terça-feira, 16 de abril de 2019

BEBER ÁGUA OU BEBER VENENO? O QUE BEBEMOS AFINAL?

Coquetel perigoso Levantamento aponta que 01 a cada 04 cidades brasileiras tem água contaminada por 27 tipos de agrotóxicos.

Dirceu Portugal/Foto Arena/Folhapress

 ANA ARANHA E LUANA ROCHA REPÓRTER BRASIL E AGÊNCIA PÚBLICA

Um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi encontrado na água consumida em 1 a cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017. Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas. Entre os locais com contaminação múltipla estão as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis e Palmas.

Os dados são do Ministério da Saúde e e foram obtidos em investigação conjunta da Repórter Brasil, da Agência Pública e da organização suíça Public Eye. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que reúne os resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.

Os números revelam que a contaminação da água está aumentando a passos largos e constantes. Em 2014, 75% dos testes detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em 2015 e foi para 88% em 2016, chegando a 92% em 2017.

A falta de monitoramento também é um problema. Dos 5.570 municípios brasileiros, 2.931 não realizaram testes nas suas redes de abastecimento entre 2014 e 2017.

Embora se trate de informação pública, os testes não são divulgados de forma compreensível para a população, deixando os brasileiros no escuro sobre os riscos que correm ao beber um copo d'água. Em um esforço conjunto, a Repórter Brasil, a Agência Pública e a organização suíça Public Eye fizeram um mapa com os agrotóxicos encontrados em cada cidade. O mapa revela ainda quais estão acima do limite de segurança de acordo com a lei do Brasil e pela regulação europeia, onde fica a Public Eye.



O retrato nacional da contaminação da água gerou alarde entre profissionais da saúde. "A situação é extremamente preocupante e certamente configura riscos e impactos à saúde da população", afirma a toxicologista e médica do trabalho Virginia Dapper. O tom foi o mesmo na reação da pesquisadora em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Ceará, Aline Gurgel: "dados alarmantes, representam sério risco para a saúde humana". 

Entre os agrotóxicos encontrados em mais de 80% dos testes, há cinco classificados como "prováveis cancerígenos" pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos e seis apontados pela União Europeia como causadores de disfunções endócrinas, o que gera diversos problemas à saúde, como a puberdade precoce. Do total de 27 pesticidas na água dos brasileiros, 21 estão proibidos na União Europeia devido aos riscos que oferecem à saúde e ao meio ambiente.


LEIA MATÉRIA COMPLETA EM: 

https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/coquetel-com-agrotoxicos-esta-presente-na-agua-de-1-a-cada-4-municipios/index.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias#coquetel-perigoso

segunda-feira, 15 de abril de 2019

ÍNDIA X PAQUISTÃO. UM CONFLITO QUE AMEAÇA A REGIÃO. AS DUAS NAÇÕES POSSUEM ARMAS NUCLEARES!

Oito caças indianos enfrentaram 24 paquistaneses em combates aéreos sem precedentes.


NO DIA 28 DE FEVEREIRO DE 2019, A AERONÁUTICA PAQUISTANESA E INDIANA ENTRARAM EM CONFLITO.

Oito caças da Força Aérea da Índia enfrentaram 24 caças paquistaneses em um combate aéreo sem precedentes contra a disputada região da Caxemira, controlada pela Índia, informou a TV NDTV da Índia na quinta-feira.

De acordo com o Canal de TV, o grupo de ataque da Força Aérea do Paquistão incluía oito F-16, quatro Mirage III e quatro caças de fabricação chineses JF-17 “Thunder”. As outras aeronaves eram escoltas para proteger a formação de ataque do Paquistão de qualquer retaliação.



“A grande formação de ataque paquistanesa foi detectada às 9h45, quando chegaram a 10 Km da Linha de Controle”, informou o canal de TV.
As aeronaves paquistanesas foram interceptadas por oito caças da Força Aérea da Índia, que incluíam quatro Sukhoi Su-30MKI, dois Mirage 2000 e dois MiG 21, informou o Canal de TV.
Os aviões da Força Aérea Indiana impediram os combatentes paquistaneses de realizar ataques precisos contra alvos terrestres no território controlado pela Índia da região da Caxemira, disse o Canal de TV.
Os detalhes do primeiro grande combate aéreo entre os caças indianos e paquistaneses, desde a Terceira Guerra Indo-Paquistanesa de 1971, surgiram enquanto a Índia esperava pela libertação do Comandante da Ala Abhinandan Varthaman, do cativeiro no Paquistão.



