quarta-feira, 2 de outubro de 2019

RUI COSTA QUESTIONA PROJETO DE ESCOLAS CÍVICO-MILITARES DO GOVERNO FEDERAL

Após a Bahia não aderir ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, proposto pelo Governo Federal, via Ministério da Educação, o governador Rui Costa se pronunciou sobre a decisão. Segundo Rui, a adesão à iniciativa, que pretende instalar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023 não traria nenhum benefício concreto ou recurso adicional para a educação do estado.
“O que essa adesão vai trazer para a Bahia? O que eles estão oferecendo? Vai oferecer recursos? A implantação é apenas de metodologia? Se assim for, nós já temos 18 escolas militares funcionando na Bahia, há muitos anos, e funcionam muito bem! Temos ainda parceria com a escola militar do Exército. Participar apenas do marketing não faz sentido”, questionou o chefe do executivo baiano.
Na declaração dada durante a edição desta terça (1º) do “Papo Correria”, programa transmitido ao vivo em suas redes sociais, Rui Costa ainda disse que estaria disposto a aceitar a proposta, desde que haja repasse efetivo de recursos. “Se o Governo Federal quiser oferecer uma escola nova ao estado da Bahia, montar uma escola militar ou mandar recursos para reformar escolas, eu estou aceitando na hora, mas só participar de marketing, não dá”, completou.

Fonte:

iPolítica

terça-feira, 1 de outubro de 2019

RÚSSIA MOSTRA O CAÇA MiG 35 - ESSA ARMA FARÁ A DIFERENÇA EM FUTURO PRÓXIMO!

Fabricante revela em primeira mão segredos do novo caça russo MiG-35.

Corporação MiG divulgou as características técnicas do caça de quarta geração.

A empresa russa MiG, responsável pelo projeto e fabricação do caça MiG-35, publicou pela primeira vez os dados técnicos da nova aeronave. Tecnologias de caças de quinta geração foram usadas para criar o dispositivo, segundo a “Rossiyskaya Gazeta”. O modelo pré-produção do MiG-35 já está em fase de teste.


O novo caça é capaz de destruir alvos aéreos de dia e à noite, bem como em condições climáticas difíceis, revelou o jornal russo. Também pode abater alvos na superfície e debaixo d’água.
A ideia é que o MiG-35 seja usado para objetivos diversos: ganhar superioridade aérea na luta contra caças de quarta e quinta geração, interceptar meios modernos de ataque aéreo, e realizar ataques com armas de alta precisão sem entrar na zona de defesa aérea, reconhecimento aéreo e ações em grupo.

De difícil detecção por radares, o MiG-35 também possui aviônicos de nova geração.
A tripulação do novo caça é composta por uma ou duas pessoas.
O avião de combate tem peso máximo de decolagem de 24.500 kg e carga externa máxima de 6.500 kg. Pode atingir velocidade de até 2.100 km/h, o teto do voo é estimado em 16 quilômetros e o alcance máximo de voo é de 3.000 quilômetros.

RÚSSIA - MiG 35 SEUS SEGREDOS

BRASIL PRECISA CAPACITAR 10,5 MILHÕES DE TRABALHADORES ATÉ 2023

produção industrial
O Brasil precisará qualificar 10,5 milhões de trabalhadores industriais até 2023 para suprir a demanda de profissões ligadas à tecnologia. A conclusão consta do Mapa do Trabalho Industrial 2019–2023, lançado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para orientar a oferta de cursos da instituição nos próximos anos.
Segundo o levantamento, a maior parte desses 10,5 milhões de profissionais ligados à indústria precisará passar por cursos de reciclagem ou de aperfeiçoamento, tanto para dar conta da modernização de postos existentes como para repor vagas existentes de trabalhadores que se aposentarão ou se desligarão dos serviços. O estudo, no entanto, detectou o potencial de criação de 33.453 vagas relacionadas às mudanças tecnológicas.
Em números absolutos, as maiores gerações de emprego ocorrerão nas ocupações de instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados (14.367), operadores de máquinas de usinagem (5.356) e técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos (3.560). Essas funções exigem nível técnico ou qualificação de mais de 200 horas.
Em taxas percentuais, o maior crescimento no número de empregados nos próximos quatro anos deverá beneficiar o mercado de condutores de processos robotizados (22,9%), de nível superior. Em seguida, vêm técnicos em mecânica veicular (19,9%) e mais duas ocupações de nível superior: engenheiros ambientais e afins (19,4%) e pesquisadores de engenharia e tecnologia (17,9%). Os desempenhos são superiores à estimativa de 8,5% de crescimento dos empregos na indústria entre 2019 e 2023.
Transversalidade
Em relação à necessidade total de capacitação de trabalhadores (empregados atuais e novos), o Senai constatou que as funções transversais, que permitem ao profissional trabalhar em indústrias de qualquer área exigirão a maior demanda de formação profissional. Dos 10,5 milhões de trabalhadores que precisam ser qualificados, 1,7 milhão atuam nessa categoria, que abrange profissionais de pesquisa e desenvolvimento, técnicos de controle da produção e desenhistas industriais, entre outras carreiras.

