PLANEJAR O DESENVOLVIMENTO URBANO É UMA NECESSIDADE MAIS QUE NECESSÁRIA NA ÉPOCA ATUAL.
Numa época de parcos recursos e de elenco de prioridades, o Planejamento Urbano não é opção, é necessidade PRIORITÁRIA.
Itajuípe como as demais cidades da região sofreram a crise na lavoura cacaueira que deteriorou suas economias. Não podemos concentrar a análise do problema apenas na questão econômica e nos fazendeiros que choram suas lavouras perdidas, mas muito pouco de concreto fizeram para recuperá-las, apenas esperando dinheiro do governo e mais dinheiro do governo. Em muitos casos usados para finalidades diversas.
A crise da economia cacaueira, causou um sério impacto no Planejamento Urbano das cidades. Esse impacto foi assimilado de forma diversa pelas várias cidades, porém, com forte similaridade em alguns aspectos.
Diminuição da população, com esvaziamento do campo e favelização das cidades; queda de receitas, de protagonistas de injeção de receitas, para dependentes de repasses gerais; sobre carga dos serviços públicos de saúde, por falência dos serviços patrocinados pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e empobrecimento geral da população; expansão cíclica da demanda por vaga na educação nos municípios, na sede principalmente com esvaziamento das unidades do campo; demanda por segurança por aumento da violência oriunda da migração dos crimes; arrocho salarial no serviço público por diminuição de receitas mas com despesa fixa e reajustável anualmente; expansão da mancha urbana; expansão de demanda por saneamento e serviço de água; dentre outras implicações.
Itajuípe viveu, vive e viverá muito dessas realidades ainda.
O que efetivamente foi feito ao longo desses anos voltados ESPECIFICAMENTE para a essa realidade no conceito Planejamento Urbano?
A população de Itajuípe em em 1970, era de 19.828 habitantes. Em 1980, tinha 24.986 habitantes. Nos censos de 1990, 2000 e 2010. Ela só fez cair, chegando aos 20.900 habitantes. Dados do IBGE.
Em 40 anos a população estagnou, com uma grande de diferença: o valor da riqueza produzida em 1970, respeitando as valorizações e desvalorizações, era bem maior que em 2010.
Porém, apesar de numericamente próximas, uma realidade deve ser ponderada: sua distribuição rural/urbana.
Em 1970, a população rural era de 9.766, habitantes e a urbana de 10.062 habitantes. Em 2010 a população rural era de 4.242 habitantes e a urbana de 16.839 habitantes. Dados do IBGE.
Esse crescimento da população urbana foi resultado da crise na lavoura cacaueira e totalmente desordenado sem nenhum plano de organização para recepção desses habitantes.
Um município em queda de arrecadação e repasses. Sem atividade econômica que pudesse empregar ou gerar renda para sua população, o caos administrativo!!
Os serviços públicos entraram em colapso!!
Tecnicamente, metade da população rural migrou para a sede do município. Impactando a demanda por serviços públicos desde saúde a saneamento nas áreas ocupadas por essas populações.
Itajuípe precisa urgentemente reavaliar seu Plano Diretor e buscar dialogar o seu Plano Pluri Anual(PPA).
Bairros surgindo. Ocupações desordenadas em busca de legalidade. Crescimento econômico precisando de um referencial para caminhar. Serviço de abastecimento de água perto do colapso. Serviços públicos pressionados pela crise econômica que inibe investimentos, mas não inibe demanda.
Itajuípe por falta da definição de sua Função Urbana e por falta de um Planejamento Urbano, vive as consequências da crise da lavoura cacaueira sem que tenha ainda produzido um caminho sustentável de desenvolvimento.
Precismos pensar Itajuípe para o futuro. O passado já sabemos e o presente estamos vivendo.
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv82236.pdf
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/2586
https://www.politize.com.br/planejamento-urbano-brasil/
Um município em queda de arrecadação e repasses. Sem atividade econômica que pudesse empregar ou gerar renda para sua população, o caos administrativo!!
Os serviços públicos entraram em colapso!!
Tecnicamente, metade da população rural migrou para a sede do município. Impactando a demanda por serviços públicos desde saúde a saneamento nas áreas ocupadas por essas populações.
Itajuípe precisa urgentemente reavaliar seu Plano Diretor e buscar dialogar o seu Plano Pluri Anual(PPA).
Bairros surgindo. Ocupações desordenadas em busca de legalidade. Crescimento econômico precisando de um referencial para caminhar. Serviço de abastecimento de água perto do colapso. Serviços públicos pressionados pela crise econômica que inibe investimentos, mas não inibe demanda.
Itajuípe por falta da definição de sua Função Urbana e por falta de um Planejamento Urbano, vive as consequências da crise da lavoura cacaueira sem que tenha ainda produzido um caminho sustentável de desenvolvimento.
Precismos pensar Itajuípe para o futuro. O passado já sabemos e o presente estamos vivendo.
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv82236.pdf
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/2586
https://www.politize.com.br/planejamento-urbano-brasil/
Planejamento Urbano... Leonel Brizola quando se tornou governador do Rio de Janeiro, detectou um canal muito grande de lavagem de dinheiro onde todos os anos o estado do rio de janeiro gastava muito dinheiro para montar as estruturas do sambodrom, onde se realizava o carnaval dos cariocas. Em Itajuipe, percebemos a mesma pratica na montagem das estruturas do "mica pedro". Logo que se optou pela área do polivalente e o lago como espaço de grandes eventos para cidade, nada melhor que desenvolver estruturas fisicas fixas que possa atender esse tipo de atividade durante todo o ano. Com essa estrutura montada facilutaria muito para o desenvolvimento cultural do municipio. Pois a estrutura estava ali e servindo a tod@s. E só gastaria dinheiro uma só vez.
ResponderExcluirObrigado pela participação e contribuição com a ideia de um espaço fixo para eventos culturais e festivos de grande porte na cidade!
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