quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Itajuípe, Bahia e Brasil em três atos!

Primeiro ato.

Ontem pela manhã, sai de casa com meu filho Tzar e um colega dele. Estávamos indo comprar um bola de futebol. No caminho, o colega de meu filho encontra com uma senhora e comenta: “já encontrou?”. Ela respondeu não!

Continuando andando ele explicou: “ela estava procurando o filho, que sempre estava fugindo da escola”. Naquela manhã, não foi diferente. Então Ele me informou que era colega do filho da senhora, colega de escola. Logo, já informa ser uma criança de uns no máximo 10 anos de idade. Ou seja, uma criança que já apresenta um comportamento que exige muito cuidado.

Seguimos até o destino. Comprar a bola.

Segundo ato.

Antes de chegarmos ao destino para comprar a bola, entramos num estabelecimento financeiro onde se encontrava o amigo Paulo Farias e Samyr. Começamos a bater um saudável papo. Paulo para ser gentil, pegou alguns papeis que tinham dois lados: um representava uma nota de R$ 100,00 o outro a propaganda da empresa financeira. Entregou dois montinhos para cada criança. Pronto! Ficaram sentados e quietinhos, se achando “ricos”.

Lá pelas tantas, Tzar abre o berreiro! Chorava e ninguém sabia o motivo. O coleguinha anunciou: “três meninas, passaram na porta da loja, uma delas entrou e – roubou - o monte de dinheiro que estava na mão de Tzar”. Fui na porta e ainda vi duas das meninas que logo gritaram: “não fomos nós não”. A autora do ato já tinha corrido e sumido! Como era papel sem valor voltei para dentro da loja.

Terceiro ato.

Saímos da empresa e fomos comprar a tal bola.

No retorno quando chegamos na beira do lago, o coleguinha de Tzar anuncia: “olha ali o meu colega que a mãe estava procurando”. Lá estava a criança. Só de short. Rondando o lago e observando as pessoas.
Quando o colega de Tzar, complementa: “ ele é irmão da menina que pegou o dinheiro de Tzar” e ainda fecha com: “as duas são irmãs da que pegou o dinheiro/papel”.

Em resumo. Os quatro são irmãos. O menino perambula pelas ruas, Deus sabe fazendo o quê. As meninas vinham da escola, mas, vejam o ato cometido! As duas irmãs, não correram, ficaram tranquilamente para dizerem que não foram elas. Mas não disseram que foi a irmã. Coniventes!

Em três atos!

Resumi como está a nossa sociedade. Não vou ser piegas e perguntar onde vamos parar. JÁ CHEGAMOS! Ou acham que falta alguma coisa?
Tzar Romanov, 05 anos de idade, residente e domiciliado em Itajuípe, Jardim III. Vítima de seu primeiro assalto. Já sabe a dor da perda de algo por subtração de terceiros “na tora”.

E vamos para frente, não será a última vítima e talvez não tenha sido o primeiro nessa idade já ter essa experiência negativa.


Tempos miseráveis se instalando!!!

domingo, 27 de novembro de 2016

GREENWALD: ESCÂNDALO GEDDEL PROVA QUE IMPEACHMENT ERA PARA PROTEGER CORRUPTOS.