Naquele momento, um AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile) atingiu seu avião, após o qual Varthaman foi forçado a se ejetar, caindo no lado paquistanês da Linha de Controle, onde foi capturado.
As tensões entre Nova Délhi e Islamabad aumentaram depois que um comboio paramilitar indiano foi atacado em Jammu e Caxemira em 14 de fevereiro, que custou a vida de 45 pessoas. O grupo Jaish-e-Mohammed, que visa separar a Caxemira da Índia e colocá-la sob o controle do Paquistão, reivindicou a responsabilidade por esse ataque.
Na última terça-feira, a Índia realizou um ataque aéreo contra o campo do grupo na região da Caxemira, controlada pelo Paquistão. Na quarta-feira, a Força Aérea do Paquistão retaliou com um ataque aéreo em instalações militares indianas. Tanto a Índia quanto o Paquistão alegaram que haviam abatido as aeronaves uns dos outros durante o combate.
A situação em Jammu e Caxemira, o único estado da Índia com a população predominantemente muçulmana, permaneceu tensa por muitos anos. Na parte controlada pela Índia, grupos militantes estão ativos. Nova Delhi acusa Islamabad de apoiar terroristas. O Paquistão rejeita essas acusações.
FONTE: TASS
FOTOS: Ilustrativas/IAF/PAKAF

domingo, 14 de abril de 2019

SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO VAI TER PROJETO DETALHADO

ney

AMAZUL e Marinha se preparam para iniciar Projeto detalhado do Submarino Nuclear.



O plano de construir o primeiro submarino com propulsão nuclear do Brasil se aproxima de avançar novamente. O empreendimento está mais perto de entrar na chamada “fase C”, etapa de desenvolvimento do projeto detalhado da unidade. Tanto a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha quanto a estatal Amazul estão se preparando para iniciar este novo ciclo a partir do começo do ano que vem. 

É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos”, declarou o presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos. O executivo também lista alguns outros planos da companhia para o setor nuclear, como a participação em projetos de engenharia na extensão de vida útil de Angra 1 e na retomada das obras de Angra 3. Além disso, como se sabe, a Amazul inaugurou recentemente sua nova sede, em São Paulo, onde podem ser desenvolvidas atividades ligadas a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). “Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento”, revelou Zanella.
A Amazul esteve recentemente na feira de defesa Laad. O que apresentaram durante o evento?
A Amazul é uma empresa estratégica de defesa, vinculada ao Ministério da Defesa e à Marinha. Estamos desenvolvendo o programa do desenvolvimento Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e o Programa Nuclear da Marinha. Outro produto nosso é a gestão do conhecimento. Estamos aprendendo muito nesse modelo com o Programa Nuclear, que é um conhecimento bastante sensível e crítico. Com isso, nós conseguimos fazer a gestão do conhecimento para outros setores. Não só da defesa, mas qualquer área que trabalhe com conhecimento muito específico e que seja ligado a talentos e pessoas.
Em que etapa se encontra o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro?
Estamos em uma entrefase. Terminamos o projeto executivo e estamos nos preparando com a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha para a fase C. É a fase do projeto detalhado do submarino. Isso deverá ocorrer no início do próximo ano. É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a fase da construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos.
Além da área de defesa, pode nos atualizar em relação aos demais projetos?
Além dos projetos com a Marinha, a Amazul tem outros horizontes, sem dúvida nenhuma. A empresa está muito focada também no projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto estamos fazendo em parceria com a empresa argentina Invap. Essa é uma meta que estamos perseguindo. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e a construção começará no ano que vem. O desdobramento social do RMB é a parte de radiofármacos, com a aplicação nuclear na medicina. 
Há ainda outros empreendimentos no radar de oportunidades?
Temos ainda mais horizontes. Um deles é trabalhar em projetos de engenharia do setor nuclear. Vou dar dois exemplos. O primeiro deles é a extensão de vida de Angra 1, já que haverá necessidade de projeto de engenharia. A própria Angra 3 também, que está vislumbrando sua retomada de construção. Muitos projetos terão que ser feitos e a Amazul está se capacitando e habilitando para isso. E mais ainda: projetos na área de Repositório Nacional de Baixo Nível de Intensidade, que é responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Enfim, temos aí muito trabalho pela frente. Manter o nome da Amazul no mercado é importante.
Outra ação importante da Amazul é a questão da nacionalização de componentes. Pode detalhar sobre isso?
Nessa parte de nacionalização, nós estamos com foco naquele conceito da tríplice hélice: governo, empresa e academia. Tudo movimentado por recursos financeiros. Esses recursos foram viabilizados pelo BNDES, está no plano de ação do banco. Temos o projeto do motor de ímãs permanentes. A ideia é trazer ao Brasil essa tecnologia. É o futuro do motor elétrico. O submarino precisa ter o motor de ímã permanente. E o desdobramento disso vai para automóvel, trens, metrôs… tudo o que usa motor elétrico. É um motor de alta performance, de quase 99% de rendimento. Essa é uma tecnologia que temos que desenvolver. Quem está ajudando nisso é a USP, UFSC, a WEG, a Amazul e a alavanca financeira é o BNDES.
Por fim, quais são as perspectivas da empresa?
A Amazul tem um futuro bastante promissor. Estamos indo para a nossa nova sede. É um prédio moderno e modular. Ali, vamos pensar na área de novos projetos ligados até a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento. E a Amazul ajuda nessa área de licenciamento e risco.
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

