quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

EQUIPE COMPLETA DO GOVERNO MARCONE AMARAL/LEANDRO JUNQUILHO. GESTÃO 2021-2024 NOMEAÇÃO SAI EM 01 DE FEVEREIRO

                                     

Atualizamos a equipe de governo da nova gestão. Ontem publicamos o primeiro escalão do futuro governo, hoje publicamos a relação completa da futura equipe e todos os seus cargos comissionadas e/ou políticos.

Mais uma vez, não trouxe grandes mudanças, ajustes de acordo a avaliação do exercício anterior em mandato com recomposição técnico ou de perfil.

Acréscimos. O que notamos foi a nomeação de Silmara Santos Oliveira para a Diretoria de Cultura e Turismo. Diretoria esta, que acreditamos ser de vital importância para a definição das políticas públicas voltadas para a cultura e a indústria turística do município.

Itajuípe possui uma rica cultura que a nosso ver não é INEXPLORA ECONÔMICAMENTE.  A indústria-fabril, já mostrou que não é a nossa vocação. Haja vista a Cambuci S/A - Penalty encontrar-se no município a mais de 20 anos, com todo o incentivo fiscal possível e não conseguimos estabelecer um polo industrial na cidade. A Penalty ficou nela mesma! 

A indústria turística cultural pode vir a ser um viés econômico excelente para o município. Trazer dinheiro de fora, para movimentar internamente a economia municipal. É uma possibilidade!

Desejamos que a Secretaria de Planejamento e Tecnologia juntamente com  Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, articulem-se com as diretorias de Indústria e Comércio; Cultura e Turismo; Esporte e Lazer, ouvindo sempre as diretorias de Planejamento Urbano e a de Desenvolvimento Rural tracem uma linha de desenvolvimento autóctone sustentável, trazendo para Itajuípe um novo dinamismo econômico. A comunidade precisa!