"A maior fraude de todas foi o impeachment de Dilma, vendido ao povo como o meio de livrar o país de uma administração danosa e da corrupção, quando na realidade, desde o início, pretendia fazer exatamente o oposto", diz o jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept; ou seja, na realidade, Dilma, a presidente honesta, foi afastada para que a corrupção se reinstalasse no coração do poder.
Do jornalista Glenn Grenwald, no The Intercept Brasil, hoje, via Tijolaço
UM DOS PRINCIPAIS argumentos usados pelos contrários ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff era que ele daria poderes imediatos aos políticos de Brasília verdadeiramente corruptos — a principal força por trás do impeachment — que, então, usariam esse poder para interromper as investigações de corrupção e se proteger das consequências de seus crimes. Nesse sentido, o impeachment de Dilma não foi realizado para punir corruptos, mas para protegê-los. Nas duas últimas semanas, vimos dois novos escândalos de corrupção que confirmaram esse ponto de vista muito além do que seus defensores imaginavam ser possível.
Em pouco tempo de mandato, Temer já perdeu cinco ministros por escândalos, mas as mais novas controvérsias são as mais graves até o momento. Um dos escândalos envolve esforços do Congresso — liderado pelos mesmos partidos que articularam o impeachment de Dilma, e com o apoio de alguns do partido de Dilma — em aprovar uma lei que lhes daria anistia completa para seus crimes de financiamento de campanha.
No final de setembro, chegou ao Congresso um projeto de lei, como se tivesse surgido do nada, que impediria a punição de qualquer membro do Congresso pelo uso de verbas de caixa dois nas campanhas eleitorais, em que políticos recebem contribuições de oligarcas e grandes corporações por baixo dos panos.
Muitos dos políticos mais poderosos do país — incluindo o Ministro das Relações Exteriores, a maioria dos membros da Câmara dos Deputados e o próprio Presidente Temer – estão envolvidos nesse esquema e, por isso, correm o risco de serem processados. A tática do caixa dois tem sido uma ferramenta fundamental no pagamento de propinas a políticos. O problema se tornou ainda mais urgente porque Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht, está prestes a finalizar um acordo de delação premiada e deve citar inúmeras figuras políticas de importância como recebedores de milhões de dólares em doações não declaradas.
Já foi relatado que o Ministro das Relações Exteriores de Temer, José Serra, recebeu R$ 23 milhões em verbas ilegais da Odebrecht, dos quais grande parte foram depositados em uma conta de um banco suíço. (Tais verbas são referentes à sua campanha presidencial de 2010, ano em que Dilma saiu vitoriosa, demonstrando que aqueles que foram derrotados nas urnas democraticamente e estão envolvidos em graves escândalos de corrupção são justamente os mesmos que chegaram ao poder com o impeachment de Dilma.)
Quando a lei da anistia surgiu em setembro, tudo foi realizado de forma que ninguém percebesse ou descobrisse quem era seu autor. À época, o  The Intercept Brasil a descreveu como uma manobra que “chocou até mesmo os analistas políticos mais calejados e acostumados com os complôs de Brasília. A articulação fracassou quando PSOL e Rede alertaram para o esquema e combateram os esforços no Congresso que visavam aprovar a anistia (Para fins de transparência: David Miranda, meu marido, foi eleito vereador da Cidade do Rio de Janeiro pelo PSOL). Assim concluímos nosso artigo de setembro: “Convencidos de seu próprio direito e capacidade de agir sem maiores consequências, não há dúvida de que tentarão cobrir-se de anistias novamente, quando não estiverem sendo observados.”
A hora chegou, exceto por já estarem fazendo isso às claras. Como praticamente todos os partidos têm figuras de importantes implicadas nesse esquema ilegal de financiamento de campanha,a maioria dos partidos se uniu abertamente em favor dessa anistia, fundamentando-se na teoria de que, agindo em conjunto, não serão culpabilizados e ninguém em particular poderá ser punido politicamente (ainda que grande parte dos partidos principais defenda a anistia, quase metade da bancada do PT se opõe a ela, assim como os dois partidos, PSOL e Rede, que se opuseram inicialmente).
Contudo, foi o grupo majoritário do Congresso quem liderou a batalha do impeachment e é agora leal a Temer e, com um número alto de membros correndo risco de serem acusados de usar caixa dois, pode praticamente garantir a aprovação da anistia. O próprio Temer se comprometeu a não vetá-la e seu partido, PMDB, apoia majoritariamente a proposta. A votação estava marcada para a semana passada, no entanto, com o escalar da pressão pública, foi adiada para a próxima terça-feira.
O juiz responsável, Sérgio Moro, avisou essa semana que a lei da anistia pode causar graves obstruções às suas investigações, o que, obviamente, é a principal finalidade da proposta. O juiz alertou que, de forma geral, passar medidas de anistia beneficiando os próprios políticos que as propuseram é exatamente o tipo de situação que destruiu a credibilidade das instituições políticas do Brasil.
Portanto, as pessoas responsáveis pelo impeachment da presidente democraticamente eleita, em nome da punição da corrupção e do cumprimento da lei, são as mesmas que agora recorrem ao poder obtido indevidamente para se esquivarem da responsabilização por seus próprios crimes políticos. Desde o princípio, essa foi a fraude central do impeachment de Dilma, e não há palavras para descrever o quão óbvio e claro esse propósito agora se revela. Mesmo o colunista estrela de O Globo – o jornal que mais se movimentou em favor do impeachment – admite agora que o argumento principal do grupo anti-impeachment foi comprovado, conforme tweet de ontem:
É mais do que óbvio que esse era o verdadeiro objetivo por trás do impeachment desde o início. Em maio, um dos aliados mais próximos de Temer, Romero Jucá, foi forçado a se demitir do cargo de ministro após serem reveladas gravações nas quais admitia, preto no branco, que o impeachment de Dilma era necessário para interromper as investigações de corrupção, frisando que apenas com Dilma fora de cena seria possível que a mídia, os tribunais, os militares e a sociedade formassem um “pacto nacional” para deixar em paz os políticos corruptos de Brasília.
Contudo, apesar da renúncia forçada de Jucá em maio, ele acaba de ser nomeado líder do governo Temer no Senado porque, obviamente, o seu esquema de corrupção é compartilhado por Temer e pela facção que governa o país. Somente agora, os grandes veículos do país se veem obrigados a admitir o que era evidente desde o início: ao pedirem o impeachment, compactuaram no fortalecimento dos políticos mais corruptos do Brasil, garantindo assim que as investigações de corrupção fossem travadas.

