terça-feira, 1 de outubro de 2019

RÚSSIA PUBLICA DOCUMENTOS SECRETOS DE PACTO PRÉ-SEGUNDA GUERRA QUEBRADO PELA ALEMANHA NAZISTA.



POR: 
MARIA ALEKSÁNDROVA

O Ministério da Defesa russo divulgou arquivos inéditos que esclarecem como o Tratado de Não Agressão entre a Alemanha e a URSS foi assinado em 1939.
O Ministério da Defesa da Rússia criou em seu site uma seção multimídia dedicada ao Pacto Mólotov–Ribbentrop, assinado entre a URSS e a Alemanha nazista. Os documentos, publicados pela primeira vez, lançam luz sobre detalhes desconhecidos da política mundial antes da Segunda Guerra Mundial, segundo a agência TASS.
Os arquivos trazem detalhes desconhecidos da política mundial antes da Segunda Guerra Mundial e contêm informações sobre a preparação do Tratado, a descrição da situação na Europa e as razões para a intervenção militar soviética na Polônia.
De acordo com o conteúdo revelado, o governo soviético temia uma aliança militar entre a Polônia e a Alemanha.
“Na avaliação dos especialistas militares soviéticos, naquele período, a principal ameaça para a URSS era não a aliança militar entre a Alemanha e a Itália, mas a aliança da Alemanha com a Polônia”, lê-se no comunicado da pasta da Defesa russa. “Os documentos mostram que, às vésperas da guerra, forças unidas da Alemanha e da Polônia possuíam 160 divisões de infantaria, mais de 7.000 tanques e 4.500 aviões.”
O Pacto Mólotov–Ribbentrop, também conhecido como Pacto Nazi–Soviético foi assinado em Moscou, em 23 de agosto de 1939, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros alemão Joachim von Ribbentrop e russo Viatcheslav Mólotov.
Devido ao teor e a complacência com o inimigo, é considerado até hoje uma das páginas mais vergonhosas da história russa no período pré-guerra.

Por que a URSS assinou um pacto com Hitler?

Por
OLEG EGOROV


No final de 1939, Iôssif Stálin assinou o Tratado de Não Agressão com a Alemanha de Adolf Hitler, também conhecido como Pacto Mólotov–Ribbentrop, que incluía um protocolo secreto sobre a divisão da Polônia e dos Estados Bálticos. A medida foi uma ironia que ajudou a URSS a ganhar tempo antes de entrar em guerra contra Hitler.
Joachim von Ribbentrop, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha nazista, chegou a Moscou em 23 de agosto de 1939, chocando a comunidade internacional. Naquela época era impossível imaginar um ministro do Terceiro Reich surgindo em Moscou para falar de paz com Stálin e com o ministro dos Negócios Estrangeiros da URSS, Viatchesláv Mólotov.
A ultraesquerdista URSS e a ultradireitista Alemanha pareciam inimigos naturais. Hitler falava constantemente sobre o Reich ganhar o Lebensraum ("espaço vital") no Oriente, o que significava planos de conquistar os territórios da URSS.
A União Soviética, por sua vez, criticava o nazismo alemão na imprensa desde que Hitler havia chegado ao poder em 1933 e se posicionou como a maior potência antinazista.
Como lembrava o embaixador dos Estados Unidos em Moscou, Charles Bohlen, até a bandeira com suástica que os soviéticos penduraram no aeroporto, enquanto encontravam Ribbentrop, tinha sido usada anteriormente apenas em filmes antinazistas.
Decisões rápidas
Hitler tinha pressa ao enviar seu ministro dos Negócios Estrangeiros para Moscou. O Reich estava se expandindo e anexando novos territórios: Áustria em março de 1938, Região dos Sudetas da Tchecoslováquia em setembro de 1938, o resto da Tchecoslováquia em março de 1939. Chegou a vez da Polônia, e Hitler precisava de garantias de que a URSS não atacasse a Alemanha.
Havia urgência: o ataque à Polônia estava planejado para 25 de agosto, o exército estava pronto, todas as ordens foram dadas. Hitler tinha de agir rápido.

