domingo, 19 de março de 2023

ENTENDA O VOA, BRASIL, PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL PARA OFERTAR PASSAGENS AÉREAS POR R$ 200.

Crédito: Unsplash

Voa Brasil venderá passagens por R$ 200 para aposentados, funcionários públicos e estudantes. O Ministro Márcio França, acredita que todos os bilhetes vão baratear.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), anunciou, no último fim de semana, o programa Voa Brasil. A ideia é oferecer passagens aéreas nacionais por R$ 200 por trecho voado para aposentados, funcionários públicos e estudantes.

Segundo o ministro, terão direito às passagens no valor de R$ 200:

A) aposentados e pensionistas da previdência social; 

B) funcionários públicos municipais, estaduais e federais com um salário de até R$ 6,8 mil; 

C) e estudantes que fazem parte do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Cada pessoa terá direito a duas passagens por ano, mais a de um acompanhante por trecho. 

Os bilhetes poderão ser parcelados em até 12x com juros, e o valor mínimo da parcela será de R$ 72.

As passagens serão vendidas fora da alta temporada, o que significa que não haverá venda de bilhetes por R$ 200 nos meses de dezembro, janeiro e julho. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, fora da alta temporada, acontece uma ociosidade de 21% nos voos domésticos.

Por isso, a ideia do governo federal não é subsidiar as passagens, mas, sim, em parceria com as empresas aéreas, vender os assentos desocupados por um valor mais baixo para o grupo de pessoas especificado. As vendas serão feitas no próprio site das companhias aéreas, e as compras serão intermediadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Com relação ao preço das passagens para os demais passageiros, França explica que o valor do bilhete é calculado com base no número de assentos vendidos por quilômetro voado. A intenção é baratear todas as passagens, mesmo aquelas que não forem vendidas no Voa, Brasil, já que, sem a ociosidade, o preço cai.

Nesta quarta-feira (15/3), o ministro também garantiu que as companhias aéreas Gol e Azul já aderiram ao programa. A previsão é que o Voa, Brasil comece a funcionar a partir do segundo semestre de 2023.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) disse, em nota, que tem acompanhado a proposta do governo e que está à disposição para contribuir no debate.

“Desde o início do ano, a Abear e suas associadas mantêm diálogo constante com o Ministério de Portos e Aeroportos sobre o cenário do setor aéreo e as possíveis soluções para o crescimento do número de passageiros e destinos atendidos”.

Fonte:

JOTA INFO.

sábado, 18 de março de 2023

ITAJUÍPE E SUAS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS: UMA ALTERNATIVA ECONÔMICA

 
Foto: internet
No dia 16 de março, às 19 horas, ocorreu na Câmara de Vereadores de Itajuípe a apresentação de 03 trabalhos de conclusão de curso(TCC) dos estudantes do curso Técnico em Guia de Turismo, IF-Baiano, Campus Uruçuca.

Os trabalhos dos estudantes Adryza Kaiala, Fabrício Reis e Tzarina Romanov, versaram sobre as potencialidades do turismo no município de Itajuípe. Estudos realizados buscando identificar as várias possibilidades do turismo como fator de desenvolvimento econômico para a comunidade itajuipense.

Foto: Arquivo pessoal

O público presente ouviu exposições que elencaram desde a gastronomia, passando pelo turismo religioso, eventos como Mica Pedro e balneabilidade no lago Humberto Badaró e o turismo literário através do escritor Adonias Filho. Foram apontadas pelos estudantes diversas potencialidades possíveis de explorações mais qualificadas ou ainda inexploradas.

Foto: Arquivo pessoal
O público presente teve participação qualificada quando apresentou para além das potencialidades apresentadas sugestões e críticas, tornando o evento um momento de reflexão sobre o efetivo potencial do muncípio para o turismo.

Itajuípe: Cidade dos Lagos ou Cidade de Adonias Filho? Essa foi uma das discussões. O que referenciaria melhor Itajuípe para o turismo, ser a cidade dos lagos ou a cidade de um escritor internacionalmente reconhecido? 

E o Complexo turístico Jorge Amado? Como tem sido apresentado aos visitantes do município? Foi identificado por um dos pesquisadores que, todo empreendimento turístico, apresenta uma sinalização específica de trânsito, algo não identificado no referido Complexo Turísitico.

No município existe o Memorial Adonias Filho, como esse espaço turístico tem sido apresentado aos potenciais e efetivos visitantes? É preciso se pensar nessa espaço como um forte agregador no portifólio de potencialidades locais para o turismo.

