sexta-feira, 6 de setembro de 2019

UFBA LANÇA BOIA QUE FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE CONDIÇÕES DO MAR


A boia foi lançada pela UFBA e FURG. Na foto, membros das duas instituições.
Apaixonados pelo mar, seja na vida pessoal ou profissional, têm agora um importante instrumento para se informar sobre as condições do mar. A primeira boia oceanográfica e meteorológica do Norte e Nordeste foi instalada na Baía de Todos os Santos (BTS), em 03 de agosto, e está sob a responsabilidade do curso de Oceanografia da UFBA. O equipamento é capaz de fornecer informações sobre a velocidade dos ventos, altura das ondas, temperatura da água, salinidade, concentração de clorofila, entre outras variáveis. Autossustentável, a boia é alimentada com energia solar e faz parte do Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta), uma rede integrada de plataformas flutuantes ou fixas – atualmente, nove estão ativas no país -, capaz de coletar diariamente dados oceanográficos e meteorológicos, que ficam disponíveis no site do projeto, administrado pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG): http://www.simcosta.furg.br. Em quatro anos de funcionamento, o projeto já permitiu estudos originais de variabilidade de parâmetros oceanográficos nunca antes estudados no país.
Além do site nacional do SIMCosta, as informações coletadas na Baía de Todos os Santos – que é a terceira maior baía do Brasil, com 1.233 km², atrás apenas das de São Marcos e São José (MA) – também estão disponíveis no endereço do  Sistema de Monitoramento e Previsão Oceanográfica da Baía de Todos os Santos, em https://btsoceanografia.ufba.br/. O site inclui dados adicionais, resultado de outros projetos do curso de Oceanografia da UFBA entre 2012 e 2015. Em ambos os sites, as informações estão disponíveis gratuitamente. “O fato de termos condição de continuar um monitoramento que já existiu e foi interrompido irá permitir entender melhor as variações da oceanografia da Baía de Todos os Santos, que têm sofrido os efeitos das mudanças do clima regional. Observa-se, por exemplo, uma forte tendência de aridificação do clima em toda a região nordeste nas últimas décadas (Recôncavo Baiano, inclusive), ou seja, o clima está se tornando mais seco e mais quente. A Baía de Todos os Santos está se tornando mais salgada, e em vários momentos no verão ela se torna um tanque de evaporação”, afirma Guilherme Lessa, professor de Oceanografia da UFBA.
Ele destaca alguns benefícios resultantes do uso das boias na costa brasileira. O leque de informações científicas que se pode prover com os dados alcança as áreas de física, química, geologia e biologia. “Do ponto de vista acadêmico, essas informações são valiosíssimas”, assegura. Lessa explica que não é apenas a Academia que colhe benefícios: a gestão pública se torna mais eficaz a partir das informações geradas pela boia. “A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos, utiliza resultados do modelo matemático desenvolvido pela startup i4sea em colaboração com a UFBA para gerenciar o tráfego de passageiros entre Salvador e a Ilha de Itaparica. A depender das condições de mar previstas, e da leitura das boias em tempo real, a Capitania dos Portos aciona uma bandeira amarela, laranja ou vermelha para o tráfego”, destaca. Essa previsão, conforme explica, permite às pessoas que dependem da travessia possibilidades de se organizar melhor, decidindo entre ir de ferry ou lancha, por exemplo.
O uso da boia pode tornar também mais eficiente o funcionamento do porto. “A praticagem [serviço de auxílio de condução de embarcações em manobras de atracação e desatracação nos portos] precisa ter conhecimento das condições do mar para avaliar as dificuldades que terá para atracar o navio”, diz. Dessa forma, destaca ele, a gerência de tráfego repercute na vida social e econômica do município de uma forma geral. Além da melhoria do planejamento de atividades profissionais, o público interessado em lazer e esporte marítimo passa a ter uma relação mais intimista com o mar a partir da existência de informações em tempo real”, conta Lessa. O Sistema de Monitoramento e Previsão Oceanográfica da Baía de Todos os Santos disponibiliza as previsões sobre ventos, ondas e correntes para até três dias seguintes. Em breve estará fornecendo previsões sobre as condições de mar desde o farol da Barra até a ilha de Itaparica e Mont Serrat. A manutenção da boia é facilitada através da cooperação com o Yatch Clube da Bahia, que disponibiliza embarcação para acesso à boia.
Confira:

