quarta-feira, 5 de maio de 2021

05 DE MAIO DE 1818: NASCE O FILÓSOFO E HISTORIADOR ALEMÃO KARL MARX, AUTOR DE "O CAPITAL".

                       

                                                                                                             Karl Marx em 1875

Filósofo alemão nascido em Trèves (Renânia) a 5 de Maio de 1818. 

Filósofo alemão nascido em Trèves (Renânia) a 5 de Maio de 1818. Acerca dele se afirmou: «No século dezanove foi o pensador que teve, de longe, a influência mais directa, deliberada e poderosa sobre a Humanidade» (Isaiah Berlin). Sensível aos problemas sociais da época, foi influenciado pelas doutrinas do socialismo utópico de Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen e pelas teorias da economia política de Adam Smith e David Ricardo, que tentou superar.

O pensamento de Marx define-se essencialmente em oposição ao idealismo hegeliano, embora dele retome a concepção dinâmica da realidade e os princípios da dialética, reinterpretando-os à luz de uma concepção materialista. A crítica fundamental que faz a Hegel é a de que este apenas se apercebeu do desenvolvimento espiritual abstracto, quando a ideia não é mais que «a matéria, trasladada e transformada na cabeça do homem», provocando, simultaneamente, uma inflexão no agir filosófico, afastando-o do domínio puramente teorético para o inserir na esfera da intervenção prática - «até ao presente, os filósofos só se têm preocupado com a interpretação do mundo segundo várias óticas. Todavia, o problema está em ser capaz de o transformar». Recusando a transposição hegeliana do facto empírico para o plano metafísico, defende que não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas o seu ser social que determina a consciência. É a partir dessa premissa que Marx constitui o sistema do materialismo histórico, segundo o qual os processos económicos estão na base de toda a evolução da humanidade, considerando todas as restantes manifestações socioculturais como meras superestruturas ideológicas, estritamente determinadas pelas relações de produção vigentes.

A história das sociedades é encarada como um longo processo dialético em que as classes oprimidas, vítimas de relações de produção desiguais, se revoltam contra as classes dominantes, instaurando uma nova ordem económica. A luta de classes percorre, portanto, todo o devir da humanidade, desde a antiguidade (sociedade escravagista em que se opõe ao homem livre o escravo), passando pela sociedade feudal (oposição entre suserano e servo), até à sociedade capitalista, na qual a revolução do proletariado, através da abolição da propriedade privada e da coletivização dos meios de produção, suprimirá todos os antagonismos, instaurando o comunismo e a sociedade sem classes.

Marx debruçou-se em particular sobre a formação e a essência do capitalismo considerando que este se fundamenta numa apropriação indevida da mais-valia gerada pelo trabalho numa lógica de acumulação e concentração de riqueza que deixa completamente de lado a função social do trabalho e reduz o proletariado a um estado de alienação em que o trabalho deixa de ser um fator de realização pessoal. A religião, que classifica como «ópio do povo», associa-se a esse processo de alienação, prometendo aos proletários uma satisfação extramundana em troca da sua submissão à ordem estabelecida.

Marx morreu em Berlim a 14 de Março de 1883. O seu sistema, desenvolvido em grande parte em colaboração com Friedrich Engels (1820-1895) e imbuído de objetivos sociais reformistas e emancipadores, marcou decisivamente toda a filosofia política contemporânea.

Fonte:

Estórias da História


ANDIFES ALERTA A SOCIEDADE SOBRE NOVOS CORTES ORÇAMENTÁRIOS NA EDUCAÇÃO E NA CIÊNCIA





A Andifes, entidade que congrega os reitores das 69 universidades federais, alerta a sociedade brasileira sobre a realidade e as consequências da LOA 2021.

Em 27 de agosto de 2020, quando o Governo Federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso, a mensagem já era preocupante para o país: a proposta trazia um corte no orçamento discricionário das universidades federais de 14,96%, equivalente a R$ 824.553.936 milhões em relação aos valores do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2020, que se somava a cortes ocorridos em anos anteriores.

O alerta continuou a soar quando a tramitação legislativa dessa peça fundamental para o funcionamento do País ficou paralisada por cerca de seis meses antes de iniciar sua discussão pelos parlamentares. A votação que deveria ter acontecido em 2020 acabou adiada para este ano em razão da pandemia de Covid-19, das eleições municipais, mas, sobretudo, devido a disputas políticas.

Somente no dia 10 de fevereiro de 2021 foi constituída a Comissão Mista de Orçamento com presidente e relator. Mais de um mês depois, em 25 de março, o Congresso Nacional finalmente aprovou o orçamento. Para maior surpresa da sociedade, com um novo corte de 176.389.214 milhões, -3,76%, totalizando uma redução no orçamento discricionário das universidades federais para 2021 de R$ 1.000.943.150 (Um bilhão, novecentos e quarenta e três mil, cento e cinquenta reais), -18,16% em relação a 2020. Dentro desse valor, R$ 177.624.565,00 diminuídos da assistência estudantil destinada aos alunos carentes (mais de 50% dos matriculados). O decréscimo atingiu todas as 69 universidades federais, no entanto com graus diferentes e sem critério conhecido.

