Itajuípe, Bahia e Brasil em três
atos!
Primeiro ato.
Ontem
pela manhã, sai de casa com meu filho Tzar e um colega dele. Estávamos indo
comprar um bola de futebol. No caminho, o colega de meu filho encontra com uma
senhora e comenta: “já encontrou?”. Ela respondeu não!
Continuando
andando ele explicou: “ela estava procurando o filho, que sempre estava fugindo
da escola”. Naquela manhã, não foi diferente. Então Ele me informou que era colega
do filho da senhora, colega de escola. Logo, já informa ser uma criança de uns
no máximo 10 anos de idade. Ou seja, uma criança que já apresenta um
comportamento que exige muito cuidado.
Seguimos
até o destino. Comprar a bola.
Segundo ato.
Antes
de chegarmos ao destino para comprar a bola, entramos num estabelecimento
financeiro onde se encontrava o amigo Paulo Farias e Samyr. Começamos a bater
um saudável papo. Paulo para ser gentil, pegou alguns papeis que tinham dois
lados: um representava uma nota de R$ 100,00 o outro a propaganda da empresa
financeira. Entregou dois montinhos para cada criança. Pronto! Ficaram sentados
e quietinhos, se achando “ricos”.
Lá
pelas tantas, Tzar abre o berreiro! Chorava e ninguém sabia o motivo. O
coleguinha anunciou: “três meninas, passaram na porta da loja, uma delas entrou
e – roubou - o monte de dinheiro que estava na mão de Tzar”. Fui na porta e
ainda vi duas das meninas que logo gritaram: “não fomos nós não”. A autora do
ato já tinha corrido e sumido! Como era papel sem valor voltei para dentro da
loja.
Terceiro ato.
Saímos
da empresa e fomos comprar a tal bola.
No
retorno quando chegamos na beira do lago, o coleguinha de Tzar anuncia: “olha
ali o meu colega que a mãe estava procurando”. Lá estava a criança. Só de
short. Rondando o lago e observando as pessoas.
Quando
o colega de Tzar, complementa: “ ele é irmão da menina que pegou o dinheiro de
Tzar” e ainda fecha com: “as duas são irmãs da que pegou o dinheiro/papel”.
Em
resumo. Os quatro são irmãos. O menino perambula pelas ruas, Deus sabe fazendo
o quê. As meninas vinham da escola, mas, vejam o ato cometido! As duas irmãs,
não correram, ficaram tranquilamente para dizerem que não foram elas. Mas não
disseram que foi a irmã. Coniventes!
Em
três atos!
Resumi
como está a nossa sociedade. Não vou ser piegas e perguntar onde vamos parar.
JÁ CHEGAMOS! Ou acham que falta alguma coisa?
Tzar
Romanov, 05 anos de idade, residente e domiciliado em Itajuípe, Jardim III. Vítima
de seu primeiro assalto. Já sabe a dor da perda de algo por subtração de
terceiros “na tora”.
E
vamos para frente, não será a última vítima e talvez não tenha sido o primeiro
nessa idade já ter essa experiência negativa.
Tempos
miseráveis se instalando!!!
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