segunda-feira, 30 de setembro de 2019


10 fatos sobre a "Tzar Bomba", a mais potente arma nuclear já detonada





Em 30 de outubro de 1961, em Nova Zembla, uma ilha no oceano Ártico, a União Soviética detonou a mais potente bomba da história da humanidade, conhecida como “Tsar Bomba”. Com a potência de 4.000 bombas atômicas de Hiroshima, a explosão pegou os serviços secretos dos Estados Unidos de surpresa e chocou o mundo.

1. A bomba de hidrogênio AN602, conhecida pelo codinome “Ivan”, dado por seus desenvolvedores, tinha dimensões nunca vistas antes e continua sendo a maior até hoje. Com oito metros de comprimento, a bomba pesava 27 toneladas.
2. Os dispositivos nucleares da “Tzar Bomba” foram desenvolvidos pela equipe de físicos nucleares soviéticos liderada por Ígor Kurchatov e composta pelo vencedor do Prêmio Nobel Andrei Sákharov, Víktor Adamski, Iúri Babáiev, Iúri Smirnov e Iúri Trutnev.
3. A bomba foi apresentada ao público durante o 22º Congresso do PCSU (Partido Comunista da União Soviética).
4. A AN602 foi lançada pelo major Andrei Durnovtsev a partir do bombardeiro estratégico Tupolev Tu-95, conhecido como “Bear” (urso) pela Otan. O avião foi especialmente modificado para alojar a bomba.
A “Tzar” estava equipada com paraquedas para retardar a descida – o que levou apenas três minutos – e dar tempo para o piloto se afastar. Após a missão bem-sucedida, Durnovtsev se tornou tenente-coronel e foi nomeado herói da URSS.
5. A detonação da bomba nuclear soviética causou a maior explosão de origem humana jamais vista.
6. A pressão sentida no local da explosão foi de 211.000 quilos por metro quadrado (20,7 bar), mais de dez vezes a pressão habitual sobre um pneu de carro. A energia luminosa liberada pôde ser vista a uma distância de até 1.000 km, com céu nublado. A energia térmica era capaz de atingir e matar pessoas a 100 km da explosão.
7. A explosão produziu uma nuvem tipo cogumelo de 64 quilômetros de altura, o que equivale à altura de sete montes Evereste. A onda de choque quebrou vidros a mais de 900 quilômetros da explosão. Caso a explosão tivesse ocorrida debaixo da terra, o impacto causa pela “Tsar Bomba” teria sido de 7,1 na escala de Richter.
8. Universidades e observatórios da França, Inglaterra, Japão, Estados Unidos registraram movimentos sísmicos causados pela explosão. Manifestações contra o teste nuclear aconteceram em várias capitais mundiais.
9. A Casa Branca rapidamente emitiu um comunicado no qual o então presidente dos EUA John F. Kennedy declarou: “O atual arsenal nuclear norte-americano é superior, em quantidade e qualidade, ao de qualquer outra nação. Os EUA têm poder militar suficiente para destruir qualquer nação que deseje iniciar uma guerra termonuclear”.
10. Devido a seu tamanho enorme, a AN602 era uma arma impraticável para uso operacional em uma hipotética guerra entre os Estados Unidos e a URSS. E os líderes da URSS sabiam disso. Segundo os cientistas militares, a “Tsar Bomba” foi criada meramente para fins científicos e de propaganda.

sábado, 28 de setembro de 2019

JÁ ESTÁ NO PLENÁRIO DO SENADO FEDERAL O PROJETO DE DEMISSÃO DO SERVIDOR PÚBLICO POR BAIXO DESEMPENHO

Comissão do Senado aprova mudança de regra para estabilidade de servidores.