MAS UM ESCÂNDALO completamente novo ameaça diretamente o próprio Temer. Na semana passada, o Ministro da Cultura de Temer, Marcelo Calero, demitiu-se de forma extravagante, alegando pressão excessiva exercida por um dos aliados mais próximos de Temer, o Ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, no sentido de forçar Calero a facilitar a realização de um projeto de construção de um prédio no qual Geddel tem interesse pessoal. Especificamente, Geddel pressionou Calero a garantir a aprovação da construção de um arranha-céus de luxo numa área histórica protegida de frente para o mar, edifício onde Geddel comprara um apartamento.
Temer começou por defender Geddel, insistindo veementemente que o mesmo não seria exonerado. O indicado de Temer na Comissão de Ética do Congresso bloqueou uma votação para investigar se Geddel teria violado regras de ética. Temer tentou por todos os meios menorizar a controvérsia com o intuito de proteger seu mais próximo aliado.
Mas isso não é mais possível. Ontem, Calero, o ministro que se tornou delator, prestou uma declaração sob juramento à Polícia Federal, alegando que não somente foi pressionado por Geddel para assegurar a aprovação do referido projeto de construção, como o próprio Temer também o abordou em duas ocasiões com o mesmo propósito. Em consequência, a primeira página de todos os principais jornais anunciava hoje de manhã em letras garrafais que o próprio Temer está implicado nesse escândalo e que, por isso, os partidos da oposição já instituíram procedimentos de impeachment contra o presidente.
(Geddel demitiu-se hoje pela manhã , enquanto este artigo estava sendo escrito: o sexta ministro de Temer perdido por conta de escândalos.) Mas agora precisamos perguntar: o que Geddel fez que Temer não tenha feito?
Tudo isso acontece no momento em que as principais figuras do partido de Temer, o centrista PMDB, não somente se veem envolvidas em escândalos políticos, mas estão sendo presos. Eduardo Cunha, o Presidente da Câmara dos Deputados que presidiu e foi a força motriz do impeachment de Dilma, está agora na prisão, aguardando julgamento por lavagem de dinheiro e suborno, após ter sido revelado que escondia milhões em contas bancárias suíças, enquanto o Ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi preso na semana passada sob acusações de controlar um esquema de corrupção de grande escala.
Essa sempre foi uma das mais gritantes ironias do impeachment de Dilma: o partido mais empoderado pelo impeachment, o PMDB de Temer (anteriormente em aliança formada com o PT), não somente destruiu sozinho o Rio de Janeiro mediante inaptidão e corrupção, como também reúne os líderes políticos mais descaradamente criminosos do continente.
De certa forma, pouco importa à classe oligárquica do Brasil, (como sempre) servida pela sua mídia, o que acontecerá com Temer. Assim como Cunha anteriormente, Temer cumpriu sua função: supervisionou a aprovação de uma medida de austeridade radical que, face ao crescimento negativo do Brasil, literalmente altera a Constituição para permitir a proibição de aumentos nos gastos públicos além da taxa de inflação nos próximos 20 anos. Desde sua chegada ao poder, Temer liderou uma verdadeira orgia de privatização, austeridade e congelamento de despesas que a oligarquia brasileira desejava avidamente há muito tempo. E, sobretudo, foi o instrumento utilizado para remover Dilma do cargo.
É importante lembrar que o próprio Temer, dirigindo-se a investidores estrangeiros e às elites da política externa em Nova Iorque, em setembro último, admitiu que o impeachment de Dilma se deveu, em grande parte, à sua recusa em aceitar o programa de austeridade do partido de Temer, uma confissão extraordinária que foi completamente ignorada pela grande mídia brasileira.
Pouco importa à mídia se o destino de Temer será o impeachment em favor de novas eleições ou a conclusão de seu mandato aos trancos e barrancos, enquanto figura nacional amplamente desprezada. A mídia conseguiu o que queria.
Todavia, o verdadeiro objetivo por trás do impeachment é tão evidente que até mesmo os principais articuladores do impeachment na mídia se veem forçados a reconhecer aquilo que, até recentemente, ridicularizavam de forma desonesta: que a finalidade real era a proteção e empoderamento dos corruptos. Contudo, mesmo tendo suas convicções comprovadas, os opositores ao impeachment não estão soltando fogos, uma vez que esses eventos mais recentes apenas reiteram que os brasileiros continuarão sofrendo as consequências de uma classe política e de uma elite que os desiludiu com fraudes gritantes e uma corrupção galopante.
A maior fraude de todas foi o impeachment de Dilma, vendido ao povo como o meio de livrar o país de uma administração danosa e da corrupção, quando na realidade, desde o início, pretendia fazer exatamente o oposto.
FONTE: 
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/267405/Greenwald-esc%C3%A2ndalo-Geddel-prova-que-impeachment-era-para-proteger-corruptos.htm
Acessado em 28/11/2016 - Às 08:41 min.

