sábado, 18 de maio de 2019

EDUCAÇÃO: SE ALGUÉM DUVIDAVA PARA ONDE ESTÁVAMOS INDO, CHEGAMOS!

Exército veta participação de alunos dos Colégios Militares em olimpíada de História.


O Exército suspendeu todas as equipes de estudantes dos colégios militares que participavam da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), organizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) informou que “não é possível a participação dos alunos na competição pelo fato de não atender à proposta pedagógica do Sistema Colégio Militar do Brasil”.

Confira a nota da coordenação da Olimpíada na íntegra:


A coordenação da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) informa nesta terça-feira (14/05/2019) que tomou conhecimento do comunicado do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), referente à participação dos alunos do Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) na 11ª edição da Olimpíada de História, por meio de reportagem da CBN veiculada ontem, dia 13/05/2019. As equipes do SCMB participam da Olimpíada de História desde a primeira edição, em 2009, com brilhantismo, tendo já obtido inúmeras medalhas.
Ressaltamos que a proposta da Olimpíada de estudo consistente e aprofundado da História do Brasil tem auxiliado a milhares de estudantes em seu desempenho escolar, no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em vestibulares e concursos.
Dessa forma, o conteúdo abordado na primeira fase da 11ª edição segue o objetivo principal do projeto: incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados temas. Para que isso seja possível, oferecemos nas provas e tarefas informações, textos, imagens e mapas para que embasem a elaboração das respostas. As questões e atividades são elaboradas com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
Destacamos, porém, que a participação ou não na Olimpíada de História é opcional e que não temos nenhuma ingerência sobre as decisões pedagógicas das escolas participantes.
Neste ano, 73 mil alunos e professores se inscreveram na competição, o que corresponde a 18,5 mil equipes. Desse total, 16,6 mil grupos seguiram para a segunda fase, que teve início nesta segunda-feira (13/05/2019).”
FONTE:

sexta-feira, 17 de maio de 2019

TEXTO POSTADO PELO PRESIDENTE BOLSONARO NO SEU WhatsApp!


BOLSONARO DIVULGA TEXTO GRAVE EM QUE INSINUA RENÚNCIA OU GOLPE.


Jair Bolsonaro distribuiu na manhã desta sexta-feira em grupos de WhatsApp um texto que em tudo lembra a retórica de Jânio Quadros e insinua as hipóteses de um golpe de Estado para implantar um Estado policial ou a renúncia; o texto, que ele diz ser de "autor desconhecido", usa a expressão "corporações" sem nomeá-las, quase num sinônimo das "forças ocultas" a que se referia Jânio Quadros; ao introduzir o texto para os grupos, ele diz que "o Sistema vai me matar"; políticos consideraram a iniciativa de Bolsonaro grave e preocupante.


