domingo, 29 de março de 2020

CORONAVÍRUS: PREFEITO DE ITAJUÍPE FALA SOBRE CINTURÃO REGIONAL PARA EVITAR CONTAMINAÇÕES NO INTERIOR

Coronavírus: prefeito de Itajuípe fala sobre cinturão regional para evitar contaminações no interior
União entre municípios tem como objetivo a prevenção do novo coronavírusReprodução | Cidadão Repórter
Bianca Carneiro* e Filipe Ribeiro*
Quatro municípios do interior da Bahia se uniram para bloquear a entrada de pessoas e veículos afim de evitar contaminações do novo coronavírus. A chamada Zona 4, formada pelas cidades de Almadina, Itapitanga, Coaraci e Itajuípe fazem uma espécie de ‘cinturão’ regional, bloqueando as vias de acessos às cidades. Apenas a entrada de Itajuípe, a 303 km de Salvador, segue aberta.
As cidades decretaram medidas de prevenção. Em Itajuípe, por exemplo, as ações começaram no dia 17 de março com suspensão das aulas públicas e privadas. No dia 23 foi anunciada a suspensão do comércio por, no mínimo, quinze dias. O prefeito da cidade Marcone Amaral, explicou, em entrevista ao Portal A TARDE, essa e outras medidas adotadas.
“Fizemos um cinturão de fechamento regional para que não houvesse a penetração das outras cidades. Essas quatro cidades só estão funcionando com uma entrada pela BR-101, em Itajuípe, onde fizemos uma barreira sanitária com triagem, medindo a temperatura das pessoas”, explicou.
Na Zona 4 há também uma espécie de questionário para saber sobre a chegada e o destino das pessoas que passam por esses bloqueios. Marcone destaca que os prefeitos Jadson Albano, de Coaraci, Milton Cerqueira, de Almadina e Ró de Beto, de Itapitanga, além dele, estão construindo unidades de acolhimento em cada cidade para receber e isolar pacientes com suspeitas de contaminação da Covid-19.
O prefeito ainda destacou que a população de Itajuípe entendeu as medidas e elogia a iniciativa. “A população está bem consciente em Itajuípe. No interior, algumas pessoas têm dificuldade de entender a quarentena. Mas a gente percebe que diminuiu muito o fluxo na cidade. A barreira tem sido elogiada pela população, e a união dos quatro municípios tem tido uma aceitação muito boa da população”, pontuou.
*Sob supervisão da editora Keyla Pereira
Fonte:

sábado, 28 de março de 2020

ITAJUÍPE SEGUE MONITORANDO QUASE UMA CENTENA DE CASOS. MAS, ATÉ O MOMENTO NENHUM CASO CONFIRMADO.






A barreira sanitária continua atuando na entrada da cidade de Itajuípe. E isso continua sendo a melhor prevenção à entrada de pessoas com suspeitas de infecção.

Devido a demora dos resultados de exames enviados para o LACEN, Salvador-Ba, a prefeitura por necessidade emergencial de saber o mais breve possível o resultado de 13 exames de casos suspeitos e 01 sintomático, realizou em laboratório privado custeando seus custos.

Acredita-se que a partir de segunda-feira, os casos monitorados tendem a cair, exceto se tivermos resultado positivo para algum dos exames que espera-se resultados. Contudo, o fluxo de pessoas que chegam ao município os passam por ele com destino as outras 03 cidades da Zona 4, Almadina, Coaraci e Itapitanga, começa a diminuir, resultado de outras cidades já começarem a apresentar casos positivos e realizarem restrição de circulação.



Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.






ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA ROMPEM A BERREIRA DOS 100 MIL CASOS NOTIFICADOS! e A CURVA É ASCENDENTE!


Estados Unidos é o epicentro da PANDEMIA COVID-19

A taxa de letalidade está em 1,62%. Um valor acima da média aceitável e tranquilizadora para esses casos: menos de 1%. 
Claro que nem de perto a taxa da Itália: 10,5% no dia de hoje! E a Itália já mantém essa taxa faz dias. 


