sábado, 20 de abril de 2019

MINISTRO MARCOS PONTES : UM DIFERENCIAL A SER RESPEITADO NESSE GOVERNO QUE PATINA NA INCOMPETÊNCIA.

Com chamada de R$ 100 milhões, MCTIC e Ministério da Educação lançam programa Ciência na Escola.

ASCOM/MCTIC

Documento assinado na solenidade autoriza o lançamento da chamada pública para instituições; outras três ações do programa que integra as Metas dos 100 Dias já foram lançadas.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Astronauta Marcos Pontes e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participaram nesta quarta-feira (17), em Brasília, da cerimônia de lançamento do programa Ciência na Escola. O programa é uma iniciativa dos dois ministérios para aprimorar o ensino de ciências nas escolas públicas de ensino fundamental e médio.

1

Na cerimônia, os ministros do MCTIC e do MEC assinaram documento que autoriza a chamada pública para instituições, com recursos de R$ 100 milhões provindos do MEC, a ser publicada nos próximos dias. Outras três iniciativas já foram lançadas dentro do programa Ciência na Escola – uma chamada pública para pesquisadores, a Olimpíada Nacional de Ciências e a plataforma “Ciência é 10!”, para especialização de professores. Todas as etapas do programa serão acompanhadas por meio de uma plataforma desenvolvida pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que inclui mecanismos de gestão, monitoramento e avaliação das ações.


Durante o evento de lançamento do programa, o ministro Marcos Pontes falou da importância de encorajar alunos e professores e ajudar as crianças a realizarem seus sonhos. “Temos milhões de crianças que necessitam apenas de um empurrãozinho para se tornarem professores, empresários, cientistas e cidadãos produtivos,” disse o ministro. “Ciência e tecnologia são a ponta de lança do desenvolvimento de qualquer país e são coisas apaixonantes, que podem motivar a garotada para o estudo.”



O ministro do MCTIC também ressaltou o fato de que o programa irá ajudar a formar a nova geração de cientistas brasileiros. “Nossos pesquisadores estão envelhecendo e formar novos cientistas leva tempo,” afirmou. “O Ciência na Escola terá parte nesse processo – em 15 ou 20 anos teremos uma nova geração de profissionais, mas precisamos dar a partida agora.”



Participaram da mesa de abertura do evento, além dos ministros, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) João Luiz Filgueiras de Azevedo, o Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Ribeiro Correia, e o Presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Curi.



Após a solenidade de assinatura, foi realizada uma mesa redonda com a presença da vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, e a coordenadora-geral da Febrace, Roseli Lopes. Em seguida, foram realizadas apresentações de experiências relacionadas ao ensino de ciências da professora Débora Garofalo, uma das dez finalistas do Global Teacher Prize, considerado o 'Nobel' da Educação, e da professora Dávila Correa, diretora adjunta do Instituto do Desenvolvimento Social Sustentável do Instituto Mamirauá.



O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales, concluiu as apresentações com uma palestra sobre o funcionamento do programa.



O Programa Ciência na Escola



O programa é uma iniciativa conjunta do MCTIC, CNPq, MEC e Capes, dividido em quatro ações simultâneas.



A chamada pública institucional no valor de R$ 100 milhões, que será publicada nos próximos dias, irá selecionar propostas apresentadas por redes de instituições que envolvam escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação.



As instituições serão encorajadas a apresentar propostas em consórcios, com recursos distribuídos da seguinte forma: até R$ 4 milhões de reais para o nível estadual, com uma unidade da federação de uma mesma 
grande região do país envolvida, até R$ 10 milhões de reais para o nível interestadual, em que menos duas unidades da federação de uma mesma grande região do país são envolvidas, e até R$ 20 milhões de reais para o nível regional, com ao menos três unidades da federação de uma mesma grande região do país envolvidas.



“Esta é a principal ação do programa,” afirma o secretário Morales. “É o que irá levar os alunos e professores para dentro dos equipamentos de ciência das instituições.”