GUERRA ANFÍBIA: O BRASIL ESTÁ PREPARADO

Curso de Aperfeiçoamento de Guerra Anfíbia e Expedicionária realiza exercício na Ilha da Marambaia-RJ

sábado, 13 de abril de 2019

NA RÚSSIA, NO DIA 12 DE ABRIL COMEMORA-SE O DIA DO COSMONAUTA. E YURI GAGARIN É A GRANDE PERSONALIDADE! NO BRASIL TEMOS MARCOS PONTES!

Em 12 de abril, a Rússia celebra o Dia da Cosmonáutica, visto que exatamente nesse dia, há 58 anos, o cosmonauta russo se tornou o primeiro homem a realizar voo tripulado pela órbita terrestre ao redor do nosso planeta.

Yuri Gagarin
YURI GAGARIN

Esse foi o CARA!!

A União Soviética além de ter colocado o primeiro satélite artificial em órbita da Terra, o Sputnik I, foi também a que lançou o primeiro ser vivo no espaço, a cadela Laika. Lançada no Sputnik II.

História de Laika - o primeiro ser vivo a ser lançado no espaço
Laika- Cadela que foi o primeiro ser vivo a ser lançado no espaço.



Cosmonauta soviético Yuri Gagarin com ramo de malmequeres
Yuri Alekseievitch Gagarin (em russo: Юрий Алексеевич Гагарин)



Gagarin decolou a bordo da nave espacial Vostok-1 desde o cosmódromo de Baikonur. Seu voo durou 1 hora e 48 minutos.

Lançamento do foguete portador Vostok com a nave espacial Vostok-1, a bordo da qual o cosmonauta soviético Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a viajar no espaço. Cena de documentário
Lançamento do foguete portador Vostok com a nave espacial Vostok-1, a bordo da qual o cosmonauta soviético Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a viajar no espaço. Cena de documentário.



Yuri Gagarin 

Yuri Gagarin foi um astronauta soviético e o primeiro homem a viajar no espaço a bordo da Vostok 1 (em russo, significa "Oriente"), que tinha 4,4 m de comprimento, 2,4 m de diâmetro e pesava 4.725 kg. Aquela nave tinha 2 módulos: o módulo de equipamentos (com instrumentos, antenas, tanques e combustível para os retrofoguetes) e a cápsula onde ficava o cosmonauta.