No mapa acima fica perceptível que as áreas com maior infestação são as áreas próximas à costa litorânea, mais industrializadas e cosmopolitas dos EUA. O meio Oeste americano ainda é um relativo vazio frente a costa Leste. Mesmo a costa Oeste ainda é uma área de menor grau de infecção. Podemos resumir que do meio Oeste para a costa Oeste dos EUA, o COVID-19 não tem avançado com tanta velocidade. 


Este é o gráfico de crescimento do número de casos identificados e notificados nos EUA. Ele mostra que o pico de crescimento ainda não deu seu sinal de início de curvatura. Ainda teremos por alguns dias um crescimento vertical mas com a inclinação começando a mostrar sua força.
A velocidade de crescimento do gráfico vai depender da velocidade de identificação e notificação de novos casos.
Os Estados Unidos já apresentaram 01 caso de morte de adolescente de 17 anos. O elemento agravante foi um hospital ter recusado a tratar dele por não ter seguro de saúde, foi o primeiro hospital que ele procurou. Isso ocorreu na Califórnia, Los Angeles, Distrito de Lancaster.
Antes preocupado com o confinamento o presidente Dolnad Trump, já fala em deixar de recomendar o confinamento no período da Páscoa. Porém, foi uma fala sem nenhum critério técnico ou médico. 

sexta-feira, 27 de março de 2020

BOLETIM Nº 08 DE 27 DE MARÇO DE 2020. ITAJUÍPE SEGUE AUMENTANDO OS CASOS EM MONITORAMENTO.




Pelo boletim acima, Itajuípe está monitorando todo e qualquer caso suspeito de infecção seja por transmissão comunitária ou importada(viajantes). A barreira sanitária continua atuando e parando todo veículo que entra na cidade com destino a própria Itajuípe, Almadina, Coaraci ou Itapitanga. 

Os casos clínicos descartados, nos tranquilizam por enquanto. Continuando a atuação da barreira sanitária e o monitoramento efetivo, se reduz em muito a possibilidade de contaminação por importação. 

Contudo, não podemos deixar de citar que, apesar da suspensão do transporte intermunicipal entre Itabuna e Itajuípe, muitas pessoas continuam indo trabalhar e retornando à cidade. Precisamos orientar essas pessoas que não podem parar de trabalhar para redobrarem as atenções. 

Informações colhidas em outro BLOG, acessem aqui: ipolítica, notificam que a cidade vizinha de Coaraci está vivendo situações de pânico. "No município de Coaraci existem relatos de pessoas que estão apresentando sintomas da Covid-19 em suas casas, mas não estão procurando as unidades de saúde. São relatos de famílias inteiras com tosse forte, pessoas trancadas por conta própria com medo de serem linchadas pela população." Esse quadro não ajuda a cuidar da situação, apenas e tão somente aumenta a insegurança e possibilidade da situação sair de fato do controle e as consequências serem nefastas.  




Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.


ESTADOS UNIDOS TORNAM-SE O CENTRO DA PANDEMIA CORONAVÍRUS


Em carta, Trump pede para americanos ficarem em casa por coronavírus.


No dia em que os Estados Unidos se tornaram no país com maior número de casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) no mundo, o presidente Donald Trump enviou cartas a população pedindo para ficarem em casa e evitar contato com idosos.

Intituladas “Diretrizes de Coronavírus do Presidente Trump para a América”, as cartas são datadas de 16 de março e apresentam recomendações validadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). As informações são do G1.

O documento apresenta 11 conselhos a serem seguidos pelos americanos para ajudar a frear a expansão da covid-19, como “ficar em casa, não trabalhar doente e evitar reuniões e eventos com mais de 10 pessoas”.

“Mesmo se você for jovem, ou saudável, você está em risco e suas atitudes podem aumentar o risco para outras pessoas”, diz o documento. “É importante que você faça sua parte para reduzir o espalhamento do coronavírus.”

De acordo com dados de site Worldometer, que faz monitoramento em tempo real da covid-19, os EUA já tem 81.332 casos registrados, com 1.170 mortes.

A China registrou até esta quinta-feira 81.285 casos, com 3.287 mortes. Na Itália, são 80.539 e 8.165 óbitos, e na Espanha, 56.197 casos e 4.145 mortes.

Nova York é o estado mais atingido pelo coronavírus, com 37.258 casos e 387 mortes.