sábado, 26 de novembro de 2016

E o último se foi!!



A história fechou um ciclo.

Morreu o último resistente. O último dos últimos. 

O último líder que viveu a Guerra Fria.

Não vou falar aqui das ações, atitudes, características do "El Comandante." A história se encarregará disso.

Seus opositores apresentam milhares defeitos a respeito da sua conduta política. Sua ditadura governamental em Cuba, por 48 anos. Sua atitude dinástica em sair do comando do governo cubano e colocar seu irmão. 

Sua atitude ditatorial de governar não é invenção dos opositores, apenas esquecem que em Cuba existem eleições regulares e livres. 

Desde a aprovação da Constituição cubana, em 1976. Para ser presidente cubano, tem que ser eleito deputado primeiro. E a Assembleia Nacional dos deputados eleitos diretamente pelo povo, escolhem o presidente. E mais um detalhe: Não se exige ser filiado a partido político para ser candidato e eleito.

Você sabia? A Globo divulgou alguma eleição cubana?

Mas a norte americana, que ninguém ENTENDE, só os próprios americanos, ocupam horas de noticiário.

Ao indicar o irmão como seu sucessor no poder, confirmou a dinastia.

Fidel Ruiz Castro, saiu da vida para entrar na história.

A partir de hoje, ele é passado, história. Só poderá ser julgado e avaliado pelo seu legado.

A CIA, pode descansar, virar a página: ELE ESTÁ MORTO!! Foram 637 atentados contra a sua vida e nenhum teve sucesso. Rs, rs! Casca dura!

Falar da biografia de Fidel Ruiz  Castro, também é perder tempo. A GLOBO e similares, se encarregará de enterrar o "ditador" com várias reportagens denegrindo Cuba e o seu povo. Pula essa parte.

Porém, falar dos avanços na educação, saúde e desenvolvimento social de Cuba vale muito.

Não existe bom ou mau ditador. TODA DITADURA É RUIM.

Nosso Leonel de Moura Brizola, é quem gostava desse diferencial. Buscando com isso enaltecer seu  referencial político Getúlio Vargas.

Fidel, tomou o poder sob a égide das armas e com elas governou. Motivos poderão aparecer vários para justificar seu modo de governar, mas nenhum o inocentará das atrocidades internas cometidas em nome da "Segurança Nacional", do seu Regime.

Podemos sim, avaliar o legado do seu governo. Negar os avanços sociais de Cuba é ser e querer ser e estar cego. Temos muitos assim no Brasil, convenientemente é claro!

A saúde em Cuba, causa inveja nos países subdesenvolvidos, como o Brasil e muita, muita raiva nos desenvolvidos. Afinal, avanço tecnológico e tratamento eficaz, não se pode negar ou esconder. 

A Educação em Cuba, nem pode entrar na discussão, seria humilhante. A educação cubana está entre as melhores do planeta. E que não me venham com o discurso chulo dizer, afirmar que: "os governos gostam de povo ignorante que é fácil de dominar e manipular". Em Cuba  o analfabetismo é ZERO. Onde temos isso em países subdesenvolvidos?

 O Programa mais médicos que trouxe médicos estrangeiros para o Brasil, DETONOU nossa classe médica pequeno burguesa encastelada no seu sonho de serem elite social.

Os cubanos mostraram como se faz de fato e de direito A SAÚDE DA FAMÍLIA. Vão embora e já deixam saudades!

Fidel, foi daqueles que os astros conspiraram a seu favor.

As reportagens oficiais dirão que Fidel Ruiz Castro, ficou doente em 2006. DESINFORMADOS!! Fidel já estava doente quando da posse de Lula em 2003.

Esse que vos escreve, estava na posse de Lula em 2003 e em conversas com o Grande Fidel, ele já cochichava para os seus mais próximos e "confiáveis" de sua enfermidade.

