Foto: Alexandro Martello/G1 |
Este Blog se destina a Divulgação Científica, Popularização da Ciência, Geopolítica e esclarecimento político nesse momento que as fake news dominam os noticiários.
quarta-feira, 17 de junho de 2020
E AÍ? PAULO GUEDES GANHOU 500 BILHÕES NO MERCADO FINANCEIRO? ÁREA QUE CONHECE E ATUOU E GANHOU DINHEIRO PARA ELE OU É MAIS UMA FAKE NEWS OU MAIS MODERNO AINDA: UMA PÓS-VERDADE?
domingo, 14 de junho de 2020
LABORATÓRIO CHINÊS FECHOU COM GOVERNO DE SÃO PAULO PARA FAZER TESTE DA FASE 3 COM VACINA PARA A COVID-19. ATÉ O MOMENTO 90% DAS PESSOAS QUE RECEBERAMA VACINA PRODUZIRAM ANTICORPOS PARA A COVID-19
(iStock/Getty Images) |
O laboratório chinês Sinovac, um
dos mais avançados na corrida por uma vacina contra o novo coronavírus,
anunciou neste domingo dois novos promissores avanços. Segundo a agência
Bloomberg, mais de 90% das pessoas que receberam doses da vacina produziram
anticorpos contra a covid-19 num intervalo de 14 dias. E não foram observados
efeitos colaterais que coloquem em risco o prosseguimento do testes da vacina
batizada de Coronavac.
O Sinovac é o mesmo laboratório que fechou parceria com o governo de São Paulo para uma fase de testes com 9.000 pessoas, conforme anunciou o governador João Doria na sexta-feira. O estado foi escolhido para uma terceira fase de testes, fundamental para a confirmação da eficácia da vacina, por ainda ter transmissão comunitária ativa do coronavírus. Segundo Doria, se tudo der certo a vacina, que pode vir a ser fabricada em parceria com o Instituto Butantã no Brasil, pode estar disponível no Sistema Único de Saúde em 2021.
O anúncio deste domingo refere-se
a estágios anteriores de testes, as fases 1 e 2, feitas na China. Um total de
743 pessoas saudáveis com idades entre 18 e 59 anos receberam ou doses da
vacina ou doses placebo de comparação. Segundo a Sinovac, as descobertas mais
recentes serão publicadas em artigos científicos.
EMPRESA MARCOPOLO JÁ TEM ESTUDOS PARA ADPTAÇÃO DE VEÍCULOS PARA O PÓS PANDEMIA COVID-19
Com novo
desenho, ônibus terão dois corredores e cortinas (Foto: Gelson da
Costa/Divulgação) |
Na esteira da
paralisia na economia provocada pela pandemia do coronavírus, a Marcopolo
correu contra o tempo para desenvolver ferramentas de segurança e tentar dar um
respiro ao setor de transporte. O grupo está levando ao mercado uma série de
adaptações que pode ser feita nos ônibus para mitigar o risco de contaminação e
preparar o setor para o “novo normal” das viagens. O ajuste promete ser uma
fonte nova de receita para o grupo, que viu as demandas por novos ônibus recuar
de forma significativa.
Segundo o presidente da empresa, James Bellini, as ferramentas e serviços chegaram em um momento de grande apreensão para os clientes. “Podemos dizer que 80% da frota dos nossos clientes pararam. Eles não vão ter a menor condição de comprar ônibus novos.
A preocupação hoje é como colocar os carros que eles têm para trabalhar. A única forma de conseguir isso é retomar a confiança do passageiro”, disse Bellini
Entre as inovações estão um novo desenho de posicionamento de poltronas, com dois corredores, cortinas de proteção antimicrobianas, desinfecção dos veículos por névoa e uso de raios ultravioletas nos sanitários.
Fretados
Enquanto o segmento de fretados consegue manter alguma demanda, Bellini traçou um cenário desafiador para o turismo. Na visão do executivo, a pandemia levará a uma mudança no comportamento dos passageiros no transporte rodoviário tal qual 11 de setembro representou para o setor aéreo.
O kit faz parte do programa BioSafe, que consiste em uma série de soluções para tornar o transporte coletivo mais seguro contra contaminações de vírus. Os equipamentos podem ser adaptados também nos ônibus mais antigos. O custo da mudança representa entre 18% e 20% do valor de um ônibus. “A gente precisa faturar. Precisamos ajudar a movimentar o mercado. Não temos possibilidade de uma empresa desse tamanho ficar de braço cruzado esperando as coisas acontecer”, defendeu. O lançamento oficial do BioSafe será no próximo dia 16, em evento online.
As soluções foram desenvolvidas em apenas 60 dias. Segundo Bellini, o sistema foi o primeiro resultado do Marcopolo Next, uma divisão de inovação voltada para soluções em mobilidade. A divisão começou a ser estruturada no ano passado, quando a área de inovação deixou de ser subordinada ao segmento de estratégias e passou a responder à presidência.
Há desafios e
incertezas ainda, sobretudo no Brasil. Enquanto a Europa começa a se preparar
para sair da quarentena, o Brasil hoje ocupa a segunda posição no número de
casos. “Estamos acompanhando o cenário no Brasil com muita preocupação. Não só
a questão da saúde, mas também a crise política. Isso atrapalha muito os
investidores. Mas está havendo uma retomada controlada. Graças a Deus temos
bons governadores que estão levando a sério o assunto”, disse o presidente da
Marcopolo.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
QUAIS SÃO OS IMPACTOS E OS BENEFÍCIOS DO ENSINO A DISTÂNCIA? ESTUDO REALIZADO NOS ESTADOS UNIDOS MODELAM OS PREJUÍZOS. E NO BRASIL? COMO FICAMOS?