No estudo apresentado, a gastronomia local foi um destaque, além de apresentar empreendimentos com um grande potencial turístico a partir de pratos com ingredientes regionais também ficou claro através das contribuições dos presentes que muito há a explorar nesse campo gastronômico no município.

A comunidade presente se sentiu motiva a participar dos debates posteriores às apresentações dos estudantes. Muitas contribuições foram apresentadas trazendo a partir delas novas reflexões para a descoberta e qualificação de novos espaços turísticos.

José Carlos N'gão, produtor cultural.

                                          Josué Oliveira, Diretor do IF-Baiano, Campus Uruçuca

Crispim Nunes, Presidente da Câmara de Vereados de Itajuípe

Silmara Oliveira, Secretária de Cultura do Município de Itajuípe

                                                            Rita Santana, empreendedora local

Gean Silva, vereador do município de Itajuípe

Na oportunidade a Secretária de Cultura do município Silmara Oliveira, presenteou os estudantes com exemplares do livro: UMA INTERPRETAÇÃO CULTURAL PARA O TURISMO A PARTIR DA OBRA DE ADONIAS FILHO, obra de sua autoria. Ato contínuo presenteou o diretor do IF-Baiano, Josué Oliveira, com 02 exemplares da obra para o acervo da biblioteca do Instituto Federal.

Foto: Arquivo 

                                                                   Foto: Arquivo

O que fica desse encontro? O que se pensa construir a partir desse momento? O que se espera a partir desse evento? Quais possibilidades foram identificadas? 

Os questionamentos acima foram respondidos pelos presentes ao evento em algumas de suas falas. A empreendedora Rita Santana, identificou o momento como ponto de partida para Itajuípe efetivamente ingressar fortemente nesse segmento econômico. 

O Diretor do IF-Baiano, Josué Oliveira, colocou toda a estrutura do Campus Uruçuca à disposição para contribuir de forma efetiva com o desenvolvimento da proposta. Ressaltando que o Campus oferece além do curso Técnico em Guia de Turismo o curso superior de Gestão de Turismo e pós graduação Especialização em Desenvolvimento Regional Sustentável, podendo contribuir para a qualificação da operacionalização desses espaços turísiticos.

O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Elmo Gonzaga, já estabeleceu diálogo para o avanço de uma parceria com o IF-Baiano, para o fortalecimento da Agricultura familiar do município, tendo em vista o Campus Uruçuca possuir cursos Técnico em Agropecuária, Técnico em Agrimensura, Técnico em Alimentos, curso superior em Agroecologia e uma pós graduação a nível de especialização de Ciência e Tecnologia de Alimentos Ênfase em Cacau e Chocolate. 

Da mesma forma a Secretaria de Educação representada no evento pela Diretora Pedagógica Isabela Sena, estabeleceu diálogo para parceria com os cursos Técnico em Informática no suporte aos computadores das unidades escolares e também o desenvolvimento de cursos de Formação Inicial Continuada(FIC), para os estudantes da EJA do noturno das escolas municipais e público em geral.

Finalizando o evento o vereador Gean Silva, autor para proposta do evento disse: "estou muito feliz com esse momento, pois, nos meus quase 20 anos de mandato de vereadores nunca presenciei essa ação, de estudantes pesquisarem e trazerem de volta para a sua comunidade suas contribuições para o desenvolmento sociedade".

sábado, 11 de março de 2023

BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR PARA ESTUDANTES PARTICIPANTES DE OLIMPÍADAS CIENTÍFICAS TEM REAJUSTE 200%. VALOR ANTERIOR R$ 100,00 VALOR ATUAL R$300,00

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) distribuíram cerca de 10.000 Bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJr) entre os participantes de 12 Olimpíadas Científicas de 2021/22, desde que filhos de famílias beneficiárias do AUXÍLIO BRASIL (atual BOLSA FAMÍLIA).

O governo atual reajustou as bolsas de estudos de forma geral e a de Iniciação Científica Júnior Olímpica, será de R$ 300,00 a partir de março. São 10 mil bolsas que terão esse reajuste.

As bolsas de Iniciação Científica Júnior Olimpíca, tem as seguintes características: 

Os estudantes receberão durante 12 meses uma bolsa de R$ 100,00 mensais. Bolsa esta que já foi reajusta para R$ 300,00 a partir de março de 2023. 

As famílias desses alunos que também recebem o Bolsa Família, receberam o valor de R$ 1.000,00 pago uma única vez no final do ano passado.

Consulte Aqui os estudantes contemplados, suas cidades e qual a Olimpíada que lhe proporcionou a Bolsa de Iniciação Científica Júnior Olímpica.