COPIADO DO SITE DO 247
Temos muito para agradecer a Bolsonaro.
Bastaram 5 meses de um governo atípico, "sem jeito" com o congresso e de comunicação amadora para nos mostrar que o Brasil nunca foi, e talvez nunca será, governado de acordo com o interesse dos eleitores. Sejam eles de esquerda ou de direita.
Desde a tal compra de votos para a reeleição, os conchavos para a privatização, o mensalão, o petrolão e o tal "presidencialismo de coalizão", o Brasil é governado exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público.
Não só políticos, mas servidores-sindicalistas, sindicalistas de toga e grupos empresariais bem posicionados nas teias de poder. Os verdadeiros donos do orçamento. As lagostas do STF e os espumantes com quatro prêmios internacionais são só a face gourmet do nosso absolutismo orçamentário.
Todos nós sabíamos disso, mas queríamos acreditar que era só um efeito de determinado governo corrupto ou cooptado. Na próxima eleição, tudo poderia mudar. Infelizmente não era isso, não era pontual. Bolsonaro provou que o Brasil, fora desses conchavos, é ingovernável.
Descobrimos que não existe nenhum compromisso de campanha que pode ser cumprido sem que as corporações deem suas bênçãos. Sempre a contragosto.
Nem uma simples redução do número de ministérios pode ser feita. Corremos o risco de uma MP caducar e o Brasil ser OBRIGADO a ter 29 ministérios e voltar para a estrutura do Temer.
Isso é do interesse de quem? Qual é o propósito de o congresso ter que aprovar a estrutura do executivo, que é exclusivamente do interesse operacional deste último, além de ser promessa de campanha?
Querem, na verdade, é manter nichos de controle sobre o orçamento para indicar os ministros que vão permitir sangrar estes recursos para objetivos não republicanos. Historinha com mais de 500 anos por aqui.
Que poder, de fato, tem o presidente do Brasil? Até o momento, como todas as suas ações foram ou serão questionadas no congresso e na justiça, apostaria que o presidente não serve para NADA, exceto para organizar o governo no interesse das corporações. Fora isso, não governa.
Se não negocia com o congresso, é amador e não sabe fazer política. Se negocia, sucumbiu à velha política. O que resta, se 100% dos caminhos estão errados na visão dos "ana(lfabe)listas políticos"?
A continuar tudo como está, as corporações vão comandar o governo Bolsonaro na marra e aprovar o mínimo para que o Brasil não quebre, apenas para continuarem mantendo seus privilégios.
O moribundo-Brasil será mantido vivo por aparelhos para que os privilegiados continuem mamando. É fato inegável. Está assim há 519 anos, morto, mas procriando. Foi assim, provavelmente continuará assim.
Antes de Bolsonaro vivíamos em um cativeiro, sequestrados pelas corporações, mas tínhamos a falsa impressão de que nossos representantes eleitos tinham efetivo poder de apresentar suas agendas.
Era falso, FHC foi reeleito prometendo segurar o dólar e soltou-o 2 meses depois, Lula foi eleito criticando a política de FHC e nomeou um presidente do Bank Boston, fez reforma da previdência e aumentou os juros, Dilma foi eleita criticando o neoliberalismo e indicou Joaquim Levy. Tudo para manter o cadáver procriando por múltiplos de 4 anos.
Agora, como a agenda de Bolsonaro não é do interesse de praticamente NENHUMA corporação (pelo jeito nem dos militares), o sequestro fica mais evidente e o cárcere começa a se mostrar sufocante.
Na hipótese mais provável, o governo será desidratado até morrer de inanição, com vitória para as corporações. Que sempre venceram. Daremos adeus Moro, Mansueto e Guedes. Estão atrapalhando as corporações, não terão lugar por muito tempo.
Na pior hipótese ficamos ingovernáveis e os agentes econômicos, internos e externos, desistem do Brasil. Teremos um orçamento destruído, aumentando o desemprego, a inflação e com calotes generalizados. Perfeitamente plausível. Claramente possível.
A hipótese nuclear é uma ruptura institucional irreversível, com desfecho imprevisível. É o Brasil sendo zerado, sem direito para ninguém e sem dinheiro para nada. Não se sabe como será reconstruído. Não é impossível, basta olhar para a Argentina e para a Venezuela. A economia destes países não é funcional. Podemos chegar lá, está longe de ser impossível.
Agradeçamos a Bolsonaro, pois em menos de 5 meses provou de forma inequívoca que o Brasil só é governável se atender o interesse das corporações. Nunca será governável para atender ao interesse dos eleitores. Quaisquer eleitores. Tenho certeza que esquerdistas não votaram em Dilma para Joaquim Levy ser indicado ministro. Foi o que aconteceu, pois precisavam manter o cadáver Brasil procriando. Sem controle do orçamento, as corporações morrem.
O Brasil está disfuncional. Como nunca antes. Bolsonaro não é culpado pela disfuncionalidade, pois não destruiu nada, aliás, até agora não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou. Ele é só um óculos com grau certo, para vermos que o rei sempre esteve nu, e é horroroso.
Infelizmente o diagnóstico racional é claro: "Sell".
Autor desconhecido
FONTE:

terça-feira, 14 de maio de 2019

IRMÃ DULCE TEM SEU SEGUNDO MILAGRE RECONHECIDO PELO VATICANO!


SANTA IRMÃ DULCE
DA BAHIA


A religiosa baiana Maria Rita Lopes Pontes, a Irmã Dulce, teve o seu segundo milagre reconhecido e será proclamada santa pelo Vaticano.


Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011 e com este decreto em breve será proclamada Santa em solene celebração de canonizações.
 
