domingo, 13 de novembro de 2016

Está vazando oxigênio da atmosfera da Terra e ninguém sabe explicar o porquê.

Os pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) não sabem explicar por qual razão o oxigênio está sendo eliminado da atmosfera da Terra.
Os especialistas estudaram os níveis de oxigênio em bolhas de ar presas no gelo da Groenlândia e da Antártida. O resultado do estudo, que foi publicado na revista Science mostrou que os níveis caíram 0,7%, nos últimos 800.000 anos. Segundo eles, descobrir a causa desse fenômeno é fundamental para prever a vida na Terra.

Evidência
Porém, os pesquisadores afirmam que encontrar uma resposta não será uma tarefa fácil, uma vez que o oxigênio está sendo usado constantemente por seres humanos, animais, plantas e até mesmo rochas. Os núcleos de gelo são as melhores opções para analisar quanto de oxigênio está presente no Planeta.

Essa análise foi feita, primeiramente, por curiosidade e sem qualquer expectativa. “Nós não sabíamos se oxigênio iria aumentar, diminuir ou se manter constante. Acontece que há uma tendência muito clara”, comentou o pesquisador Daniel Stolper, ao portal Gizmodo.

Hipóteses
A perda de oxigênio no planeta Terra é considerada trivial. Mas entender essas reações pode ajudar cientistas a desvendar os mistérios do mundo. Há diversas hipóteses sobre a diminuição do oxigênio, como, por exemplo, o aumento nas taxas de erosão. Nesse caso, mais erosão poderia expor e oxidar sedimentos mais frescos, diminuindo os níveis de oxigênio na atmosfera.

Outra hipótese é a mudança climática. Embora a Terra tenha aquecido na última metade do século, no planeta sofre há milhões de anos com uma ligeira queda de temperatura.

No entanto, após a revolução industrial, quando houve grande queima de combustível fóssil, o mar estava esfriando lentamente. Esse choque poderia ter criado uma reação ecológica que começou a utilizar o oxigênio da Terra.

ImportânciaO que poucas pessoas sabem é que nos primeiros bilhões de anos, a Terra não possuía oxigênio. Segundo os pesquisadores, algas minúsculas, chamadas cianobactérias, evoluíram e produziram um aumento no nível de oxigênio e, consequentemente, de animais que podiam respirar.

Atualmente, o ar que respiramos contém 21% de oxigênio, além de nitrogênio, argônio e dióxido de carbono. Os efeitos do oxigênio no ambiente não são tão graves comparados com o dióxido de carbono. Porém, seus efeitos impactam sobre a quantidade de luz solar que atinge o solo, e há indícios de que a mudança do nível de oxigênio contribua para a mudança do clima na Terra no passado.

Apesar da diminuição de oxigênio na Terra não ser preocupante, Stolper fez um aviso importante: “Estamos consumindo oxigênio a uma taxa mil vezes mais rápida do que antes. Os seres humanos têm criado um curto-circuito no ciclo pela queima de toneladas de carbono. É mais uma indicação da nossa capacidade coletiva de tornar muito mais velozes os acontecimentos naturais da Terra”.
FONTE: 
http://www.jornalciencia.com/esta-vazando-oxigenio-da-atmosfera-da-terra-e-ninguem-sabe-explicar-o-porque/

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Conselho Municipal de Educação de Itajuípe discute PEC 241

O Conselho Municipal de Educação de Itajuípe, demonstrando preocupação e compromisso com as responsabilidades que lhe são conferidas em Leis que regulamentam e enumeram as suas obrigações, se reuniu na sua sede provisória, no primeiro andar do anexo do hospital Dr. Montival Lucas - CEU.

A reunião tinha como objetivo principal a realização um estudo prévio da Proposta de Emenda Constitucional - PEC 241.

Os presentes iniciaram o estudo prévio, através do estudo da carta de encaminhamento feita pelos Ministros Henrique Meirelles, da Fazenda e Dyogo de Oliveira, do Planejamento ao presidente então interino Michel Temer.

Houve consenso nos presentes sobre os perigos que se apresentam para o futuro, caso a PEC seja aprovada nos termos que está estruturada. 

