domingo, 15 de maio de 2022

ESTUDANTES BRASILEIROS SÃO PREMIADOS FEIRA INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA(EUA).

Foto: Divulgação

Brasil é 10º país mais premiado na Regeneron ISEF com 8 prêmios e uma menção honrosa.

Oito estudantes brasileiros foram premiados na Feira Internacional de Ciência e Engenharia (ISEF, na sigla em inglês), considerada uma das maiores do mundo no gênero.

A edição de 2022, que terminou na sexta-feira 13, aconteceu em Atlanta (Geórgia), nos Estados Unidos. O evento contou com 1,4 mil projetos de 1,7 mil finalistas, de 63 países.

No total, o Brasil conta todos os anos com 18 projetos classificados para a feira. Este ano, seis deles ganharam prêmios. Os finalistas competiram por cerca de US$ 8 milhões em premiações, como bolsas de estudo, estágios e viagens de campo. A delegação brasileira foi composta por 26 estudantes de diferentes Estados. Em 20 anos, jovens brasileiros ganharam 116 prêmios na feira internacional.

Eles foram selecionados para Regeneron ISEF em duas mostras nacionais: a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), de São Paulo, patrocinada pela Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, e a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (MOSTRATEC), de Novo Hamburgo (RS)

Para a presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, a participação da juventude brasileira na produção de ciência é essencial para o desenvolvimento científico do país. “A participação contribui para o avanço intelectual e cultural da nossa sociedade”, disse ao portal da Feira de Ciência e Engenharia.

Moradora de Valinhos e estudante do Colégio Técnico de Campinas, em São Paulo, Ligia Carvalho conseguiu três premiações com seu projeto. A adolescente criou um software que transcreve, sumariza e capta imagens para transformar vídeo aulas em arquivos de PDF (um formato de documentos).

A estudante foi convidada para passar três semanas na Itália desenvolvendo uma inteligência artificial e ganhou ainda US$ 5 mil de uma instituição filantrópica internacional.

Outro projeto premiado na edição deste ano é do carioca Vinícius Moraes, de 19 anos, na categoria “Energia: Materiais e Design Sustentáveis”. “Esse prêmio não é meu. É do Brasil”, disse Vinícius depois de receber o prêmio. A criação do estudante é uma alternativa sustentável para diminuir o uso de pilhas e baterias descartáveis.

Brasil em destaque – O evento teve duas cerimônias de premiação: a Special Awards Ceremony e a Grand Awards Ceremony, realizadas 12 e 13 do mês em curso. Da FEBRACE, foram premiados três projetos. Um deles ficou em terceiro lugar na categoria “Ciências Comportamentais e Sociais” na Grand Awards Ceremony. Os estudantes Eloize Cristiny Quintal Ferreira e Oscar Cabral Paraguassu, da Escola Municipal de Educação Fundamental Aristóteles Emiliano de Castro de Igarapé-Miri (PA), receberam US$ 1 mil com um projeto que nasceu para divulgar as lendas do município. A partir de entrevistas com idosos, eles produziram documentários e um curta-metragem postados no youtube, além de livro, revista em quadrinho, peças teatrais e um blog. Veja aqui  o vídeo da premiação deles.

Os estudantes paulistanos João Pedro Sassi Sandre e Pietro Andrade Quinzani ficaram em quatro lugar nessa mesma categoria. Ganharam US$ 500,00 com um projeto que analisou a possibilidade de aspectos culturais estarem relacionados com o negacionismo das vacinas. Para tanto, utilizaram a matriz de Hofstede – uma forma de quantificação que analisa a cultura a partir de seis dimensões. Veja aqui o vídeo da premiação deles.

Os demais premiados na Regeneron ISEF foram da MOSTRATEC: Na Grand Awards Ceremony: João Pedro Silvestre Armani, de Toledo (PR), ficou em quarto lugar em Ciências Animais, com o projeto “Aplicação de resíduos agroindustriais no combate do mosquito vetor de arboviroses (Aedes aegypti) – fase II. Veja aqui o vídeo de premiação;   Vinícius Ribeiro Moraes, do Rio de Janeiro (RJ), ficou em quarto lugar na categoria Energia: Materiais e Design Sustentáveis. Veja aqui o vídeo da premiação; Henrique Rodrigues Hissa Amorim, de São Paulo (SP), ficou em terceiro lugar na categoria Sistemas de Software, com o projeto Tecnologias Imersivas no Ensino de Astrobiologia. Veja aqui o vídeo da premiação.

Já na Special Awards Ceremony o destaque foi João Pedro Silvestre Armani, de Palotina (PR), com um projeto que analisou o potencial larvicida de resíduos agroindustriais para combater o mosquito Aedes aegypti. Conquistou o segundo lugar no prêmio concedido pela U.S. Agency for International Development (USAID) – Science for Development of Global Health. Veja o vídeo de sua premiação aqui.

O aluno de iniciação científica tem uma capacidade criativa impressionante para pensar teorias, elaborar experimentos, é fascinante”, afirmou o diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, José Garcia Abreu.

Fonte:

FEBRACE

Revista Oeste

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