A informação foi publicada na manhã desta terça-feira (14) pelo Vatican News, canal oficial de notícias da Santa Sé.



Nascida em 1914 em Salvador, Irmã Dulce, que ficou conhecida como "anjo bom da Bahia" foi membro da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

Passo a passo do processo de canonização:

O primeiro processo: 
é o das virtudes ou martírio. Essa é a etapa mais demorada, porque o postulador deve investigar minuciosamente a vida do Servo de Deus, verificar a fundo a vivência das virtudes. Já no caso de um mártir, devem ser estudadas as circunstâncias que envolveram sua morte, para comprovar se houve realmente o martírio. Ao término desse processo, a pessoa é considerada venerável.
O segundo processo: 
é o milagre da beatificação. Para se tornar beato, é necessário comprovar um milagre ocorrido por sua intercessão. No caso dos mártires, não é necessária a comprovação de milagre.
O terceiro e último processo: 
é o milagre para a canonização. Este tem que ter ocorrido após a beatificação. Comprovado esse milagre, o beato é canonizado e o novo santo passa a ter um culto de veneração universal.

FONTES:


segunda-feira, 6 de maio de 2019

MILITARES COMEÇAM A ENFRENTAR OS TRAIDORES DA PÁTRIA!!!! É PRECISO DAR UM BASTA NESSE ATAQUES AO PAÍS!


CLUBE MILITAR E MILITARES COMEÇAM A ENFRENTAR O TRAIDOR DA PÁTRIA!


Desagravo e alerta

Cel Sérgio Paulo Muniz Costa
26 de abril de 2019.

Neste difícil momento da vida nacional, agravado pelas manobras sórdidas daqueles que desejam manter o País sujeito à corrupção, à violência e ao atraso, é imperioso vir a público manifestar profunda preocupação com o acirramento de ânimos por conta de pronunciamentos, atitudes e medidas que conspiram contra o entendimento pelo qual anseia a sociedade brasileira.
Que sejam essas palavras de desagravo a todas as autoridades que, no fiel desempenho de suas atribuições e animadas do mais elevado patriotismo, vêm sendo alvo de mentiras e intrigas cuja finalidade não é outra senão prejudicar os esforços de recuperação e saneamento nacionais. Não poderíamos nos omitir na defesa dos soldados e dos cidadãos que, desassombradamente, atenderam à convocação para compor a alta administração do governo eleito pela maioria da população com o compromisso de conduzir as reformas urgentes e necessárias para tirar o Brasil da perigosa situação em que se encontra.
Desagravo também aos militares, atingidos pela incontinência verbal que, impune, prospera inexplicavelmente em distintas esferas de poder e de influência no País buscando, pela intimidação e coação, impor ideias e teses radicais que não se coadunam, em absoluto, com a índole da população brasileira crédula nos valores militares que ajudaram a eleger o atual governo.
E desagravo à República, equivocadamente tida por vulnerável ao assalto de aventureiros ignorantes mancomunados em uma nova internacional extremista. Não bastasse o amadurecimento de uma sociedade que aprendeu a aprender sobre a realidade política do País, por sinal melhor do que os sábios de baixo calão em voga, a cultura, o pensamento e a memória nacionais fazem desse projeto tresloucado uma redonda impossibilidade que chega ao paroxismo do ridículo.
Em boa parte, isso está acontecendo porque, mais uma vez, os militares brasileiros são confundidos, por desinformação ou má fé, com uma facção ou partido que persegue interesses próprios, dentro e fora do governo, o que permite opor a sua “ala militar” a qualquer idiossincrasia disfuncional que, com efeito, investe não contra os militares, mas sim contra a soberania, a paz social, a segurança e a democracia do Brasil.
É inadmissível que expoentes dessa linha exótica de pensamento, independentemente de onde estejam, continuem a exibir suas preferências ideológicas sem serem reprovados pela sociedade brasileira, usando saudações fascistas na conclusão de seus discursos ou citando em suas análises desmioladas Carl Schmitt, o teórico constitucional que se colocou a serviço do Terceiro Reich. Por quem tomam os brasileiros? Por covardes? Por ignorantes?
Onde estão os verdadeiros jornalistas, juristas e historiadores do País que não denunciam as terríveis similitudes que existem entre esses valentões de internet e os arruaceiros que tomavam as ruas nos anos 30 do século passado, enfrentando os comunistas para decidir quem teria a primazia de destruir a democracia liberal que sempre odiaram?
Não sabemos onde pretendem chegar esses baderneiros ideológicos que já se sentem seguros o suficiente para não esconderem o que são.
Sabemos sim que os militares brasileiros, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, souberam repudiá-los, recusando-se a assistir desfiles de camisas verdes integralistas no 7 de Setembro ou deixando o auditório da Escola de Estado-Maior do Exército durante a exibição pelo adido militar alemão do filme de propaganda da campanha nazista na Polônia. O tempo e os acontecimentos se encarregariam de nos levar a vencê-los nos campos de batalha da Itália, mas, bem antes disso, nossa nacionalidade já havia nos mostrado que teriam de ser enfrentados.
Portanto, enquanto a sociedade brasileira não desperta para mais um perigo que a espreita, enquanto ela não se dá conta de que está em vias de perder mais uma oportunidade para corrigir os rumos equivocados que vem trilhando, resta aos seus militares, quais sentinelas da Pátria, permanecerem alertas, antes de tudo, àqueles que querem silenciá-los.