Fonte: 
UFBA / EdgarDigital

JOVEM FICA CEGO APÓS PASSAR ANOS COMENDO SÓ BATATA FRITA, PÃO E PRESUNTO

Um rapaz de 17 anos, que vive em Bristol, na Inglaterra, perdeu a visão por se alimentar, desde a infância, com um número muito restrito de alimentos – e opções pouco saudáveis. "A dieta dele era essencialmente uma porção de batata frita de uma loja local, todos os dias”, contou ao canal BBC Denize Atan, médica que tratou o garoto no Bristol Eye Hospital. “Ele costumava comer também batata frita de saquinho e, às vezes pão branco, fatias de presunto e nenhuma fruta ou vegetal.”
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O caso do menino, que sofre de transtorno alimentar restritivo, foi descrito por médicos em um estudo publicado no jornal Annals of Internal Medicine. Os efeitos dos maus hábitos alimentares surgiram quando o garoto tinha 14 anos e começou a reclamar de cansaço. Mas, aparentemente, ele era saudável: tinha peso e altura adequados para a idade e não apresentava sinais visíveis de desnutrição. 
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Porém, bastou uma bateria de exames para os médicos perceberem que o jovem estava com abstinência de vitamina  B12, essencial para formar células sanguíneas, hormônios e gorduras, além de ajudar o cérebro a trabalhar. A falta do nutriente – que está presente em peixes, carnes, laticínios e ovos – pode causar uma doença chamada neuropatia óptica, que leva à cegueira.
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Como o rapaz não seguiu as recomendações médicas de tomar suplementos com a vitamina B12, três anos depois, aos 17, ele voltou ao hospital já sem conseguir enxergar direito. “Ele não conseguia dirigir e achava muito difícil ler, ver TV e reconhecer rostos”, relatou Atan.

FONTE:


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

AFROFLIX REÚNE 100 FILMES QUE ROMPEM NARRATIVA ESTEREOTIPADA SOBRE POPULAÇÃO NEGRA

Seis mulheres selecionam audiovisuais em que pelo menos um afrodescentente participe da direção, roteiro ou atuação.

Gisele Brito

Cena do documentário Mwany, do alagoano Nivaldo Vasconcelos. Site conta com filmes de dez estados - Créditos: Reprodução
Cena do documentário Mwany, do alagoano Nivaldo Vasconcelos. Site conta com filmes de dez estados / Reprodução

Cerca de 100 filmes de dez estados que contam com a participação de negros em pelo menos uma área técnica da produção estão disponíveis no Afroflix, plataforma de pesquisa online lançada na última quarta-feira (17). Os filmes são enviados por seus autores e passam por uma curadoria da equipe do projeto, composta por seis mulheres afrodescendentes.
Apesar do nome, o site tem muitas diferenças em relação ao Netflix. Uma delas é que, enquanto a plataforma internacional disponibiliza filmes via streaming, esta iniciativa não armazena os vídeos, mas os linka para sua fonte original (seja o YouTube, o Vimeo ou o site do filme, por exemplo). A plataforma reúne filmes que já estão na internet, organizados de forma a facilitar a busca de referências.
"A gente não baixa o vídeo. Não gera visualizações para nós. Todo play que é dado vai para o próprio realizador. E já estamos recebendo retornos de que as visualizações aumentaram. Tem sido bem legal", afirma a cineasta Yasmin Thayná, idealizadora do projeto e diretora e roteirista de Kbela - O Filme, lançado em 2015.
O site também indica vlogs, programas, séries e videoclipes e não conta com nenhum tipo de financiamento. Todo ele foi produzido por meio da cooperação das participantes do coletivo. "É uma ideia para o futuro, um sonho nosso para que possamos ter conteúdos originais. Séries originais, filmes. A ideia é trabalhar no campo da produção, difusão e formação. Mas para isso precisamos de investimento", pondera Yasmin. 
Para assistir ou disponibilizar obras, acesse http://www.afroflix.com.br/.