O público cumprimenta o primeiro cosmonauta Yuri Gagarin após aterrissar na Terra 
SPUTNIK / ALEKSANDR SERGEEV
O público cumprimenta o primeiro cosmonauta Yuri Gagarin após aterrissar na Terra.


A cerimônia solene de encontro do herói cosmonauta Yuri Gagarin no aeródromo em Moscou
SPUTNIK / CHERNOV
A cerimônia solene de encontro do herói cosmonauta Yuri Gagarin no aeródromo em Moscou.


Em meados da década de 1950, a URSS e os EUA declararam sua intenção de lançar satélites artificiais no espaço. No dia 4 de outubro de 1957, os cientistas soviéticos conseguiram lançar, com sucesso, o satélite artificial Sputnik I. Após o anúncio de que os soviéticos haviam conseguido colocar pela primeira vez um satélite em órbita, o presidente americano Dwight Eisenhower pressionou sua equipe de cientistas para que lançassem o satélite Vanguard TV3 muito antes do prazo planejado. O lançamento do Vanguard foi um fracasso, mas os americanos conseguiram colocar seu primeiro satélite (Explorer I) na órbita terrestre em janeiro de 1958.
    Ambicionando realizar a primeira viagem espacial com tripulação humana, a URSS e os EUA criaram os programas Vostok e Mercury, respectivamente. No dia 12 de abril de 1961, a URSS venceu mais um episódio da corrida espacial ao colocar o primeiro homem no espaço sideral. O cosmonauta Yuri Gagarin tripulou a nave espacial Vostok I, que realizou um voo orbital de 108 minutos. O evento, considerado  uma conquista da humanidade, embaraçou os norte-americanos e pressionou a nação a antecipar seus prazos e acelerar as pesquisas. Como resultado, os americanos lançaram o astronauta Alan Shepard ao espaço sideral em maio de 1961. No dia 20 de fevereiro de 1962, John Glen se tornou o primeiro americano a orbitar a terra graças ao sucesso da missão Mercury-Atlas 6.
    No dia 25 de maio de 1961, o presidente John Kennedy afirmou que os EUA enviariam um homem à lua até o final da década. No dia 20 de setembro de 1963, o presidente Kennedy propôs na assembleia das Nações Unidas que a URSS e os EUA cooperassem para conseguir enviar naves tripuladas à lua. O premiê soviético, Nikita Krushev, rejeitou a proposta em um primeiro momento, vindo a aceitá-la mais tarde. Em 1963, os soviéticos colocaram a primeira mulher no espaço, Valentina Tereshkova. Em 1965, os soviéticos impressionaram o mundo mais uma vez quando o cosmonauta Alexey Leonov se tornou o primeiro homem a sair de uma nave (a Voskhod 2) para o espaço, tendo permanecido 12 minutos fora dela. No ano seguinte, o americano Edward White, astronauta do Projeto Gemini, trabalhou por cinco horas em atividades extraveiculares, um grande avanço para a época.
    No dia 24 de dezembro de 1968, a nave norte-americana Apollo 8 realizou o primeiro voo tripulado em órbita lunar. O empreendimento foi divulgado pela televisão em um dos programas mais assistidos da história. No dia 20 de julho de 1969, os americanos Neil Armstrong  e Edwin "Buzz" Aldrin, astronautas da missão lunar Apollo 11, foram os primeiros a pisar na lua. O episódio, transmitido pela televisão, se tornou um marco da história do século XX.
    A URSS também tinha um projeto de envio de homens à lua, mas enfrentou diversos problemas técnicos em seu empreendimento e não obteve sucesso. Após a derrota para os americanos em 1969, os soviéticos focaram-se na criação de estações espaciais. A primeira estação espacial orbital, a Salyut 1, foi lançada em 1971. No mesmo ano, a nave tripulada Soyus 11 foi a primeira a chegar a uma estação espacial. Em 1973, os americanos lançaram sua primeira estação espacial, a Skylab.
    A corrida espacial encerrou-se formalmente em julho de 1975, quando soviéticos e norte-americanos, orientados pela política de distensão (détente), criaram em conjunto um projeto de missão espacial tripulada, o Apollo-Soyuz Test Project.