A comunidade científica americana já alertava desde janeiro o governo do presidente Donald Trump de que o país seria duramente atingido pela pandemia.

Mas somente nos últimos 15 dias a Casa Branca começou a tomar medidas mais robustas, ainda assim, relutantes em relação ao isolamento social.


Donald Trump, presidente dos EUA, durante visita do presidente da Guatemala à Casa Branca nesta terça-feira (17) — Foto: Kevin Lamarque/Reuters
RECOMENDAÇÕES DE DONALD TRUMP:


  • Escutar e seguir as determinações dos estados e autoridades locais
  • Não ir trabalhar se estiver com sintomas
  • Não sair de casa com crianças doentes e chamar a assistência médica
  • Idosos e pacientes com doenças crônicas devem ficar em casa
  • Isolamento total da família caso haja a confirmação de um caso de Covid-19
  • Trabalhar e estudar de casa sempre que possível
  • Evitar reuniões sociais e em grupos com mais de 10 pessoas
  • Evitar bares e restaurantes, dar preferência a delivery e "para viagem"
  • Evitar viagens desnecessárias, para compras ou turismo
  • Não visitar berçários ou asilos
  • Praticar sempre uma boa higiene

Casos no mundo passam de 500.000.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira que, nos últimos dois dias, o mundo registrou mais 100 mil novos casos de coronavírus e com isso já passam de 500 mil infectados.

Desde o início da semana, a OMS  vem alertando para a aceleração da pandemia no mundo. Segundo balanço da organização, os primeiros 100 mil casos de Covid-19 foram registrados em 67 dias – mas foram necessários apenas mais 11 dias para eles dobrarem e o mundo atingir 200 mil casos e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. Agora, a pandemia levou dois dias para somar mais 100 mil novos infectados com coronavírus.

“A pandemia da Covid-19 está se acelerando a uma taxa exponencial”, publicou nas redes sociais o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. “Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, completou.