EQUIPE DE GOVERNO PARA O QUADRIÊNIO 2021 - 2024

NOMEAÇÃO E INÍCIO DA GESTÃO EM 01 DE FEVEREIRO 2021

NOME

FUNÇÃO

RALILE LUEDY JÚNIOR


SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

MARIA DE LOURDES DE SANTANA SILVA


SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

RENATO RAMOS DA FONSECA JÚNIOR


SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

LUCIMARA SANTOS DA ANUNCIAÇÃO HAGE


SECRETÁRIA DE SAÚDE


RAIANNE FRANÇA PASSOS


SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL


ITAMAR ALMEIDA CHAGAS


SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO URBANO


VINICYUS COSTA GUIMARÃES


SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE


MAURÍCIO CÂMARA DE SANTANA


SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E TECNOLOGIA


PEDRO AUGUSTO VIVAS ARAÚJO DOS SANTOS


PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO

ISABELLA PASSINHO GONZAGA        

CONTROLADORA GERAL DO MUNICÍPIO


MARCOS PAULO BARBOSA BORGES


DIRETOR EXECUTIVO DO SAAE

MÁRIO CÉSAR OLIVEIRA DE JESUS


COORDENADOR DE GABINETE

MATHEUS FRANÇA CRUZ


COORDENADOR EXECUTIVO

CHARLES OLIVEIRA DOS SANTOS


COORDENADOR DE FINANÇAS PÚBLICAS

JOSÉ WELLINGTON ROSA SANTOS


TESOUREIRO

ANDRÉ VINÍCIUS DOS SANTOS NASCIMENTO


DIRETOR DE CONTABILIDADE

ALEX NOGUEIRA GONZAGA


COODENADOR DE TRIBUTOS

AUTO MARQUES NETO


DIRETOR DE COMPRAS

ANA CLARA ANDRADE ADRY


SUBPROCURADORA DO MUNICÍPIO


GILMAR SANTOS FONTES


DIRETOR DE PATRIMÔNIO E ALMOXARIFADO


JOSENITO SANTOS DE OLIVEIRA


COORDENADOR DA GUARDA MUNICIPAL


KALINE DOS SANTOS SANTANA


COORDENADORA DE GESTÃO DE PESSOAS


MARIA EMILIA MANSUR GONZAGA SOUZA


DIRETORA DA BIBLIOTECA PÚBLICA MINICIPAL E ARQUIVO PÚBLICO


TARCISIO MATOS COSTA


DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO RURAL


ALINE BATISTA DOS SANTOS


OUVIDORA GERAL


SIMONE DA SILVA SANTOS


DIRETORA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


WANDERLITO BARBOSA NETO


MOTORISTA OFICIAL


FAUSTO BARRETO NASCIMENTO


DIRETOR DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO


JOSÉ EDILSON REZENDE SILVA


COORDENADOR DE TRANSPORTE PÚBLICO E TRÂNSITO


ELMO DE JESUS GONZAGA


DIRETOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA


JOSÉ EDUARDO OLIVEIRA ARAUJO


DIRETOR DE PLANEJAMENTO URBANO


PLINIO LUIZ BASTOS BARBOSA


DIRETOR DE OBRAS E REFORMAS


ROBERTO CARLOS PORTELLA DA CONCEICAO


DIRETOR DE LIMPEZA PÚBLICA


GILVAN SANTOS ALVES


DIRETOR DE PAISAGISMO E ARBORIZAÇÃO DE PRAÇAS


HELENA ROSA GOMES DOS SANTOS SILVA


DIRETORA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR


SILMARA SANTOS OLIVEIRA


DIRETORA DE CULTURA E TURISMO

RONDINELLI GONÇALVES OLIVEIRA


DIRETOR DE ESPORTE E LAZER








terça-feira, 26 de janeiro de 2021

PREFEITO MARCONE AMARAL E VICE-PREFEITO LEANDRO JUNQUILHO, APRESENTAM A EQUIPE DE GOVERNO PARA O NOVO MANDATO QUE SE INICIA. NOMEAÇÕES DEVEM SAIR NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE 01 DE FEVEREIRO DE 2021

                                           

          


A nova gestão do executivo municipal de Itajuípe nas pessoas de Marcone Amaral e Leandro Junquilho para o próximo quadriênio 2021-2024, apresentou ontem 25 de janeiro, a nova equipe de governança.


RALILE LUEDY JÚNIOR
Secretário de Administração e Finanças

MARIA DE LOURDES DE SANTANA SILVA
Secretária de Educação

RENATO RAMOS DA FONSECA JÚNIOR
Secretário de Desenvolvimento Econômico

LUCIMARA SANTOS DA ANUNCIAÇÃO HAGE
Secretária de Saúde

RAIANNE FRANÇA PASSOS
Secretária de Desenvolvimento Social

ITAMAR ALMEIDA CHAGAS
Secretário de Desenvolvimento Urbano

VINICYUS COSTA GUIMARÃES
Secretário de Agricultura e Meio Ambiente

MAURÍCIO CÂMARA DE SANTANA
Secretário de Planejamento e Tecnologia

PEDRO AUGUSTO VIVAS ARAÚJO DOS SANTOS
Procurador Geral do Município

ISABELLA PASSINHO GONZAGA
Controladora Geral do Município

MARCOS PAULO BARBOSA BORGES
Diretor Executivo do SAAE

Para este quadriênio que se inicia algumas mudanças foram realizadas:
RENATO RAMOS DA FONSECA JÚNIOR, até 2020, Secretário de Saúde se movimenta para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

VINICYUS COSTA GUIMARÃES, até 2020, Secretário de Desenvolvimento Econômico, se movimenta para a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Secretaria esta que estava sem titular na gestão passada. Tendo o Secretário de Desenvolvimento Econômico respondido por ela.

LUCIMARA SANTOS DA ANUNCIAÇÃO HAGE, até 2020, Secretária de Desenvolvimento Social, se movimenta para a Secretaria de Saúde.

Ocorreram acréscimos na equipe a exemplo de MAURÍCIO CÂMARA DE SANTANA, para a Secretaria de Planejamento e Tecnologia. Secretaria que já existia, mas que estava sem titular durante a gestão anterior.

Com a reativação de Secretarias antes geridas conjuntamente também foi chamada para compor a equipe de governo RAIANNE FRANÇA PASSOS para a Secretaria de Desenvolvimento Social, antes gerida por LUCIMARA SANTOS DA ANUNCIAÇÃO HAGE.

Dessa forma, dois nomes novos irão integrar o primeiro escalão do governo municipal nos cargos de Secretariado: MAURÍCIO CÂMARA DE SANTANA e RAIANNE FRANÇA PASSOS.

A Secretaria de Esporte e Lazer continua sem titular, deverá ficar sob gestão da Secretaria de Educação como na gestão passada?