Origem da ideia

Outras diferenças em relação ao Netflix são a gratuidade e a vontade de enegrecer as narrativas contadas no país. "Tem uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro que aponta que entre o ano 2002 e 2012, ou seja, em dez anos de cinema nacional, não teve nenhum filme dirigido por mulheres negras, nenhum filme escrito por mulheres negras e apenas 2% dos filmes produzidos no país são protagonizados por pessoas negras. Devem sair 100 filmes por ano, então multiplica isso por dez. É um número assustador", afirma Yasmin Thayná. "Muitos desses filmes são feitos com dinheiro público. Isso significa que o grupo que representa a maior parcela da população não está recebendo recursos", destaca.
Foi justamente durante os debates ocorridos após as exibições de Kbela,filme que trata da transição capilar de mulheres negras, que Yasmin teve a ideia inicial para criar o Afroflix. "Nos debates surgiam muitas perguntas sobre novas formas de divulgação de cinema, de novas formas de tornar as produções com foco em protagonismo negro mais visíveis no Brasil, já que tínhamos um número bastantes expressivo delas", explica Yasmin.

Novas narrativas

A cineasta enfatiza que a ideia não é apenas para negros, por isso basta que haja um em pelo menos uma das áreas de produção do filme. Mas pondera que o principal critério para que o filme seja incluído na curadoria do site é a criação de novas narrativas.
"Tem gente disputando esse campo da imagem que media nossas relações. A imagem é muito poderosa. É o que faz você acreditar nas coisas, dita o seu gosto. Então, é muito importante produzir narrativas alternativas àquelas que colocam o negro o tempo todo como bandido ou empregada doméstica. Essas produções do Afroflix tentam produzir outros sentidos. As características principais das produções é a desconstrução da narrativa clássica, da visão que se tem sobre o negro".
Edição: Camila Rodrigues da Silva
FONTE:

Brasil de Fato

IF BAIANO ADOTA PROVA PARA O PROCESSO SELETIVO 2020

Edital com informações sobre vagas e

cursos está previsto para ser lançado

neste mês de setembro.



O processo seletivo para ingresso de estudantes em cursos técnicos de nível médio do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) em 2020 terá como método de classificação o exame de conhecimentos, é o que informa o Núcleo de Ingresso da instituição.

“A mudança do processo seletivo veio porque identificamos uma carga burocrática muito alta para os nossos candidatos. Isso era um motivo de reclamação deles. E o IF Baiano gostaria de tornar o processo um pouco menos burocrático e mais inclusivo. Então, foi feita uma consulta à comunidade, que decidiu por exame de conhecimentos como uma forma de avaliação”, esclarece Eduardo Perovano, chefe do Núcleo de Ingresso. Nos processos seletivos dos últimos três anos, o IF Baiano adotava a análise de histórico escolar como critério de classificação dos candidatos.

A previsão é de que o edital, contendo todas as informações sobre o processo seletivo, seja publicado no início de setembro e mais de 3 mil vagas em cursos técnicos, nas formas integrada e subsequente ao ensino médio, sejam ofertadas em todos os campi do IF Baiano.

As inscrições serão via internet e estão com abertura prevista para a segunda quinzena de setembro. No momento do cadastro, o candidato terá a possibilidade de se inscrever em duas opções de curso. “Uma outra facilidade também é que ele vai poder fazer o exame em qualquer um dos quatorze campi do Instituto”, acrescenta Perovano.

Isenção da taxa de inscrição

Candidatos com cadastro no CadÚnico devem ficar atentos ao prazo para solicitar isenção da taxa de inscrição. Durante o período estipulado em edital, eles poderão pedir a dispensa do pagamento da taxa, fornecendo o Número de Identificação Social (NIS).

Exame de conhecimentos

O exame de conhecimentos do Processo Seletivo 2020 do IF Baiano será composto por questões objetivas relacionadas às áreas língua portuguesa, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. “Estamos tomando cuidado para que a prova não tenha um aspecto conteudista, mas que valorize as habilidades e as competências do candidato na hora da classificação dele”, destaca Perovano.