Senadora Juíza Selma (Ex-PSL-MT).rrFoto: Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou quarta-feira, 10 de julho de 2019, o Projeto de Lei do Senado nº 116, de 2017, de autoria da senadora Maria do Carmo (DEM/SE),  que regulamenta a avaliação de desempenho dos servidores públicos e estabelece regras para a demissão por baixo desempenho. Inserida na Constituição pela Emenda Constitucional 19, em 1998, a avaliação carece de regulamentação.
Leia o texto do Projeto na íntegra: 
Relatora da matéria na comissão, a senadora Juíza Selma (Ex-PSL-MT) havia apresentado um requerimento de urgência para o projeto. Com a aprovação do pedido, com voto contrário dos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Zenaide Maia (PROS-RN), o texto seguirá diretamente para plenário. A oposição queria que o projeto passasse antes pela Comissão de Direito Humanos e Minorias.
Juíza Selma anotou que a medida não altera a estabilidade dos funcionários públicos. “Ressalto que este projeto corresponde sim aos anseios da população brasileira em ter um serviço público mais eficiente, expurgando do sistema aqueles servidores que insistem em ter conduta desidiosa e que em nenhum momento põe em risco a estabilidade do servidor público atento às suas atribuições”, argumentou.
Na mesma linha, o senador Lasier Martins (Podemos-RS) disse que a proposta visa melhorar a qualidade do serviço prestado à população. “(O projeto) tem a ver com a qualificação do funcionalismo, combate servidores estáveis ineficientes”, disse ao Congresso em Foco. “Há 21 anos se espera resposta à demanda constitucional. Estamos então apenas cumprindo a Lei Maior. O que queremos é valorizar o bom servidor e dar ao brasileiro o serviço público eficiente que merece”, acrescentou.
A matéria regulamenta o artigo 41, inciso primeiro, da Constituição. O dispositivo determina que o servidor estável – já transposto o período de três anos de estágio probatório – fica sob risco de perder seu posto de concursado em caso de resultado insatisfatório “mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
O que o texto promove é a definição de normas mais específicas para a execução de tais testes, com pontuação por desempenho. Lasier afirma ainda que a proposta foi amplamente debatida, passou por audiências públicas e foi submetida a consulta pública no site do Senado. Servidores presentes à audiência, no entanto, pressionaram os parlamentares para que votassem contra a matéria.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

SÓ OS MAIS ADAPTADOS SOBREVIVEM! PORTANTO, SE QUALIFIQUE! NA NOSSA ERA, NÃO É A NATUREZA QUE NOS EXTINGUE, É O CAPITAL!

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IMAGE: THIS ILLUSTRATION SHOWS THE STRUCTURE OF THE EUSTACHIAN TUBE IN NEANDERTHAL MAN AND IT'S SIMILARITY TO THE HUMAN INFANT.
CREDIT: SUNY DOWNSTATE HEALTH SCIENCES UNIVERSITY
A extinção dos neandertais, "primos" mais próximos do Homo sapiens, permanece envolta em mistérios. Mas, aos poucos, a ciência faz novas descobertas sobre esses povos. É o caso de uma pesquisa publicada na revista científica The Anatomical Record, que aponta uma doença que pode ter levado ao sumiço da espécie: a otite.
A infecção que acontece no ouvido médio, uma região localizada atrás do tímpano preenchida apenas por ar, não representa uma ameaça a humanos adultos. A otite pode ser causada por vírus ou bactérias e, na maioria dos casos, a cura acontece sem a necessidade de antibióticos.


Complicações são mais comuns em bebês, que ainda não têm as tubas auditivas (também chamadas de trompas de Eustáquio) completamente formadas. Nos pequenos, esse compartimento – que faz a conexão da orelha média com nariz e garganta – está em uma posição mais horizontalizada, o que propicia infecções no ouvido. 
Conforme crescemos, as trompas de Eustáquio ficam mais verticais, o que ajuda a proteger contra a otite. Só que, segundo o novo estudo, isso não acontecia com os neandertais. A estrutura das tubas auditivas deles não mudava com a idade – o que aumentava não só os casos de otite, mas também o risco de agravamento da infecção.
De acordo com os autores da pesquisa, os microrganismos presentes nos ouvidos podiam causar infecções respiratórias e pneumonias, além da perda da capacidade auditiva — uma ameaça à sobrevivência. .
“Se você estivesse constantemente doente, não seria tão apto e eficaz em competir com seus 'primos' Homo sapiens ​​por comida e outros recursos", diz Samuel Márquez, um dos autores do estudo, em comunicado. 

"Num mundo em que apenas os mais aptos sobrevivem, não é de se admirar que o homem moderno, não o neandertal, tenha prevalecido."

