O Projeto Escolas Culturais e o Programa de Qualificação em Educação Popular em Saúde-Edpop-SUS, tem a honra de convidar a população de Itajuípe e região para a Mostra Regional de Educação Popular em Saúde: Cultura, arte e práticas populares de cuidado, que será realizada no dia 13 de junho, das 8:00h às 12:00h no Colégio Polivalente de Itajuipe.
Na Mostra, será apresentada uma síntese das experiências vivenciadas durante os 4 (quatro) meses de curso, manifestações culturais, rodas de conversas, práticas populares de cuidado, apresentação de teatro, dança, atividades educativas, dentre outras. Venha participar!!!
ESCOLAS CULTURAIS
http://www.cultura.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=164
O Projeto Escolas Culturais foi desenvolvido por meio da iniciativa interinstitucional firmada entre as Secretarias da Educação (SEC), Secretaria de Cultura (SecultBA) e Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), com o objetivo de fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas e as experiências culturais em comunidades locais e nos diversos territórios. O projeto é estruturado a partir de um novo paradigma de desenvolvimento social e de condução das políticas públicas que reafirmam o compromisso com as pessoas, com a redução das desigualdades, com a emancipação e autonomia dos segmentos populacionais em situação de vulnerabilidade social, além de trabalhar com a participação e controle social da sociedade.
Nesse sentido, as Secretarias pretendem intensificar os contatos e intercâmbios na busca de conhecimento técnico, científico, artístico e cultural produzido pela comunidade escolar e local (estudantes, professores, funcionários, familiares e outros), bem como utilizar de conhecimentos e saberes populares tradicionais trazidos pelos idosos, mestres e mestras, artistas e fazedores de cultura das comunidades, com a finalidade de contribuir para a formação integral e promoção social individual e coletiva dos estudantes e professores envolvidos nas ações do projeto.
O referido projeto se constitui de práticas sociais, educacionais e culturais desenvolvidas por meio de ações transversais que dialogam com as diversas linguagens artísticas, de acordo com os objetivos e diretrizes adequadas às características, anseios e potencialidades do público local, fortalecendo a escola pública como lócus de aprendizagens múltiplas e promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
O contato com a arte e as manifestações culturais, além de propiciar entretenimento e lazer, serve como instrumento de expressão social e construção de identidade; promoção de inclusão social, de tradições culturais e sensibilização para o aprendizado. As atividades artísticas e culturais na escola permitem o exercício da criatividade, interferem nas relações interpessoais e promovem o pensamento crítico, possibilitando, assim, o empoderamento do sujeito e de sua identidade cultural.
ABRANGÊNCIA
O Projeto Escolas Culturais será realizado em 85 escolas públicas da rede estadual de ensino nos 27 territórios de identidade (relação das escolas em anexo). O projeto tem como princípios básicos a democratização e a descentralização das políticas públicas, além da regionalização das ações desenvolvidas pelas secretarias nele inseridas.
DIRETRIZES
a) Incentivo ao uso da escola como equipamento cultural e de interação social nas comunidades;
b) Dinamização cultural nos municípios baianos;
c) Instituição de ação transversal capaz de contribuir para a diminuição dos índices de vulnerabilidade infanto-juvenil à violência;
d) Interlocução entre experiências culturais e artísticas e o projeto pedagógico de escolas públicas;
e) Interlocução e fortalecimento dos projetos escolares estruturantes na área artística (AVE – Arte Visual, FACE – Festival Anual da Canção Estudantil, PROVE – Produção de Vídeo Estudantil, TAL – Tempo de Arte Literária, EPA – Educação Patrimonial Artística, DANCE – Dança Estudantil, FESTE – Festival Estudantil de Teatro e ENCANTE – Encontro dos Corais Estudantis);
f) Participação comunitária na escola com estratégias para aumento da atratividade do espaço escolar para a população infanto-juvenil, contribuindo para a redução dos índices de evasão escolar e para maior participação da comunidade local nas escolas;
g) Valorização do diálogo entre saberes comunitários e escolares como elemento para promoção, fortalecimento e consolidação de territórios educativos.
h) Integração da rede socioassistencial existente no município com as escolas públicas;
Antecedentes
Ao longo dos últimos 25 anos, a Educação Popular tem tido uma importância estratégica para a construção do direito à saúde. Essa proposta fundamenta-se principalmente, no pensamento do educador Paulo Freire.
Em 2013 foi instituída a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do SUS (PNEP-SUS), aprovada por proclamação pelo Conselho Nacional de Saúde, como produto de um processo dialógico de mais de dois anos que contou com a participação de movimentos sociais e instâncias governamentais.
Para a sua implantação, a PNEP-SUS valoriza a “formação, comunicação e produção de conhecimento”, que “compreende a ressignificação e a criação de práticas que oportunizem a formação de trabalhadores e atores sociais em saúde na perspectiva da educação popular”.
A proposta do curso
Assim, surgiu a proposta de realização do EdPopSUS, que se configurou em uma das estratégias prioritárias do plano operativo da PNEP-SUS, curso direcionado, sobretudo, à formação de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância em saúde (AVS).
Na sua 1ª edição, entre os anos de 2013 e 2014, o EdPopSUS1, teve uma duração de 53 horas, envolvendo 9 Unidades da Federação (Piauí, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal), tendo aproximadamente 19 mil trabalhadores da saúde inscritos.
A experiência positiva do curso indicou a importância de sua continuidade e aprofundamento. Tanto o Departamento de Apoio à Gestão Participativa/ Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (DAGEP/SGEP) como a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/FIOCRUZ) reafirmaram parceria para a continuidade do processo.
Em 2015 foi feito o planejamento da 2ª edição do curso, agora denominado EdPopSUS2, com carga horária de 160 horas, e 7 mil vagas orientadas, principalmente, a ACS e AVS, mas incluindo 30% de vagas para outros profissionais e lideranças comunitárias.
O curso busca favorecer a atuação dos trabalhadores nos processos de conquista de direitos à saúde da população e no fortalecimento da participação social e acontecerá inicialmente em 13 estados brasileiros: Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
O objetivo do curso é o de contribuir com a implantação da PNEPS-SUS, promovendo a qualificação da prática educativa de profissionais e lideranças comunitárias que atuam em territórios com cobertura da Atenção Básica do SUS.
- http://www.edpopsus.epsjv.fiocruz.br/o-que-e-o-projeto
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