Da mesma forma a Secretaria de Cultura e Turismo não apresentou titular. Deverá ficar sob o comando da Secretaria de Desenvolvimento Social como estava na gestão passada?

Para esse primeiro momento duas secretarias antes sob titularidade conjunta foram reativadas: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e Secretaria de Planejamento e Tecnologia.

As alterações no secretariado foram cirúrgicas. Não houve grandes mudanças ou mudanças que pudessem gerar grandes surpresas. O remanejamento entre secretarias já havia ocorrido durante o primeiro mandato sem maiores alardes ou surpresas.

Um novo mandato sempre será uma nova gestão. No caso de Marcone Amaral/Leandro Junquilho, ficou muito claro que estão satisfeitos com seu primeiro escalão, haja vista não terem retirado ninguém do governo, houve apenas remanejamento de cargos. O que pode ser entendido como ajuste técnico ou de perfil, concretizando a máxima: "em time que está ganhando não se mexe". Ajusta!

A nomeação de secretários titulares para a Secretaria de Planejamento e Tecnologia e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, pode ser um indicativo de que a nova gestão pode começar a trabalhar na perspectiva de uma cidade em busca de sua Função Urbana.

O novo Plano Plurianual que será discutido e aprovado neste ano e implementado a partir do ano de 2022, para o próximo quadriênio , poderá um grande momento para a Secretaria de Planejamento e Tecnologia e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, mostrarem a importância do planejamento e o fortalecimento da nossa principal base econômica aliada a sustentabilidade.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

SENADOR PELO ESTADO DE RORAIMA, TELMÁRIO MOTA, PEDE AJUDA A VENEZUELA PARA EVITAR COLAPSO DO SISTEMA DE SAÚDE DO ESTADO POR FALTA DE OXIGÊNIO.

Capital de Roraima, Boa Vista com 419,6 mil habitantes, segundo o IBGE — Foto: JPavani

Capital de Roraima, Boa Vista com 419,6 mil habitantes, segundo o IBGE — Foto: JPavani

Em razão do aumento no número de casos de contaminação pela covid-19 em Roraima, o senador Telmário Mota (Pros-RR) enviou, na última sexta-feira (22), um ofício ao ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, solicitando ajuda humanitária com o fornecimento de cilindros de oxigênio, a fim de evitar o colapso na saúde do estado. Também por ofício, o parlamentar ainda cobrou providências ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao governador de Roraima, Antonio Denarium. 

Nos três ofícios, o senador apresentou a preocupação de que Roraima entre em colapso, assim como ocorreu no Amazonas, devido à falta de oxigênio. No texto enviado ao Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, Telmário mencionou o apoio prestado pelo país a Manaus e pediu a colaboração pelo “extenso histórico de boas relações com esse país vizinho”. 

Ao governador, o parlamentar comentou a “falta de competência” do Ministério da Saúde junto ao Amazonas diante da pandemia e pediu urgência para que as devidas providências sejam tomadas. 

Já ao ministro da Saúde, Telmário disse que a falta de ação preventiva da pasta é “pública e notória”: “Como o fornecedor de oxigênio para Roraima se encontra instalado em Manaus, vizinho a Roraima, prevemos que a saúde em Roraima corre sério risco de entrar em colapso tal como aconteceu em Manaus. Diante disso, e para evitar que esse Ministério não faça com Roraima o mesmo que fez com Manaus, recomendo a Vossa Excelência que adote todas as providências necessárias para evitar mortes em nosso Estado de Roraima”, escreveu. 

Durante o fim de semana, o senador, mais uma vez, criticou a atuação da pasta da Saúde pelas redes sociais: “Presenciamos recentemente pessoas morrendo no Amazonas por falta de oxigênio. Esse grave problema aconteceu por falta de planejamento e atenção do ministro da Saúde, que deveria monitorar a situação devido à grave crise que estamos vivendo”, declarou o senador. 

“Ao mesmo tempo, soubemos que Roraima também conta com um baixo estoque de oxigênio, mesmo passando por uma fase grave da pandemia. Ministro da Saúde, o senhor vai esperar acontecer o mesmo com Roraima para tomar uma providência? Exigimos que o senhor haja agora”, completou. 

Ana Lídia Araújo sob a supervisão de Patrícia Oliveira

Fonte: Agência Senado

Agência Senado

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

ELEIÇÕES DA AMURC TEM CHAPA ÚNICA: MARCONE AMARAL(ITAJUÍPE) E VINÍCIUS IBRANN(BUERAREMA).