Era um cara esperto, estrategista nato.

Todos sabiam que ele viria para a posse de Lula. Mas NINGUÉM SABIA O HORÁRIO DE SUA CHEGADA. "Malandro todo", iria dar mole para a CIA acertar no ar seu avião?

Eu estava no Palácio Jaburu( meu compadre José Carlos também). Inclusive fui filmado pela Rede GLOBO, Aff!! Aqui em Itajuípe fui até visto por alguns amigos.

Quando chegou a notícia: "El Comandante chegou".

Alvoroço TOTAAAAAAALLLLLLLLLLLLLLLLLL. 
Ele chegou!

Mas como sempre, desconfiado até a alma de tudo e de todos. AVISOU: "só sairia do avião e iria para o hotel, com os batedores presidenciais, de Lula é claro!!! Nunca de FHC.!

Formamos uma equipe e fomos receber "El Comandante". Glória total!

Ali se confirmou seu estado de saúde. Estava hospedado no hotel em frente ao dele. Desde a hora que ele chegou que uma ambulância, com médicos brasileiros e cubano, ficou de plantão 24 horas em frente ao hotel. Já era a doença.

A segurança era sua maior arma. Ele estava hospedado em um hotel e sua equipe de segurança no hotel em frente onde nós, eu meu compadre estávamos hospedados. Nesse hotel ficavam seus seguranças e a alimentação. Inclusive a água de "El Comandante". Hugo Chávez, já desconfiava de envenenamento por água! Lembram do câncer que ele teve e disso morreu?
O cara, Fidel, não vacilava!!! 

Durante sua estadia, no hotel onde ele estava, chegavam caravanas de políticos, presidentes, etc. Todos queriam ver AO VIVO E EM CORES, O CARA MAIS DESEJADO MORTO POR TIO SAM!

Nesse mesmo hotel estavam hospedados o ex-presidente Itamar Franco e o ex governador Leonel Brizola. Em hotel próximo estava o presidente Hugo Chávez, da Venezuela.

Acompanhamos Fidel em vários eventos, sempre de alegre e bom de prosa. Mas, já cansado. Nas fotos que possuo da época fica claro seu abatimento. A voz já mais pausada. 

Ali já sabia: seria meus últimos contatos com ele vivo!

Fidel, Fidel. Homem controverso, mas que entrou para a história, não pelos crimes que seus inimigos e adversários o acusam, mas por sua obra frente ao governo cubano, por longos e intermináveis 48 anos. 

Com sua morte o referencial vivo/físico, vai embora. Ficará o legado.

Com certeza, a partir de segunda-feira (28/11). Cuba começará uma nova fase em sua história. O pós Fidel!

A juventude estará livre para buscar seus sonhos de consumo capitalista, já que Educação e Saúde, já estão garantidas e conquistadas. 

Aos contemporâneos de Fidel, avôs e avós dos jovens sedentos pelo consumo capitalista, ficará a triste missão de avisá-los: Lembrem-se da União Soviética. Prometeram aos russos o paraíso do consumo e lhes deram o inferno da desigualdade social, criminalidade, acúmulo ilegal de riqueza, saúde para alguns, educação para poucos e MIZÉRIA à espreita em cada esquina.

Vá em paz "El Comandante". Missão cumprida!! 

Que a história comece o julgamento...

Viva La Revolución!!!


 Discursando na Praça da Revolução

 Com a Guerrilheira Célia Sánchez

 Com o escritor Ernest Hemingway

 Com Salvador Allende, presidente eleito, derrubado e morte do Chile

 Com Malcom X
 Com Olof Paml, Primeiro-Ministro Sueco

Com Jean-Paul Sarte e Simone de Beauvoir


Com a ativista negra Angela Davis

Fotos: 

http://outraspalavras.net/mundo/america-latina/fidel-por-eduardo-galeano/



O COMANDANTE CANSADO



O líder comunista e o Papa Francisco!
Fidel Castro e Papa João Paulo II 

Fidel Castro e o Papa Bento XVI








Na posse de Lula em 2003. EU ESTAVA LÁ!!!

Reportagem da Revista Época/ Globo.


Marcelo Calero: 

o novato tombou o Brasil antigo


Ao escolher o lado da lei, o ex ministro da Cultura derrubou um colega muito mais poderoso e jogou uma crise no Palácio do Planalto.