Apesar de que para a educação e saúde, só será válida para o ano 2018, o ano de 2017, será altamente importante para esses setores, pois, será o referencial de despesa para o futuro e já sofrerá restrições pela entrada em vigor da PEC em setores que trabalham com fortes vínculos com a educação. Várias Políticas Públicas vinculadas a educação, sofreram os ajustes da PEC, e isto preocupa em muito o CME de Itajuípe

Uma das grandes preocupações apontadas pelos Conselheiros, é a alteração da regra do gasto mínimo na educação.

A Constituição Federal disciplina que: 
“CF, Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Essa possibilidade de mudança preocupa os Conselheiros. A garantia do gasto mínimo foi um conquista árdua na Constituição de 1988 e suas diversas Emendas Constitucionais. Agora, corre-se o risco de ter essa garantia mínima alterada.

Além disso, os Conselheiros, visualizaram que, a medida democrática por eles citados no ítem 25, do texto, pode não ser favorável a educação, tendo em vista a correlação de forças desigual na composição do Congresso Nacional e pelo tempo mínimo de correção da PEC, 10 anos.

A reunião foi encerrada com a possibilidade de outro encontro para um aprofundamento maior do texto, considerando que, muito terá que ser pensado, planejado, executado no ano de 2017, quando a restrição orçamentária irá impor tomadas de decisões que impactará nas Políticas Públicas ligadas diretamente e indiretamente a educação.

Agradeço o convite para participação  lembrando a todos os interessados que o grupo de WhatsApp, TRIBUNA POPULAR, continua com seus encontros para estudo da PEC, e na próxima quarta-feira (09/11/2016), às 19:30 min. no salão paroquial da Igreja Matriz, teremos mais um encontro.

Participantes do encontro no CME - Itajuípe






domingo, 6 de novembro de 2016


REUNIÃO DE ASSOCIADOS NO HOSPITAL DR. MONTIVAL LUCAS

No último dia 04/11/2016, ocorreu na sede do Hospital Dr. Montival Lucas, sala da diretoria, uma reunião, convocada pela presidente da Associação Beneficente de Itajuípe, para tratamos da questão do hospital que passa por mais uma crise financeira agravada pelo atraso nos repasses acertados pela prefeitura.
A reunião teve o caráter de socializar a situação aos seus associados, considerando ser a Associação a Mantenedora legal do hospital.
Esta reunião já deveria ter ocorrido há muito tempo, face ao quadro de crise que se arrasta faz meses.

A reunião teve início e a presidente expôs a situação crítica do hospital, falou desde  o não repasse da prefeitura até as dificuldades para cumprir obrigações pela queda de faturamento.

Finalmente eu e demais associados presentes tivemos informações oficiais da situação do hospital. Vivemos uma situação muito complexa, mas, ao menos os presentes sabem da situação e hoje podemos falar sem ser de "ouvir dizer".

Um dos pontos que gostaria de socializar a todos é que a presidente da Associação, se COMPROMETEU PERANTE OS PRESENTES a publicar um balancete mensal das contas do hospital, considerando ser essa uma das minhas maiores reivindicações TRANSPARÊNCIA TOTAL. Apesar da alegação de que o Estatuto só contempla prestação de contas anual, Art. 21. Eu entendo que, prestar contas É OBRIGAÇÃO, TRANSPARÊNCIA É LISURA. Qualquer instituição de trabalhe com recursos públicos e prestação de serviços ao público por pagamento via dinheiro público e que tem uma importância como é a do hospital para a comunidade. Não pode, não deve, não é pertinente faltar a publicidade dos atos.

Em todos os contatos que mantive com prepostos da prefeitura cobrando o cumprimento do acordo de repasse, sempre vinha à "baila" a questão da TRANSPARÊNCIA. 

POIS BEM, AGORA TEREMOS!!!

Foi alegado a dificuldade de contador para tal empreitada, eu Luiz Carlos Araújo Ribeiro e o Sr. Edmar Ferreira, nos colocamos à disposição para realizar tal empreitada em nome da TRANSPARÊNCIA. Caso não fosse encontrada possibilidade sem custos para o hospital. Mesmo sabendo que o 1º tesoureiro é contador.