Fonte:

Revista Galileu

Artigo Original

Title: Reconstructing the Neanderthal Eustachian Tube: New Insights on Disease Susceptibility, Fitness Cost, and Extinction Authors
Anthony Santino Pagano1,2,3, Samuel Márquez 4,5, Jeffrey T. Laitman

Affiliations: 1 Department of Medical Sciences, Hackensack Meridian School of Medicine at Seton Hall University. 
2 NYCEP Morphometrics Group. 
3 Center for Anatomy and Functional Morphology, Icahn School of Medicine at Mount Sinai. 
4 Department of Cell Biology, SUNY Downstate College of Medicine. 
5 Department of Otolaryngology, SUNY Downstate College of Medicine. 
6 Department of Otolaryngology, Icahn School of Medicine.

The Anatomical Record

JACKSON MOREIRA ELEITO PRESIDENTE DO PT DE ITABUNA EMITE NOTA PÚBLICA

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Jackson Moreira

NOTA PÚBLICA
O Diretório do Partido dos Trabalhadores em Itabuna viveu, nesse domingo (22), a coroação de seu processo democrático de eleições diretas. Foi uma disputa acirrada, em que se buscou, ao menos de um lado, manter o equilíbrio e a serenidade, próprios de quem sabe que conta com a militância historicamente para a construção, consolidação e resistência do PT, especialmente quando atravessamos momentos tão delicados em relação aos ataques que sofremos ao longo dos últimos anos.
Da parte de nossa chapa “PT Unido por Lula Livre”, buscamos fazer a discussão política, tendo como norte a liberdade de nosso presidente Lula, o fortalecimento do PT e a inclusão do partido, como protagonista, nas discussões da sucessão municipal em 2020. Entendemos que, enquanto partido com o maior número de filiados no Brasil e um dos maiores do mundo, não nos é dado o direito de nos abster das discussões políticas que afetam a vida de milhares de pessoas em nossa cidade.
Estamos vivendo na pele até hoje – e ainda viveremos por muito tempo – as consequências de nossa derrota eleitoral em 2004, quando não reelegemos o companheiro Geraldo Simões para mais um mandato, o que certamente teria mudado a realidade do nosso município. Exemplo de que isso era possível é o desenvolvimento que vemos em Vitória da Conquista, que cresceu na medida inversa do nosso declínio. Nada disso é por acaso, mas fruto de escolhas políticas.
Em relação ao PED em Itabuna, o resultado da votação, embora aparentemente apertado, não mostra declínio algum de nossa liderança política. Mostra, por outro lado, que nem tudo se compra com promessas impossíveis, com ameaças imorais ou com a arrogância de pessoas que se autoprojetam como herdeiras do autoritarismo que derrotamos na Bahia desde 2006.
Mostra, por fim, a incoerência explícita de quem foi vice e chegou à presidência do PT sob a liderança daquele que hoje tacha como personalista. Pessoalmente, já disputei o PED contra o companheiro Flávio Barreto, que foi apoiado por Geraldo. Perdi a disputa, mas não abri mão de minha dignidade e do respeito à história de um companheiro que é reconhecido na Bahia e no Brasil como uma das grandes lideranças do Partido dos Trabalhadores.
Nossa vitória deve ser ainda mais valorizada, para além da votação nominal apurada, por ter sido a vitória construída com a militância, pela militância e para a militância. Agradecemos ainda o apoio dos companheiros Geraldo Simões, Josias Gomes, Everaldo Anunciação, aos companheiros Nina Rosa e Raimundo Santana, que abriram mão de suas candidaturas para apoiar nosso nome, bem como ao presidente Flávio Barreto, pelo apoio e condução do processo, e as demais tendências que nos apoiaram.
Finalmente, quero dizer que, passado o calor da disputa, o Partido dos Trabalhadores volta a se unir em torno dos projetos que nos são caros, a começar pelo Lula Livre, bem como as discussões políticas que envolvem a sucessão municipal, como protagonistas que sempre fomos, observando as resoluções internas sobre coligações e alianças. Seguiremos em defesa do PT, como dissemos em toda a nossa campanha.
Jackson Moreira
Presidente Eleito – PT Itabuna

Fonte:

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O ANALFABETISMO É UM ATRASO. UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE DEVE SER O OBJETIVO DE TODO GOVERNO.