quinta-feira, 26 de março de 2020

CÚPULA EXTRAORDINÁRIA DOS LÍDERES DO G20 - DECLARAÇÃO SOBRE COVID-19

Itamaraty reduz vagas de diplomatas do Brasil no exterior - RENOVA ...
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
VIDEOCONFERÊNCIA COM LÍDERES DO G-20
Cúpula extraordinária para tratar da pandemia do Coronavírus
A pandemia sem precedentes do COVID-19 é um lembrete poderoso de nossa interconectividade e vulnerabilidade. O vírus não respeita fronteiras. O combate a esta pandemia exige uma resposta global com espírito de solidariedade, que seja transparente, robusta, coordenada, de larga escala e baseada na ciência. Estamos fortemente comprometidos a apresentar uma frente unida contra essa ameaça comum.
Estamos profundamente tristes com a trágica perda de vidas e o sofrimento enfrentado pelas pessoas em todo o mundo. Enfrentar a pandemia e seus impactos interligados nas áreas de saúde, social e econômica é nossa prioridade absoluta. Expressamos nossa gratidão e apoio a todos os profissionais de saúde na linha de frente, enquanto continuamos a combater a pandemia.
O G20 está comprometido a fazer o que for necessário para superar a pandemia, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Grupo Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras organizações internacionais, trabalhando dentro de seus mandatos existentes. Estamos determinados a não poupar esforços, individuais ou coletivos, para:
  • Proteger vidas;
  • Salvaguardar os empregos e a renda das pessoas;
  • Restaurar a confiança, preservar a estabilidade financeira, reativar o crescimento e recuperar-se mais forte;
  • Minimizar interrupções no comércio e nas cadeias de suprimentos globais;
  • Prestar ajuda a todos os países que precisem de assistência;
  • Coordenar medidas de saúde pública e financeiras.
Luta contra a pandemia
Comprometemo-nos a tomar todas as medidas de saúde necessárias e buscar garantir financiamento adequado para conter a pandemia e proteger as pessoas, especialmente as mais vulneráveis. Compartilharemos informações oportunas e transparentes; trocaremos dados epidemiológicos e clínicos; compartilharemos materiais necessários para pesquisa e desenvolvimento; e fortaleceremos os sistemas de saúde em todo o mundo, inclusive por meio do apoio à plena implementação do Regulamento Sanitário Internacional da OMS (RSI 2005). Expandiremos a capacidade manufatureira para atender às crescentes necessidades de suprimentos médicos e garantiremos que tais insumos sejam disponibilizados a preço acessível de forma ampla e equitativa, onde forem mais necessários e o mais rapidamente possível. Ressaltamos a importância da comunicação responsável com o público durante esta crise global de saúde. Encarregamos nossos Ministros da Saúde de se reunirem, conforme necessário, para compartilhar as melhores práticas nacionais e desenvolver um conjunto de ações urgentes do G20 para combater conjuntamente a pandemia até a sua reunião ministerial em abril.
Apoiamos totalmente e nos comprometemos a fortalecer ainda mais o mandato da OMS na coordenação da luta internacional contra a pandemia, incluindo a proteção dos profissionais de saúde da linha de frente e a entrega de suprimentos médicos, em especial kits de diagnóstico, tratamentos, medicamentos e vacinas. Reconhecemos a necessidade de ações urgentes de curto prazo para intensificar os esforços globais para combater a crise do COVID-19. Trabalharemos rapidamente juntos e com as partes interessadas para reduzir a lacuna de financiamento no Plano Estratégico de Preparo e Resposta da OMS. Comprometemo-nos ainda a fornecer, voluntariamente, recursos imediatos ao Fundo de Resposta de Solidariedade COVID-19 da OMS, à Coalizão de Preparo e Inovação para Epidemias (CEPI) e à GAVI, a Aliança Global pra as Vacinas. Apelamos a todos os países, organizações internacionais, setor privado, filantropia e indivíduos a contribuírem para esses esforços.
Para salvaguardar o futuro, comprometemo-nos a fortalecer as capacidades nacionais, regionais e globais para responder a possíveis surtos de doenças infecciosas, aumentando substancialmente nossos gastos com preparação para epidemias. Isso aumentará a proteção de todos, especialmente grupos vulneráveis ​​que são desproporcionalmente afetados por doenças infecciosas. Comprometemo-nos ainda a trabalharmos juntos para aumentar o financiamento de pesquisa e desenvolvimento para vacinas e medicamentos, alavancar tecnologias digitais e fortalecer a cooperação científica internacional. Reforçaremos nossa coordenação, inclusive com o setor privado, em direção ao rápido desenvolvimento, fabricação e distribuição de diagnósticos, medicamentos antivirais e vacinas, aderindo aos objetivos de eficácia, segurança, equidade, acessibilidade e acessibilidade.
Rogamos à OMS, em cooperação com organizações relevantes, que avalie lacunas na preparação para pandemia e relate os resultados em uma reunião conjunta de Ministros de Finanças e Saúde nos próximos meses, com o objetivo de estabelecer uma iniciativa global sobre preparação e resposta a pandemia. Essa iniciativa se beneficiará de programas preexistentes para alinhar prioridades na preparação global e funcionará como uma plataforma universal, eficiente e sustentável de financiamento e coordenação para acelerar o desenvolvimento e a entrega de vacinas, diagnósticos e tratamentos.
Salvaguardando a economia global
Comprometemo-nos a fazer o que for preciso e a usar todas as ferramentas políticas disponíveis para minimizar os danos econômicos e sociais decorrentes da pandemia, restaurar o crescimento global, manter a estabilidade do mercado e fortalecer a resiliência.