Folha PE

UFV

sexta-feira, 10 de março de 2023

MEDALHISTAS DA OBMEP PODERÃO CONCORRER A 25 BOLSAS DE R$ 900

 


A Fundação Behring em parceria com a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) vai conceder a partir deste ano 25 bolsas de R$ 900 para alunos medalhistas de qualquer edição da olimpíada que estejam ingressando em universidade pública (federal ou estadual). O objetivo do programa é dar apoio financeiro para que jovens talentosos possam cursar a universidade. As inscrições para a “Bolsa Tech Fundação Behring-OBMEP” começam em 22 de fevereiro e vão até 12 de março.

 

A novidade já havia sido anunciada na cerimônia de premiação da 15ª edição da OBMEP que ocorreu em novembro do ano passado, em Salvador (BA). O diretor-adjunto do IMPA e coordenador-geral da OBMEP, Claudio Landim, destaca que a iniciativa vai permitir que alunos socialmente vulneráveis tenham melhores condições para ingressar na universidade. 

 

“Muitos medalhistas de ouro da OBMEP, jovens talentosos, não ingressam em uma universidade por falta de recursos financeiros. A bolsa Behring oferece a 25 destes jovens a possibilidade de continuar a estudar nas áreas tecnológicas, onde há uma enorme carência de profissionais no Brasil”, afirmou Landim.

 

As inscrições deverão ser feitas no portal “Bolsa Tech Fundação Behring-OBMEP” e é necessário que o candidato fique atento à documentação exigida no regulamento. Para participar, o estudante precisa estar ingressando na faculdade no mesmo ano de inscrição no programa. O resultado do processo seletivo será publicado na mesma página em 12 de abril. 

 

As 25 bolsas concedidas pela Fundação Behring têm duração de 12 meses, são renováveis anualmente até o limite de 60 meses e estão condicionadas à avaliação do desempenho do aluno bolsista na universidade.

 

Poderão participar do programa alunos que tenham ingressado nas seguintes áreas: Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Software, Engenharia Elétrica, Matemática Aplicada, Estatística, Ciência de Dados, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Bacharelado em Ciência e Tecnologia e cursos relacionados.

 

Processo seletivo

 

Um Comitê Avaliador será responsável pela seleção e avaliação dos candidatos. Entre os critérios estão: o desempenho no Enem e nas diversas edições da OBMEP, além do histórico escolar. A situação socioeconômica da família do candidato também será analisada. 

 

Os candidatos selecionados terão de 17 a 20 de abril para enviar, pelo site, os demais documentos necessários para conclusão do processo.


O que é preciso para concorrer a Bolsa Tech Fundação Behring - OBMEP 2023 ?

Ter sido medalhista de ouro, prata ou bronze em alguma edição da OBMEP.


OBMEP

PAVILHÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR NA EXPODIRETO-COTRIJAL NA CIDADE DE NÃO-ME-TOQUE, RS, JÁ COMERCIALIZOU MAIS DE R$ 1,2 MILHÃO


O Pavilhão da Agricultura Familiar, na 23ª Expodireto Cotrijal, recebe um recorde de expositores este ano. Há em torno de 220 empreendimentos participando nesta edição, sendo que 75% são agroindústrias e os outros 25% estão distribuídos entre artesanato, mudas e flores oriundos de todo o Rio Grande do Sul. E o público não tem decepcionado. Já foram comercializados mais de R$ 1,2 milhão no espaço.

Segundo o extensionista da Emater-RS/Ascar, Vilmar Wruch Leitzke, o público marca presença no Pavilhão da Agricultura Familiar, diariamente, desde as primeiras horas da manhã.

“A avaliação é sempre muito positiva. O pavilhão é sempre um ambiente muito procurado. Comparativamente ao ano passado, temos uma movimentação bem mais intensa desde o primeiro dia e tem sido crescente. Ao mesmo tempo se observa um volume interessante de vendas, com alguns expositores comentando sobre o sucesso na comercialização”, disse Leitzke.

Segundo dados da Emater, apenas nos três primeiros dias de feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar movimentou R$ 1.269.668,40 em comercialização. Na segunda (6), foram registrados R$ 233,6 mil; na terça (7), R$ 413,5 mil; e na quarta (8), R$ 622,4 mil. A expectativa é de que o volume de vendas supere a edição de 2022, que foi de R$ 1,7 milhão.

“O pavilhão tem dois propósitos importantes. O primeiro é justamente a questão da comercialização, pois é uma oportunidade de vender os produtos. O segundo é o fato de que esse espaço é extremamente importante na perspectiva de divulgação, já que coloca os produtos em evidência”, afirma Leitzke.