As demais ações já foram lançadas. Uma delas é a Chamada MCTIC/CNPq nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola: o Ensino de Ciências na Educação Básica, com investimento previsto de R$ 10 milhões. Serão apreciados projetos que versem sobre o ensino de qualquer uma das disciplinas que fazem parte do currículo escolar dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O objetivo é privilegiar o letramento científico, o uso de abordagens investigativas e de metodologias ativas de ensino, a aproximação entre as Instituições de Ensino Superior (IES) e as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) com as escolas públicas, a disseminação dos métodos científicos das diferentes áreas do conhecimento, a integração entre as disciplinas e o despertar da vocação dos alunos e professores da educação básica para as carreiras científicas.



“É uma chamada para pesquisadores,” explica Morales. “Eles irão pensar em como trazer a ciência para dentro da sala de aula e as metodologias associadas.”



Também no âmbito do programa, foi lançada pela Capes, com investimentos de R$ 3 milhões, a Especialização à Distância em Ensino de Ciências - "Ciência é Dez!". Trata-se de um curso de especialização para professores graduados que estão atuando no sistema público de ensino e dando aulas de ciências nos anos finais do Ensino Fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano.



É um curso na modalidade ensino a distância (EAD), com garantia de qualidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e certificação do Ministério da Educação (MEC).



A última das ações iniciais do programa, que também já está em operação, é a expansão da Olimpíada Nacional de Ciências, promovida pelo MCTIC em parceria com a Universidade Federal do Piauí e implementado o programa de quatro Sociedades Científicas: a Sociedade Brasileira de Física (SBF) a Associação Brasileira de Química (ABQ), o Instituto Butantan e a Sociedade Astronômica Brasileira.



Com recursos no valor de R$ 1 milhão, o objetivo é atingir um milhão de participantes neste ano, com ampliação da capilaridade e do escopo de disciplinas.



O secretário Marcelo Morales também deu destaque à plataforma de gestão, monitoramento e avaliação do programa, desenvolvida pela RNP. Ela permitirá que o programa seja acompanhado em tempo real. “A cada três meses vamos extrair os impactos dessas ações, por um período de dois anos,” afirma. “De posse dessas informações poderemos então renovar nossos investimentos, totalmente baseados em uma metodologia científica.”

ASCOM


Mais informações sobre o programa estão disponíveis no site.





quinta-feira, 18 de abril de 2019

BRASIL EM MISSÕES DE PAZ!

O Brasil tem ocupado cada vez mais destaque no cenário de operações de paz sob a égide das Nações Unidas

O Brasil tem ocupado cada vez mais destaque no cenário de operações de paz sob a égide das Nações Unidas.
Em diferentes regiões do globo, uma força militar de mais de 95 mil capacetes azuis, cujas missões são lideradas pelo Departamento de Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas (DPKO), atua para resolver conflitos da melhor forma possível: por vias pacíficas. Deste quantitativo cerca de 250 brasileiros, dentre militares das Forças Armadas e Policiais, contribuem para promover ou manter a paz em regiões de conflito.
A participação do Brasil em Operações de Manutenção de Paz remonta a datas anteriores à criação da Organização das Nações Unidas (ONU). De fato, mesmo não fazendo parte da Liga das Nações desde 1926, o Brasil teve papel fundamental, na década de 30, na mediação no “Conflito de Letícia”, entre Colômbia e Peru.
Já na fase inicial da vida da ONU, o Brasil participou com diplomatas e observadores militares na Comissão Especial das Nações Unidas para os Bálcãs (UNSCOB), na porção meridional da Europa, criada para monitoramento fronteiriço em face das tentativas de intervenção da Albânia, Bulgária e Iugoslávia na guerra civil grega.
O primeiro envio de tropas a um país estrangeiro teve início em 1956, com a participação na Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF), criada para evitar conflitos entre egípcios e israelenses e pôr fim à Crise de Suez.
O Brasil assumiu tarefas de coordenação e comando militar de importantes operações, como no Haiti (MINUSTAH/2004) e no Líbano (UNIFIL/2011), o que trouxe prestígio à política externa do País, aumentando a projeção brasileira no cenário mundial. Enquanto a primeira trouxe a relevo nossa participação fundamental para a consecução da estabilidade política daquele país (Haiti), a segunda se destaca por possuir o Brasil na liderança da única força naval atuando pela ONU no mundo.
Missões com participação do Brasil
Ao todo, o Brasil já participou de aproximadamente 50 missões das Nações Unidas, tendo enviado cerca de 50 mil militares ao exterior. Atualmente, o Brasil mantém observadores militares e oficiais de Estado-Maior em missões no Chipre, na República Centro-Africana, no Saara Ocidental, na República Democrática do Congo, na Guiné Bissau, no Sudão e no Sudão do Sul.
Em 2010, o país passou a contar com o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil – Centro Sérgio Vieira de Mello (CCOPAB), localizado na Vila Militar, na cidade do Rio de Janeiro, um estabelecimento voltado à preparação de militares, brasileiros e estrangeiros, que irão compor as missões de paz das Nações Unidas.
Desde 2011, as Forças Armadas brasileiras estão no comando da missão de paz da Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). A Marinha do Brasil mantém um navio e uma aeronave orgânica na costa libanesa com o objetivo de impedir a entrada de armas ilegais e contrabandos naquele país, além de contribuir para o treinamento da Marinha libanesa, de modo que possa conduzir suas atribuições de forma autônoma.
FONTE: 

