terça-feira, 20 de abril de 2021

SÓ PROFESSOR NÃO QUER TRABALHAR NA PANDEMIA: UMA CATEGORIA DE PREGUIÇOSOS QUE NÃO QUEREM SE ATUALIZAR, SÓ QUEREM SE APOSENTAR. FALOU O LÍDER DO GOVERNO DE BOLSONARO

                                                               Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

O deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara dos Deputados, criticou nesta terça-feira (20), a classe de professores ao afirmar que os docentes "não querem trabalhar" e explicou que, neste momento, há uma votação no Congresso para transformar a educação em serviço essencial e reabrir todas as escolas mesmo com a pandemia da Covid-19.

"É absurdo a forma como estamos permitindo que os professores causem tantos danos às nossas crianças na continuidade da sua formação. O professor não que se modernizar, não quer se atualizar. Já passou no concurso, está esperando se aposentar, não quer aprender mais nada", disse Barros em entrevista à CNN Brasil, de acordo com o UOL.

 

O parlamentar explicou que alguns estados já reabriram as escolas públicas e particulares, e os professores voltaram a dar às aulas, portanto, não tem motivação para todos docentes não voltarem a ministrar as disciplinas. "Infelizmente, o Brasil foi abduzido pelas corporações. Não tem nenhuma razão para o professor não dar aula. O profissional de saúde está indo trabalhar, o profissional do transporte está indo trabalhar, o profissional da segurança está indo trabalhar, o pessoal do comércio está indo trabalhar, só professor que não quer trabalhar", afirmou destacando que o trabalho dos docentes nas escolas pode ter alguma restrição devido à covid-19, mas os educadores "precisam trabalhar".

 

Segundo Barros, 20% da capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), que permite a distribuição de internet, foram destinados ao setor público, no entanto, "não há demanda" porque as diretoras das escolas não pedem a conectividade por terem medo de perder o cargo para alguém que saiba mais sobre o uso da internet. "As escolas não pedem a conectividade, porque a diretora que está lá não entende de informática. Se ela pedir a conectividade, vai perder a direção para uma professora que tenha mais habilidade nessa área", declarou o líder do governo na Câmara.


Espero os comentários da categoria sobre essa fala do nobre parlamentar. 


Ele está certo? Tem diretores que não pedem conectividade com medo de perder o cargo??


O professor não quer aprender mais nada realmente após passar no concurso???


Escreva nos comentários sua opinião. Vamos dar a resposta ao nobre deputado!



Fonte:

Bahia Notícias







domingo, 18 de abril de 2021

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA AUTORIZA RETORNO ÀS AULAS SEMI PRESENCIAIS EM ALGUMAS CIDADES!

As atividades letivas nas unidades de ensino públicas e particulares na Bahia poderão ocorrer de maneira semipresencial. A medida foi publicada pelo governo na noite deste domingo (18) na versão on-line do Diário Oficial do Estado (DOE).

De acordo com o decreto, o retorno às aulas está autorizado nos municípios em que a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantenha, por cinco dias consecutivos, igual ou inferior a 75%. 

A realização das atividades letivas semipresenciais fica condicionada à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.  No restante do estado, as aulas continuam suspensas até 26 de abril.

Confira as cidades:

Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Umburanas, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova.

Fonte

BNEWS


sábado, 17 de abril de 2021

NEM NEOLIBERALISMO, NEM AUTORITARISMO: UMA RÉPLICA AOS TEXTOS: 01- PARECE REVOLUÇÃO, MAS É SÓ NEOLIBERALISMO. 02- PARECE DEMOCRÁTICA, MAS É AUTORITÁRIA.




Os professores também são parte dos problemas da universidade brasileira 


O esforço acadêmico está em declínio inédito em todo lugar. A inteligência é desprezada aqui no exterior. O que a leitura oferece aos alunos a não ser lágrimas?

Egbert de Liège, no séc. XI

LEONARDO MONASTERIO

Estudantes revoltam-se contra o professor, amotinam-se e solicitam a mudança do conteúdo das aulas, da forma de ensinar e dos critérios de avaliação. “Ah, esses alunos de hoje não respeitam quem quer que seja”, imagino que alguém venha a dizer. Contudo, essa história ocorreu há mais de três décadas, em 1987, na disciplina de matemática de uma faculdade de economia – e eu era um dos amotinados.

Hoje me arrependo do que fiz. Depois de mais de 25 anos de docência universitária, em duas universidades públicas federais e cinco instituições privadas, tenho outra visão do episódio. Nem poderia ser diferente. Na época, eu e meus colegas éramos imaturos, e nossa ação serviu para forjar elos de confiança e amizade entre nós. Com apenas 16 anos e aluno medíocre, eu deveria ter sido mais generoso com o professor.

Confissão feita, passo ao que interessa, dois textos publicados na piauíParece revolução, mas é só neoliberalismo e a réplica Parece democrática, mas é autoritária. Ambos erram no diagnóstico dos problemas da relação professores-estudantes e da pesquisa universitária.