Marcos Pontes (Foto: Divulgação)
Astronauta Marcos Pontes

No Brasil, temos o cosmonauta Marcos Pontes. No ano de 2006, no mês de março, nosso cosmonauta tornou-se o primeiro brasileiro a ir ao espaço a bordo da espaçonave russa Soyuz TMA-8 rumo à Estação Espacial Internacional.


Marcos Pontes (Foto: Wikicommons)

Apesar de ter feito toda a sua formação de cosmonauta na NASA, Agência Aeroespacial dos EUA, foram os russos que proporcionaram essa conquista para o povo brasileiro.

Em 18 de outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) assinaram um acordo que possibilitou a realização da primeira missão espacial tripulada brasileira, batizada como "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont.









sexta-feira, 12 de abril de 2019

SARAMPO ESTÁ AVANÇANDO EM TODO O PLANETA. VACINAÇÃO É A MELHOR PREVENÇÃO!

Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, em comunicado de imprensa publicado em novembro de 2018, que os casos de sarampo estavam aumentando no mundo, e suas previsões apontavam para o fato de que os casos da doença quase dobraram em um ano. O Brasil não está fora desse surto de sarampo e faz parte dos países com essa virada de 2017 até hoje. Em 2018, o país teve 10.326 casos confirmados da doença, e, somente no mês de fevereiro de 2019, registrou 28 casos. Números da OMS indicam que, em 2017, a doença provocou um estimado de 110.000 mortes no mundo. 

Vacina é a opção

Segundo relatório da OMS, o sarampo era uma doença em vias de alcançar a sua erradicação mundial em 2010. No entanto, o fato de que, na atualidade, os desafios para a eliminação da doença viral em algumas regiões do mundo sejam maiores, coloca o sarampo novamente em foco, tornando-se necessário reforçar a abrangência da vacinação, única estratégia que garante a prevenção.
O pediatra do Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Márcio Nehab defende a necessidade da vacinação e afirma que as pessoas que não se vacinam estão colocando em risco aqueles que não podem se vacinar. “O sarampo é uma doença grave, com risco de complicações e morte, sendo a doença com maior transmissibilidade conhecida. Uma pessoa em ambiente fechado pode transmitir para todos os presentes não imunes. Além disso, menores de 6 meses, pessoas com problemas de imunidade, grávidas e pacientes com câncer não podem tomar a vacina, e se tiverem contato com alguém doente podem morrer ou ter sequelas”, ressalta. 
Sarampo - o que é?
O aumento do sarampo no mundo não pode ser associado sgido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade”. Os postos de saúde disponibilizam gratuitamente, durante o ano todo, imunizações contra a doença, pelo que é necessário conhecer os esquemas de doses conforme o perfil da pessoa e procurar se vacinar. A seguir, o pediatra explica o esquema:
“Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses, junto com a vacina contra a varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou a combinada (tetraviral: SCR-V). Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas devem tomar duas doses com intervalo de um mês. Também podem se vacinar, de forma gratuita, pessoas de até 29 anos, tomando duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias, e entre 30 e 49 anos, tomando apenas uma dose. Indivíduos com história prévia de sarampo, caxumba e rubéola são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso ter certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação. Indivíduos que não lembram se já foram vacinados podem tomar a vacina sem problemas”.

Estratégia

A atual estratégia da OMS para mudar a situação se concentra no aumento dos esforços para elevar a cobertura de vacinação e alcançar mais de 95% das crianças protegidas em todos lugares. Bem como fortalecer a vigilância epidemiológica, caso contrário, os países vão enfrentar uma luta constante contra um surto após o outro. 
No Brasil, ao confirmar um novo caso de sarampo endêmico no Pará (19/3), que gera a perda da certificação de país livre da doença, o Ministério da Saúde (MS) comunicou que desenvolve um pacote de novas ações para intensificar as campanhas e reverter a baixa das taxas de imunização. O MS informou também que prevê encaminhar medidas de prevenção ao Congresso Nacional, que incluem mobilizar creches e escolas para assegurar a tomada da vacina contra o sarampo e salientar aos pais sobre a responsabilidade de atualizar a caderneta de vacinação dos filhos, além de reforçar o monitoramento da vacinação, através dos programas de integração de renda e das normativas para os trabalhadores de saúde. Ao mesmo tempo, especialistas do órgão trabalham para identificar o padrão de circulação do vírus e, assim, determinar as áreas mais vulneráveis. Com isso, o Brasil iniciará o plano para retomar o título dentro dos próximos 12 meses.