Os prefeitos associados a Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano-Amurc escolhem os seus novos representantes da Diretoria Executiva para o biênio 2021/2022 na próxima sexta-feira, 29, às nove horas, na sede da entidade. Em virtude da pandemia, o processo eleitoral cumprirá os protocolos do Ministério da Saúde, com medidas sanitárias e de distanciamento social.

A eleição conta com apenas uma chapa inscrita, encabeçada pelos prefeitos, de Itajuípe, Marcone Amaral e de Buerarema, Vinícius Ibrann. O prazo para inscrição de chapa encerrou 19/01/2021, 10 dias antes do pleito, de acordo com o estatuto.

A escolha de representantes dos prefeitos da região representa um passo importante na defesa das causas municipalistas junto às esferas, municipal, estadual e federal. Dentre tantas atuações em defesa dos municípios, a Amurc tem buscado a resolução de demandas relacionadas ao covid-19, desde o início da pandemia.

O prefeito Marcone, candidato a presidência em chapa única pela Amurc, defende que a união de todos os prefeitos é fundamental para que aconteça o avanço de ações necessárias para a região. “Temos que unir forças para conquistar os nossos objetivos. Estou disposto e motivado em prol do desenvolvimento regional”.

A chapa contém representantes de quatro Territórios de Identidades, que abarca cinco Consórcios Públicos, objetivando desenvolver ações conjuntas, ganhando escala em pautas comuns a exemplo de resíduos sólidos, infraestruturas e políticas de desenvolvimento sustentável, econômico e social, que exigem planejamento estratégico integrado e força política.

Escrito por: Ederivaldo Benedito

Fonte:

Blog do Bené

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO: ENTENDA SUA IMPORTÂNCIA E AS RAZÕES DE VÁRIAS GUERRAS E BLOQUEIOS ECONÔMICOS PARA TER OU CONTROLAR SUAS RESERVAS!

Foto: Divulgação


Há dois séculos, ele é o emblema da industrialização e do capitalismo. Suas propriedades são notáveis, mas a lógica de infinitude associada a ele nos projetou em crise ambiental e civilizatória. Substituí-lo exigirá criar outra sociedade.

O petróleo bruto, convencional, tornou-se a substância mais decisiva e determinante na evolução da civilização humana. Não há outro recurso que possua a mesma densidade energética por unidade de massa e volume; nenhum é tão versátil e contínuo, nem tão fácil de transportar e armazenar: um litro de diesel contém a energia suficiente para fazer um caminhão de 40 toneladas andar ao longo de três quilômetros. Nenhuma bateria elétrica conseguiria fazer o mesmo.

SEM PETRÓLEO, NÃO HÁ GLOBALIZAÇÃO!

Energia é economia: não existe produção de bens ou de serviços que não envolva o consumo de energia fóssil. O PIB é proporcional ao consumo de petróleo. A globalização não teria sido possível sem a potência energética do petróleo. A economia industrial moderna, em escala global, não funciona sem os hidrocarbonetos que movimentam sem parar bilhões de turbinas de combustão e motores diesel. Quando alguém fala sobre o fim da era dos combustíveis fósseis, essa pessoa está falando sobre o fim da globalização — mas, talvez, ela nem saiba disso.

Os derivados do petróleo são absurdamente baratos: um litro de diesel custa menos do que um dólar (média mundial). É mais barato do que uma xícara de café! Se a potência de um galão de diesel, que custa menos do que US$ 4 dólares, tivesse de ser gerada por trabalho humano (pago com o salário mínimo dos Estados Unidos), custaria quase US$ 835 dólares. Como pode uma riqueza energética tão imensa custar tão pouco, como ocorre com o petróleo e seus derivados? Apesar disso, os analistas falam do fim da era dos combustíveis fósseis como se estivessem tratando de um assunto qualquer. Como que a economia global poderia abandonar a substância mais importante e decisiva na história da civilização, se ela é tão barata? É claro! “Nossa consciência sobre as mudanças climáticas é tão forte, que decidimos parar de utilizar o petróleo, de forma voluntária”.