O primeiro texto, escrito sob o pseudônimo Benamê Kamu Almudras, lista um rosário de eventos recentes em que os alunos surgem como algozes e os professores como vítimas. Mesmo os alunos de esquerda seriam manipuladores, preguiçosos, mal-educados e chorões. Para Almudras, apesar do verniz revolucionário que ostentam, com ideias de romper as relações de poder e lutar por justiça social, esses estudantes na verdade encarnariam uma atitude neoliberal no modo de tratar os professores, tomando-os como meros prestadores de serviços que devessem satisfazer os caprichos dos alunos-clientes.

O texto passa então a criticar especialmente os estudantes mais engajados que usam causas progressistas, como o combate à transfobia e à homofobia, ao racismo e ao machismo, para atacarem os professores. Segundo Almudras, as vítimas principais seriam os professores jovens, em início de carreira e que ministram justamente cursos dedicados a essas justas causas. Acusações falsas deixariam os professores na defensiva. Estranhamente, o autor diz que os professores também reagem de forma neoliberal ao atribuir “a particularidades de certas situações e de indivíduos cada caso de abuso, desrespeito, privatização, calúnia ou difamação” (não consigo entender o que o termo “privatização” faz no meio de crimes previstos no Código Penal).

A epígrafe deste texto já revela meu argumento. Se o escritor Egbert de Liège, na Bélgica do século XI, já se queixava dos alunos, e Almudras no Brasil do século XXI também reclama, talvez se trate de um fenômeno mais persistente.

Quem melhor explicou o fenômeno foi Becker. Não falo de Gary Becker, o ganhador do Prêmio Nobel de Economia e geralmente associado ao neoliberalismo. Falo de Howard Becker, o brilhante sociólogo norte-americano. Já em 1952, no artigo Social-Class Variations in the Teacher-Pupil Relationship (Variações de classe social na relação entre professor e aluno), ele identificava o problema: os trabalhadores idealizam o seu público e orientam o exercício de seus ofícios de acordo com essa idealização. A partir de suas pesquisas empíricas, Becker identificou que músicos de jazz e dançarinas sonham com uma plateia ideal. O mesmo acontece com os enfermeiros, sempre em busca de pacientes perfeitos. Todos nessas ocupações se frustram e se sentem desvalorizados pelo seu público. Para Becker, os professores não são exceção.

Sonhamos com estudantes ideais e, baseados nessa fantasia, os professores organizam a sua prática docente. Os mais dedicados preparam ótimos cursos, com bibliografias atualizadas, pensando que, dessa vez, tudo será diferente. Tal como Charlie Brown tentando chutar a bola, descobrimos mais uma vez que os alunos não são como gostaríamos. No último segundo, Lucy move a bola e vamos ao chão. Todo semestre é assim. Para se recuperar do baque, uns apenas engolem a frustração. Outros, no qual sem modéstia me incluo, tentam compreender as dificuldades e personalidades dos alunos, aceitando que as expectativas que têm são irreais. Há ainda aqueles que escrevem artigos culpando o neoliberalismo.

Não tenho dados para confirmar se a visão de Becker é válida no caso das universidades brasileiras. Porém, apelo para a experiência dos professores que me leem: quando se encontram em reuniões informais, tendem a elogiar ou a criticar os alunos? O desabafo das frustrações nos bastidores une os professores universitários e os transforma em uma “equipe” – conceito do sociólogo Erving Goffman. Mesmo professores das universidades mais prestigiosas reclamam dos alunos e acham que no passado tudo era melhor. Não deixa de ser irônico que Almudras, que parece ser um sincero defensor das causas progressistas, tenha uma narrativa semelhante à conservadora. Na sua visão, tudo era bom, até que foi estragado pelos alunos ditos revolucionários, mas que são – inconscientemente – neoliberais.

Certamente há exceções: professores que encontram nos alunos aquela idealização do público identificada por Becker. Por vezes damos a sorte de encontrar uma turma motivada, surpreendente, interessada nos nossos esotéricos temas de pesquisa. Mesmo em turmas “difíceis”, há estudantes que se aproximam do ideal, e os guardamos no coração por toda a vida (especialmente os que são versões mais jovens de nós mesmos). A regra, contudo, é a frustração.


Outro incômodo causado pelo texto de Almudras: na tensão entre professores e estudantes, ele só vê problemas no polo discente. É estranho que não tenha histórias de terror em que seus colegas de profissão tenham sido relapsos, desinteressados e mesmo manipuladores. Todos as temos. Na sua visão, os professores só erram quando sucumbem às pressões dos alunos.

Devemos ser sinceros. Não há apenas alunos com comportamento reprovável, há também muitos colegas de profissão. As universidades privadas têm seus problemas, mas a cobrança do desempenho didático é, em geral, muito baixa nas instituições públicas. Como os professores são pouco avaliados na sala de aula, uma parcela considerável deles assina um pacto de mediocridade implícito com os alunos: fingem que ensinam e os estudantes fingem que aprendem. Os mestres ganham seus salários regularmente, e os alunos, suas notas altas. Só o contribuinte, esse desconhecido, sai perdendo.