Produtor já pensa em 2024

Quem aprovou o pavilhão foi o produtor de orquídeas Aldoir Silveira D’Avila, de Tabaí. Seu estande tem sido bem requisitado. Ele trouxe para esta edição da feira em torno de 80 variedades de orquídeas.

“Estou gostando muito da feira. Esta é a terceira vez que participo e quero voltar no próximo ano”, afirma D’Avila, que atua há 44 anos com orquídeas.

Quitutes aprovados

O casal Domingos Antonio e Cléia Sarggin, de Ibirubá, aproveitou o passeio para provar as delícias do pavilhão. “Tem bastante diversificação. Já fizemos um lanche e está tudo muito bom”, comentou Domingos. “A cada ano tem mais agricultores vindo expor e mais qualidade. Está tudo muito bonito”, complementa Cléia.

O Pavilhão da Agricultura Familiar é promovido pela Cotrijal, Fetag/RS, Fetraf/RS, Emater-RS/Ascar e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural.

Fonte:

AGROLINK

EXPODIRETO COTRIJAL

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

UMA MULHER QUE MERECE VIVER E AMAR COMO OUTRA QUALQUER DO PLANETA

 

Ela nasceu em 1918. Nasceu mulher, negra e pobre. Foi batizada como mais uma Maria: Maria do Carmo, mas ficou conhecida apenas por Carminha. Mal acabou o básico do ensino ofertado aos pobres, ainda uma menina, migrou de Minas Gerais para a cidade do Rio de Janeiro. 

A Carminha tinha 1,63m de altura e, embora pequena, carregava a força das Marias, o dom das negras e a marca das mulheres. Maria Carmem. Esse era o seu nome. 

Maria amava cantar, contam, àqueles que a conheceram, que seus grandes olhos castanhos e amendoados se fechavam sempre que ela cantava Ataulfo Alves. Mas na pobreza é preciso ter gana sempre, cantar era só um sonho, a vida e a fome falavam mais alto.

Em 1939, aos vinte e um anos, Carminha já lavava roupas para fora e cozinhava em casas de famílias cariocas. Trabalhava no que fosse preciso, jamais teve medo do serviço. Um dia, ela conseguiu um trabalho de "carteira assinada", foi parar na rua Conde de Bomfim, no bairro da Tijuca. Maria recebia o salário de 150 mil réis, era doméstica. Trabalhava numa pensão e a sua patroa se chamava Dona Augusta de Jesus Pitta.

No início de 1942, enquanto esperava o bonde na frente da pensão da Dona Augusta, Carminha conheceu um homem chamado João, ele era motorneiro, motorista do bonde da linha Tijuca. E uma paixão avassaladora tomou conta dos dois, nascia ali o amor entre Carminha e João.

Os dois se encontravam todos os dias após o trabalho. E num dia desses, Carminha ficou grávida. João não queria casar. Mas, ainda assim, casaram-se. Era a força da Maria se impondo sobre o machismo da época. Vai casar, sim!

Grávida, Carminha seguiu trabalhando com a Dona Augusta. E numa tarde, enquanto trabalhava na pensão, as dores do parto foram crescendo, até que seu bebê chegou. Nasceu ali, em um quarto da casa de Dona Augusta. Era um menino. E todos na pensão adoravam a criança. Mas num certo dia, Carminha e Dona Augusta se desentenderam, coisas da vida, e Carminha se demitiu do emprego.

Com a criança no colo, foi morar com a família de João, mudou-se para a favela Barreira do Vasco, que ficava na Baixada de São Cristóvão. Com saudades da criança, Dona Augusta resolver ir visitar Carminha. E chegando na maloca em que ela morava, em Barreira do Vasco, Augusta viu uma Carminha magra e uma criança igualmente mal nutrida. Dona Augusta pediu que Carminha voltasse com seu filho para Pensão. Ela não quis. Orgulhosa, preferia ficar ali, misturando a dor e a alegria. Carminha não vivia, apenas aguentava.

Aos vinte e cinco anos, Carminha contraiu tuberculose. Cada vez mais magra, começou à temer que seu pequeno filho também viesse a se contagiar. Então, por amor, abriu mão do filho, pediu para que o menino fosse levado de volta para a pensão. Augusta levou, cuidaria dele até Carminha melhorar.

Carminha voltou para a casa da mãe, queria se tratar em Minas. Mas chegou muito mal, extremamente magra e doente, passou a sangrar e a ter alucinações. Maria do Carmo não conseguiu viver e amar como qualquer mulher do planeta, morreu aos 26 anos, era 1944.

João, marido de Carminha, achou melhor que a Dona Augusta ficasse com a criança na pensão por um tempo. Ele nunca mais procurou o filho... 