O preço do petróleo está cada vez mais baixo


Mas o seu custo de produção é cada vez mais elevado. À medida em que o petróleo convencional e acessível vai se esgotando, a indústria do petróleo tenta extrair petróleo convencional inacessível debaixo do Ártico ou de áreas em conflito, petróleos não-convencionais (como o petróleo de xisto, areias betuminosas ou petróleo bruto pesado), outros combustíveis líquidos (de gás natural ou biocombustíveis), ou tenta contabilizar ganhos no volume do refinamento (graças a novos procedimentos) como aumentos de produção. Tudo isso ajuda a aparentar uma produção crescente. E até que é verdade, em termos de volume. Mas a questão mais importante na produção de petróleo, não é quantos barris podemos encher, e sim quanto trabalho ou quanta potência ele gera. Esses líquidos, que não servem do mesmo jeito que o petróleo convencional, estão saturando os mercados e gerando uma ilusão de superabundância.

Os petróleos não convencionais representam a produção com maior rapidez de crescimento nos últimos anos, mas só conseguem ser vendidos a preços rebaixados, por causa de sua má qualidade. Um barril de petróleo saudita tem um rendimento líquido de energia, expresso em unidades de trabalho (joules) ou potência (watts), muito mais alto do que um barril de óleo obtido a partir de areias betuminosas em Alberta, Canadá, ou o de um barril de óleo de xisto obtido por fraturamento hidráulico (fracking) em Eagle Ford, Texas. A diferença é tão grande quanto a que existe entre o café expresso e o café americano. A diferença de qualidade é tão grande que, nas palavras de Andrew Leach, “quase qualquer refinaria pode processar petróleo da Arábia Saudita, mas apenas uma grupo de elite das refinarias mais complexas do mundo pode converter o alcatrão de Alberta em gasolina”.

Nos primeiros anos do século XXI, as grandes empresas petrolíferas investiam cada vez mais dinheiro e produziam menos petróleo. Essa situação foi sustentável por certo tempo só porque a economia global conseguia pagar quase que US$ 150 dólares no barril, até o verão de 2008. Mesmo depois do colapso financeiro de 2008, os preços permaneceram na faixa de US$ 90 a 130 por barril, entre 2011 e 2014. Só então os preços começaram a cair e veio a espiral: uma volatilidade alternada de preços baixos, que destroem a oferta; e de preços altos, que destroem a demanda.

Finalmente, como prevaleceram os preços baixos, as petrolíferas acumularam dívidas e recordes negativos nos fluxos de caixa. Ainda assim, os “preços baixos” são “tão altos” do ponto de vista dos consumidores, que a demanda continua caindo. Existe um limite no preço que a economia pode pagar pelo petróleo antes de entrar em recessão. Se a economia paga uma conta petrolífera muito elevada, os consumidores tendem a diminuir o consumo de bens não essenciais e a economia fica estagnada.

A indústria de fracking endividou-se constantemente na última década. A queda do preço reduziu seus ingressos econômicos e as dívidas tiveram que ser refinanciadas, o que não seria possível sem as taxas de juros que banco central norte-americano (Federal Reserve) tem reduzido sistematicamente. O fracking é uma bolha financeira que funciona com a mesma lógica das hipotecas de alto risco ou subprime.

Mas não só o petróleo não convencional está em apuros. Com o aumento dos custos de produção e um cenário de preços baixos, o investimento de capitais na exploração e produção da indústria global de petróleo caiu em 2015 e 2016. Dada a gravidade da situação, a Agência Internacional de Energia (IEA) observou que o fornecimento de petróleo mundial poderia não atender à demanda em 2020, a menos que os investimentos aumentassem. Uma leve recuperação nos anos seguintes não impediu que o investimento em 2019 fosse ainda assim 36% menor do que em 2014. (Para entender o golpe contra Dilma, a Lava Jato e os ataques a PETROBRÁS. E também para compreender a crise na Venzuela IEAIEA 2).

O PAPEL DA PANDEMIA NESSA CRISE GLOBAL

A indústria global de petróleo vem experimentando um impacto inédito em sua história. A IEA calcula que até o final de 2020, o investimento ficará 30% abaixo do realiado em 2019. Sem investimento, a produção cairá e não haverá petróleo disponível quando a economia voltar a demandá-lo normalmente. Se o petróleo convencional já está sofrendo, o fracking está em colapso total. A Chesapeake Energy Corporation, considerada pioneira no setor, anunciou que pode ter de pedir proteção contra falência. E as demissões na indústria do petróleo estão na ordem do dia.