"Hitler decidiu fazer apostar tudo. Em 21 de agosto de 1939, ele dirigiu-se a Stálin, pedindo-lhe que se encontrasse com Ribbentrop até o dia 23 de agosto", escreve o reitor do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, Anatóli Torkunov, em seu livro “A História das Relações Internacionais”.
Stálin concordou. As coisas correram bem: demorou apenas algumas horas para que eles chegassem ao acordo. À noite, Ribbentrop e Môlotov assinaram o tratado e o protocolo secreto.
Dividir o país
O pacto entre a URSS e a Alemanha era um tratado de não agressão bastante comum, uma garantia escrita de não beligerância entre as partes e de que nenhum dos governos se aliaria, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. 

Mólotov e Ribbentrop se cumprimentam.
Domínio público
Em 22 de junho de 1941, apenas 22 meses após a assinatura, a Alemanha quebraria o pacto, atacando a URSS com toda sua força. Para Hitler, os acordos internacionais eram apenas pedaços de papel, e Stálin compartilhava desta opinião.
"Ao assinar o pacto, tanto Hitler como Stálin percebiam perfeitamente que a guerra [entre a URSS e a Alemanha] era inevitável", escreve Torkunov. O mais importante era o protocolo secreto que ajudou Stálin e Hitler a chegarem a um acordo sobre a futura fronteira entre a União Soviética e a Alemanha.
No protocolo, lê-se: "No caso de uma reorganização político-territorial dos distritos que compõem a República da Polônia, a fronteira das esferas de interesse da Alemanha e da URSS correrá aproximadamente ao longo dos rios Pisa, Narew, Vístula e San. A determinação se a preservação do Estado polaco independente é de interesse mútuo poderá ser realizada apenas no âmbito do futuro desenvolvimento político”.
O "futuro desenvolvimento político" apagou a Polônia do mapa do mundo. Em 1 de setembro de 1939, cerca de 1,5 milhão de soldados da Wehrmacht atravessaram a fronteira ocidental da Polônia, aniquilaram o exército polaco em duas semanas e capturaram Varsóvia.
Em 17 de setembro, o Exército Vermelho também entrou na Polônia, vindo do leste. Não encontrando quase nenhuma resistência, ocupou todos os territórios dentro de sua "esfera de influência".
Mais tarde, em 1940, Moscou forçou os três Estados Bálticos (Estônia, Letônia, Lituânia) a se juntarem à URSS, completando assim sua expansão territorial.
Longa negação e avaliação posterior
Embora não publicado, o protocolo não era totalmente secreto. Os diplomatas alemães vazaram informações e o mundo inteiro começou a, no mínimo, suspeitar Moscou e Berlim.
No jornal britânico The Guardian, poucos dias depois da assinatura do tratado, lia-se: "Há uma crença de que a Alemanha e a Rússia concordaram em dividir a Polônia e que os Estados Bálticos devem se tornar uma esfera de influência russa".  
A URSS, porém, negava a existência do protocolo secreto até 1989.
Hoje, a posição dos líderes russos em relação ao pacto é moderada: não há nada de que se orgulhar, mas não é um caso para vergonha. 
"A União Soviética (...) fez repetidas tentativas para criar um bloco antifascista na Europa. Todas essas tentativas fracassaram. Quando a União Soviética percebeu que tinha sido deixada frente a frente com a Alemanha de Hitler, tomou medidas para evitar um confronto direto", disse Vladimir Putin em 2015. 
Uma abordagem cínica
Ao contrário de Putin, os governos ocidentais tradicionalmente criticam o pacto e o caracterizam como vicioso e imoral. "É claro que o pacto foi um cínico acordo com o diabo", diz o historiador Aleksêi Issaev.
No entanto, segundo ele, o pacto ajudou a URSS na preparação para a guerra. "A situação estratégica melhorou em 1939. Os 300 quilômetros entre a antiga e a nova fronteira da URSS deram vantagem de tempo e distância", diz Issaev.