Atualmente, estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias; proteger trabalhadores, empresas - especialmente micro, pequenas e médias empresas - e os setores mais afetados; e amparar os vulneráveis ​​com proteção social adequada. Estamos injetando mais de 4.8 trilhões de dólares na economia global, como parte de medidas econômicas e fiscais específicas e de esquemas de garantia para combater os impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia.
Continuaremos a administrar apoio fiscal ousado e em larga escala. A ação coletiva do G20 ampliará seu impacto, garantirá coerência e aproveitará sinergias. A magnitude e o alcance dessa resposta recuperarão a economia global e estabelecerão uma base sólida para a proteção dos empregos e a recuperação do crescimento. Solicitamos que nossos Ministros das Finanças e governadores de Bancos Centrais se oordenem regularmente para desenvolver um plano de ação coordenado pelo G20 em resposta ao COVID-19 e trabalhem em estreita colaboração com organizações internacionais para fornecer rapidamente a assistência financeira internacional apropriada.
Apoiamos as medidas extraordinárias adotadas pelos Bancos Centrais, consistentes com seus mandatos. Banco Centrais atuaram para apoiar o fluxo de crédito para famílias e empresas; promover a estabilidade financeira; e aumentar a liquidez nos mercados globais. Congratulamo-nos com a extensão das linhas de swap que nossos bancos centrais estabeleceram. Também apoiamos medidas regulatórias e de supervisão adotadas para garantir que o sistema financeiro continue apoiando a economia e saudamos a coordenação de tais medidas anunciada pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB).
Saudamos também as medidas adotadas pelo FMI e pelo Banco Mundial para apoiar países necessitados, fazendo máximo uso de todos os instrumentos disponíveis como parte de uma resposta global coordenada, e solicitamos que atualizem regularmente o G20 sobre os impactos da pandemia, sua resposta e recomendações de políticas. Continuaremos a responder aos riscos de vulnerabilidade por dívida decorrentes da pandemia em países de baixa renda. Também pedimos à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que monitorem o impacto da pandemia no emprego.
Respondendo às interrupções do comércio internacional
Tendo em conta as necessidades de nossos cidadãos, trabalharemos para garantir o fluxo transfronteiriço de suprimentos médicos vitais, produtos agrícolas essenciais e outros bens e serviços e trabalharemos para solucionar as interrupções nas cadeias globais de suprimentos, para apoiar a saúde e o bem-estar de todas as pessoas.
Comprometemo-nos a continuar trabalhando juntos para facilitar o comércio internacional e coordenar as respostas de maneira a evitar interferências desnecessárias no tráfego e no comércio internacional. As medidas de emergência destinadas a proteger a saúde serão específicas, proporcionais, transparentes e temporárias. Encarregamos nossos Ministros do Comércio de avaliar o impacto da pandemia no comércio.
Reiteramos nosso objetivo de criar um ambiente de comércio e investimento que seja livre, justo, não discriminatório, transparente, previsível e estável, e de manter nossos mercados abertos.
Aprimorando a cooperação global
Trabalharemos rápida e decisivamente com organizações internacionais na linha de frente, especialmente a OMS, o FMI, o Banco Mundial e os bancos multilaterais e regionais de desenvolvimento, a fim de adotar um pacote financeiro robusto, coerente, coordenado e rápido e de solucionar quaisquer lacunas em seus instrumentos de políticas. Estamos prontos para fortalecer as redes de segurança financeira global. Conclamamos todas essas organizações a intensificar ainda mais a coordenação de suas ações, inclusive com o setor privado, para apoiar os países emergentes e em desenvolvimento que enfrentem choques decorrentes da COVID-19 nas áreas de saúde, econômica e social.
Estamos profundamente preocupados com os sérios riscos enfrentados por todos os países, particularmente países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento relativo, notadamente na África e pequenos Estados insulares, onde os sistemas de saúde e as economias podem ser menos capazes de lidar com o desafio, bem como com o especial risco que correm os refugiados e os deslocados. Fortaleceremos a capacitação e a assistência técnica, especialmente às comunidades em risco. Estamos prontos para mobilizar o financiamento ao desenvolvimento e à assistência humanitária.
Encarregamos nossos funcionários de alto nível pertinentes de coordenar estreitamente o apoio aos esforços globais para combater os impactos da pandemia, inclusive por meio de medidas proporcionais de gerenciamento de fronteiras que estejam de acordo com regulamentos nacionais, e de fornecer assistência sempre que necessário para repatriar cidadãos.
Valorizamos os esforços para salvaguardar a saúde de nosso povo por meio do adiamento de grandes eventos públicos, em particular a decisão do Comitê Olímpico Internacional de reagendar os Jogos Olímpicos para data não posterior ao verão de 2021. Felicitamos a determinação do Japão de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020 em sua totalidade como um símbolo da resiliência humana.
Estamos prontos para reagir prontamente e tomar qualquer outra ação que possa ser necessária. Expressamos nossa disposição de nos reunirmos novamente, conforme a situação exigir. Ação internacional, solidariedade e cooperação internacional são mais do que nunca necessárias para lidar com essa pandemia. Estamos confiantes de que, trabalhando em conjunto, vamos superar isso. Protegeremos a vida humana, restabeleceremos a estabilidade econômica mundial e estabeleceremos bases sólidas para um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo.