Enfim, vamos inciar uma nova fase. Estamos aguardando para breve o balanço dos meses de agosto, tivemos acessos a um esboço de receita e despesa, mas, não é ainda o balancete, com todas as suas características e clarezas.

Esperamos para breve um balancete com informações sobre:
a) recebimentos das AIH(Autorizações de Internamento Hospitalar), quantidades e valores.

b) Recebimentos das cirurgias particulares(quantidade e parcela do hospital).

c) Ambulatório

d) Receita das contribuições dos associados

e) Outras receitas(com discriminação)

E as despesas também muito bem elencadas e discriminadas.

E que será socializado segundo a presidente no hospital para que todos tenham acesso. Como diz claramente um aviso que está afixado numa porta interna da sala da secretaria. TODOS PODEM TER ACESSO AS CONTAS DO HOSPITAL. Então vamos á TRANSPARÊNCIA.

Acredito que a prefeita ou prefeito em exercício, terão até maior compreensão da crise do hospital com essa publicidade e transparência.

Também foi formada uma comissão de associados para acompanhar mais de perto o cumprimento do acordado para os repasses para o hospital. Não será mais a sra. presidente SOZINHA cobrando do gestor municipal o cumprimento do acordo: SERÁ ELA, A PRESIDENTE E A COMUNIDADE DE ITAJUÍPE REPRESENTADA POR ESSA COMISSÃO QUE IRÁ COBRAR. Não aceitamos mais ficar 12 dias sem médicos e aparentar que está tudo TRANQUILO E FAVORÁVEL!!! Que fique claro que NÃO ESTÁ E NÃO SUPORTAMOS MAIS TAL SITUAÇÃO. 

A Associação será transparente e a prefeitura cumprirá seu acordo. Esperamos e lutaremos por isso.

Para conhecimento público, segue a composição da Diretoria Executiva eleita para gerir a Associação Beneficente de Itajuípe para o biênio 2016 2017. Conforme TERMO DE POSSE REGISTRADO EM CARTÓRIO, em 02 de fevereiro de 2016.

DIRETORIA EXECUTIVA:

PRESIDENTE: Lisiane da Silva Sena

VICE-PRESIDENTE: Ana Lúcia Passos Portela

1º TESOUREIRO: José Wellington Rosa dos Santos

2º TESOUREIRO: Paulo César Araújo Pinto

1ª SECRETÁRIA: Denise Silva Santos

2ª SECRETÁRIA: Cristiane Silva Kruschewky


CONSELHO FISCAL

Judson Leal Lisboa

Osvaldo Santos Pólvora

Maria Tereza da Silva Cruz

Josenita Ribeiro Neves

José Edmilson do Nascimento

A ata de eleição do Conselho Fiscal acima foi o registrado em 02 de fevereiro de 2016.

A prefeitura fez dois repasses de 10 mil reais. Mas, ainda ficou 03 repasses em atraso. Trato de repasses por datas acordadas. Então ainda existem 30 mil reais a serem acertados.

No próximo dia 10 de novembro, é a data de mais uma parcela de 10 mil reais. Se a prefeitura não repassar corremos o risco de não ter novamente médicos de plantão num FERIADÃO. Será mais um TOTAL DESRESPEITO À COMUNIDADE ITAJUIPENSE. Não podemos aceitar, não devemos nos calar.

Vamos aguardar!!







sábado, 5 de novembro de 2016



MAIS UM ENCONTRO PARA ESTUDO DA PEC 241

Nesse encontro continuamos a discussão da carta de recomendação de Henrique Meirelles para o presidente em exercício.

A cada encontro, estamos avançando na convergência pela divergência. Não pensamos igual, mas compreendemos de forma semelhante.

O estudo da PEC, tem sido um momento único de crescimento. Cada um do seu "lugar", analisa a conjuntura. E do seu "lugar" faz a leitura de mundo que está a sua volta e que por consequência influencia sua vivência.

As influências da PEC vão desde o texto visto, o não visto e ainda o texto não previsto. É uma enormidade de ações, reações e consequências ainda não bem entendidas ou percebidas. O certo é que, essa Emenda Constitucional influenciará toda a nação por suas consequências.