A URSS não foi a primeira potência europeia a assinar acordos com o diabo. O Reino Unido e a França permitiam que Hitler militarizasse a Alemanha novamente e anexasse a Áustria e a Tchecoslováquia. Ao contrário de Stálin, Neville Chamberlain e Édouard Daladier não ganharam nada com seus acordos com Hitler - apenas instigaram o agressor a conquistar cada vez mais espaço.
"A política de apaziguamento estava errada e era contraproducente, porque era impossível satisfazer o apetite sem fim dos nazistas", afirma Torkunov.
Hitler não podia ser impedido por nenhum tipo de acordo, e só a Segunda Guerra Mundial, com suas 60 milhões de vítimas, conseguiu impedi-lo. Quanto ao pacto Molotov-Ribbentrop, o documento continua a ser uma das páginas mais vergonhosas da história russa do período pré-guerra.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

SERRA GRANDE NA ROTA DA GASTRONOMIA!

URUÇUCA: MAIS DE 21 CHEFS JÁ CONFIRMARAM PRESENÇA NO FESTIVAL DE ARTE E GASTRONOMIA DE SERRA GRANDE.


A terceira edição do Festival de Arte e Gastronomia de Serra Grande que tem como tema Da Raiz à Mesa acontece 10 a 13 de outubro de 2019, na Vila de Serra Grande, município de Uruçuca (BA). Este ano, o evento homenageia o agricultor, que ocupa lugar de destaque na sociedade, plantando, colhendo e produzindo alimentos. Em quatro dias de programação cultural gratuita, haverá aulas show, feira gastronômica com produtos da agricultura familiar, artesanato e shows musicais.
Entre os chefs locais e convidados estão confirmados mais de 21 chefs, entre eles, o chocolatier César de Mendes (Pará), a chocolateira Luciana Lobo (SP), Elem Fernandes (SP), Irany Arteche (RGS), Cláudia Madhav (SP), Marciano Saraiva (MG), as chefs locais da Escola de Gastronomia Serra Grande, Cris Rosa e Lila Oliveira, Jorge da Hora (SP), Clodomiro Tavares (BA), Gil Aubert Farias, Ronaldo Vasconcelos Farias Filho, Viviane Silva, Leiliane Barreto, Flâvia Dias, André Cabral, Luiz Rezende, Faedra Barreto, Júnior França, Carlos Motta, Isaias Brito dos Santos, entre outros. A chef Deia Lopes, empresária e proprietária da Toca da Tapioca Restaurante, em Serra Grande (BA) é quem assina a curadoria.
Show – Na abertura oficial do evento, na quinta-feira, dia 10 de outubro, o cantor da banda paulista Irá, Nasi fará um show especial cantando clássicos da banda que o consagrou, além de músicas de Raul Seixas e The Clash, participam ainda ao longo dos outros dias, a banda Números Primos, Thiego César, Fanfarra da Cemur (Uruçuca), Sol Solae, Circo da Lua, Felipe Hauers, Cidadão da Mata, Samba Capoeira D’ angola, Eloah Monteiro, Revelação da Serra, Gabriela Maja, Dilua, entre outros.
O Festival de Arte e Gastronomia de Serra é realizado pelo coletivo – Construção Coletiva Serra Grande Sustentável, pela Associação Cultural APA Itacaré Serra Grande e a Prefeitura Municipal de Uruçuca. E conta com patrocínio da Tabôa – Fortalecimento Comunitário e do Sebrae.
Fonte:
iPolítica

10 fatos sobre a "Tzar Bomba", a mais potente arma nuclear já detonada





Em 30 de outubro de 1961, em Nova Zembla, uma ilha no oceano Ártico, a União Soviética detonou a mais potente bomba da história da humanidade, conhecida como “Tsar Bomba”. Com a potência de 4.000 bombas atômicas de Hiroshima, a explosão pegou os serviços secretos dos Estados Unidos de surpresa e chocou o mundo.