Domínio Público
Como os bolcheviques ensinaram os russos a ler e escrever (e se beneficiaram com isso).

Ao organizarem o sistema de ensino, os soviéticos quase liquidaram por completo o analfabetismo no país. Em troca, ganharam milhões de trabalhadores qualificados e leais, capazes de efetivamente industrializar o país.

Quando os bolcheviques tomaram o poder em 1917, eles assumiram um país com população predominantemente analfabeta. Mesmo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial e do caos revolucionário, o número de pessoas instruídas era extremamente baixo para um país que se considerava uma superpotência. Apenas 25 a 30% - uma a cada 3 ou 4 pessoas sabia de alguma forma ler e escrever.


A Grande Guerra, a Revolução e a Guerra Civil pioraram ainda mais a situação. Pessoas instruídas (nobres, intelligentsia e clero) foram assassinadas em massa ou fugiram da Rússia. A maioria dos territórios imperiais alfabetizados (atual Polônia, Finlândia e Estados Bálticos) tornou-se independente e seguiu seu próprio rumo, derrubando acentuadamente as estatísticas já deploráveis.

No final da década de 1910, metade da população da Rússia ocidental não tinha instrução. Na Sibéria, apenas 10 a 15% das pessoas recebiam algum tipo de educação; já na Ásia Central, mais de 97% das pessoas não sabiam ler e escrever.


Para os bolcheviques, educar os jovens não era o único objetivo – também era essencial instruir os adultos analfabetos, envolvê-los na ressurreição econômica e industrialização do país e na criação de um paraíso socialista. “Não se pode construir uma sociedade comunista em um país analfabeto”, declarou Vladímir Lênin.

Em 26 de dezembro de 1919, os bolcheviques adotaram um decreto para a “eliminação do analfabetismo”, conhecido como Likbez (abreviação russa de “likvidatsia bezgramotnosti”). A lei tornava obrigatória a alfabetização em russo (ou no idioma nativo da pessoa) para todos os cidadãos entre 8 e 50 anos.

Diversos Postos para a Eliminação do Analfabetismo (Likpunkts) foram estabelecidos em pequenos vilarejos e grandes cidades por todo o país. Nesses locais, as pessoas estudavam o básico de escrita, leitura e matemática – e de “analfabetas”, transformavam-se nos chamados cidadãos com “alfabetização básica”.


O conhecimento Geográfico sempre foi, é e será estratégico!




Com o tempo, as matérias estabelecidas pelo Likbez foram mudando e se aperfeiçoando. Em 1925, a alfabetização política básica tornou-se outro curso obrigatório.



Para consolidar os resultados, o Estado estimulava ativamente a leitura. “Se você não ler livros, esquecerá como ler e escrever!”, lia-se nos pôsteres soviéticos da época. Os alunos nota “A” eram elogiados e recompensados.

O dia útil foi reduzido em duas horas com créditos salariais concedidos a quem comparecia aos Lipunkts. Quem não estudava, porém, era estigmatizado e, às vezes, até processado.

O povo soviético aprendia gramática também por meio de cartazes, slogans, jornais para os cidadãos com “alfabetização básica” – além das cartilhas ideológicas, cheias de frases como “Não somos escravos” e “Estamos trazendo paz ao mundo”. Enquanto aprendiam gramática , as pessoas absorviam simultaneamente os ideais comunistas.



Mais de 50 milhões de adultos estudaram gramática durante os primeiros 20 anos após o decreto. No início da década de 1940, quase 90% das pessoas entre 16 e 50 anos eram, de uma forma ou de outra, alfabetizadas.

Fonte:

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

RÚSSIA CAI DE POSIÇÃO EM GASTOS MILITARES. ELA JÁ OCUPOU O TERCEIRO LUGAR E HOJE OCUPA O SEXTO LUGAR.

Com cortes no orçamento militar, Rússia sai do top 5 mundial de gastos com defesa.