Extraordinary G20 Leaders’ Summit - Statement on COVID-19
Fonte:

VIDAS X ECONOMIA. NÃO VAMOS ENTRAR NESSE JOGO. A SOLUÇÃO ESTÁ ALÉM DESSE AXIOMA! DEVEMOS OUVIR ESTE VÍDEO E ACIMA DE TUDO ESCUTAR! ESCUTAR!




Este vídeo recebi em um grupo de WhatsApp. Vi nele uma reflexão que merece ser ouvida e ACIMA DE TUDO ESCUTADA! Peço licença ao autor professor Dorival Filho para compartilhar, uma reflexão que merece ser ouvida e escutada por todos, principalmente governo e empresários.

Uma análise de equilíbrio. Não podemos desvalorizar a vida. Mas, também quebrar a espinha dorsal da economia não é a solução. Equilíbrio é a palavra!

O compromisso do sr. Paulo Guedes com o mercado financeiro está impedindo que o Estado faça o papel para o qual foi criado: SERVIR A SOCIEDADE QUE O CRIOU E ALIMENTA.
A discussão rasteira VIDA X ECONOMIA não resolve o problema nem ao menos apresenta caminhos.

Estamos numa sociedade capitalista, onde o lucro é o objetivo e a riqueza o sonho dos indivíduos. Negar essa realidade é começar a discussão de forma tendenciosa e infrutífera. Sejamos honestos e éticos antes de tudo.

Estamos sim, numa fase do capitalismo em que, o capital gera riqueza sem o trabalho, fato. Talvez por isso 01, 02, 10, 100, 1000, 10.000, 100.000 ou 1.000.000 de mortos, de vidas ceifadas, não pese tanto nas decisões do capital. Ele se remunera na ciranda financeira e nos empréstimos(financiamento) do Estado.

Quem precisa da economia em pleno funcionamento é o Estado, para se financiar e remunerar o capital especulativo que o financia via déficits orçamentários. Afinal, o Estado não existe para ter lucros!

Quem precisa da economia em pleno funcionamento são os pobres financeiramente, que só têm o mercado local para se abastecer e fazer girar sua sobrevivência.

Quem precisa da economia em pleno são os funcionários públicos que sem arrecadação(impostos) não terão salários.

Sem a perspectiva de vender e lucrar, não haverá produção e precisamos da produção para sobreviver. Quem tem boi, feijão, alface, algodão, etc, no quintal para sobreviver sem a produção alheia?

Infelizmente ou felizmente, esse é o sistema em vigor no país. Saibamos nos conduzir e sobreviver nele.

Nenhuma economia vai sobreviver mais 30 dias de quarentena TOTAL! O capital precisa se remunerar para continuar a girar a roda da economia.

Se faz necessário domar a ânsia do capital especulativo para que o capital produtivo possa fazer seu papel de gerar riquezas que irão financiar a pesquisa da cura, as vacinas preventivas e o financiamento daqueles que precisarão de suporte financeiro para vencer a crise.

O sr. Paulo Guedes precisa compreender que a economia é uma ciência humana a serviço da humanidade. Não como quer ele na sua cruzada anti-social: a sociedade apenas como produtora e consumidora. Sem gerenciamento das finalidades e objetivos econômicos.

Quem irá socorrer os pequenos e médios comerciantes que de portas fechadas não giram a economia? Quem irá socorrer os profissionais liberais que sem circulação de dinheiro, não terão clientes? Quem irá socorrer os autônomos, que dependem da dinâmica macroeconômica para se remunerarem? Quem irá socorrer os trabalhadores informais que movimentam mais de 30% da economia nacional e nem lembrados são nesses momentos?

VIDAS SIM!
ECONOMIA SIM!

REAGE PAULO GUEDES!!!