Há professores motivados e que se realizam em seus cursos. Às vezes, eu me sinto um desses. Essa experiência, contudo, não é geral. Se os professores realmente amassem tanto dar aulas para os alunos reais (e não os idealizados), como dizem, eles lutariam para ficar mais tempo em sala de aula. Quem já foi chefe de departamento de uma universidade pública conhece as dificuldades de alocar os docentes nas disciplinas de graduação. E muitos professores evitam a sala de aula mesmo na pós-graduação. Só não há problemas quando são liberados para escolherem o conteúdo, o dia e os horários das disciplinas. Brigas sem fim surgem em razão de alguns professores se sentirem injustiçados por terem recebido um número excessivo de turmas, ou turmas com muitos alunos.

A falta de cobrança efetiva cria todo tipo de desequilíbrio na universidade. Alguns cursos que tiveram muito poder na burocracia acadêmica acumularam muitos professores, enquanto outros sofrem com a escassez. São conhecidos os casos de professores com baixíssima carga horária que ministram cursos de má qualidade, enquanto outros abnegados, geralmente mais jovens, sofrem com muitas horas na sala de aula. O sentimento de injustiça destes tem fundamento e deveria ser ouvido.

Apesar de os problemas se manifestarem entre os estudantes, Almudras, porém, os isenta de culpa. Apela ao bicho-papão, a Geni conceitual da vez: o neoliberalismo.

Sempre que um problema complexo é discutido, alguém atribui a culpa ao neoliberalismo. Ele está para a argumentação de certos grupos acadêmicos como a hera está para os arquitetos ou glutamato para os cozinheiros: encobrem as falhas, mas não resistem a um exame mais cuidadoso. O neoliberalismo assume o papel que era atribuído ao miasma antes dos avanços da microbiologia: uma emanação invisível, responsável pelas infecções e epidemias. Lembra também o Horla, do conto de Guy de Maupassant, uma criatura invisível que causa destruição por onde passa.

No imaginário esquerdista, o imperialismo já foi o miasma. Ele era visto em todos os lugares, até nos quadrinhos do Pato Donald. Isso ficou para trás, junto com os pôsteres do Che Guevara e os discos do Gonzaguinha. Só uns jovens marxistas recreativos ainda levam o imperialismo a sério. Desde meados dos anos 1990, a onda é culpar o neoliberalismo.

O fantasma do neoliberalismo não ataca apenas o Brasil. A página na internet Museu de Culpas do Neoliberalismo reúne trechos de textos de pesquisadores e intelectuais de todo o mundo que apontam essa doutrina como culpada por coisas como: conferências chatas, selfies de corpos malhados, propagação da Covid-19, astrologia, obesidade dos pobres etc. Devo confessar que repassei meu acervo de pérolas para os curadores inaugurarem o museu.

Na próxima vez que algo ruim acontecer na sua vida, experimente atribuir a culpa ao neoliberalismo. Bateu o carro? Culpa do neoliberalismo que privilegia o transporte individual no lugar do coletivo. Brigou com a pessoa amada? A vida profissional no neoliberalismo pressiona a vida amorosa e impede vínculos duradouros. Caiu um raio e o computador queimou? Essa é fácil: o neoliberalismo levou ao aquecimento global que aumentou a frequência de relâmpagos. Se a empresa de energia for estatal também é possível dizer que está sendo desmantelada para ser privatizada ou culpar o teto de gastos. Fica a gosto do freguês (note que a expressão já revela o meu neoliberalismo!). Eu poderia continuar esse jogo inútil até o fim dos tempos.

A compulsão de encontrar culpados volúveis não é monopólio da esquerda universitária atual. A nova direita hidrófoba faz o mesmo, evocando o comunismo, o globalismo e a ONU. Até uns tais metacapitalistas viraram entidades quase sobrenaturais. No antissemitismo mal disfarçado dessa patotinha, George Soros se transformou em uma criatura onisciente que comanda os destinos do mundo. Cada pessoa cria seus próprios demônios.

Mas que diabos é o neoliberalismo? Não vou entrar nessa discussão. Quem entrou, raramente saiu com vida. Os debatedores se perderam em brigas conceituais, confundiram e entediaram seus leitores. Apenas posso garantir que, não importa que conceito seja adotado, a economia brasileira não é liberal ou neoliberal. Somos um país fechado, com muitas regulações, e o Estado é grande, ineficiente para satisfazer as necessidades mais básicas da população, colaborando para a manutenção das múltiplas desigualdades brasileiras.

Além disso, essa insistência em usar o termo “neoliberal” de forma elástica, como sinônimo para tudo-de-que-não-gosto-do-mundo, esvazia o conceito de significado. O individualismo e o egoísmo seriam neoliberais. Quer dizer que antes de Milton Friedman a humanidade era formada de pessoas generosas que pensavam mais na coletividade do que nos seus interesses? Séculos de escravidão, corrupção, espoliação e violência me fazem duvidar dessa visão idealizada do passado pré-neoliberal.