segunda-feira, 2 de setembro de 2019

CIENTISTAS ESTUDAM POR QUE NORDESTE FOI REGIÃO COM MAIS CASOS DE MICROCEFALIA ASSOCIADOS AO VÍRUS DA ZIKA

Pesquisadores buscam explicações para esse fenômeno dentro dos laboratórios e na realidade das cidades do interior nordestino.
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Um estudo traz uma explicação surpreendente para uma questão que intrigava os cientistas: por que o Nordeste foi a região com mais casos de microcefalia associados ao vírus da zika?
A doença viral atingiu 144 mil pessoas no país, incluindo 12 mil grávidas. O Nordeste não foi a região que mais teve casos da doença. Mas concentrou 88,4% dos casos de malformação em cérebro de bebês, enquanto o Sudeste, por exemplo, teve 8,7% dos casos de microcefalia. Os pesquisadores agora buscam explicações para esse fenômeno dentro dos laboratórios e na realidade das cidades do interior nordestino.
Saiba mais em:


FUTURO DO MERCADO DE TRABALHO DEPENDE DE INVESTIMENTOS NA CIÊNCIA!


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Até o ano de 2030, 50% dos empregos que você conhece hoje deixarão de existir. O dado é de um levantamento  Futuro do Trabalho 2018 do Fórum Econômico Mundial. E para que a humanidade possa preencher com eficiência os novos postos de trabalho, é preciso investir em ciência e tecnologia, conforme indicaram pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. 
Durante a conferência The Future of Work, realizado em São Paulo na última quinta-feira (29 de agosto) e organizado pelo MIT Sloan para a América Latina, os especialistas indicaram que a Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquinas serão algumas das tecnologias que vão demandar novos profissionais nas próximas décadas.
“Invenção não é o suficiente para a inovação, que basicamente trata-se de uma ideia nova. A ciência é a base para a inovação", disse Ezequiel Zylberberg, pesquisador do MIT e coautor do estudo Innovation in Brazil: Advancing Development in the 21st Century (Inovação no Brasil: Avançando o Desenvolvimento no Século 21, em tradução livre). A pesquisa, que foi publicada em inglês, será disponibilizada em português até o final deste ano. 
Na visão dele, o Brasil passa por um momento crítico devido ao corte de bolsas científicas anunciado pelo governo federal. Zylberberg acredita que instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) são importantes para formar e treinar pesquisadores, que podem gerar a base para a cadeia de inovações no Brasil. 
“O que está acontecendo com a comunidade científica, de sofrer corte de verbas dos estudantes, pode gerar um cenário catastrófico para o país”, ele declarou. “A ciência e a tecnologia são ferramentas para gerar novas indústrias, o que gera empregos e cria trabalho para o futuro.”

Trabalho com robôs
Para o holandês Gijs van Delft, diretor do Page Group Brasil, empresa de recrutamento, os robôs serão essenciais para o futuro do trabalho. Entretanto, ele acredita que nunca irão substituir 100% a necessidade de trabalhadores, pois as máquinas não possuem potencial de discernimento como os humanos. “Não podemos tratar com medo as profissões que não existem ainda”, ele comentou. “O fator humano é chave para promover a diversidade nas empresas e serão necessários postos de lideranças para gerenciar a atuação de pessoas e das máquinas.”

Roberto Rigobon, professor de economia aplicada do MIT Sloan, acredita que as áreas de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) contribuirão significativamente com melhorias e novas criações para o mercado de trabalho. Ele considera que, no futuro, não haverá competição entre tecnologia e pessoas, mas sim a colaboração do conhecimento humano e o processamento das máquinas.
Rigobon ainda sugeriu que cada vez mais as empresas vão precisar considerar o que ele chama de E.P.O.C.H.: sigla para os termos em inglês que significam "Ética; Presença e Contato Humano; Abertura e Empatia; Criatividade e Imaginação; e Esperança". “Vamos precisar de STEM para programar as máquinas, mas os dados podem cometer erros. O E.P.O.C.H. será complementar a Inteligência Artificial para tornar o trabalho mais rico”, afirmou.
FONTE:


sábado, 31 de agosto de 2019

CAMINHÃO COM CIÊNCIAS EM ITAJUÍPE!

O Colégio Polivalente e a Pró-Reitoria de Extensão-Proex da Universidade Estadual de Santa Cruz convidam toda comunidade de Itajuipe para participarem  do "Caminhão com Ciência " onde serão realizadas oficinas e exposições científicas. Acontecerá neste sábado (31) de agosto, a partir das 8:00h no Colégio Polivalente de Itajuipe. Venha participar!! 
O que: Caminhão com Ciências 
Data: 31 de agosto (sábado)
Local: Colégio Polivalente de Itajuipe 
Horário: A partir das 8:00h