1. A bomba de hidrogênio AN602, conhecida pelo codinome “Ivan”, dado por seus desenvolvedores, tinha dimensões nunca vistas antes e continua sendo a maior até hoje. Com oito metros de comprimento, a bomba pesava 27 toneladas.
2. Os dispositivos nucleares da “Tzar Bomba” foram desenvolvidos pela equipe de físicos nucleares soviéticos liderada por Ígor Kurchatov e composta pelo vencedor do Prêmio Nobel Andrei Sákharov, Víktor Adamski, Iúri Babáiev, Iúri Smirnov e Iúri Trutnev.
3. A bomba foi apresentada ao público durante o 22º Congresso do PCSU (Partido Comunista da União Soviética).
4. A AN602 foi lançada pelo major Andrei Durnovtsev a partir do bombardeiro estratégico Tupolev Tu-95, conhecido como “Bear” (urso) pela Otan. O avião foi especialmente modificado para alojar a bomba.
A “Tzar” estava equipada com paraquedas para retardar a descida – o que levou apenas três minutos – e dar tempo para o piloto se afastar. Após a missão bem-sucedida, Durnovtsev se tornou tenente-coronel e foi nomeado herói da URSS.
5. A detonação da bomba nuclear soviética causou a maior explosão de origem humana jamais vista.
6. A pressão sentida no local da explosão foi de 211.000 quilos por metro quadrado (20,7 bar), mais de dez vezes a pressão habitual sobre um pneu de carro. A energia luminosa liberada pôde ser vista a uma distância de até 1.000 km, com céu nublado. A energia térmica era capaz de atingir e matar pessoas a 100 km da explosão.
7. A explosão produziu uma nuvem tipo cogumelo de 64 quilômetros de altura, o que equivale à altura de sete montes Evereste. A onda de choque quebrou vidros a mais de 900 quilômetros da explosão. Caso a explosão tivesse ocorrida debaixo da terra, o impacto causa pela “Tsar Bomba” teria sido de 7,1 na escala de Richter.
8. Universidades e observatórios da França, Inglaterra, Japão, Estados Unidos registraram movimentos sísmicos causados pela explosão. Manifestações contra o teste nuclear aconteceram em várias capitais mundiais.
9. A Casa Branca rapidamente emitiu um comunicado no qual o então presidente dos EUA John F. Kennedy declarou: “O atual arsenal nuclear norte-americano é superior, em quantidade e qualidade, ao de qualquer outra nação. Os EUA têm poder militar suficiente para destruir qualquer nação que deseje iniciar uma guerra termonuclear”.
10. Devido a seu tamanho enorme, a AN602 era uma arma impraticável para uso operacional em uma hipotética guerra entre os Estados Unidos e a URSS. E os líderes da URSS sabiam disso. Segundo os cientistas militares, a “Tsar Bomba” foi criada meramente para fins científicos e de propaganda.

sábado, 28 de setembro de 2019

JÁ ESTÁ NO PLENÁRIO DO SENADO FEDERAL O PROJETO DE DEMISSÃO DO SERVIDOR PÚBLICO POR BAIXO DESEMPENHO

Comissão do Senado aprova mudança de regra para estabilidade de servidores.