 A crítica de Andrade se baseia em dois pilares. O primeiro é a negação da possibilidade de um neoliberalismo de esquerda, uma vez que este não poderia ser dividido. Seria algo uno que impregnaria as relações socioeconômicas, uma lógica presente em tudo, até nos afetos. Os alunos não poderiam escolher agir de forma não neoliberal, pois o neoliberalismo está em toda parte. Espero já ter dado argumentos que evidenciam a fraqueza da visão do neoliberalismo como espírito onipresente ou – me ocorre agora – como a força gravitacional, que dificulta o voo dos seres humanos.

Em segundo lugar, na crítica de Andrade, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) seriam governados por um produtivismo neoliberal que privilegiaria a produção em massa de artigos científicos. O fantasma neoliberal abandona o corpo dos alunos e reencarna na suposta lógica meritocrática das agências federais de financiamento e avaliação dos programas de pós-graduação.

Andrade afirma que a “produtividade individual no campo universitário, tal como projetada por uma economia de aspiração neoliberal, é o regime de poder”. Para começo de conversa, a produção de conhecimento é uma aventura cooperativa. A ciência avança porque subimos nos ombros de gigantes, como disse Newton, ou porque trabalhamos cada vez mais em colaboração com outros pesquisadores (do Brasil e do mundo). O computador em que digito essas palavras é a prova disso. Um número incontável de seres humanos contribuiu para o progresso científico que nos permite procrastinar no Facebook, Twitter, Instagram ou TikTok.

O problema da pós-graduação brasileira é exatamente o oposto. Na maior parte das áreas, faltam critérios impessoais de produtividade. Os programas de mestrado e doutorado já consolidados, grandes e poderosos dentro dos conselhos das áreas, criam regras que os protegem e os perpetuam no poder. O Qualis-Capes, a classificação oficial dos periódicos científicos, costuma superestimar os journals em que os pesquisadores desses programas publicam. Isso faz com que periódicos com baixos indicadores de impacto, ou seja, que são pouco citados por outras publicações científicas, ocupem o topo do ranking. Essa distorção não só afeta a distribuição de recursos de pesquisa e bolsas como prejudica a própria ciência brasileira.

Essa deturpação foi recentemente documentada pelo pesquisador Rodolfo Jaffé em Qualis: The Journal Ranking System Undermining the Impact of Brazilian Science (Qualis: o ranking das publicações prejudica o impacto da ciência brasileira), na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências (vol. 92, nº 3). Ele mostra que o Qualis incentivou a publicação em periódicos de baixo impacto que tivessem notas altas para a Capes. Há também uma forte variação entre as áreas: as ciências sociais são, em geral, mais enviesadas do que as ciências naturais.

Essas distorções levaram à queda da influência da ciência brasileira no mundo. Isso não tem qualquer relação com o neoliberalismo ou com o individualismo. É o resultado de um sistema de avaliação que, baseado na participação dos próprios pesquisadores da área, privilegia os grupos próximos à Capes e ao CNPq.

Andrade também critica a distribuição de bolsas de produtividade de pesquisa do CNPq. Seria a imposição de uma agenda produtivista individual, o neoliberalismo materializado. Nada mais distante da verdade. Também as bolsas de produtividade do CNPq foram distorcidas com o passar do tempo. Criadas como incentivo aos pesquisadores, os critérios foram contaminados para premiar dimensões não relacionadas à pesquisa. Existem áreas de avaliação do CNPq em que, por exemplo, ser diretor de faculdade, uma atividade de gestão universitária, conta para bolsa de produtividade em pesquisa.

Para os pedidos de bolsas de produtividade do CNPq é exigido um projeto de pesquisa. A avaliação é feita por pares que sabem o nome do pesquisador proponente, mas este não sabe o dos pareceristas. Com isso, abre-se a porta para critérios de avaliação difusos, idiossincráticos e que, de forma consciente ou não, viabilizam o compadrio, o privilégio de grupos e as trocas de favores. Um sistema mais enxuto de avaliação, baseado em medidas mais objetivas de produção científica dos pesquisadores, seria mais justo e eficiente.

 Ao contrário do que crê Andrade, o verdadeiro regime de poder não está no produtivismo, mas na falta de critérios objetivos que amplia a ação dos professores dos centros de pós-graduação mais influentes. O texto critica o suposto produtivismo da academia sem perceber que sem as medidas de desempenho reinaria o compadrio.