E OS PATRIOTAS ABANDONARAM OS COMPATRIOTAS!!!

Atenção Básica à beira do colapso





Longe de posições ideológicas, a observada deserção de médicos brasileiros que vieram substituir o Programa Mais Médicos (PMM) já estava anunciada.
No fim do ano passado, 8.517 médicos cubanos deixaram o programa, e o Governo Federal havia informado que todas as vagas haviam sido preenchidas por médicos brasileiros.
A verdade é que todos os estudos de fixação profissional já corroboravam essa dinâmica de abandono, inclusive o recente estudo do Conselho Federal de Medicina, Demografia Médica do Brasil – 2018, onde 80% dos médicos recém-formados (perfil do grupo desertor) desejavam ingressar em algum programa de residência médica e apenas 5% queriam ir para programas vinculados à Atenção Básica.
É comum que boa parte dos médicos queira atuar em centros especializados e grandes hospitais, até porque o curso de Medicina ainda é muito elitista. A prática confirmou o que já vinha sendo observado há cinco anos, uma elevada adesão inicial de médicos brasileiros na reta final da faculdade, cujos planos de curto prazo eram outros: cursar residência ou se especializar.
Para além disso, é sabido, que os médicos intercambistas atuavam em localidades pouco estruturadas e muitas delas inóspitas, onde nem um médico brasileiro queria ir. E este é outro fator para que em pouco tempo caíssem na realidade.
Não bastando os 1.052 médicos que já desistiram, 40% da perda está concentrada no Nordeste, sobretudo na Bahia. Devemos ainda lembrar que muitos dos médicos que permanecem no programa, migraram de municípios com menor infraestrutura, onde ocupavam vagas por contrato direto municipal, para outros com melhores condições, dentro do programa federal. Essa situação aconteceu em quase 50% das vagas dos últimos editais, conforme levantamento da Diretoria da Atenção Básica do Estado da Bahia, ratificado pelo estudo do CONASEMS e determinou um perverso desequilíbrio, ao esvaziar regiões e localidades mais carentes e acentuar suas assimetrias. Se a situação não era boa, agora está pior.
Por sua vez, o Ministério da Saúde, em seu último edital de renovação de bolsa dos médicos que atuam no PMM, excluiu os Municípios das regiões Metropolitanas e as Capitais. Com isso, a nossa sofrida Atenção Básica de Salvador já perdeu 38 médicos e perderá os outros 102 médicos em pouco tempo.
O reflexo da desestruturação por que passam os municípios já pode ser sentido nos números da central de regulação: aumento de 40% na demanda por internações hospitalares ao longo dos últimos três meses.
As cartas estão na mesa, o jogo está sendo jogado e os únicos que já estão perdendo são os usuários do SUS, que não encontram mais médicos em boa parte das Unidades de Salvador e dos municípios mais carentes da Bahia.