Crédito: Pixabay |
Costa participou, nesta sexta-feira (5/6), do webinar promovido pelo JOTA em parceria com o Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper. Estavam presentes também Tadeu da Ponte, mestre em Matemática pelo IME-USP, professor e coordenador do Centro de Educação do Insper, e Jorge Lira, professor titular do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Segundo Ponte, “uma vez que passamos a utilizar ferramentas e tecnologias para ensinar, não voltamos ao estado anterior”. Para ele, é como se os estudantes não se lembrassem mais dos modelos de ensino anteriores à pandemia, havendo a criação de uma descontinuidade ou disrupção no aprendizado.
O conceito de “disrupção” não pertence ao dicionário português. Costa explica o termo traduzindo-o para “descontinuidade”, dentro dos processos educacionais. Quando uma criança aprende a andar, ela não precisará mais engatinhar. Isso não significa que ela não sabe praticar o movimento, e sim que não faz mais sentido. De acordo com a professora, “todo processo de disrupção é um processo de aprendizagem”.
A avaliação foi uma das partes mais afetadas pelo ensino à distância. Segundo Ponte o método “não é só importante pelo ponto de vista de a escola avaliar a aprendizagem dos alunos, mas também é indutora de comportamentos e atitudes. A avaliação faz com que o aluno se preocupe com os estudos”, diz.
Apesar das dificuldades enfrentadas atualmente no ensino, existem qualidades que foram desenvolvidas. “O WhatsApp trouxe ao professor uma intimidade maior para a deficiência que o aluno tem. Houve uma brecha, toda uma suspensão a pensar em como o currículo deve se aproximar dos percursos individuais dos alunos”, afirma Lira.
“A tecnologia, para aqueles que tiveram acesso, não gerou a percepção de um modelo melhor, que substitui o ensino tradicional. Ela expôs várias patologias que talvez ficassem um pouco mascaradas no dia a dia normal da escola e que temos uma oportunidade enorme de discutir”, afirma Costa sobre o modelo atual de ensino remoto. Para ela, o ensino brasileiro tinha muitas dificuldades e agora tem suas “rachaduras” mais visíveis.
Fontes:
domingo, 7 de junho de 2020
EM TEMPOS DE CRISE, NÃO BASTA A SIMPATIA, TEM QUE SE TER EMPATIA. A REALIDADE ATUAL EXIGE URGÊNCIA!!
quinta-feira, 4 de junho de 2020
PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO (IF BAIANO), CAMPUS GUANAMBI .TRABALHA NA CRIAÇÃO DE RESPIRADOR DE BAIXO CUSTO.
Professor Leandro Gonçalves trabalha em protótipo de respirador mecânico |
Diante da alta demanda por aparelhos de respiração mecânica em todo o mundo, devido a pandemia do novo coronavírus, da escassez de fornecedores nacionais e dos altos preços desses aparelhos no mercado, pesquisadores do IF Baiano, Campus Guanambi, resolveram desenvolver um protótipo de respirador pulmonar de baixo custo, construído com materiais encontrados no mercado local.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 20% dos pacientes com Covid-19 podem requerer atendimento hospitalar por dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório para o tratamento. O percentual pode parecer pequeno, mas quando o número de infectados é grande, esse percentual representa quantidade de pessoas suficiente para sobrecarregar hospitais de forma a faltar respiradores mecânicos para a população.
O projeto é orientado pelo professor Leandro Gonçalves dos Santos, recebe incentivo da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação e da Pró-reitoria de Extensão e conta com a colaboração de parceiros externos: a enfermeira, Elaine Fonseca, o engenheiro aeronáutico, Leonardo Boa Sorte, e o odontólogo, Ricardo Fagundes. “A ideia é que consigamos desenvolver um protótipo de respirador pulmonar com custo inferior a R$ 3 mil e que esse equipamento possa ser fabricado em larga escala por iniciativas privadas locais, movimentando a economia pela geração de emprego e renda”, explica o professor Leandro.
O protótipo tem como referência os modelos de código aberto disponibilizados pelo Massachusetts Institute technology (MIT) e pela Universidade de São Paulo (USP) e, segundo o orientador da pesquisa, o principal desafio é desenvolvê-lo com materiais “genéricos”, encontrados localmente, que o torne barato e de fácil fabricação. Os pesquisadores já desenvolveram a parte mecânica e eletrônica do aparelho e iniciaram a etapa de programação. “Evidentemente que essas três etapas podem requerer ajustes. Já verificamos essa necessidade na parte mecânica, por exemplo”, explica Leandro.
Aparelho é desenvolvido com materiais de baixo custo |
A urgência em soluções exigidas pelo momento e as restrições impostas pela pandemia são dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores. Para Leandro, o distanciamento social tem sido um inimigo na execução do projeto, por impedir a supervisão de diferentes olhares na realização de testes. “Ao executarmos os testes sob apenas um olhar, detalhes passam despercebidos e, mais adiante, precisam ser corrigidos e isso atrasa o andamento”, afirma o professor. Apesar das dificuldades, a pesquisa está conseguindo cumprir o cronograma e se tudo correr bem, em julho o respirador estará pronto, como prevê Leandro.
Os pesquisadores vêm desenvolvendo as etapas em home office, realizando reuniões online. Quando algum teste necessita da supervisão de vários olhares simultâneos, a equipe o faz, utilizando máscaras, álcool em gel, em espaço arejado, mantendo distância de 1,5 metro entre as pessoas.