O sistema atual poderia ser corrigido sem uma revolução. Sugiro três propostas simples e de fácil aplicação:

1) Classificar as revistas acadêmicas apenas por medidas objetivas, já disponíveis, que considerem a sua relevância nas áreas de pesquisa. O Qualis foi uma boa tentativa durante algum tempo, mas se revelou um erro, tal como mostrou Jaffé, e deveria ser extinto. Já há discussões avançadas nesse sentido e torço para que sejam implementadas;

2) Incluir a participação de pesquisadores de centros de referência estrangeiros na avaliação dos programas de pós-graduação brasileiros. Como não seriam alvos da classificação, os estrangeiros estarão mais livres de pressões do que colegas nacionais;

3) Distribuir as bolsas de produtividade em pesquisa com base – surpresa! – na produtividade em pesquisa. Idealmente, o sistema seria automático. Para isso, bastaria pontuar a produção acadêmica dos pesquisadores objetivamente, levando em conta os indicadores de impacto dos journals. Isso evitaria a multiplicação de publicações irrelevantes apenas para gerar uma linha adicional no currículo Lattes.

Obviamente um sistema de avaliação assim não seria perfeito. Entretanto, seria menos distorcido que o atual, que é muito excludente, não custa reiterar. Ademais, caso se considere apropriado adotar políticas compensatórias para as minorias, grupos não privilegiados ou regiões, o sistema poderia incorporá-las de forma transparente e pública.

Tenho certeza de que os professores Almudras e Andrade são pessoas bem-intencionadas e que nós compartilhamos os mesmos objetivos. Os psicanalistas (e todas as pessoas de bom senso) dizem que o primeiro passo para a cura é aceitar a existência de um problema. Becker nos ajuda a entender os sentimentos dos professores em relação aos alunos e a sermos mais generosos. Mas atribuir a um mítico neoliberalismo a origem de todos os males da universidade brasileira limita a possibilidade de avanços.

A culpa por esses males, meus caros professores, não é do neoliberalismo, mas de nós mesmos. Não há nenhum monstro neoliberal embaixo de nossas camas. Somente olhando no espelho e encarando os problemas reais das universidades brasileiras, nós poderemos de fato superá-los.

Fonte:

PAUÍ

A MAIOR MARATONA DE INOVAÇÃO ONLINE DO NORTE-NORDESTE ESTÁ PARA COMEÇAR! MONTE SUA EQUIPE E VENHA PARA ESTE DESAFIO!

VEM AÍ A MAIOR MARATONA DE INOVAÇÃO ONLINE DO NORTE-NORDESTE!  

Territórios do Brasil vai buscar soluções para desafios ligados ao turismo, agro e bioeconomia.

A Universidade Federal do Sergipe e o Instituto Federal Baiano promovem em maio a Maratona Territórios do Brasil, um evento de inovação online e gratuito, que busca soluções que ajudem a potencializar o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do Brasil. 

O evento é uma continuidade das ações começadas em outubro de 2020 da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), e conta com recursos oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). 

A maratona vai levar mais ciência, tecnologia e inovação para as escolas, atingidas fortemente pela pandemia, além de contribuir com os Territórios para atingirem as metas da Agenda 2030 da ONU, que propõe um pacto global em prol do desenvolvimento sustentável. 

A maratona reunirá de forma online, estudantes do ensino médio, técnico, universitários e profissionais das regiões Norte e Nordeste do Brasil, para pensar em como aplicar tecnologias e melhorar a qualidade de vida no espaço onde vivem. 

Durante um final de semana, os participantes irão criar soluções reais para os desafios propostos por empresas e instituições do setor Agroindustrial e do Turismo, com o objetivo de fomentar o ecossistema de inovação e, consequentemente, o Desenvolvimento Territorial Sustentável. As melhores soluções criadas serão premiadas. 

A maratona acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2021 e as inscrições já podem ser realizadas pelo site https://territoriosdobrasil.com.br/. A iniciativa é uma oportunidade para dar voz e vez à sociedade civil, em especial ao segmento Agroindustrial para fortalecer a continuidade e a inovação na agricultura familiar e do turismo de base comunitária. 

Essa será a primeira edição da Maratona Territórios do Brasil, uma grande novidade para mobilizar as comunidades de forma lúdica em cumprimento às diretrizes do MCTI e CNPq, para a realização das atividades de Popularização e Divulgação da Ciência e Tecnologia. 

A iniciativa irá integrar a pesquisa pública e privada, centros de educação, empresas e organizações territoriais. Já são mais de 40 parceiros apoiando o evento. O objetivo é levar inovação para as comunidades produtivas de maneira simples e acessível. 

Os participantes poderão escolher apenas um dos três desafios abaixo, para desenvolverem suas soluções: 

1. Turismo Comunitário: Soluções para o turismo de base comunitária que facilitem a inclusão de comunidades produtivas e valorize a cultura, flora, além de inspirar novos negócios e serviços. 

2. Conexão Agro: Soluções para o escoamento e comercialização de produtos da agricultura familiar e tecnologias que potencializam o contato entre produtor e consumidor, aumentem as vendas, diminuam custos e auxiliem no gerenciamento interno. 

3. Bioeconomia: Valorizar as riquezas dos biomas, dos bioprodutos e do potencial das matérias primas das comunidades produtivas. Soluções para energias renováveis, reuso de água, saneamento, entre outros que ajudam a melhorar a vida das comunidades. 

Como vai funcionar? 