Senadora Juíza Selma (Ex-PSL-MT).rrFoto: Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou quarta-feira, 10 de julho de 2019, o Projeto de Lei do Senado nº 116, de 2017, de autoria da senadora Maria do Carmo (DEM/SE),  que regulamenta a avaliação de desempenho dos servidores públicos e estabelece regras para a demissão por baixo desempenho. Inserida na Constituição pela Emenda Constitucional 19, em 1998, a avaliação carece de regulamentação.
Leia o texto do Projeto na íntegra: 
Relatora da matéria na comissão, a senadora Juíza Selma (Ex-PSL-MT) havia apresentado um requerimento de urgência para o projeto. Com a aprovação do pedido, com voto contrário dos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Zenaide Maia (PROS-RN), o texto seguirá diretamente para plenário. A oposição queria que o projeto passasse antes pela Comissão de Direito Humanos e Minorias.
Juíza Selma anotou que a medida não altera a estabilidade dos funcionários públicos. “Ressalto que este projeto corresponde sim aos anseios da população brasileira em ter um serviço público mais eficiente, expurgando do sistema aqueles servidores que insistem em ter conduta desidiosa e que em nenhum momento põe em risco a estabilidade do servidor público atento às suas atribuições”, argumentou.
Na mesma linha, o senador Lasier Martins (Podemos-RS) disse que a proposta visa melhorar a qualidade do serviço prestado à população. “(O projeto) tem a ver com a qualificação do funcionalismo, combate servidores estáveis ineficientes”, disse ao Congresso em Foco. “Há 21 anos se espera resposta à demanda constitucional. Estamos então apenas cumprindo a Lei Maior. O que queremos é valorizar o bom servidor e dar ao brasileiro o serviço público eficiente que merece”, acrescentou.
A matéria regulamenta o artigo 41, inciso primeiro, da Constituição. O dispositivo determina que o servidor estável – já transposto o período de três anos de estágio probatório – fica sob risco de perder seu posto de concursado em caso de resultado insatisfatório “mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
O que o texto promove é a definição de normas mais específicas para a execução de tais testes, com pontuação por desempenho. Lasier afirma ainda que a proposta foi amplamente debatida, passou por audiências públicas e foi submetida a consulta pública no site do Senado. Servidores presentes à audiência, no entanto, pressionaram os parlamentares para que votassem contra a matéria.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

SÓ OS MAIS ADAPTADOS SOBREVIVEM! PORTANTO, SE QUALIFIQUE! NA NOSSA ERA, NÃO É A NATUREZA QUE NOS EXTINGUE, É O CAPITAL!

IMAGE
IMAGE: THIS ILLUSTRATION SHOWS THE STRUCTURE OF THE EUSTACHIAN TUBE IN NEANDERTHAL MAN AND IT'S SIMILARITY TO THE HUMAN INFANT.
CREDIT: SUNY DOWNSTATE HEALTH SCIENCES UNIVERSITY
A extinção dos neandertais, "primos" mais próximos do Homo sapiens, permanece envolta em mistérios. Mas, aos poucos, a ciência faz novas descobertas sobre esses povos. É o caso de uma pesquisa publicada na revista científica The Anatomical Record, que aponta uma doença que pode ter levado ao sumiço da espécie: a otite.
A infecção que acontece no ouvido médio, uma região localizada atrás do tímpano preenchida apenas por ar, não representa uma ameaça a humanos adultos. A otite pode ser causada por vírus ou bactérias e, na maioria dos casos, a cura acontece sem a necessidade de antibióticos.


Complicações são mais comuns em bebês, que ainda não têm as tubas auditivas (também chamadas de trompas de Eustáquio) completamente formadas. Nos pequenos, esse compartimento – que faz a conexão da orelha média com nariz e garganta – está em uma posição mais horizontalizada, o que propicia infecções no ouvido. 
Conforme crescemos, as trompas de Eustáquio ficam mais verticais, o que ajuda a proteger contra a otite. Só que, segundo o novo estudo, isso não acontecia com os neandertais. A estrutura das tubas auditivas deles não mudava com a idade – o que aumentava não só os casos de otite, mas também o risco de agravamento da infecção.
De acordo com os autores da pesquisa, os microrganismos presentes nos ouvidos podiam causar infecções respiratórias e pneumonias, além da perda da capacidade auditiva — uma ameaça à sobrevivência. .
“Se você estivesse constantemente doente, não seria tão apto e eficaz em competir com seus 'primos' Homo sapiens ​​por comida e outros recursos", diz Samuel Márquez, um dos autores do estudo, em comunicado. 

"Num mundo em que apenas os mais aptos sobrevivem, não é de se admirar que o homem moderno, não o neandertal, tenha prevalecido."