Um dia, a filha de Dona Augusta, Lília Silva Campos, estudante de piano, aos 22 anos, disse para toda a família que queria adotar o pequeno menino. Ela explicou que não podia ir embora e deixar aquela criança ali, sem uma mãe. Aconteceu. É que ela tinha se apaixonado, com a força do amor de uma mãe, pelo filho de Maria Carmem. E assim ela o fez. Pediu autorização para a avó, mãe de Carminha, que envolta em pobreza era incapaz de cuidar do menino. Pediu ao pai, o João. Lília virou mãe.

A criança foi morar com Lília na cidade mineira de Três Pontas, onde foi amado e cuidado. Cresceu vendo a mãe adotiva tocar piano na sala de casa, tinha na alma a herança de Carminha, era o seu canto, uma mania de ter fé na vida. Ele tinha os olhos da mãe Maria. E das tantas maneiras que acontecem, foi nos olhos que a mãe ficou para sempre em seu filho. Um olhar tão lindo. O menino cresceu, tomou o gosto pela música. Começou a cantar em bailes.  

O filho da Maria, o filho da Lília, com o tempo ficou bastante conhecido. Hoje o chamam pelo nome de Milton Nascimento, o Bituca...  

E eu duvido que agora, depois dessa história, você ouça a canção Maria, Maria da mesma maneira... "Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta."



Maria, Maria é um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta

Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida

Composição: Fernando Brant / Milton Nascimento.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

ESTUDANTE DO MUNICÍPIO DE ITAJUÍPE É MEDALHA DE BRONZE NACIONAL NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA DA ESCOLAS PÚBLICAS(OBFEP)

 

A estudante do 9º ano do Ensino Fundamental II, da Escola Municipal Professor Diógenes Vinhaes, Thayná Santana da Silva, foi PREMIADA COM A MEDALHA DE BRONZE, em nível nacional na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas(OBFEP), 2022.

Na Escola Municipal Professor Diógenes Vinhaes ela participou de várias Olimpíadas Científicas, passando para a segunda fase em várias delas. Sendo medalhista interna da escola e medalhista a nível Nacional a exemplo de Física.

A estudante Thayná, fazia parte do Clube de Ciências Gênesis da Escola Municipal Prof. Diógenes Vinhaes. Estudante sempre dedicada, presente e questionadora. No Clube de Ciências participou de várias ações, de pequenos experimentos a visitas de campo estudando fenômenos. 

Na Olimpíada de Física ela passou para a segunda fase com mais duas colegas de série, Cibele Aquino de Menezes e Mariana Cristina Silva Santos. Também estudantes do Clube de Ciências da escola.

Thayná foi aluna da professora de Ciências Anne Louise Góes de Souza, no 9º ano do Ensino Fundamental. Já as estudantes Cibelle e Mariana, foram alunas do professor de Ciências Juvenil Rodrigues e Silva.

Na preparação para a segunda fase da Olimpíada, o Clube de Ciências Gênesis firmou parceria com o Clube de Ciências do Complexo Integrado de Educação de Itabuna(CIEI) e a professora Sabrina Couto, licenciada e Mestra em Física contribuiu com aula de revisão preparando as estudantes para a prova seguinte.  

Thayná, atualmente é estudante do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Uruçuca. Cursando o 1 º ano do Ensino Médio do curso Técnico em Guia de Turismo.

A Bahia na OBFEP:

No Ensino Fundamental II, 03 municípios baianos medalharam: Tanque Novo uma medalha de ouro; Salvador duas medalhas de prata e Tanque Novo uma de prata; Tanque Novo quatro medalhas de bronze e Itajuípe uma nedalha de bronze. Total de oito medalhas!

No Ensino Médio 1º ano, 03 municípios medalharam: Salvador duas medalhas de ouro; Eunápolis uma medalha de prata; Paulo Afonso e Porto Seguro uma de bronze cada uma das cidades. Total de 05 medalhas.

No Ensino Médio 2º ano, 05 municípios medalharam: Salvador obteve uma medalha de ouro, a cidade de Fátima, Jacobina, Seabra e Irecê, uma medalha de bronze cada cidade e Tanque Novo duas medalhas de bronze. Total de 07 medalhas. 

No Ensino Médio 3º ano, 06 municípios medalharam: Salvador uma medalha de ouro; Irecê, Salvador e Santa Maria da Vitória uma medalha de prata cada município; Barra do Estiva, Jacobina e Tanque Novo uma medalha de bronze cada um dos municípios. Totalizando 07 medalhas.

No Ensino Médio 4º ano Técnico, a Bahia não medalhou.