Continuaremos nesse estudo, acreditamos que, só o conhecimento profundo da sociedade sobre esse texto, nos subsidiará para enfrentamentos futuros: nem a aceitação passiva e submissa nem rejeição ideológica sem causa!

Vamos avançar.



OS PRESENTES DO ÚLTIMO ENCONTRO: NÃO DESISTIMOS, AVANÇAMOS!

Venha participar você também!


quinta-feira, 3 de novembro de 2016


No último dia 01/11/2016, mais uma vez o grupo de WhataApp TRIBUNA POPULAR, promoveu um encontro para estudar a PEC 241.

Tivemos um encontro com maior participação. 

Os presentes puderam mais uma vez dialogar a PEC. 

Os que pela primeira vez estiveram presentes deram grandes contribuições a partir do olhar a partir dos "seus lugares", como bem nos ensina a profa. Márcia Lima. 

Foi uma EXCELENTE REUNIÃO. Pela diversidade de "lugares" presentes, conseguimos fazer uma leitura do texto muito inserido na realidade, pois, cada um trazia um relato de sua experiência e vivência.

A cada dia o grupo cresce muito em conhecimento do texto e na análise poderada do que está escrito. Conhecer para combater, conhecer para apoiar. Assim se constroi um sociedade participativa.

Já é consenso no grupo que, o estudo do material tem aberto portas para outros questionamentos que com certeza serão objeto de novos estudos.

A PEC, não é um texto distante que seus efeitos não serão sentidos nem assimilados pela sociedade. Todos já possuem o senso de que a PEC, mexe e mexerá com todos em todos os seguimentos. Por isso seu estudo é fundamental para o exercício da cidadania.

Os prefeitos que assumirão em Janeiro já estarão sob a égide dessa Emenda Constitucional.

Em 2018, valerá para educação e saúde. 2017, será o ano do ajuste. 

A Câmara de vereadores, os secretários de governo, os Conselhos Municipais, deverão ter essa PEC DEGUSTADA e ASSIMILADA. O setor contábil e financeiro total AZEITADO nesse entendimento e suas consequências de curto, médio e longo prazo.

Não estamos aqui falando de posicionamentos contra ou a favor. Trata-se de apoderar-se dessas implicações para gerenciamento das consequências. NUCA FOI TÃO NECESSÁRIO UM PLANEJAMENTO MINUCIOSO dos gastos públicos. 

A nova equipe gestora já assumirá com recursos escassos e repasse a menor do que este ano. Mas as despesas em seu patamar fixo. 

Um choque de gestão será necessário. O problema é: CORTAR ONDE? SE MESMO SEM CORTE NÃO ATENDIA DENTRO DE UM PADRÃO DE QUALIDADE ADEQUADO?

Vamos estudar a PEC, tempos complexos estão por vir.

Devido a grande aceitação do encontro passado, estamos com o próximo já agendado para SEXTA-FEIRA, 04/11/2016. No salão paroquial, às 19:30 min.

Participantes do último encontro:



PARABÉNS E OBRIGADO!!! 

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.

Paulo Freire.









NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241
“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
 (São João Crisóstomo, século IV)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? 
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349). 
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!

Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFMBispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
FONTE:
http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19744:nota-da-cnbb-sobre-a-pec-241&catid=114:noticias&Itemid=106

quarta-feira, 2 de novembro de 2016




HOSPITAL DR. MONTIVAL LUCAS
FECHARÁ AS PORTAS ATÉ O FINAL DO ANO.
Caso a situação administrativo-financeira continue.

No dia 31/10/2016, estive no hospital para averiguar uma informação de que o hospital estava sem médico completando 08 dias, isso foi no sábado.
Foi confirmado pela funcionária que me atendeu, que de fato estava completando 10 dias sem médico. Motivo: O DE SEMPRE. A prefeitura não realizou o repasse.

Virou brincadeira de mau gosto a situação. Já não é mais uma situação de se analisar é de se PREOCUPAR.

O fato é que o hospital sem médico já não chama mais a atenção da sociedade. Virou lugar comum. Nos venceram pelo cansaço, tanto a direção do hospital como a prefeitura.

