Itajuípe.

Em cada canto do território do município uma história brota. Cada nome de distrito, parada de ônibus, vila, bairro, rua ou banco de rua tem uma história a ser contada.

Sequeiro Grande; água sumida; estação de trem; cuscus; Valeta. banco da...; senadinho. Dentre vários lugares e pontos de referência, Itajuípe transpira história.

Que venha o próximo ano, completando 67 anos com muita luta e realizações positivas ao longo de 2019. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA CONTINUA. OU SEJA: ESTAR ARMADO NÃO DIMINUIU A CRIMINALIDADE.

Número de armas vendidas legalmente no Brasil já supera entregas voluntárias após Estatuto do Desarmamento.