Em abril de 2020, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo chegou a um acordo com outros produtores para reduzir os níveis de produção em mais de 20% durante maio e junho. Muitos países exportadores de petróleo enfrentarão enormes dificuldades com a redução de seus gastos públicos. Os mais debilitados podem vir a sofrer uma “falência petrolífera“: uma situação de instabilidade e violência política derivada de uma redução drástica na renda obtida pelo petróleo.

A pandemia de covid-19 tem atuado como o maior disruptor da história da humanidade, afetando um sistema que já estava em crise. O “coma induzido” da economia global pode ser visto como o “golpe de misericórdia” para a indústria petrolífera, e as consequências serão revolucionárias. A globalização, que tem uma dimensão metabólica inevitável, consiste, essencialmente, em estabelecer um padrão de fluxos globais de matéria e energia. Sem esse padrão de fluxos, a globalização não é possível, independentemente das intenções políticas, dos desejos do consumidor, dos planos de investimento empresarial ou das geoestratégias das grandes potências. A interrupção prolongada do fluxo pode levar a panes simultâneas em escala global.

Isto não é uma apologia ao petróleo. Estou convencido de que as mudanças climáticas em curso (em conjunto com os outros limites do planeta) podem nos levar, em poucas décadas, a atravessar o limiar de um planeta assolado pelo efeito-estufa, incompatível com a civilização humana. Devemos abandonar os combustíveis fósseis e nos refugiar em energias renováveis, apesar de todas as suas limitações. Mas, à medida em que o suprimento global de petróleo diminuir, a economia estará se desglobalizando. E se o processo é caótico, pode também ser violento. O vínculo entre economia e energia é tão próximo que as consequências econômicas da pandemia já causam uma escalada da violência, que já estava em andamento mesmo antes de o elefante entrar na loja de cristais.

O problema não é a pandemia. O problema é que atingimos os limites de produção da energia líquida e da biocapacidade do planeta. Nosso problema tem nome: crise civilizatória. Para sobreviver, precisaremos reinventar tudo: o modo de produzir alimentos, de construir habitação, de nos aquecermos, de nos locomovermos, de nos relacionarmos com a natureza e, principalmente, a forma de nos relacionarmos entre nós todos.

Fontes consultadas:

Outras Palavras 

THE ROYAL SOCIETY

New York Times

SCIENCE DIRECT

SCIENCE DIRECT 2

National Post

Reuters

Excelsior

IEA

IEA 3

FORBES

FORBES 2

The Oil Crash

SCIENCE DIRECT 3

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

PÊNIS MENOR. ENFRAQUECIMENTO DA EREÇÃO: SÃO SEQUELAS DEIXADAS PELA COVID-19, SEGUNDO ESTUDO.



O estudo envolveu mais de 3700 pessoas, após 07 meses de infecção.

Conforme o tempo passa fica mais claro para os cientistas o que a covid-19 provoca no corpo humano a médio prazo. Em um estudo publicado no último domingo (27/12), pela plataforma MedRxiv, mais de 3 mil pessoas (de 56 países diferentes), que haviam sido contaminadas com a doença, compartilharam algumas das sequelas que o vírus provocou após sete meses da infecção.

O estudo apontou que 15% dos homens afirmaram que tiveram algum tipo de disfunção sexual após o início dos sintomas e 3% relataram diminuição no tamanho do pênis. No caso das mulheres, 26% indicaram irregularidade no ciclo menstrual e 8% reclamaram de alguma disfunção sexual.

No total, das 3.762 pessoas do estudo, 19,1% se classificaram como homens, 78.9% como mulheres e 1.7% como gênero não binário.

O mal-estar após esforço físico fica em segundo lugar de reclamação geral, com 72,2% dos envolvidos no estudo (entre 40 a 49 anos) citando o problema. Por fim, a disfunção cognitiva fecha as três principais sequelas relatadas após a infecção de covid, com 55,4 % de reclamação (dos envolvidos no estudo com 40 a 49 anos).

O estudo é assinado pelos pesquisadores Hannah E Davis, Gina S Assaf, Lisa McCorkell, Hannah Wei, Ryan J Low, Yochai Reem, Signe Redfield, Jared P Austin e Athena Akrami.

Fonte:

Correio Braziliense

Characterizing Long COVID in an International Cohort: 7 Months of Symptoms and Their Impact

Hannah E. DavisGina S. AssafLisa McCorkellHannah WeiRyan J. LowYochai Re’em
Signe Redfie

Jared P. Austin

Athena
 Akrami

medRxiv