Autismo: o grande mito sobre a vacina

Apesar de ser uma doença facilmente evitável através da vacinação, ainda na atualidade existe certa complacência nas pessoas em relação à disseminação de falsidades sobre a vacina contra o sarampo. Um dos maiores mitos propagados é que essa imunização pode provocar autismo, sendo que, como compartilhado por Nehab, o maior estudo já feito comprova o contrário. Publicada no último mês de março, na revista Annals of Internal Medicine, a pesquisa mostra que, curiosamente, a vacina foi ainda associada a um risco ligeiramente menor de autismo em meninas e em crianças nascidas de 1999 a 2001. Portanto, em relação ao sarampo, no cenário atual de surtos, é muito importante evitar a propagação de rumores e histórias da vacinação, pois não existe comprovação científica da associação da vacina com outras doenças ou transtornos. 

Fontes consultadas: Organização Mundial da Saúde | Organização Pan-americana de Saúde | Ministério da Saúde | Fiocruz | Live Sience | Annals of Internal Medicine.

FONTE:

OURO, OURO, OURO É OURO! O BRASIL É OURO!!. EQUIPE FEMININA BRASILEIRA TRÁS MEDALHA DE OURO NA: 8ª European Girls’ Mathematical Olympiad (EGMO)



equipe brasileira na 8ª European Girls’ Mathematical Olympiad (EGMO) retorna ao país este fim de semana com um ouro inédito. O grupo conquistou também dois bronzes na olimpíada, iniciada no último domingo, em Kiev, Ucrânia. A trajetória do Brasil em três anos de participação na competição soma agora dez premiações – 9 medalhas e uma menção honrosa.

Formada por Ana Beatriz Cavalcante Pires de Castro Studart, 17, de Fortaleza (CE); Bruna Arisa Shoji Nakamura, 16, de Indaiatuba (SP); Mariana Bigolin Groff, 17, de Frederico Westphalen (RS); e Maria Clara de Lacerda Werneck, 17, do Rio de Janeiro (RJ), a equipe do Brasil ficou em 20º lugar no ranking desta edição da EGMO, que reuniu representantes de 49 países. O time foi liderado por Deborah Barbosa Alves, de São Paulo (SP), e vice-liderado por Luize Mello D’ Urso Vianna, do Rio de Janeiro (RJ).

A medalha de ouro foi conquistada por Mariana, que marcou 31 dos 42 pontos possíveis e ficou na 14ª colocação entre as 196 competidoras da EGMO. Veterana na competição, ela integra o time do Brasil desde 2017, quando o IMPA passou a financiar a participação do país nesta olimpíada. Este ano, a ida da equipe foi bancada pelo instituto, pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e pelas escolas das estudantes.

Ganhadora contumaz de medalhas em competições nacionais e internacionais de conhecimento, especialmente Matemática – foi seis vezes premiada na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) -, a gaúcha tem uma trajetória ascendente na EGMO. Começou em 2017, com um bronze, quando ficou na 62ª colocação; depois ganhou prata (35ª colocação) e, este ano, trouxe o ouro inédito.

A cearense Ana Beatriz também é veterana na competição. Participou pela primeira vez no ano passado e trouxe uma prata. Agora, conquistou um bronze, assim como a carioca Maria Clara, estreante na EGMO.

Diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana comemorou o resultado: “O IMPA vem priorizando a participação do Brasil desde 2017, e os resultados alcançados pelas meninas são uma enorme alegria para nós. Todas estão de parabéns, especialmente a Mariana por trazer este ouro inédito para o Brasil.”