Fábio Vilas-Boas
Secretário da Saúde da Bahia

http://www.saude.ba.gov.br/artigo-atencao-basica-a-beira-do-colapso/

terça-feira, 16 de abril de 2019

COMANDO MILITAR DO SUDESTE COMEMORA OS 371 DO EXÉRCITO BRASILEIRO COM EXPOSIÇÃO NO PARQUE DO IBIRAPUERA, SÃO PAULO-SP

Comando Militar do Sudeste expõe blindados e materiais de emprego operacional em São Paulo.



Para comemorar os 371 anos do Exército Brasileiro, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) promoveu, nos dias 13 e 14 de abril, uma exposição de material militar no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP).


Os visitantes tiveram a oportunidade de ver de perto veículos blindados, motocicletas da Polícia do Exército, materiais de comunicações, de engenharia e de artilharia de campanha e antiaérea. As crianças também puderam participar de oficinas de camuflagem, pista de cordas e muro de escalada.
A programação ainda contou com orientação para o ingresso nas escolas militares, verificação de pressão arterial, testes para glicemia e distribuição de kits de higiene bucal, além de apresentações de bandas militares, incluindo a Banda Sinfônica do Exército.
A exposição de material de emprego militar é realizada todos os anos pelo Exército Brasileiro com o objetivo de promover integração com a sociedade e mostrar um pouco daquilo que é feito diuturnamente nos quartéis da Força Terrestre.
História
O Exército Brasileiro tem suas raízes fincadas na 1ª Batalha dos Guararapes, transcorrida em 19 de abril de 1648, nas proximidades do Recife (PE). Esse episódio resultou na vitória do “Exército Patriota”, integrado por combatentes das três raças formadoras da nacionalidade brasileira, sobre as tropas de ocupação do invasor holandês que dominava boa parte da Região Nordeste havia 18 anos.
FONTE: EB

BEBER ÁGUA OU BEBER VENENO? O QUE BEBEMOS AFINAL?

Coquetel perigoso Levantamento aponta que 01 a cada 04 cidades brasileiras tem água contaminada por 27 tipos de agrotóxicos.

Dirceu Portugal/Foto Arena/Folhapress

 ANA ARANHA E LUANA ROCHA REPÓRTER BRASIL E AGÊNCIA PÚBLICA

Um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi encontrado na água consumida em 1 a cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017. Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas. Entre os locais com contaminação múltipla estão as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis e Palmas.

Os dados são do Ministério da Saúde e e foram obtidos em investigação conjunta da Repórter Brasil, da Agência Pública e da organização suíça Public Eye. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que reúne os resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.

Os números revelam que a contaminação da água está aumentando a passos largos e constantes. Em 2014, 75% dos testes detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em 2015 e foi para 88% em 2016, chegando a 92% em 2017.

A falta de monitoramento também é um problema. Dos 5.570 municípios brasileiros, 2.931 não realizaram testes nas suas redes de abastecimento entre 2014 e 2017.

Embora se trate de informação pública, os testes não são divulgados de forma compreensível para a população, deixando os brasileiros no escuro sobre os riscos que correm ao beber um copo d'água. Em um esforço conjunto, a Repórter Brasil, a Agência Pública e a organização suíça Public Eye fizeram um mapa com os agrotóxicos encontrados em cada cidade. O mapa revela ainda quais estão acima do limite de segurança de acordo com a lei do Brasil e pela regulação europeia, onde fica a Public Eye.



O retrato nacional da contaminação da água gerou alarde entre profissionais da saúde. "A situação é extremamente preocupante e certamente configura riscos e impactos à saúde da população", afirma a toxicologista e médica do trabalho Virginia Dapper. O tom foi o mesmo na reação da pesquisadora em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Ceará, Aline Gurgel: "dados alarmantes, representam sério risco para a saúde humana". 