Nesta maratona os participantes já podem entrar com um time formado ou conhecer outros inscritos no início do evento para compor um time. O evento vai acontecer dentro de uma plataforma de comunicação online que vai reunir todos os participantes. 

Para ajudar as equipes no desenvolvimento das ideias, a maratona irá utilizar metodologias ágeis aplicadas à gestão de projetos e produtos. O conteúdo será conduzido pela Panic Lobster, empresa especializada em gestão de maratonas online (hackathon), que já desenvolveu eventos como esse para a Nasa, Grupo Boticário, Sebrae, Governo do Paraná, entre outros. 

A maratona será dividida em etapas que incluem a ideação, prototipagem e a apresentação da solução criada. Durante todo o processo, os times serão acompanhados por mentores de diversas áreas do conhecimento. 

As inscrições são gratuitas e já estão abertas para participantes e mentores pelo site https://territoriosdobrasil.com.br/. A maratona acontece nos dias 21, 22 e 23 de maio. Clique aqui para conferir o regulamento. 

Lives temáticas 

Na semana que antecede a maratona Territórios do Brasil, os participantes poderão acompanhar lives com convidados que vão abordar os temas dos desafios. As lives acontecem entre os dias 18 a 20 de maio e a programação estará disponível no site oficial. Cronograma da maratona 

07/04/21 a 21/05/21: Inscrição de participantes e mentores 

17/05/21 a 20/05/21: Lives dos Desafios 

18/05/21 a 21/05/21: Montagem dos times 

21/05/21 a 23/05/21: Maratona de Inovação Online 

24/05/21 a 30/05/21: Avaliação dos Projetos e Votação Jurados 

01/06/21: Resultado dos vencedores 

Mais informações 

A Maratona Territórios do Brasil tem realização da Universidade Federal do Sergipe e do Instituto Federal Baiano e organização da Semana Territorial de Ciência e Tecnologia Norte e Nordeste (SNCT), IF Campus Guanambi, Neagros e Movimento Cacau Chocolate Cultura. A operação é da Panic Lobster. 

Inscrições: 

https://territoriosdobrasil.com.br/ 

Instagram: @territoriosdobrasil 

Informações Imprensa: contato@territoriosdobrasil.com.br / 41 99924-0536 

Contato para entrevistas: Ivan Pereira: 73 99156-2578 (Bahia) ou Danilo Santos: (79) 9 9907-1812 (Sergipe)

ATENÇÃO ESTUDANTES!!!


Olá pessoal! Quero convidar vocês pra participarem da Maratona Territórios do Brasil, um evento de inovação online (hackathon) que vai buscar ideias para desenvolver o turismo de base comunitária, levar tecnologia para o campo e pensar em formas de trabalho mais sustentável, com o foco na bioeconomia. 

Vamos unir toda a região Norte e Nordeste para pensar em soluções que ajudem os pequenos produtores e empreendedores a se reerguerem pós pandemia. 

O hackathon será 100% online, nos dias 21, 22 e 23 de maio. Faça a sua inscrição gratuita em https://territoriosdobrasil.com.br/.

As melhores ideias receberão premiação em dinheiro. Vem pra maratona!

#MCTISNCT #snct2020 #AquitemCNPq #AquitemMCTIC #CNPq #MCTIC #CiênciaéMCTI #InovaçãoéMCTI #MCTI #SNCT @MCTIC @mcccoficial @inovaagroindustria @ifbaiano @ifbaiano_urucuca @ifbaianoguanambi @mais_agroindustria @stct_2020

ATENÇÃO PROFESSORES!!!!!

Olá professores, gostaria de convidar vocês para serem mentores da maratona Territórios do Brasil, um evento de inovação online (hackathon) que vai desenvolver projetos ligados aos desafios de bioeconomia, turismo comunitário e agricultura familiar. Os estudantes irão formar times e participar de forma online para resolver os desafios. E você, professor, pode participar também! Ou compondo um time de estudantes ou como mentor dessa maratona! Para mais detalhes acesse https://territoriosdobrasil.com.br/. A maratona será 100% online, nos dias 21, 22 e 23 de maio. Vamos juntos!!

sexta-feira, 16 de abril de 2021

ORÇAMENTO NÃO SACIONADO PELO PRESIDENTE BOLSONARO VAI PARAR EM DISCUSSÃO INTERNACIONAL COM O FMI - FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL


QUANDO O FMI SE APROXIMA, NÃO É BOM PROGNÓSTICO!

O Fundo Monetário Internacional(FMI), empresta dinheiro aos países membros quando esses "quebram" ou vão "quebrar". Entender quebrar quando não conseguem pagar seus compromissos externos, como por exemplo dívidas com bancos internacionais que foram captadas para finalidades diversas.

Os governos militares quebraram o Brasil em 1982, o Brasil teve que tomar empréstimos para honrar empréstimos e financiamentos externos.

Em 1985, o FMI suspende os empréstimos pois, o governo militar não honrou atingir algumas metas.

Em 1987, o governo Sarney, não conseguindo mais honrar seus compromissos de pagamentos dos juros da dívida externa brasileira, DECRETA MORATÓRIA(devo, não nego, pago quando puder). Herança dos desastrosos governos militares!