MENSAGEM DO GEN VILLAS BÔAS

SOBRE OLAVO DE CARVALHO


Gen Villas Boas
Ex Comandante do Exército
Twitter

D544NWTW4AE8VLI

FONTE:

MILITARES X OLAVO DE CARVALHO. DESSA VEZ OS MILITARES LEVARAM A MELHOR

APEX - BRASIL
AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS

Os militares estão se tornando a boia de salvação do governo. Esse não é o primeiro militar chamado para o governo para estancar crises.

O novo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o contra-almirante da Marinha Sergio Ricardo Segovia Barbosa, assumiu nesta segunda-feira (06/05). 

Uma de suas primeiras medidas foi destituir de suas funções a diretora de Negócios da Apex, Letícia Catelani que conseguiu derrubar outros dois presidentes e é seguidora do escritor Olavo de Carvalho. Ela havia sido indicado pelo deputado Eduardo Bolsonaro e caiu nas graças do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Além de Marcio Coimbra da diretoria de Gestão Corporativa. Este havia anunciado sua saída antes, já sabendo da crise instalada.





sexta-feira, 3 de maio de 2019

COLÉGIO PEDRO II, ÚNICO COLÉGIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA ESFERA FEDERAL TEM VERBA CORTADA!

NOTA PÚBLICA DA DIREÇÃO DO COLÉGIO PEDRO II

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Nós, Diretores Gerais do Colégio Pedro II, fomos informados pela Reitoria, na tarde dessa quinta-feira, dia 02 de maio, sobre o corte, promovido pelo Governo Federal, de 36,37% da verba de custeio destinada à nossa Instituição para o ano de 2019.

O corte da distribuição dos recursos orçamentários soma R$18.571.339,00, referentes aos gastos de custeio (Ação 20RL – Funcionamento de Instituições Federais de Educação). Além de expressiva, a redução do orçamento, por ser abrupta, inviabilizará o planejamento que foi elaborado antecipada e cautelosamente pelos dirigentes dessa instituição.

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Desde 2014, vivenciamos contingenciamentos e redução do nosso orçamento e administramos com responsabilidade nossos campi, honrando com o pagamento das contas básicas como água e energia elétrica, bem como contratos com empresas fornecedoras de serviços fundamentais como segurança, limpeza e alimentação. Era essa verba que vinha nos permitindo, não sem dificuldades, garantir a execução de projetos pedagógicos reconhecidamente de excelência e oferecer à nossa sociedade educação pública de qualidade.

Apesar de sermos a única e mais antiga Instituição de Ensino Básico Federal do país, infelizmente, deparamo-nos hoje com o informe desse corte orçamentário que, devido a sua magnitude, terá implicações devastadoras, trazendo danosas consequências para a manutenção de nossa Instituição.

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A necessidade de maior investimento em Educação Básica tem sido apontada por especialistas, em todo o mundo, como requisito indispensável ao desenvolvimento de qualquer nação. Não há crescimento sem educação. Estamos diante de um projeto para a educação pública que, não só não prevê investimento, como também corta verbas de custeio básico.