Cada um com suas “razões” e povo (um detalhe sem importância), tanto sem importância que nada é feito. ESTAMOS SEM MÉDICO. Pronto!!
Quem tiver sua dor que MORRA!!

A prefeitura não repassa por que alega não ter recursos, o hospital também não viabiliza alternativas por que entende que é responsabilidade da prefeitura os plantões considerando que a gestão assumiu o compromisso e a Câmara de Vereadores tem ciência e anuência.

Enfim, MORRAM!!

Mas, nessa história toda existem fatos bizarros.

No sábado recebi em minha casa 02 pessoas que vieram me cobrar alguma posição já que deixei público que havia me associado ao hospital.

As duas eram pessoas que participaram de um movimento no passado que fechou a ponte, queimou pneus, etc... Porém, como tudo em Itajuípe, sempre tem um lado obscuro, ficou claro qual era a intenção daquela ação.

Hoje essas pessoas, já não compactuam com a atual gestão, por entender que, apesar da prefeitura não está repassando o recurso, a gestão tem deixado a desejar.

Saindo do hospital foi a secretaria da igreja matriz e lá chegando encontrei EXPOSTO PARA O PÚBLICO um balancete das receitas e despesas da Paróquia. Tudo muito transparente. De imediato fotografei e enviei para a pessoa que me recebeu no hospital para mostrar a ela, como se fazia aquilo que eu havia cobrado fazia mais de 3 meses.

Quando toquei nesse assunto no hospital, a reposta que obtive foi: “O ESTATUTO NÃO PREVÊ BALANCETES MENSAIS, PRESTA-SE CONTAS NO FINAL DA GESTÃO COMO REZA O ESTATUTO”.
TRANSPARÊNCIA ZERO.

Da igreja fui a prefeitura e lá conversei com os prepostos que estão respondendo pela administrativo da prefeitura, já que tanto a prefeita quanto o vice-prefeito não se encontram na cidade.

O diálogo caminhou para uma única conclusão pessoal baseada nas falas que ouvi das duas partes: o HOSPITAL FECHARÁ AS PORTAS, NÃO HÁ OUTRA SAÍDA. A situação financeira da prefeitura não respalda maiores esperanças. 

O quadro é triste. Me foi mostrado os valores dos repasses recebido pela prefeitura esse ano. NENHUM MÊS passou de 03 milhões de reais. Mas os jogadores para a galera GRITAM MAIS DE 03 MILHÕES.

Teve mês de receber 2,2 milhões de reais. Só a folha de funcionários alcança 1,7 milhões.

Não sai dali contente, mas compreendendo o quadro. E para o ano que vem a receita será menor. Pois, tudo é calculado pelo ano anterior.
A prefeitura assumiu o compromisso de repassar 10 mil reais a cada 10 dias do mês. Já se encontrava com 05 repasses em atraso. Assim sendo os médicos, resolveram parar as atividades. Certos também. Têm seus compromissos a quitar como qualquer um.

Está estabelecido o imbróglio.

O hospital não pode pagar os plantões médicos.

A prefeitura não repassa.

Os médicos param.

E a comunidade? Ah, a comunidade é um detalhe!

Hoje pela manhã dois vereadores me procuraram preocupados com a situação. Minha fala foi simples: VAI FECHAR!

Foi a partir desses encontros que tomei conhecimento de mais situações que me preocuparam muito mais.

Conversei com os nobres e alertei: Se o hospital não consegue pagar os plantões médicos, depende da prefeitura e os médicos param de trabalhar! Como pagar as despesas fixas e os salários dos técnicos de enfermagem, enfermeiros, vigilantes, zeladores e demais funcionários? Se quem faz a receita financeira da entidade são os médicos com internamentos, procedimentos, atendimentos, etc.?

Se os médicos param, como já estão parados a 10 dias, como pagar uma folha de funcionários e despesas fixas de 30 dias? ESSA CONTA NÃO FECHA!

Se o hospital não tem dinheiro para garantir o pagamento de quem gera receitas para ele (os médicos). Vai pagar os funcionários com qual dinheiro se não faturou?

Por isso meu prognóstico de fechamento. Sem plantões, sem faturamento; sem faturamento não paga as contas. Não pagando as contas, os fornecedores não vendem. Os funcionários entram em greve por falta de salários.