As demais ocupações que demandarão formação profissional nos próximos anos são metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil) e energia e telecomunicações (359 mil). Embora essas funções se caracterizem por conhecimentos de base industrial, esses trabalhadores podem atuar tanto na indústria quanto em outros setores.
Apenas nos empregos de nível superior, as áreas que mais precisarão de profissionais qualificados até 2023 são informática (368 mil), gestão (254,8 mil), construção (81 mil), metalmecânica (56,4 mil) e produção (40,3 mil). No nível técnico, as demandas se concentram nos segmentos de logística e transporte (495,2 mil), metalmecânica (217,7 mil), energia e telecomunicações (181,4 mil), eletroeletrônica (160,4 mil), informática (160 mil) e construção (120,9 mil).

INSETO SUL-AMERICANO QUE EMITE LUZ AZUL É DESCOBERTO POR BRASILEIROS

Neoceroplatus betaryiensis foi encontrado em uma reserva de Mata Atlântica no sul do estado de São Paulo.

Neoceroplatus betaryiensis foi encontrado em uma reserva de Mata Atlântica no sul do estado de São Paulo (Foto: Reprodução Scientific Reports)

Uma equipe de brasileiros descobriu o primeiro inseto sul-americano que emite luz azul e publicou o achado na revista científica Scientific Reports. O animal foi batizado de Neoceroplatus betaryiensis em homenagem ao local onde foi encontrado, a Reserva Betary, uma área particular de Mata Atlântica localizada no município de Iporanga, em São Paulo.

“Essa larva foi encontrada durante uma coleta de cogumelos bioluminescentes e chamou a atenção por emitir luz azul. Fungos e vagalumes não emitem essa cor de luz, então só podia ser um novo organismo”, disse Cassius Stevani, coordenador do trabalho, à Agência FAPESP.

Stevani explicou que espécies emissoras de luz azul só haviam sido identificadas na América do Norte, Nova Zelândia e Ásia, o que torna o achado ainda mais empolgante. Também de acordo com ele, apenas as larvas da espécie apresentam a característica.

Aparição surpresa

Tempos após levarem exemplares da larva ao laboratório, um dos animais tornou-se uma pupa também bioluminescente. Os especialistas esperavam, então, que dali surgisse um mosquito —, mas o aparecimento de uma vespa surpreendeu a equipe.


Segundo os pesquisadores, o inseto pertence a uma espécie da família Ichneumonidae, que é conhecida por depositar seus ovos dentro de larvas de outros insetos, que acabam gerando vespas adultas. 

A luz

Como todo ser bioluminescente, a nova espécie gera luz a partir da reação de um substrato conhecido como luciferina, que age junto a uma enzima, a luciferase. Por isso, os brasileiros acreditam que estudar essas substâncias pode ajudar também na criação de novas aplicações da bioluminescência.
Os especialistas pretendem continuar estudando os compostos e também espécie. “Já temos a fórmula molecular da luciferina. Sabemos quantos átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e outros elementos ela tem. Mas não sabemos como esses átomos estão ligados. Precisamos fazer experimentos como de ressonância magnética nuclear para elucidar a estrutura, o que espero que aconteça em breve”

RÚSSIA PUBLICA DOCUMENTOS SECRETOS DE PACTO PRÉ-SEGUNDA GUERRA QUEBRADO PELA ALEMANHA NAZISTA.