Fonte:

Revista Galileu

Artigo Original

Title: Reconstructing the Neanderthal Eustachian Tube: New Insights on Disease Susceptibility, Fitness Cost, and Extinction Authors
Anthony Santino Pagano1,2,3, Samuel Márquez 4,5, Jeffrey T. Laitman

Affiliations: 1 Department of Medical Sciences, Hackensack Meridian School of Medicine at Seton Hall University. 
2 NYCEP Morphometrics Group. 
3 Center for Anatomy and Functional Morphology, Icahn School of Medicine at Mount Sinai. 
4 Department of Cell Biology, SUNY Downstate College of Medicine. 
5 Department of Otolaryngology, SUNY Downstate College of Medicine. 
6 Department of Otolaryngology, Icahn School of Medicine.

The Anatomical Record

JACKSON MOREIRA ELEITO PRESIDENTE DO PT DE ITABUNA EMITE NOTA PÚBLICA

Resultado de imagem para jACKSON mOREIRA Itabuna
Jackson Moreira

NOTA PÚBLICA
O Diretório do Partido dos Trabalhadores em Itabuna viveu, nesse domingo (22), a coroação de seu processo democrático de eleições diretas. Foi uma disputa acirrada, em que se buscou, ao menos de um lado, manter o equilíbrio e a serenidade, próprios de quem sabe que conta com a militância historicamente para a construção, consolidação e resistência do PT, especialmente quando atravessamos momentos tão delicados em relação aos ataques que sofremos ao longo dos últimos anos.
Da parte de nossa chapa “PT Unido por Lula Livre”, buscamos fazer a discussão política, tendo como norte a liberdade de nosso presidente Lula, o fortalecimento do PT e a inclusão do partido, como protagonista, nas discussões da sucessão municipal em 2020. Entendemos que, enquanto partido com o maior número de filiados no Brasil e um dos maiores do mundo, não nos é dado o direito de nos abster das discussões políticas que afetam a vida de milhares de pessoas em nossa cidade.
Estamos vivendo na pele até hoje – e ainda viveremos por muito tempo – as consequências de nossa derrota eleitoral em 2004, quando não reelegemos o companheiro Geraldo Simões para mais um mandato, o que certamente teria mudado a realidade do nosso município. Exemplo de que isso era possível é o desenvolvimento que vemos em Vitória da Conquista, que cresceu na medida inversa do nosso declínio. Nada disso é por acaso, mas fruto de escolhas políticas.
Em relação ao PED em Itabuna, o resultado da votação, embora aparentemente apertado, não mostra declínio algum de nossa liderança política. Mostra, por outro lado, que nem tudo se compra com promessas impossíveis, com ameaças imorais ou com a arrogância de pessoas que se autoprojetam como herdeiras do autoritarismo que derrotamos na Bahia desde 2006.
Mostra, por fim, a incoerência explícita de quem foi vice e chegou à presidência do PT sob a liderança daquele que hoje tacha como personalista. Pessoalmente, já disputei o PED contra o companheiro Flávio Barreto, que foi apoiado por Geraldo. Perdi a disputa, mas não abri mão de minha dignidade e do respeito à história de um companheiro que é reconhecido na Bahia e no Brasil como uma das grandes lideranças do Partido dos Trabalhadores.
Nossa vitória deve ser ainda mais valorizada, para além da votação nominal apurada, por ter sido a vitória construída com a militância, pela militância e para a militância. Agradecemos ainda o apoio dos companheiros Geraldo Simões, Josias Gomes, Everaldo Anunciação, aos companheiros Nina Rosa e Raimundo Santana, que abriram mão de suas candidaturas para apoiar nosso nome, bem como ao presidente Flávio Barreto, pelo apoio e condução do processo, e as demais tendências que nos apoiaram.
Finalmente, quero dizer que, passado o calor da disputa, o Partido dos Trabalhadores volta a se unir em torno dos projetos que nos são caros, a começar pelo Lula Livre, bem como as discussões políticas que envolvem a sucessão municipal, como protagonistas que sempre fomos, observando as resoluções internas sobre coligações e alianças. Seguiremos em defesa do PT, como dissemos em toda a nossa campanha.
Jackson Moreira
Presidente Eleito – PT Itabuna

Fonte:

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O ANALFABETISMO É UM ATRASO. UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE DEVE SER O OBJETIVO DE TODO GOVERNO.