QUERO VER RESOLVER!! QUERO VER RESOLVER!!!

Hoje soube que o décimo terceiro salário já não é pago. E outras vantagens LEGAIS também. Ou seja. Quando esses funcionários saírem será mais causas trabalhistas a “descascar”.

Sou sócio recente da Associação Mantenedora do Hospital.

Mas questiono: onde estão os associados mais antigos, aqueles que elegeram a atual gestão, que aprovaram as diversas mudanças estatutárias. 

O Conselho Fiscal? Enfim, todos os que de uma forma ou de outra são os responsáveis pela entidade mantenedora do hospital? Precisamos encontrar essas pessoas. Precisamos delas para buscar caminhos.

Hoje pela tarde, foi postado num grupo de WhatsApp, que o hospital estava fechado e lacrado. Fui lá de imediato e encontrei o hospital aberto, com seus funcionários em seus postos, e inclusive realizando pequeno atendimento ambulatorial de enfermagem. 

Na oportunidade obtive informações que foram realizadas pequenas cirurgias pelo SUS e de que havia uma promessa de algum repasse para o hospital entre hoje e amanhã.

Quem duvida que o hospital poderá fechar, fique em casa esperando: ACONTECERÁ.

Quem acredita que poderá acontecer, junte-se e tente: IMPEDIR.

Se não agirmos agora, poderemos não ter o porquê para agir mais tarde.

Dentre as diversas informações obtidas para essa crise hospitalar a relação desgastada entre a presidente atual do hospital e o vice-prefeito me foi relatada. O que é estranho, pois, segundo informações a senhora presidente era ligada ao vice-prefeito.

A pergunta é? O que azedou essa relação?

Enfim.

NA BRIGA DA ONDA COM O ROCHEDO. QUEM LEVA A PORRADA É A OSTRA.

HISTÓRIA

 enterro da sra. Patrícia Silva Santos
                                                      enterro da sra. Patrícia Silva Santos

Fato ocorrido e esquecido. Tão esquecido que estamos a mais de 10 dias sem médicos.

FONTE: http://www.webnewssul.com.br/noticia/2160-moradora-do-bairro-beira-rio-morre-por-falta-de-atendimento-medico-no-hospital-dr-montival-lucas.html


QUEM SE IMPORTA?

FONTE:http://tomribeiro.blog.br/populacao-itajuipense-fica-sem-atendimento-medico/

Basta uma pesquisa no Google, que quem quiser fazer um histórico da crise do Hospital Dr. Montival Lucas, encontrará farto material.


O processo é histórico e se arrasta a anos. Entra gestão e sai gestão e o problema continua. Não é privilégio de nenhuma gestão viver uma crise. TODAS PASSAM. Porém, um fato posso falar sem medo algum de errar: NOS ÚLTIMOS 15 ANOS, ISSO SE TORNOU UMA CONSTANTE E COM AGRAVAMENTO.

A fala embaixo é para lembrar à prefeita e ao nosso vice-prefeito, que a memória humana é falha, mas a tecnologia guarda tudo! Ocorreu em 26/05/2014. Na matéria sobre o seguinte fato - 

DR. ALEXANDRE RANDOW DOA MATERIAL HOSPITALAR E CIRÚRGICO AO H.M.L



"A felicidade estava estampada nos olhos do Presidente da Associação Beneficente de Itajuípe, mantenedora do Hospital Dr. Montival Lucas, Antônio Jorge (Jorjão). “É muito difícil administrar um Hospital com poucos recursos, operando quase que no vermelho. Mas é um desafio que vale a pena ser enfrentado, é o único Hospital da cidade, que socorre principalmente os menos favorecidos, os pequenos casos mais urgentes. Mesmo assim, com a união dos esforços, o apoio incondicional da Prefeitura Municipal de Itajuípe, tocamos os atendimentos para a comunidade”. Pontuou Jorjão."

FONTE: http://ascompmitajuipe.blogspot.com.br/2014/05/dr-alexandre-randow-doa-material.html<acessado em 02/11/2016, às 07:45>


Sempre disse que você Jorjão, é o homem certo para as horas incertas. Estamos nessas horas!!! Não decepcione!