Fernando Henrique Cardoso em 2002, tomou um empréstimo de 

41 bilhões de dólares ao FMI, país estava quebrado ESTRAÇALHADO. O Brasil tinha apenas 37 bilhões de dólares de reservas cambiais e divida de 165 bilhões, tudo em dólares!

Em 2005, o governo Lula antecipou em 2 anos o pagamento total da dívida do Brasil com o FMI e em 2009, emprestou 10 bilhões ao FMI, para ajudar países emergentes em crise.

Acima texto próprio. Abaixo texto da Agência Senado.

A Instituição Fiscal Independente (IFI) recebeu na quinta-feira (15), em reunião virtual, membros do Fundo Monetário Internacional (FMI). O objetivo dos integrantes do Fundo era avaliar o impasse orçamentário de 2021 e os possíveis cenários fiscais para o Brasil. Também se discutiu a questão do teto de gastos e das novas regras fiscais criadas pela Emenda Constitucional 95. A IFI expôs ainda ao FMI sua avaliação sobre como a situação da pandemia alterou os cenários

O teto de gastos, segundo Felipe Salto, diretor-executivo da IFI, tem risco alto de ser rompido em 2025. Mas em 2021 a situação não é de tranquilidade. Com os cortes a serem feitos no Orçamento de 2021, a despesa discricionária (aquela em que há maior flexibilidade para ajustes) ficará em R$ 107,2 bilhões, nível já bastante baixo, mas que a IFI classifica como de risco moderado de levar ao rompimento do teto em 2021.

A chefe da missão do FMI, Cheng Hoon Lim, questionou sobre a regra dos 95% de despesas obrigatórias, que foi estabelecida pela Emenda 109 (oriunda da PEC Emergencial). Felipe Salto explicou os cálculos feitos pela IFI para essa regra, mostrando que ela só será rompida em 2025, não contribuindo para ampliar o ajuste fiscal a partir do ano que vem

Outro ponto importante discutido foi quanto aos cenários para a dívida pública. Salto mostrou que a IFI projeta crescimento da relação dívida bruta/PIB, em 2021, para 92,7%, e alta contínua até 2030. O indicador deve alcançar 100% entre 2027 e 2028, segundo o atual cenário da IFI, que será reavaliado em maio, conforme cronograma de trabalhos da instituição. Também se discutiu a dificuldade de recuperar o resultado primário, transformando-o em superavit, em médio prazo

Os economistas buscaram também avaliar possíveis saídas para a questão das despesas obrigatórias que foram subestimadas no Orçamento de 2021. Questionada por Roberto Perrelli, do FMI, a IFI explicou que o Executivo provavelmente precisará vetar parcialmente a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021. Também se discutiu uma possível nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que vem sendo cogitada, conforme notícias veiculadas pela imprensa, para ampliar despesas fora do teto de gastos.

Por fim, os economistas do FMI questionaram sobre o papel das reformas e a possibilidade de avanço dessa agenda ainda em 2021 ou 2022. O também Diretor da IFI Josué Pellegrini explicou que a reforma tributária é importante para simplificar o sistema tributário nacional e colaborar, a longo prazo, para ampliar as possibilidades de crescimento econômico. Disse, ainda, que a reforma fiscal segue sendo o grande desafio do país. Na semana passada, a IFI publicou estudo com simulações para a reforma administrativa. Salto apresentou aos economistas os principais resultados do trabalho, que indica uma economia de R$ 128 bilhões em dez anos, caso as medidas simuladas pela IFI sejam adotadas.

Joana Pereira, representante do FMI em Brasília, também participou da reunião e agradeceu pela disponibilidade da IFI em discutir com o fundo.

Para Felipe Salto, a discussão foi, como sempre, bastante profícua e rica para a IFI.

— É sempre uma oportunidade de submeter ao escrutínio do FMI os trabalhos que têm sido realizados por este órgão do Senado Federal — disse Salto.

Tradução

O diretor da IFI disse ainda que o Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de fevereiro, contendo os cenários atuais previstos pela instituição, foi traduzido para o inglês, prática que será intensificada na IFI, com o apoio Serviço de Tradução (Setrin) do Senado.

— O envio do documento em inglês para os economistas do fundo facilita a compreensão dos intrincados problemas fiscais e econômicos brasileiros. Esse trabalho, em conjunto com o Setrin, está sendo reorganizado e a produção do relatório completo em inglês é o primeiro fruto dessa iniciativa. O documento foi enviado também aos economistas da OCDE. A reação foi bastante positiva — disse Salto.

Fonte: Agência Senado

AGÊNCIA Senado

segunda-feira, 5 de abril de 2021

AGORA É CRIME TIPIFICADO: PERSERGUIR ALGUÉM DE FORMA REINTERADA POR QUALQUER MEIO, PRINCIPALMENTE PELA INTERNET: STALKING

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que tipifica o crime de perseguição, prática também conhecida como stalking  (Lei 14.132, de 2021). A norma altera o Código Penal (Decreto-Lei 3.914, de 1941) e prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos e multa para esse tipo de conduta. O ato foi publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira (1º).