Não negligenciaremos o nosso dever de gerir o bem público com responsabilidade, transparência e respeito à legislação vigente. Porém, não podemos nos abster de informar à nossa comunidade os grandes riscos que todos corremos com esse corte.

Em período de crise, união, informação e diálogo são fundamentais.

FONTE:
https://www.revistaforum.com.br/mec-corta-36-da-verba-do-colegio-pedro-ii-unica-escola-federal-de-ensino-basico-fundada-em1837/

quarta-feira, 1 de maio de 2019

DIA DO TRABALHO! NÃO SE COMEMORA, SE MOBILIZA!

FÓRUM SINDICAL SUL: O TRABALHO COMO DIREITO HUMANO.




O desembargador Marcelo José Ferlin D’Ambroso proferiu sua primeira palestra na noite de abertura do Fórum Sindical Sul destacando que “os direitos trabalhistas são direitos humanos”. Autor do livro “Direitos Humanos e Direito do Trabalho”, que será laçado ainda neste mês, resultado de sua Tese de Mestrado que coincide com o centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), D’Ambroso defende que “trabalho não é mercadoria” e que “a venda da força de trabalho é uma ilusão”. Fez uma breve análise histórica sobre os períodos do Feudalismo, do Mercantilismo e, agora, do Capitalismo, para reafirmar que o contrato de trabalho “é um ato que subjuga o trabalhador a uma relação de poder”. Na manhã deste dia 25, D’Ambroso fará nova palestra, sobre o tema “Judiciário Trabalhista e interpretação e aplicabilidade da Reforma Trabalhista”.
O desembargador fez uma defesa ferrenha do Sindicato como “a força coletiva do trabalhador” e analisou o que chama de “capitalismo em desastre”, que procura se manter de todas as formas, “aproveitando-se para impor uma reforma neoliberal, com mais exploração da mão de obra”. Citou a existência do “lawfare” (guerra jurídica), um projeto de dominação imposto nos países da América Latina, em especial, e que “se utiliza das leis para neutralizar a ação dos povos”. O desembargador reforça a teoria do “trabalho como direito humano” e que, portanto, “não admite retrocessos”, resgatando a construção dos direitos, desde a Revolução Industrial – limitação da jornada de trabalho, melhores salários  condições de trabalho – e defendendo que a própria criação da OIT representa “um patamar mínimo de direito humano”.
“Tenho o temor de que o pouco de garantias estabelecidas pela Justiça do Trabalho, enquanto redistribuição de renda, corre o sério risco de não mais existir”, advertiu o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. “Precisamos visibilizar os direitos trabalhistas como processos de luta pela dignidade”, disse. O desejo do governo brasileiro de ingressar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), manifestado primeiramente com a assinatura do Decreto 9.571, em 21 de novembro de 2018, ainda no governo Temer, é considerado por D’Ambroso um compromisso pela democratização das empresas e com os Direitos Humanos, citando ainda a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seus artigos IV, XX, XXII, XXIII, XXIV e XXV, que asseguram a contribuição sindical como direito e impedem a intervenção do estado na organização sindical.
Para D’Ambroso, o neoliberalismo é a máscara do capitalismo corporativo. Fazendo um contraponto entre Neoliberalismo e Sindicalismo, o desembargador adverte que o Brasil “perdeu a pouca democracia, em nome do capital estrangeiro internacional”, citando empresas como o Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft – “poder sem limitação, que compra políticos, instituições e empresas de outros países”. Como o Sindicalismo representa a luta da classe trabalhadora por dignidade, é preciso assegurar o direito humano ao trabalho, com fontes de custeio, soberania da assembleia de trabalhadores para aprovar as contribuições sindicais, respeito à liberdade sindical e o cumprimento de preceitos mínimos entre o negociado e o legislado. D’Ambroso considera que esta é uma oportunidade ímpar para o movimento sindical se reinventar, caso contrário, “será muito ruim”.
Por Sérgio Homrich

FONTE:
http://www.fetiesc.org.br/site/2019/04/forum-sindical-sul-o-trabalho-como-direito-humano/