POR: 
MARIA ALEKSÁNDROVA

O Ministério da Defesa russo divulgou arquivos inéditos que esclarecem como o Tratado de Não Agressão entre a Alemanha e a URSS foi assinado em 1939.
O Ministério da Defesa da Rússia criou em seu site uma seção multimídia dedicada ao Pacto Mólotov–Ribbentrop, assinado entre a URSS e a Alemanha nazista. Os documentos, publicados pela primeira vez, lançam luz sobre detalhes desconhecidos da política mundial antes da Segunda Guerra Mundial, segundo a agência TASS.
Os arquivos trazem detalhes desconhecidos da política mundial antes da Segunda Guerra Mundial e contêm informações sobre a preparação do Tratado, a descrição da situação na Europa e as razões para a intervenção militar soviética na Polônia.
De acordo com o conteúdo revelado, o governo soviético temia uma aliança militar entre a Polônia e a Alemanha.
“Na avaliação dos especialistas militares soviéticos, naquele período, a principal ameaça para a URSS era não a aliança militar entre a Alemanha e a Itália, mas a aliança da Alemanha com a Polônia”, lê-se no comunicado da pasta da Defesa russa. “Os documentos mostram que, às vésperas da guerra, forças unidas da Alemanha e da Polônia possuíam 160 divisões de infantaria, mais de 7.000 tanques e 4.500 aviões.”
O Pacto Mólotov–Ribbentrop, também conhecido como Pacto Nazi–Soviético foi assinado em Moscou, em 23 de agosto de 1939, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros alemão Joachim von Ribbentrop e russo Viatcheslav Mólotov.
Devido ao teor e a complacência com o inimigo, é considerado até hoje uma das páginas mais vergonhosas da história russa no período pré-guerra.

Por que a URSS assinou um pacto com Hitler?

Por
OLEG EGOROV


No final de 1939, Iôssif Stálin assinou o Tratado de Não Agressão com a Alemanha de Adolf Hitler, também conhecido como Pacto Mólotov–Ribbentrop, que incluía um protocolo secreto sobre a divisão da Polônia e dos Estados Bálticos. A medida foi uma ironia que ajudou a URSS a ganhar tempo antes de entrar em guerra contra Hitler.
Joachim von Ribbentrop, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha nazista, chegou a Moscou em 23 de agosto de 1939, chocando a comunidade internacional. Naquela época era impossível imaginar um ministro do Terceiro Reich surgindo em Moscou para falar de paz com Stálin e com o ministro dos Negócios Estrangeiros da URSS, Viatchesláv Mólotov.
A ultraesquerdista URSS e a ultradireitista Alemanha pareciam inimigos naturais. Hitler falava constantemente sobre o Reich ganhar o Lebensraum ("espaço vital") no Oriente, o que significava planos de conquistar os territórios da URSS.
A União Soviética, por sua vez, criticava o nazismo alemão na imprensa desde que Hitler havia chegado ao poder em 1933 e se posicionou como a maior potência antinazista.
Como lembrava o embaixador dos Estados Unidos em Moscou, Charles Bohlen, até a bandeira com suástica que os soviéticos penduraram no aeroporto, enquanto encontravam Ribbentrop, tinha sido usada anteriormente apenas em filmes antinazistas.
Decisões rápidas
Hitler tinha pressa ao enviar seu ministro dos Negócios Estrangeiros para Moscou. O Reich estava se expandindo e anexando novos territórios: Áustria em março de 1938, Região dos Sudetas da Tchecoslováquia em setembro de 1938, o resto da Tchecoslováquia em março de 1939. Chegou a vez da Polônia, e Hitler precisava de garantias de que a URSS não atacasse a Alemanha.
Havia urgência: o ataque à Polônia estava planejado para 25 de agosto, o exército estava pronto, todas as ordens foram dadas. Hitler tinha de agir rápido.

"Hitler decidiu fazer apostar tudo. Em 21 de agosto de 1939, ele dirigiu-se a Stálin, pedindo-lhe que se encontrasse com Ribbentrop até o dia 23 de agosto", escreve o reitor do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, Anatóli Torkunov, em seu livro “A História das Relações Internacionais”.
Stálin concordou. As coisas correram bem: demorou apenas algumas horas para que eles chegassem ao acordo. À noite, Ribbentrop e Môlotov assinaram o tratado e o protocolo secreto.
Dividir o país
O pacto entre a URSS e a Alemanha era um tratado de não agressão bastante comum, uma garantia escrita de não beligerância entre as partes e de que nenhum dos governos se aliaria, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. 

Mólotov e Ribbentrop se cumprimentam.
Domínio público
Em 22 de junho de 1941, apenas 22 meses após a assinatura, a Alemanha quebraria o pacto, atacando a URSS com toda sua força. Para Hitler, os acordos internacionais eram apenas pedaços de papel, e Stálin compartilhava desta opinião.
"Ao assinar o pacto, tanto Hitler como Stálin percebiam perfeitamente que a guerra [entre a URSS e a Alemanha] era inevitável", escreve Torkunov. O mais importante era o protocolo secreto que ajudou Stálin e Hitler a chegarem a um acordo sobre a futura fronteira entre a União Soviética e a Alemanha.
No protocolo, lê-se: "No caso de uma reorganização político-territorial dos distritos que compõem a República da Polônia, a fronteira das esferas de interesse da Alemanha e da URSS correrá aproximadamente ao longo dos rios Pisa, Narew, Vístula e San. A determinação se a preservação do Estado polaco independente é de interesse mútuo poderá ser realizada apenas no âmbito do futuro desenvolvimento político”.
O "futuro desenvolvimento político" apagou a Polônia do mapa do mundo. Em 1 de setembro de 1939, cerca de 1,5 milhão de soldados da Wehrmacht atravessaram a fronteira ocidental da Polônia, aniquilaram o exército polaco em duas semanas e capturaram Varsóvia.
Em 17 de setembro, o Exército Vermelho também entrou na Polônia, vindo do leste. Não encontrando quase nenhuma resistência, ocupou todos os territórios dentro de sua "esfera de influência".
Mais tarde, em 1940, Moscou forçou os três Estados Bálticos (Estônia, Letônia, Lituânia) a se juntarem à URSS, completando assim sua expansão territorial.
Longa negação e avaliação posterior
Embora não publicado, o protocolo não era totalmente secreto. Os diplomatas alemães vazaram informações e o mundo inteiro começou a, no mínimo, suspeitar Moscou e Berlim.
No jornal britânico The Guardian, poucos dias depois da assinatura do tratado, lia-se: "Há uma crença de que a Alemanha e a Rússia concordaram em dividir a Polônia e que os Estados Bálticos devem se tornar uma esfera de influência russa".  
A URSS, porém, negava a existência do protocolo secreto até 1989.
Hoje, a posição dos líderes russos em relação ao pacto é moderada: não há nada de que se orgulhar, mas não é um caso para vergonha. 
"A União Soviética (...) fez repetidas tentativas para criar um bloco antifascista na Europa. Todas essas tentativas fracassaram. Quando a União Soviética percebeu que tinha sido deixada frente a frente com a Alemanha de Hitler, tomou medidas para evitar um confronto direto", disse Vladimir Putin em 2015. 
Uma abordagem cínica
Ao contrário de Putin, os governos ocidentais tradicionalmente criticam o pacto e o caracterizam como vicioso e imoral. "É claro que o pacto foi um cínico acordo com o diabo", diz o historiador Aleksêi Issaev.
No entanto, segundo ele, o pacto ajudou a URSS na preparação para a guerra. "A situação estratégica melhorou em 1939. Os 300 quilômetros entre a antiga e a nova fronteira da URSS deram vantagem de tempo e distância", diz Issaev.

A URSS não foi a primeira potência europeia a assinar acordos com o diabo. O Reino Unido e a França permitiam que Hitler militarizasse a Alemanha novamente e anexasse a Áustria e a Tchecoslováquia. Ao contrário de Stálin, Neville Chamberlain e Édouard Daladier não ganharam nada com seus acordos com Hitler - apenas instigaram o agressor a conquistar cada vez mais espaço.
"A política de apaziguamento estava errada e era contraproducente, porque era impossível satisfazer o apetite sem fim dos nazistas", afirma Torkunov.
Hitler não podia ser impedido por nenhum tipo de acordo, e só a Segunda Guerra Mundial, com suas 60 milhões de vítimas, conseguiu impedi-lo. Quanto ao pacto Molotov-Ribbentrop, o documento continua a ser uma das páginas mais vergonhosas da história russa do período pré-guerra.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

SERRA GRANDE NA ROTA DA GASTRONOMIA!

URUÇUCA: MAIS DE 21 CHEFS JÁ CONFIRMARAM PRESENÇA NO FESTIVAL DE ARTE E GASTRONOMIA DE SERRA GRANDE.


A terceira edição do Festival de Arte e Gastronomia de Serra Grande que tem como tema Da Raiz à Mesa acontece 10 a 13 de outubro de 2019, na Vila de Serra Grande, município de Uruçuca (BA). Este ano, o evento homenageia o agricultor, que ocupa lugar de destaque na sociedade, plantando, colhendo e produzindo alimentos. Em quatro dias de programação cultural gratuita, haverá aulas show, feira gastronômica com produtos da agricultura familiar, artesanato e shows musicais.
Entre os chefs locais e convidados estão confirmados mais de 21 chefs, entre eles, o chocolatier César de Mendes (Pará), a chocolateira Luciana Lobo (SP), Elem Fernandes (SP), Irany Arteche (RGS), Cláudia Madhav (SP), Marciano Saraiva (MG), as chefs locais da Escola de Gastronomia Serra Grande, Cris Rosa e Lila Oliveira, Jorge da Hora (SP), Clodomiro Tavares (BA), Gil Aubert Farias, Ronaldo Vasconcelos Farias Filho, Viviane Silva, Leiliane Barreto, Flâvia Dias, André Cabral, Luiz Rezende, Faedra Barreto, Júnior França, Carlos Motta, Isaias Brito dos Santos, entre outros. A chef Deia Lopes, empresária e proprietária da Toca da Tapioca Restaurante, em Serra Grande (BA) é quem assina a curadoria.
Show – Na abertura oficial do evento, na quinta-feira, dia 10 de outubro, o cantor da banda paulista Irá, Nasi fará um show especial cantando clássicos da banda que o consagrou, além de músicas de Raul Seixas e The Clash, participam ainda ao longo dos outros dias, a banda Números Primos, Thiego César, Fanfarra da Cemur (Uruçuca), Sol Solae, Circo da Lua, Felipe Hauers, Cidadão da Mata, Samba Capoeira D’ angola, Eloah Monteiro, Revelação da Serra, Gabriela Maja, Dilua, entre outros.
O Festival de Arte e Gastronomia de Serra é realizado pelo coletivo – Construção Coletiva Serra Grande Sustentável, pela Associação Cultural APA Itacaré Serra Grande e a Prefeitura Municipal de Uruçuca. E conta com patrocínio da Tabôa – Fortalecimento Comunitário e do Sebrae.
Fonte:
iPolítica

10 fatos sobre a "Tzar Bomba", a mais potente arma nuclear já detonada





Em 30 de outubro de 1961, em Nova Zembla, uma ilha no oceano Ártico, a União Soviética detonou a mais potente bomba da história da humanidade, conhecida como “Tsar Bomba”. Com a potência de 4.000 bombas atômicas de Hiroshima, a explosão pegou os serviços secretos dos Estados Unidos de surpresa e chocou o mundo.

1. A bomba de hidrogênio AN602, conhecida pelo codinome “Ivan”, dado por seus desenvolvedores, tinha dimensões nunca vistas antes e continua sendo a maior até hoje. Com oito metros de comprimento, a bomba pesava 27 toneladas.
2. Os dispositivos nucleares da “Tzar Bomba” foram desenvolvidos pela equipe de físicos nucleares soviéticos liderada por Ígor Kurchatov e composta pelo vencedor do Prêmio Nobel Andrei Sákharov, Víktor Adamski, Iúri Babáiev, Iúri Smirnov e Iúri Trutnev.
3. A bomba foi apresentada ao público durante o 22º Congresso do PCSU (Partido Comunista da União Soviética).
4. A AN602 foi lançada pelo major Andrei Durnovtsev a partir do bombardeiro estratégico Tupolev Tu-95, conhecido como “Bear” (urso) pela Otan. O avião foi especialmente modificado para alojar a bomba.
A “Tzar” estava equipada com paraquedas para retardar a descida – o que levou apenas três minutos – e dar tempo para o piloto se afastar. Após a missão bem-sucedida, Durnovtsev se tornou tenente-coronel e foi nomeado herói da URSS.
5. A detonação da bomba nuclear soviética causou a maior explosão de origem humana jamais vista.
6. A pressão sentida no local da explosão foi de 211.000 quilos por metro quadrado (20,7 bar), mais de dez vezes a pressão habitual sobre um pneu de carro. A energia luminosa liberada pôde ser vista a uma distância de até 1.000 km, com céu nublado. A energia térmica era capaz de atingir e matar pessoas a 100 km da explosão.
7. A explosão produziu uma nuvem tipo cogumelo de 64 quilômetros de altura, o que equivale à altura de sete montes Evereste. A onda de choque quebrou vidros a mais de 900 quilômetros da explosão. Caso a explosão tivesse ocorrida debaixo da terra, o impacto causa pela “Tsar Bomba” teria sido de 7,1 na escala de Richter.
8. Universidades e observatórios da França, Inglaterra, Japão, Estados Unidos registraram movimentos sísmicos causados pela explosão. Manifestações contra o teste nuclear aconteceram em várias capitais mundiais.
9. A Casa Branca rapidamente emitiu um comunicado no qual o então presidente dos EUA John F. Kennedy declarou: “O atual arsenal nuclear norte-americano é superior, em quantidade e qualidade, ao de qualquer outra nação. Os EUA têm poder militar suficiente para destruir qualquer nação que deseje iniciar uma guerra termonuclear”.
10. Devido a seu tamanho enorme, a AN602 era uma arma impraticável para uso operacional em uma hipotética guerra entre os Estados Unidos e a URSS. E os líderes da URSS sabiam disso. Segundo os cientistas militares, a “Tsar Bomba” foi criada meramente para fins científicos e de propaganda.