Marcelo Calero entrou no governo Michel Temer no final da montagem, meio por falta de alternativa. O plano inicial era extinguir a Pasta para reduzir o número de ministérios num primeiro sinal de austeridade fiscal, mas os protestos da classe artística foram crescendo e assustaram o presidente recém-empossado. A gritaria foi tamanha que o presidente voltou atrás. Marcelo Calero, advogado de formação, diplomata de carreira, jovem, foi indicado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Sem nenhuma experiência na política em Brasília, Calero virou ministro da Cultura. Agora, se pudesse voltar atrás, talvez Temer tivesse enfrentado os protestos de artistas e mantido a decisão de extinguir a Cultura.
Calero fez história na sexta-feira (dia 18), quando pediu demissão e saiu atirando. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Calero acusou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, do PMDB, de pressioná-lo para mudar uma decisão de Estado. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), subordinado à Cultura, embargara a construção de um certo edifício La Vue em Salvador, na Bahia. O plano era encravar um prédio de 30 andares perto do Farol da Barra. Mas o Iphan permitiria a construção de apenas 13 pavimentos. Dono de um compromisso de compra de um apartamento avaliado em R$ 2,6 milhões no La Vue, Geddel queria a liberação da obra por completo. De acordo com Calero, Geddel procurou-o várias vezes. No mês passado, protestou que o Iphan não liberava o empreendimento. “E aí, como é que eu fico nessa história?”, disse Geddel, segundo Calero. Geddel disse que o colega deveria intervir no Iphan e ameaçou levar o caso ao presidente Michel Temer caso não fosse atendido. A pergunta de Geddel foi respondida na sexta-feira (dia 25). Ele teve de pedir demissão, ir embora do governo, para preservar Temer.
Geddel foi obrigado a sair porque Calero, sem carreira política ou cargos a preservar, decidiu se livrar do encosto que empurraram em seu colo. Manteve a decisão técnica do Iphan de defender o patrimônio histórico e entregou o cargo no dia 18, uma sexta-feira. Foi mais longe. Um dia depois foi à Polícia Federal e prestou um depoimento no qual enrolou Temer e outro ministro, Eliseu Padilha, da Casa Civil, na situação criada por Geddel. Calero disse que Padilha recomendou que ele acomodasse a decisão em favor de Geddel. Pior, disse que Temer entrou no circuito. Em uma reunião no Palácio do Planalto, no dia 17, o presidente disse, segundo Calero, que o entrevero criara “problemas operacionais” em seu governo, pois Geddel estava bastante irritado. Na versão de Calero, Temer repetiu a recomendação de Padilha – que ele desse um jeito de encaminhar o caso para a Advocacia-Geral da União (AGU), onde seria resolvido. Para responder ao depoimento de Calero, Temer escalou o porta-voz Alexandre Parola. Em uma nota, Parola disse que Temer conversou duas vezes com Calero para “mediar” a divergência entre os dois ministros. “O ex-ministro (Calero) sempre teve comportamento irreparável enquanto esteve no cargo. Portanto, estranha sua afirmação, agora, de que o presidente o teria enquadrado ou pedido solução que não fosse técnica”, disse Parola. A nota de Parola afirma que Temer trata todos os seus ministros “como iguais”. Mas uma crise política estava criada justamente porque, segundo Calero, Temer nem sempre trata seus ministros dessa forma.
Geddel agiu como mandam os velhos manuais do poder político brasileiro e estabacou-se. Não contava que o “quem manda mais pode mais” de Brasília não seria entendido por um novato que não tem cargos políticos a preservar. Calero estudou no colégio Santo Ignácio do Rio de Janeiro, famoso pelo rigor acadêmico e ético. Formou-se em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e  atuou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entrou para o Itamaraty em 2007 e ocupou alguns cargos na gestão de Paes. No ministério, elogiava a equipe. Tinha seguidores no Instagram que o chamavam de “lindo” e “gato”. Ao denunciar o malfeito de Geddel, Calero apenas se indignou com um costume inaceitável – embora geralmente aceito – na política: a confusão deletéria entre público e privado. Pelo menos no momento, sua lista de admiradores cresceu.
FONTE: 
http://epoca.globo.com/politica/noticia/2016/11/marcelo-calero-o-novato-tombou-o-brasil-antigo.html?




domingo, 20 de novembro de 2016

Cada sociedade tem o seu. Nem melhor, nem pior. Respeito!

Xangô, guerreiro africano, negro!



Senhor dos raios e trovões. Senhor da Justiça. Usa dois machados com dois lados cortantes. Vaidoso. Filho de um Deus.

Thor, guerreiro nórdico, branco!
 

Senhor dos trovões. Usa um martelo como sua poderosa arma. Arrogante e impulsivo, sem humildade. Filho de um Deus.








SUPER-HEROIS NEGROS, temos?

Os 10 Super-Heróis Negros Mais Importantes dos Comics


Eba! Hoje é Dia da Consciência Negra! E para conscientizar ainda mais nossos pares leitores de quadrinhos, vamos falar da importância de 10 super-heróis negros nos quadrinhos americanos. Antes de começar a lista, porém, eu gostaria de frisar que o primeiro personagem negro de grande importância numa história em quadrinhos de super-heróis foi Robbie Robertson, o co-editor do Clarim Diário, ao lado de J. Jonah Jameson, o hater oficial do Homem-Aranha! E vamos à lista!

                                                           Charlie’s Xavier’s Angel!


PANTERA NEGRA
Eu já falei que não gosto do Pantera por N motivos, mas ele foi muito importante para assegurar o lugar dos negros nos quadrinhos de super-heróis. Em primeiro lugar porque ele foi o primeiro a ter histórias solos na antologia Jungle Action (Ação na Selva) – é, o nome não pega muito bem para os negros, mas… – e depois ganhou sua revista própria lá pelos anos 70. Poderoso soberano de uma nação tecnológica encravada no meio da África, T’Challa, o pantera, também é o guardião do país. Ao comer uma raiz poderosa ele se torna o incrível Pantera Negra. O Pantera aparecerá no terceiro filme do Capitão América do Marvel Studios, Guerra Civil e ganhará em breve seu filme solo!


FALCÃO
O Falcão sim, foi o primeiro herói negro dos quadrinhos, embora haja algumas discordâncias dizendo que ele foi precedido pelo Pantera. A verdade é que ele apareceu antes, mas como um inimigo do Capitão América, que havia sido feito vítima de lavagem cerebral por seus inimigos do Império Secreto. Somente mais tarde é que ele foi se tornar parceiro do Capitão assumindo seu clássico uniforme branco e vermelho. Sam Wilson, o Falcão, cresceu na Harlem criando um falcão de estimação, o Asa Vermelha, que respondia aos seus comandos. Mais tarde essa habilidade foi amplificada permitindo a Sam controlar outros animais aéreos. O Falcão apareceu pela primeira vez nos cinemas no segundo filme do Capitão América!
LUKE CAGE
A origem de Luke envolve muita blaxpoitation, pois naquela época filmes com esse tema estavam em voga. A origem de Luke conta que ele era um prisioneiro que foi submetido à experiências horrendas na cadeia e acabou adquirindo uma pele super-resistente e força descomunal. Ao escapar da cadeia, John Lucas adotou o pseudônimo de Luke Cage e passou a oferecer seus serviços de proteção super-heroica como herói de aluguel para a vizinhança do Harlem. Mais tarde, adotou a alcunha de Poderoso e se juntou ao herói Punho de Ferro, com o qual fez uma parceria duradoura. Hoje é casado com Jessica Jones e juntos tem uma filha chamada Danielle. Luke ganhará série própria pelo Netflix ano que vem!

TEMPESTADE
Ororo Munroe, é uma afro-americana mutante e uma dos principais líderes dos X-Men. Após um desastre de avião que matou seus pais em sua frente, a pequena Ororo passou dias enterrada junto aos corpos e destroços até ser libertada, o que lhe desenvolveu claustrofobia. Aos oito anos nas ruas do Cairo, a garota se tornou batedora de carteiras profissional, tendo se encontrado com o Professor Xavier e o Rei das Sombras. Após um ebate entre os dois para saber quem controlava o destino da menina, ela fugiu para o Quênia. Lá, aos quatorze anos, era considerada uma deusa das chuvas, até que o Professor Xavier a reencontrou e a levou para os X-Men. Tempestade é o bastião da força feminina e negra, tendo passado por uma fase radical e punk e teve de enfrentar um bom tempo sem seus poderes e sua ligação com a natureza. Hoje ela é uma das principais heroínas da Marvel, se não a principal!

RAIO NEGRO
Raio Negro, assim como Luke Cage, surgiu na onda da blaxpoitaition lá nos anos 70, porém, na DC Comics. Na verdade, ele foi o primeiro grande super-herói negro a aparecer na editora das lendas, tendo surgido mais de 10 anos depois do primeiro grande super-herói negro da Marvel. A revista do Raio Negro durou menos de um ano na DC Comics, tendo sido cancelada no “evento” conhecido como Implosão da DC. Jefferson Pierce chegou a ser vice-presidente dos EUA após Lex Luthor ser deposto. Ele possui duas filhas que também tem poderes elétricos: Tormenta, que participou dos Renegados e Relâmpago, que participou da Sociedade da Justiça. Na iniciativa dos Novos 52, Jefferson ficou descaracterizado fazendo parceria com o Demônio Azul e acabaram, os dois, esquecidos pela editora.

CIBORGUE
Victor Stone era um promissor jogador de futebol americano, até que um acidente tecnológico destruiu seu corpo. Seu pai, um renomado cientista, resolveu salvar seu filho unindo o que sobrou seu corpo com próteses cibernéticas, fazendo dele mais poderoso e hábil do que nunca, porém, prejudicando sua aparência. Logo que se tornou Ciborgue, Victor se uniu à equipe dos Novos Titãs. Embora tendo tocado em muitos assuntos caros aos negros, o personagem Ciborgue sofreu, mais para frente, um whitewashing tendo se tornado inclusive totalmente dourado por um tempo. Existem muitas críticas à origem do personagem e do fato de um negro ter se tornado uma espécie de monstro de Frankenstein moderno. Porém, nos novos 52, Ciborgue tomou o lugar do Caçador de Marte na Liga da Justiça e é, hoje, um de seus principais membros, com filme agendado pela Warner Bros.
BLADE
Nascido Eric Brooks, Blade é filho de uma prostituta negra. Porém, ele não é um vampiro comum e completo, pois sua mãe foi mordida por um vampiro antes de entrar em trabalho de parto. Mais uma vez, temos uma complicação nessa origem: a mãe de Blade é uma prostituta. Nenhum herói branco possui mãe prostituta, mas um negro tem de ter. Enfim, a primeira aparição de Blade se deu na revista do Drácula em que ele auxiliava Frank Drake e Rachel van Helsing a darem cabo no Senhor dos Vampiros. A importância de Blade aumentou nos anos 70 com o boom dos monstros na Marvel, mas ganhou o mundo com a trilogia de filmes dos anos 2000, que abriu as portas para que outros heróis da Marvel tivessem passe-livre nos cinemas.

VIXEN
Vixen, para quem não sabe, é o feminino de Raposa (Fox) em inglês. Mas na DC Comics esse é o codinome de Mari Jiwe McCabe. Criada nos anos 70, Vixen foi a primeira grande super-heroína negra da DC, mas que também foi cancelada com a Implosão da DC. Vixen utiliza o totem Tantu, criado pelo deus africano Anansi com o intuito de proteger os animais e os sere-humanos da destruição. Mari foi criada na África e após muita matança tribal em sua família, ela se mudou para a América onde se tornou uma modelo de sucesso. Com esse dinheiro pode fazer viagens à África onde acabou encontrando o totem Tantu, que era uma lenda contada por sua mãe. Mari participou da famigerada Liga de Detroit, que era liderada pelo Aquaman, foi assim que ela entrou definitivamente para o rol de heróis do Universo DC.
AÇO
John Henry Irons, o Aço, é um grande engenheiro afro-americano que quis, com sua armadura e seu martelo, preencher o vácuo deixado pelo Superman após sua morte no evento conhecido como A Morte do Superman. Baseado no personagem folclórico John Henry, herói dos escravos americanos, Aço, ao lado de Superboy, Superciborgue e Erradicador ajudaram a dar cabo das ameaças resultantes da derrota do Homem de Aço. Aço teve várias versões e encarnações, uma dela tendo sido a sobrinha de John Henry, Natasha. Aço também fez parte da extensão da Liga da Justiça de Grant Morrison. Na iniciativa Novos 52, Aço aparece logo nos primeiros anos dos Superman ajudando-o a debelar a ameaça de Brainiac.

SUPER CHOQUE
A importância de Virgil Hawkings para os quadrinhos de super-heróis, na verdade, só começou quando ele se tornou série animada de TV. Com o nome original de Static, ele era um personagem do selo Milestone Media, de Dwayne McDuffie e Denis Cowan, dois proeminentes nomes negros dos quadrinhos americanos. Porém, com a série, começada no final dos anos 90, ele se tornou uma espécie de Homem-Aranha daquela geração. Com problemas adolescentes, uma família disfuncional e um grande números de coadjuvantes interessantes, Virgil, com seus poderes elétricos conquistou uma geração de fãs na televisão, ainda que suas revistas em quadrinhos não tenham logrado o mesmo sucesso.
É isso aí, comemore o dia da consciência negra, conscientizando mais gente que super-heróis negros podem ser bem legais também, como comprovamos com todos esses dez amigos aqui. Claro, que muitos ficaram de fora, mas tivemos de escolher os 10 mais importantes. Se lembrou de algum que deveria estar aqui? Deixe seu comentário! Abraços!
FONTE:
https://splashpages.wordpress.com/2015/11/20/os-10-super-herois-negros-mais-importantes-dos-comics/