Domínio Público
Como os bolcheviques ensinaram os russos a ler e escrever (e se beneficiaram com isso).

Ao organizarem o sistema de ensino, os soviéticos quase liquidaram por completo o analfabetismo no país. Em troca, ganharam milhões de trabalhadores qualificados e leais, capazes de efetivamente industrializar o país.

Quando os bolcheviques tomaram o poder em 1917, eles assumiram um país com população predominantemente analfabeta. Mesmo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial e do caos revolucionário, o número de pessoas instruídas era extremamente baixo para um país que se considerava uma superpotência. Apenas 25 a 30% - uma a cada 3 ou 4 pessoas sabia de alguma forma ler e escrever.


A Grande Guerra, a Revolução e a Guerra Civil pioraram ainda mais a situação. Pessoas instruídas (nobres, intelligentsia e clero) foram assassinadas em massa ou fugiram da Rússia. A maioria dos territórios imperiais alfabetizados (atual Polônia, Finlândia e Estados Bálticos) tornou-se independente e seguiu seu próprio rumo, derrubando acentuadamente as estatísticas já deploráveis.

No final da década de 1910, metade da população da Rússia ocidental não tinha instrução. Na Sibéria, apenas 10 a 15% das pessoas recebiam algum tipo de educação; já na Ásia Central, mais de 97% das pessoas não sabiam ler e escrever.


Para os bolcheviques, educar os jovens não era o único objetivo – também era essencial instruir os adultos analfabetos, envolvê-los na ressurreição econômica e industrialização do país e na criação de um paraíso socialista. “Não se pode construir uma sociedade comunista em um país analfabeto”, declarou Vladímir Lênin.

Em 26 de dezembro de 1919, os bolcheviques adotaram um decreto para a “eliminação do analfabetismo”, conhecido como Likbez (abreviação russa de “likvidatsia bezgramotnosti”). A lei tornava obrigatória a alfabetização em russo (ou no idioma nativo da pessoa) para todos os cidadãos entre 8 e 50 anos.

Diversos Postos para a Eliminação do Analfabetismo (Likpunkts) foram estabelecidos em pequenos vilarejos e grandes cidades por todo o país. Nesses locais, as pessoas estudavam o básico de escrita, leitura e matemática – e de “analfabetas”, transformavam-se nos chamados cidadãos com “alfabetização básica”.


O conhecimento Geográfico sempre foi, é e será estratégico!




Com o tempo, as matérias estabelecidas pelo Likbez foram mudando e se aperfeiçoando. Em 1925, a alfabetização política básica tornou-se outro curso obrigatório.



Para consolidar os resultados, o Estado estimulava ativamente a leitura. “Se você não ler livros, esquecerá como ler e escrever!”, lia-se nos pôsteres soviéticos da época. Os alunos nota “A” eram elogiados e recompensados.

O dia útil foi reduzido em duas horas com créditos salariais concedidos a quem comparecia aos Lipunkts. Quem não estudava, porém, era estigmatizado e, às vezes, até processado.

O povo soviético aprendia gramática também por meio de cartazes, slogans, jornais para os cidadãos com “alfabetização básica” – além das cartilhas ideológicas, cheias de frases como “Não somos escravos” e “Estamos trazendo paz ao mundo”. Enquanto aprendiam gramática , as pessoas absorviam simultaneamente os ideais comunistas.



Mais de 50 milhões de adultos estudaram gramática durante os primeiros 20 anos após o decreto. No início da década de 1940, quase 90% das pessoas entre 16 e 50 anos eram, de uma forma ou de outra, alfabetizadas.

Fonte: