quarta-feira, 23 de março de 2022

PREPAREM O BOLSO: BREVE PÃO E MACARRÃO PODERÃO SE TORNAR ARTIGOS DE LUXO!

 

 (Crédito: Pixabay)

A guerra na Ucrânia elevou o preço do trigo ao maior nível dos últimos 14 anos. Em Chicago, os preços fecharam a semana nos maiores níveis da história. Desde a madrugada de 24 de fevereiro, quando começou a invasão russa, o trigo já subiu mais de 30%. No dia 04 de março, o preço na bolsa de Chicago chegava a US$ 415 por tonelada – no começo do ano, o valor girava em torno de US$ 250. O consumidor brasileiro deve começar a sentir os efeitos na alimentação no final deste mês, quando as indústrias tiverem que comprar as novas safras.

“O trigo a este preço ainda não começou a ser comprado no Brasil. Com o aumento, as empresas precisam examinar se repassam ao consumidor”, afirma Barbosa.

A Rússia é o maior exportador de trigo do mundo e tem sido boicotada economicamente pela invasão na Ucrânia – juntos, os dois países respondem por 29% das exportações mundiais de trigo. A queda na oferta de trigo, fator da alta dos preços, não vem apenas das sanções ou de uma eventual retaliação russa: o desabastecimento tem a ver com dificuldades logísticas – a guerra fechou portos, interrompeu o transporte – e com a queda da produção ucraniana da commodity.

O Brasil está vulnerável nesse cenário. O país importa entre 50% e 60% do trigo consumido pelo mercado interno: dos 12 milhões de toneladas consumidos anualmente, a produção brasileira do produto varia entre 5 a 6 milhões de toneladas. Os maiores produtores nacionais são Rio Grande do Sul e Paraná, que, juntos, produzem 85% do trigo nacional.

Segundo Álvaro Augusto Dessa, analista da Embrapa e doutor em administração, o estado do Rio Grande do Sul também exportou mais de 2 milhões de toneladas de trigo em 2021 porque é mais barato importar do que transportar o trigo do sul do País às regiões Norte e Nordeste.

“Como o mês de março é a época em que eles plantam o trigo porque começou o degelo da neve, a próxima safra será prejudicada. Os ucranianos devem levar 2 anos para retomar sua produção. A Rússia, com as sanções, não consegue receber o dinheiro, o que afeta a compra de produtos russos. Não há, neste momento, perspectiva de quando o problema será resolvido. Há aumento no preço do trigo no mundo inteiro”, avalia Dessa.

O Brasil importa trigo dos Estados Unidos e de países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai – o País não compra a mercadoria da Rússia há 2 anos. Para Barbosa, o problema não será o desabastecimento de trigo, mas seu custo no mercado internacional.

Trigo e a alimentação brasileira

O trigo é a matéria-prima à produção de diversos alimentos, sendo o mais consumido o pão. O aumento no preço do pão de trigo afeta diretamente as camadas mais vulneráveis economicamente da população brasileira, que já sofrem com a inflação dos alimentos desde o início de 2021.

“O trigo é fundamental à alimentação do brasileiro mais pobre e representa até 30% da caloria diária ingerida”, argumenta Dessa, que também evita projeções futuras por considerar a guerra na Ucrânia “imprevisível”.

Ele diz ainda que a Embrapa tem previsão de produzir 22 milhões de toneladas de trigo no cerrado brasileiro, na região de Goiás. O projeto de tropicalização do trigo deve ser implementado entre 5 a 10 anos.

22 DE MARÇO DE 1933: ENTRA EM FUNCIONAMENTO O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE DACHAU. A II GUERRA COMEÇOU EM 1939, MAS O NAZISMO JÁ SE PREPARAVA PARA ELA.

Campo de Concentração em 1945


O campo de concentração de Dachau foi o primeiro criado pelo governo nazi. Heinrich Himmler, chefe da polícia de Munique, descreveu-o oficialmente como “o primeiro campo de concentração para prisioneiros políticos”. Foi construído nas dependências de uma fábrica de munições abandonada, a cerca de 15 quilómetros a noroeste de Munique, no sul da Alemanha.


Dachau serviu como protótipo e modelo para os outros campos. Tinha uma organização básica, com prédios desenhados pelo comandante Theodor Eicke. Dispunha de um campo distinto, perto do centro de comando, com salas de estar, administração e instalações para os soldados. Eicke tornou-se ainda o inspector-chefe para todos os campos de concentração.
Wikimedia Commons
Entrada do campo de concentração de Dachau
Wikimedia Commons
Entrada do campo de concentração de Dachau


Cerca de 200 mil prisioneiros de mais de 30 países foram "hospedados" em Dachau, dos quais aproximadamente um terço era judeu. Acredita-se que mais de 35.600 prisioneiros foram mortos no campo, principalmente por doenças, má nutrição e suicídio. No começo de 1945, houve uma epidemia de tifo no local, seguida de uma evacuação em massa, dizimando boa parte dos prisioneiros.

A par de Auschwitz-Birkenau, Dachau tornou-se um símbolo de campo de concentração nazi. KZ Dachau tem um significado bastante forte na memória pública porque foi o segundo campo a ser libertado pelas forças aliadas anglo-americanas. O primeiro havia sido Auschwitz, libertado pelo Exército Vermelho. Ambos expuseram aos olhos do mundo a realidade da brutalidade nazi.

Dachau foi dividido em duas secções: a área do campo e o crematório. A área do campo consistia em 32 barracas, incluindo uma para o clero aprisionado e os opositores do regime nazi e outra reservada para as experiências médicas. O pátio entre a prisão e a cozinha central foi usado para a execução sumária de prisioneiros. Uma cerca eléctrica de arame farpado, uma vala e um muro com torres de observação rodeavam o campo.

No início de 1937, as SS, usando a mão-de-obra dos prisioneiros, iniciaram a construção de uma grande rede de prédios nos fundos do campo original. Os prisioneiros eram forçados, sob terríveis condições, ao trabalho, começando com a destruição das velhas fábricas de munição. A construção  deu-se por concluída em meados de Agosto de 1938.

Dachau foi o campo mais activo durante o Terceiro Reich. A área incluía ainda outras fábricas da SS, uma escola de economia e serviço civil e a escola médica dos SS. O campo, chamado de "campo de custódia", ocupava menos da metade de toda a área.
Dachau também serviu como campo central para prisioneiros católicos. De acordo com a Igreja Católica Romana, pelo menos 3.000 religiosos, diáconos, padres e bispos foram lá confinados. Em Agosto de 1944, abriu-se um campo feminino dentro de Dachau. A primeira "carga" de mulheres veio de Auschwitz-Birkenau.

Nos últimos meses da guerra, as condições de Dachau pioraram. Quando as forças aliadas avançaram sobre a Alemanha, os nazis começaram a remover os prisioneiros dos campos perto da frente de batalha. Depois de vários dias de viagem, com pouca ou nenhuma comida e água, os prisioneiros chegavam extenuados. Muitos morriam pelo caminho. A epidemia de tifo tornou-se um sério problema devido ao excesso de prisioneiros, condições sanitárias precárias, provisões insuficientes e o estado de fraqueza dos prisioneiros. Até ao dia da libertação, 15 mil pessoas morreram e 500 prisioneiros russos foram executados.

Em 27 de Abril de 1945, Victor Maurer, delegado do Comité Internacional da Cruz Vermelha, foi autorizado a entrar nos campos e distribuir comida. Na noite do mesmo dia, um transporte de prisioneiros chegou de Buchenwald. Somente 800 sobreviventes foram resgatados, dos aproximadamente 4.500. Mais de 2.300 cadáveres foram deixados dentro do comboio. O último comandante do campo, Obersturmbannführer (Tenente-Coronel) Eduard Weiter, fugiu em 26 de Abril.

Em 28 de Abril de 1945, o dia anterior à rendição, Martin Weiss, que comandara o campo de Setembro de 1942 até Novembro de 1943, deixou Dachau juntamente com a maioria dos guardas e administradores do campo.

Maurer tentou persuadir o  tenente Johannes Otto, ajudante do comandante Weiss, a não abandonar o campo, mantendo guardas para controlar os prisioneiros até que os norte-americanos chegassem. Ele temia que os prisioneiros pudessem fugir em massa e espalhar a epidemia de tifo.

Um dia depois, foi hasteada uma bandeira branca na torre do campo.

Fonte:

quinta-feira, 17 de março de 2022

VENCEDORAS DO 1º PRÊMIO MULHERES PESQUISADORAS DA UNESP SÃO ANUNCIADAS

 


Cerimônia foi realizada nessa terça-feira (15). As agraciadas foram Vanderlan Bolzani, na categoria Sênior; Vivian Vanessa França, na categoria “Jovem Talento” e Helena Mannochio Russo, na modalidade “Alunas de Pós-Graduação”

Duas professoras e uma doutoranda do Instituto de Química (IQ) da Unesp, em Araraquara, venceram o 1º Prêmio dedicado às docentes e pesquisadoras da Universidade. Promovida pelas Pró-Reitorias de Pesquisa e de Pós-Graduação da Unesp, a iniciativa reconhece a excelência científica e acadêmica das profissionais, valorizando o talento, a competência e a criatividade na geração do conhecimento, formação de recursos humanos e busca de soluções para saúde, educação, desenvolvimento socioeconômico e o futuro do planeta.

O anúncio das vencedoras foi realizado nesta terça-feira (15), em cerimônia online transmitida ao vivo pelo canal da Unesp no Youtube. Para assistir a íntegra do evento, basta clicar no seguinte link. Na categoria “Sênior” da Premiação, na área de Ciências Exatas e da Terra, o primeiro lugar ficou com a professora Vanderlan Bolzani do IQ. Na mesma área, mas na categoria “Jovem Talento”, a vencedora foi a docente Vivian Vanessa França. Por fim, na modalidade “Alunas de Pós-Graduação”, dentro da área de Ciências Exatas e da Terra, a doutoranda Helena Mannochio Russo, orientanda de Vanderlan, foi a primeira colocada.

Sobre as premiadas – Atual presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) e membro do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Vanderlan se dedica há mais de 40 anos ao desenvolvimento de pesquisas em química de produtos naturais. Formada em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutora em química orgânica pelo Instituto de Química da USP, a cientista tem extensa experiência com parcerias científicas internacionais. Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios, o último deles, o Reconhecimento Especial na categoria liderança no 1º Concurso de Mulheres em Química da América Latina, promovido no final de 2020 pela American Chemical Society (ACS) y la Federación Latinoamericana de Asociaciones Químicas (FLAQ).

Docente do IQ desde 2013, Vivian Vanessa França é física teórica, com mestrado em física pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e doutorado em ciências pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, com período sanduíche na Universidade de York, da Inglaterra. Ela atua em pesquisa fundamental (mecânica quântica, informação quântica e teoria do funcional da densidade) e aplicada (nanoestruturas, átomos frios e sistemas fortemente correlacionados). Credenciada como orientadora no Programa de Pós-Graduação em Química do IQ e no Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI), Vivian já orientou 44 trabalhos, de 34 alunos. A docente também é membro do Corpo Editorial da Revista Scientific Reports, do grupo Nature, e da Frontiers in Physics.

Helena Mannochio Russo possui bacharelado em Química pela UNICAMP e Mestrado em Química Orgânica pelo IQ. Realizou doutorado-sanduíche em Skaggs School of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, na Universidade da Califórnia, dos EUA. Atualmente, tem se destacado pelos estudos de plantas brasileiras na busca por alternativas naturais para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Helena também é membro da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e da Metabolomics Society, além de fazer parte do Comitê de Jovens Pesquisadores da SBQ desde 2018.

Fonte:

JORNAL DA CIÊNCIA

UNESP

domingo, 13 de março de 2022

EUA E ALIADOS PODEM ATRAPALHAR A CONSTRUÇÃO DO SUBMARINO NUCLEAR DA MARINHA BRASILEIRA

 

© Foto / Divulgação / Marinha do Brasil

O Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SCPN) Álvaro Alberto é a joia da coroa do Prosub, um programa multibilionário lançado em 2008. Para a Marinha, o SCPN é o mais importante projeto tecnológico do Brasil na atualidade.
Neste domingo (13), o jornal O Globo publicou que a "construção do submarino nuclear da Marinha brasileira corre risco de naufragar". Entre as razões apresentadas para a inércia do projeto, a publicação cita uma dependência "de interesses estratégicos", em especial dos Estados Unidos e seus aliados militares.
Embora obstáculos já existissem antes, após a operação militar especial da Rússia na Ucrânia, eles ficaram maiores. Para o jornal, as potências reacenderão o debate acerca da tecnologia nuclear, e o Brasil pode ser impactado.
Vale lembrar que, nesta semana, a Sputnik Brasil fez uma reportagem especial sobre o assunto.

Para a Marinha, o SCPN é o mais importante projeto tecnológico do Brasil. Quando pronto, significará prestígio internacional, pois apenas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido), além da Índia, detêm a tecnologia. Essas seis nações também já fizeram suas bombas atômicas.
O Brasil pode ser o primeiro país a submeter à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) um modelo de salvaguardas tecnológicas (o mecanismo de proteção e de vistoria componentes sensíveis) voltado a um submarino movido com combustível nuclear e armas convencionais, como torpedos de alta precisão, minas e mísseis SM 39 Exocet.
Segundo a publicação, "para entender a raiz dos problemas do SCPN", antes é preciso compreender como "esses seis países veem os planos da Marinha brasileira".
O submarino brasileiro Riachuelo. © Sputnik / Thales Schmidt

Na avaliação de almirantes da ativa citados pela reportagem, "o Brasil terá enormes dificuldades para seguir em frente no que depender dos interesses estratégicos dessas nações. E o SCPN depende dessa cooperação, em especial com os Estados Unidos e seus aliados militares".
O financiamento de todo o Prosub, embora volumoso (já recebeu mais de R$ 27 bilhões), sofre com a imprevisibilidade. Entre 2015 e 2021, os recursos para o programa ficaram aquém do planejado. Neste ano, as chapas de aço prensado do casco foram contratadas e devem ser entregues apenas em dezembro.
O submarino nuclear do Brasil também sofre com a instabilidade de recursos, pois o país não tem fornecedores que atendam aos requisitos nucleares.

"A minha maior preocupação diz respeito ao acesso a tecnologias sensíveis. E os Estados Unidos interferem não só com relação àquelas encomendas a empresas norte-americanas, mas a de outros países", afirmou o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen.

SPUTNIK - RÚSSIA

O PENTÁGONO ESTÁ PREOCUPADO: SUBESTIMAMOS O EXÉRCITO RUSSO. ASSIM COMO OS ESTADOS UNIDOS APRENDERAM COM SEUS ERROS A RÚSSIA TAMBÉM APRENDEU E EVOLUIU

 
Фото: Сергей Мальгавко/ТАСС - Foto: Sergey Malgavko/TASS

Até os analistas ocidentais apreciam muito a operação especial ucraniana de Moscou.

Especialistas militares americanos confirmaram a alta eficiência das ações dos militares russos na Ucrânia. A Rússia aprendeu lições com suas próprias operações militares estrangeiras. Na verdade, o exército russo está dando um salto para o futuro agora. Haverá apenas alguns exércitos no mundo capazes de fornecer o mesmo sistema de controle.

Janas : A Rússia criou um sistema de comando e controle ultramoderno

Não é segredo que as agências de inteligência ocidentais estão coletando informações sobre o que está acontecendo na Ucrânia. Eles se reúnem não apenas por causa de sua frenética russofobia, mas também para aprender com a experiência dos outros. A Rússia fez o mesmo, estudando cuidadosamente a melhor experiência mundial.

Foi isso que possibilitou a criação de um sistema único de comando e controle que permite coordenar as ações do maior contingente. Tais conclusões foram alcançadas na autoridade norte-americana Janas, onde militares aposentados analisam a situação da defesa em diferentes partes do mundo.

O analista Tim Ripley escreve que a Rússia criou uma espécie de análogo do quartel-general “quatro estrelas” que existe nos exércitos ocidentais. É verdade que o sistema russo acabou sendo ainda mais complexo: eles combinam forças terrestres, forças aerotransportadas e de mísseis, aviação do exército, além de forças especiais e até forças navais. Até agora, não houve nada parecido na história recente da Rússia.

O novo sistema de comando e controle foi aperfeiçoado durante os numerosos exercícios que a Rússia realizou, inclusive em conjunto com a Bielorrússia. E mesmo assim, a propósito, os espiões ocidentais notaram com alarme o quanto a capacidade de combate do exército russo havia crescido.

No nível estratégico, destaca-se o Centro Nacional de Gestão da Defesa, criado em 2014 como parte da reforma das Forças Armadas. Na verdade, trata-se de um único órgão coordenador de toda a vida militar do país. Seu “cérebro” é o supercomputador militar mais poderoso do mundo, desenvolvido inteiramente por engenheiros russos.

Este supercomputador é muitas vezes mais poderoso que o instalado no Pentágono. Em tempo real, ele analisa a situação ao redor do mundo, que afeta diretamente este ou aquele conflito armado. Ou seja, este é o movimento de tropas não apenas no campo de batalha, mas também, digamos, absolutamente todas as mensagens disponíveis nas redes sociais de um determinado país. Com base nisso, o supercomputador produz as soluções de defesa mais ideais.

Com esse sistema de tomada de decisão, não há necessidade dos oficiais seniores se deslocarem para as áreas da linha de frente, escreve o analista Janes. Assim, a ameaça às suas vidas é mínima. Ou seja, os próprios princípios da guerra moderna refutam completamente as falsificações desumanas espalhadas pelos nazistas ucranianos sobre as mortes de coronéis e até generais.

Daily Mail : A emoção fala nos generais americanos, não na razão

O analista militar americano David Rosa afirma em Task & Purpose que a operação especial demonstrou o sucesso da modernização das Forças Armadas russas. Agora eles estão armados com quase mil e quinhentos aviões de combate – esta é uma das taxas mais altas do mundo.

Nos últimos anos, os modernos caças Su-30, Su-34 e Su-35 foram comprados ativamente para as tropas. Em particular, o Su-34 foi usado ativamente durante a guerra na Síria, na qual os pilotos russos ganharam uma tremenda experiência de combate ao longo de 7 anos.

Além das aeronaves, foram adquiridas munições guiadas de alta precisão. Que bombas e mísseis específicos são usados ​​na Ucrânia, o analista de poltrona americano, é claro, não sabe. Mas, a julgar pelo número de instalações militares atingidas (já existem mais de 2.000), pode-se afirmar que os pilotos russos ganharam muita experiência em seu uso.

A eficácia da operação especial também é muito apreciada por Bill Rogio , membro sênior da Fundação para a Defesa da Democracia e editor da revista The Long War , que serviu anteriormente na Guarda Nacional dos EUA. Rogio, em coluna do Daily Mail, chama a atenção para o fato de que, em questão de dias, as tropas russas conseguiram avançar por terrenos acidentados a mais de 100 quilômetros de profundidade em território ucraniano e agora estão nos arredores da capital.

Rogio não duvida do sucesso iminente da ofensiva nas regiões de Chernihiv e Sumy, como resultado do qual um grande grupo ucraniano estará na caldeira e Kiev perderá o controle sobre dois grandes territórios. Tudo isso foi calculado antecipadamente, acredita o analista.

O especialista observa que os analistas americanos, que se apressaram em culpar a Rússia pelos fracassos militares, simplesmente simpatizam com os ucranianos. Ao mesmo tempo, exageram deliberadamente os fracassos russos e são incapazes de entender a estratégia russa.

“Mesmo os profissionais do Pentágono deixam suas emoções obscurecerem seu julgamento”, diz Rogio. E é difícil discordar dele. Vemos que todos os chamados “especialistas” que agora estão falando sobre a “perda” da Rússia são generais aposentados que foram criados durante a Guerra Fria para odiar tudo o que é russo.

Rogio afirma que mais uma vez as autoridades americanas e ocidentais caem na armadilha de não entender o inimigo e seus verdadeiros objetivos. Foi isso que lhes serviu mal durante a recente e ignominiosa fuga do Afeganistão.

É verdade, onde estavam as vozes daqueles generais americanos que agora estão discutindo a Rússia com força e força?

Fonte:

SVPRESSA.RU

GEOPOLÍTICA ATUAL

18º DIA DO CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA - EX-AGENTE AMERICANO FAZ REVELAÇÃO SOBRE APOIO A GRUPO NAZISTA NA UCRÂNIA

 
© Sputnik / Evgeny Kotenko

SOLDADOS DO BATALHÃO AZOV

EX-AGENTE DE INTELIGÊNCIA DOS EUA REVELA CONEXÃO ENTRE OCIDENTE E NEONAZISTAS UCRANIANOS

Militares norte-americanos, britânicos e canadenses treinaram neonazistas na Ucrânia, que posteriormente tomaram o poder de fato no país, disse em entrevista ao jornalista George Galloway o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Scott Ritter.

De acordo com ele, subunidades militares viajavam à Ucrânia para criar destacamentos nacionalistas no oeste do país. Posteriormente, essas pessoas derrubaram o presidente legítimo e iniciaram uma política de violência.
A sua influência se tornou tão séria que os neonazistas até ameaçaram o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, que estava disposto a reconhecer o estatuto especial de Donbass em 2015, observou Ritter. Situação semelhante aconteceu com o atual presidente Vladimir Zelensky.

"Zelensky se posicionava como um presidente que traria a paz. Ele visitou a linha de demarcação, falou com o batalhão Azov, ele lhes dizia para deporem as armas, mas eles simplesmente o expulsaram de lá, dizendo: 'Cala-te ou vais apanhar'", disse ex-oficial de inteligência.

Ritter ressaltou que os batalhões nacionalistas não foram dissolvidos por meio de detenção ou liquidação dos seus membros: eles se tornaram parte das tropas ucranianas, e agora seus representantes estão "por toda a parte".

"A coisa mais vergonhosa sobre isto é que os soldados britânicos, americanos e canadenses foram para a Ucrânia para treinar essas formações neonazistas, a primeira das quais foi Azov. Nós treinamos nazistas", concluiu ex-oficial dos EUA.

Fonte:

SPUTNIK


sexta-feira, 11 de março de 2022

MPF PROCESSA GRAÇA FOSTER E MANTEGA POR MANTEREM COMBUSTÍVEIS A PREÇOS BAIXOS NO GOVERNO DILMA - RELEMBRAR É VIVER.

 

(Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

“ELES ATUAVAM SEGUNDO ORIENTAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, QUE INTENTAVA SEGURAR A INFLAÇÃO, TENDO EM VISTA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2014”, DISSERAM OS PROCURADORES.

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) está ficando desconfortável com o fato de a estatal não ajustar os preços dos combustíveis mesmo com a alta do petróleo, disseram duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

Os membros do conselho, responsáveis por supervisionar o cumprimento da política de preços da empresa, estão cada vez mais inquietos com as discussões políticas envolvendo a Petrobras, afirmaram as fontes, pedindo para não serem identificadas porque as conversas são privadas.

Em fevereiro, eles solicitaram explicações da área de comercialização da empresa sobre o motivo do não aumento dos preços, disseram as pessoas.

Leia a matéria completa em:

Fonte

INFOMONEY