Entre os agrotóxicos encontrados em mais de 80% dos testes, há cinco classificados como "prováveis cancerígenos" pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos e seis apontados pela União Europeia como causadores de disfunções endócrinas, o que gera diversos problemas à saúde, como a puberdade precoce. Do total de 27 pesticidas na água dos brasileiros, 21 estão proibidos na União Europeia devido aos riscos que oferecem à saúde e ao meio ambiente.


LEIA MATÉRIA COMPLETA EM: 

https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/coquetel-com-agrotoxicos-esta-presente-na-agua-de-1-a-cada-4-municipios/index.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias#coquetel-perigoso

segunda-feira, 15 de abril de 2019

ÍNDIA X PAQUISTÃO. UM CONFLITO QUE AMEAÇA A REGIÃO. AS DUAS NAÇÕES POSSUEM ARMAS NUCLEARES!

Oito caças indianos enfrentaram 24 paquistaneses em combates aéreos sem precedentes.


NO DIA 28 DE FEVEREIRO DE 2019, A AERONÁUTICA PAQUISTANESA E INDIANA ENTRARAM EM CONFLITO.

Oito caças da Força Aérea da Índia enfrentaram 24 caças paquistaneses em um combate aéreo sem precedentes contra a disputada região da Caxemira, controlada pela Índia, informou a TV NDTV da Índia na quinta-feira.

De acordo com o Canal de TV, o grupo de ataque da Força Aérea do Paquistão incluía oito F-16, quatro Mirage III e quatro caças de fabricação chineses JF-17 “Thunder”. As outras aeronaves eram escoltas para proteger a formação de ataque do Paquistão de qualquer retaliação.



“A grande formação de ataque paquistanesa foi detectada às 9h45, quando chegaram a 10 Km da Linha de Controle”, informou o canal de TV.
As aeronaves paquistanesas foram interceptadas por oito caças da Força Aérea da Índia, que incluíam quatro Sukhoi Su-30MKI, dois Mirage 2000 e dois MiG 21, informou o Canal de TV.
Os aviões da Força Aérea Indiana impediram os combatentes paquistaneses de realizar ataques precisos contra alvos terrestres no território controlado pela Índia da região da Caxemira, disse o Canal de TV.
Os detalhes do primeiro grande combate aéreo entre os caças indianos e paquistaneses, desde a Terceira Guerra Indo-Paquistanesa de 1971, surgiram enquanto a Índia esperava pela libertação do Comandante da Ala Abhinandan Varthaman, do cativeiro no Paquistão.



Naquele momento, um AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile) atingiu seu avião, após o qual Varthaman foi forçado a se ejetar, caindo no lado paquistanês da Linha de Controle, onde foi capturado.
As tensões entre Nova Délhi e Islamabad aumentaram depois que um comboio paramilitar indiano foi atacado em Jammu e Caxemira em 14 de fevereiro, que custou a vida de 45 pessoas. O grupo Jaish-e-Mohammed, que visa separar a Caxemira da Índia e colocá-la sob o controle do Paquistão, reivindicou a responsabilidade por esse ataque.
Na última terça-feira, a Índia realizou um ataque aéreo contra o campo do grupo na região da Caxemira, controlada pelo Paquistão. Na quarta-feira, a Força Aérea do Paquistão retaliou com um ataque aéreo em instalações militares indianas. Tanto a Índia quanto o Paquistão alegaram que haviam abatido as aeronaves uns dos outros durante o combate.
A situação em Jammu e Caxemira, o único estado da Índia com a população predominantemente muçulmana, permaneceu tensa por muitos anos. Na parte controlada pela Índia, grupos militantes estão ativos. Nova Delhi acusa Islamabad de apoiar terroristas. O Paquistão rejeita essas acusações.
FONTE: TASS
FOTOS: Ilustrativas/IAF/PAKAF

domingo, 14 de abril de 2019

SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO VAI TER PROJETO DETALHADO

ney

AMAZUL e Marinha se preparam para iniciar Projeto detalhado do Submarino Nuclear.