O crime de stalking é definido como perseguição reiterada, por qualquer meio, como a internet (cyberstalking), que ameaça a integridade física e psicológica de alguém, interferindo na liberdade e na privacidade da vítima.

A nova lei é oriunda do PL 1.369/2019, de autoria da senadora Leila Barros (PSB-DF). A matéria foi aprovada em 9 de março como substitutivo da Câmara dos Deputados e teve relatoria do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL).

Leila destaca que o avanço das tecnologias e o uso em massa das redes sociais trouxeram novas formas de crimes. Ela acredita que o aperfeiçoamento do Código Penal era necessário para dar mais segurança às vítimas de um crime que muitas vezes começa on-line e migra para perseguição física.

— É um mal que deve ser combatido antes que a perseguição se transforme em algo ainda pior. Fico muito feliz em poder contribuir com a segurança e o bem estar da sociedade. Com a nova legislação poderemos agora mensurar com precisão os casos que existem no Brasil e que os criminosos não fiquem impunes como estava ocorrendo — afirmou após a sanção.

Antes, a prática era enquadrada apenas como contravenção penal, que previa o crime de perturbação da tranquilidade alheia, punível com prisão de 15 dias a 2 meses e multa. 

De acordo com a nova lei, o crime de perseguição terá pena aumentada em 50% quando for praticado contra criança, adolescente, idoso ou contra mulher por razões de gênero. O acréscimo na punição também é previsto no caso do uso de armas ou da participação de duas ou mais pessoas.

Por ter pena prevista menor que oito anos, porém, o crime não necessariamente provocará prisão em regime fechado. Os infratores podem pegar de seis meses a dois anos de reclusão em regime fechado e multa.

A nova lei também revoga o Artigo 65 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688, de 1941), que previa o crime de perturbação da tranquilidade alheia com prisão de 15 dias a 2 meses e multa. A prática passa a ser enquadrada no crime de perseguição.

Com Agência Brasil e Agência Câmara

Fonte: Agência Senado

Senado

domingo, 4 de abril de 2021

ITAJUÍPE: UMA CIDADE QUE SE PREPARA PARA SER UMA REFERÊNCIA EM LAZER FAMILIAR. QUEM SABE UM 'POINT" REGIONAL DE LAZER!

 

A crise da lavoura cacaueira forçou as cidades que tinham sua economia totalmente dependente da plantação, colheita e exportação pura e simples da amêndoa "in natura" do cacau a buscarem alternativas e complementos ao modelo econômico agroexportador.
Itajuípe também viveu essa crise, alguns ainda insistem em dizer "VIVE" a crise.

Itajuípe apresenta um forte potencial para ser uma cidade de excelente receptivo de turismo ou lazer. Basta observar a frequência de pessoas de cidades vizinhas para desfrutar da paisagem dos lagos e seu entorno. Aproveitando para uma pesca no lago Humberto Badaró.

Hoje Itajuípe apresenta mais um investimento nessa linha econômica do lazer. A pista de caminhada e ciclovia!


Apesar do vídeo já indicar qual seria os sentidos do tráfego com a demarcação da pista, o que vemos é uma cidade onde alguns moradores motoristas fazem questão de desrespeitar a sinalização horizontal feita na pista.


Aqui começa a pista demarcada. À esquerda dentro das linhas vermelhas a pista de caminhada. À direita a pista de rolamento sentido BR 101.

Pista sentido BR 101


Agora quem vem do Centro sentido Br 101 e quiser voltar para o centro entra acompanhando a pista de caminhada. O que é um perigo se o motorista quem vem da BR 101, não respeitar a sinalização e seguir em frente como tem ocorrido com grande frequência.

O problema está nessa entrada: existe como pode-se ver uma sinalização horizontal porém, muitos motoristas ignoram essa sinalização e seguem direto. Como a pista após essa sinalização é só sentido centro BR 101, os motoristas terminam por trafegarem na pista reservada para caminhada. Com isso o risco de acontecer sinistros com graves consequências,  SE FAZ URGENTE A SINALIZAÇÃO VERTICAL E UM ACOMPANHAMENTO POLICIAL.

Não há uma sinalização vertical indicando sentido obrigatório. 




Mesmo com a sinalização vertical ainda é possível ser atropelado por algum carro ou moto que insiste em não obedecer a legislação de trânsito.

É urgente a sinalização vertical para garantia dos pedestres e ciclistas nessa via. 

É necessário que os motoristas principalmente os residentes na cidade, respeitem esse espaço. A cidade pode ser beneficiada com a vinda de pessoas de outras cidades para desfrutar da nossa infraestrutura. 

Já é comum entrarem aqui em Itajuípe vários ciclistas vindo de Itabuna. Se a cidade souber ser receptiva pode-se estabelecer uma rota para ciclistas da região. 

VAMOS COOPERAR MUNÍCIPES!