Com a contínua redução de gastos militares, a Rússia deixou o top 5 de países que mais gastam com defesa no mundo. O país figura agora no sexto lugar da lista, com investimentos de US$ 61 bilhões, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI).
Cinco anos atrás, Moscou ocupava o 3º lugar no ranking.
Embora os investimentos russos em defesa tenham caído 7,7% quando comparados com o ano anterior, os gastos mundiais no setor continuam crescendo e atingiram o pico de US$ 1,82 trilhão em 2018 – um volume 24% superior ao registrado em 2008.
De acordo com o levantamento do SIPRI, os EUA permanecem na liderança do ranking, com orçamento militar de US$ 649 bilhões, seguidos por China (US$ 250 bilhões) e Arábia Saudita (US$ 68 bilhões). 
Orçamento adaptado
Necessidade e suficiência tornaram-se os princípios fundamentais dos programas militares russos após a última crise econômica de 2014, quando os preços do petróleo despencaram junto com o rublo, a moeda nacional russa.

O governo do país decidiu então parar de investir na manutenção de sistemas caros e obsoletos, bem como incentivar o desenvolvimento de armamentos novos.
Atualmente, cerca de 50% do orçamento anual do Ministério da Defesa russo é destinado à compra e criação de sistemas de armas de nova geração; entre 2018 e 2027, o país pretende gastar quase US$ 370 bilhões nessa área.
Os aspectos mais onerosos do programa de modernização incluem a compra de aviões de combate e a criação do primeiro míssil hipersônico para os militares.
Armas de nova geração
Os mísseis hipersônicos, considerados a principal arma da próxima década, são prioridade dentre os novos equipamentos que exigem investimento considerável.
O míssil russo Kinjal, por exemplo, deve ser adaptado para uso em aviões de ataque MiG-31. Esses mísseis permitirão atingir alvos a uma distância de mais de 2.000 km, ultrapassando todos os sistemas de defesa antiaérea existentes.

Outra arma esperada é o caça de quinta geração Su-57, que entrou em produção no final de 2018, quando o governo assinou o acordo com o fabricante, Sukhôi.
Os Su-57 foram projetados para competir no mercado internacional com os modelos americanos Raptor e Lightning II. O primeiro lote de doze caças foi entregue ao Ministério da Defesa da Rússia no ano passado. Os outros 76 aviões do tipo deverão se juntar às forças aéreas ao longo dos próximos anos.
Fonte:


ÁGUA! ÁGUA!!! Pela primeira vez, água é detectada em um planeta que fica em "zona habitável"

Com oito vezes a massa da Terra, esse planeta é o primeiro encontrado pelos cientistas que possui indícios de água e está localizado para além do Sistema Solar.

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Onde há água, há vida? Graças a informações obtidas pelo telescópio espacial Hubble, pesquisadores constataram a presença de água em forma de vapor na atmosfera de um planeta que está localizado para além do Sistema Solar e fica em uma região conhecida como "zona habitável" — ou seja, possui algumas características que possibilitam condições mínimas para o possível desenvolvimento de formas de vida, como uma distância adequada em relação à sua estrela.

Publicada nesta quarta-feira (11 de setembro) no periódico científico Nature Astronomy, a pesquisa é considerada um marco na história da Astronomia. "Encontrar água em um planeta potencialmente habitável é incrivelmente animador. Isso nos traz a uma questão fundamental: a Terra é única?", escreveu Angelos Tsiaras, principal autor do trabalho. Veja uma representação artística do planeta:

De acordo com os estudos, o planeta K2-18b possui oito vezes a massa da Terra e está localizado a 110 anos-luz de nosso planeta (cada ano-luz equivale a 9.461.000.000.000 quilômetros). Ao verificar os dados obtidos pelo Hubble, os pesquisadores afirmaram que o planeta orbita a estrela anã K2-18 e provavelmente possui uma atmosfera diferente da Terra, apresentando índices mais severos de radiação e sendo mais "hostil" ao possível desenvolvimento de vida.

O K2-18b foi descoberto pela primeira vez em 2015 e é um dos planetas chamados de "super-Terras", que possui uma massa superior ao nosso planeta, mas não conta com características tão colossais como Júpiter ou Saturno. Para constatar a presença de vapor de água, os astrônomos utilizaram um algoritmo para processar as informações captadas pelo telescópio Hubble: de acordo com o estudo, também foram identificados os elementos hidrogênio e hélio na atmosfera do K2-18b.