O plano de construir o primeiro submarino com propulsão nuclear do Brasil se aproxima de avançar novamente. O empreendimento está mais perto de entrar na chamada “fase C”, etapa de desenvolvimento do projeto detalhado da unidade. Tanto a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha quanto a estatal Amazul estão se preparando para iniciar este novo ciclo a partir do começo do ano que vem. 

É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos”, declarou o presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos. O executivo também lista alguns outros planos da companhia para o setor nuclear, como a participação em projetos de engenharia na extensão de vida útil de Angra 1 e na retomada das obras de Angra 3. Além disso, como se sabe, a Amazul inaugurou recentemente sua nova sede, em São Paulo, onde podem ser desenvolvidas atividades ligadas a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). “Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento”, revelou Zanella.
A Amazul esteve recentemente na feira de defesa Laad. O que apresentaram durante o evento?
A Amazul é uma empresa estratégica de defesa, vinculada ao Ministério da Defesa e à Marinha. Estamos desenvolvendo o programa do desenvolvimento Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e o Programa Nuclear da Marinha. Outro produto nosso é a gestão do conhecimento. Estamos aprendendo muito nesse modelo com o Programa Nuclear, que é um conhecimento bastante sensível e crítico. Com isso, nós conseguimos fazer a gestão do conhecimento para outros setores. Não só da defesa, mas qualquer área que trabalhe com conhecimento muito específico e que seja ligado a talentos e pessoas.
Em que etapa se encontra o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro?
Estamos em uma entrefase. Terminamos o projeto executivo e estamos nos preparando com a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha para a fase C. É a fase do projeto detalhado do submarino. Isso deverá ocorrer no início do próximo ano. É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a fase da construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos.
Além da área de defesa, pode nos atualizar em relação aos demais projetos?
Além dos projetos com a Marinha, a Amazul tem outros horizontes, sem dúvida nenhuma. A empresa está muito focada também no projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto estamos fazendo em parceria com a empresa argentina Invap. Essa é uma meta que estamos perseguindo. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e a construção começará no ano que vem. O desdobramento social do RMB é a parte de radiofármacos, com a aplicação nuclear na medicina. 
Há ainda outros empreendimentos no radar de oportunidades?
Temos ainda mais horizontes. Um deles é trabalhar em projetos de engenharia do setor nuclear. Vou dar dois exemplos. O primeiro deles é a extensão de vida de Angra 1, já que haverá necessidade de projeto de engenharia. A própria Angra 3 também, que está vislumbrando sua retomada de construção. Muitos projetos terão que ser feitos e a Amazul está se capacitando e habilitando para isso. E mais ainda: projetos na área de Repositório Nacional de Baixo Nível de Intensidade, que é responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Enfim, temos aí muito trabalho pela frente. Manter o nome da Amazul no mercado é importante.
Outra ação importante da Amazul é a questão da nacionalização de componentes. Pode detalhar sobre isso?
Nessa parte de nacionalização, nós estamos com foco naquele conceito da tríplice hélice: governo, empresa e academia. Tudo movimentado por recursos financeiros. Esses recursos foram viabilizados pelo BNDES, está no plano de ação do banco. Temos o projeto do motor de ímãs permanentes. A ideia é trazer ao Brasil essa tecnologia. É o futuro do motor elétrico. O submarino precisa ter o motor de ímã permanente. E o desdobramento disso vai para automóvel, trens, metrôs… tudo o que usa motor elétrico. É um motor de alta performance, de quase 99% de rendimento. Essa é uma tecnologia que temos que desenvolver. Quem está ajudando nisso é a USP, UFSC, a WEG, a Amazul e a alavanca financeira é o BNDES.
Por fim, quais são as perspectivas da empresa?
A Amazul tem um futuro bastante promissor. Estamos indo para a nossa nova sede. É um prédio moderno e modular. Ali, vamos pensar na área de novos projetos ligados até a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento. E a Amazul ajuda nessa área de licenciamento e risco.
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –