quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Itajuípe, Bahia e Brasil em três atos!

Primeiro ato.

Ontem pela manhã, sai de casa com meu filho Tzar e um colega dele. Estávamos indo comprar um bola de futebol. No caminho, o colega de meu filho encontra com uma senhora e comenta: “já encontrou?”. Ela respondeu não!

Continuando andando ele explicou: “ela estava procurando o filho, que sempre estava fugindo da escola”. Naquela manhã, não foi diferente. Então Ele me informou que era colega do filho da senhora, colega de escola. Logo, já informa ser uma criança de uns no máximo 10 anos de idade. Ou seja, uma criança que já apresenta um comportamento que exige muito cuidado.

Seguimos até o destino. Comprar a bola.

Segundo ato.

Antes de chegarmos ao destino para comprar a bola, entramos num estabelecimento financeiro onde se encontrava o amigo Paulo Farias e Samyr. Começamos a bater um saudável papo. Paulo para ser gentil, pegou alguns papeis que tinham dois lados: um representava uma nota de R$ 100,00 o outro a propaganda da empresa financeira. Entregou dois montinhos para cada criança. Pronto! Ficaram sentados e quietinhos, se achando “ricos”.

Lá pelas tantas, Tzar abre o berreiro! Chorava e ninguém sabia o motivo. O coleguinha anunciou: “três meninas, passaram na porta da loja, uma delas entrou e – roubou - o monte de dinheiro que estava na mão de Tzar”. Fui na porta e ainda vi duas das meninas que logo gritaram: “não fomos nós não”. A autora do ato já tinha corrido e sumido! Como era papel sem valor voltei para dentro da loja.

Terceiro ato.

Saímos da empresa e fomos comprar a tal bola.

No retorno quando chegamos na beira do lago, o coleguinha de Tzar anuncia: “olha ali o meu colega que a mãe estava procurando”. Lá estava a criança. Só de short. Rondando o lago e observando as pessoas.
Quando o colega de Tzar, complementa: “ ele é irmão da menina que pegou o dinheiro de Tzar” e ainda fecha com: “as duas são irmãs da que pegou o dinheiro/papel”.

Em resumo. Os quatro são irmãos. O menino perambula pelas ruas, Deus sabe fazendo o quê. As meninas vinham da escola, mas, vejam o ato cometido! As duas irmãs, não correram, ficaram tranquilamente para dizerem que não foram elas. Mas não disseram que foi a irmã. Coniventes!

Em três atos!

Resumi como está a nossa sociedade. Não vou ser piegas e perguntar onde vamos parar. JÁ CHEGAMOS! Ou acham que falta alguma coisa?
Tzar Romanov, 05 anos de idade, residente e domiciliado em Itajuípe, Jardim III. Vítima de seu primeiro assalto. Já sabe a dor da perda de algo por subtração de terceiros “na tora”.

E vamos para frente, não será a última vítima e talvez não tenha sido o primeiro nessa idade já ter essa experiência negativa.


Tempos miseráveis se instalando!!!

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