Enfim, no último dia do prazo para sanção e após impasse entre governo e Congresso sobre aumento de emendas parlamentares e insuficiência de valores para gastos obrigatórios, segundo ampla divulgação na mídia, em 22 de abril, o presidente da república sancionou o orçamento para 2021, com vetos, confirmando assim a preocupante redução dos recursos destinados às universidades federais brasileiras, bem como na Saúde, Ciência & Tecnologia, IBGE, IBAMA, INEP, entre outros órgãos prestadores de serviços públicos.  Na mesma data, o Decreto 10.686 ainda bloqueou na lei sancionada R$ 2,7 bilhões do orçamento do MEC, alcançando as universidades federais em mais 13,89%.

Reconhecemos a fragilidade pela qual passa a economia brasileira nos últimos anos, agora agravada pela pandemia. A solução proposta pela EC 95 de sucessivos cortes no custeio e nos investimentos públicos, que caminha em direção contraria às medidas implementadas pelas economias que mais crescem no mundo, até o momento, se mostrou contraproducente. Observamos queda no PIB, inflação e desemprego crescentes. A seguir nesta rota, em breve os serviços públicos serão inviabilizados ou reduzidos a poucos brasileiros.

Mesmo em meio a tamanha dificuldade orçamentária, a rede de universidades federais tem se recusado a parar. Com ajustes que já chegaram ao limite, redução de despesa resultante da prevalência das atividades remotas, ao contrário, temos mantido nossas ações e nossa estrutura a serviço dos brasileiros, sobretudo, na luta diária contra o Coronavírus. Além do ensino, pesquisa e extensão, da formação de milhares de profissionais altamente qualificados, as universidades têm se dedicado às questões humanitárias que permeiam esse grave momento global. Não paramos nem um dia.

A pandemia pode acabar. O vírus não. Portanto temos que agir e nos precaver. Pelo menos três universidades federais estão desenvolvendo vacinas nacionais contra a Covid-19. No conjunto, há mais de 1.200 projetos de pesquisas nas diversas áreas do conhecimento em andamento, com expectativa de ampliação desse número. A rede federal de hospitais universitários, formada por 50 hospitais vinculados a 35 universidades, disponibiliza, desde o início da pandemia, mais de dois mil leitos para pacientes com Covid-19, sendo cerca de 1.300 leitos de enfermaria e em torno de 700 leitos de UTI. Nossos campi promovem desenvolvimento regional e nacional e garantem oportunidade a estudantes em todo o Brasil, pois estão situados em capitais e no interior. As limitações impostas pela LOA 2021 impactam todos esses esforços.

A par dessas drásticas decisões sobre o financiamento, no dia 23 de abril, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirmando a reconhecida qualidade do sistema de universidades federais, construído cotidianamente há anos, com os impostos e para benefício direto da sociedade brasileira, divulgou que 71% das instituições públicas federais têm Índice Geral de Cursos (IGC) 2019 4 e 5, notas máximas. São avaliações que atestam o claro retorno do investimento que se faz nas universidades federais.

Reduzir ou paralisar nossas atividades não é uma opção. Seria o mesmo que impor uma punição aos brasileiros, já tão agastados com a pandemia. Rever valores, conceitos e prioridades é o caminho para o qual conclamamos as autoridades.

Brasília, 03 de maio de 2021.

Andifes – A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior foi criada em 1989 para representar as universidades federais na interlocução com o governo federal, com as associações de professores, de técnicos administrativos, de estudantes e com a sociedade em geral.

UFSB

domingo, 2 de maio de 2021

PRAZER SENHOR MINISTRO, EU SOU A FILHA DO PORTEIRO!

                
                                        Gabriella Figueredo e os pais na formatura.ARQUIVO PESSOAL

A filha do ‘paraíba’ se formou com o programa criticado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no país onde a crise da educação “não é uma crise, é um projeto”, como afirmou Darcy Ribeiro.


Era janeiro de 2019, lá estava eu num hotel na Barra da Tijuca, onde seria a colação de grau dos formandos de Letras e dos demais cursos da PUC-Rio. Eu estava sentada, enquanto a cerimônia começava, meus pais muito distantes de mim, mas eu pensava neles, pensava no quão aquele dia era importante para nós.Um filme passou na minha cabeça. Lembro do dia em que comemorei a aprovação de uma grande amiga, também filha de porteiro, no vestibular da UFF. Ela havia passado para o curso de Direito. Gritamos juntas no telefone. Depois, seria eu que comemoraria minha aprovação na PUC-Rio. Nunca pensei que estudaria nessa universidade, nos primeiros dias de aula estava sempre nervosa. E ouvi quando estava no primeiro período de um morador do prédio onde meu pai trabalha que a PUC não era lugar para mim, pois era uma universidade muito cara.

Mal sabia ele que naquela universidade privada estudou a vereadora Marielle Franco e a deputada estadual do Rio de Janeiro, Renata Souza, ambas crias da Maré. Quando digitamos PUC-Rio no Google, em geral aparecem os ex-alunos famosos e ilustres, como o ex-ministro Pedro Malan, o ator Rodrigo Santoro e o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes. Porém, eu e muitos alunos da periferia, negros e não tão famosos, tivemos também a oportunidade de frequentar as salas de aula da universidade localizada na Gávea, Zona Sul do Rio. Isso só foi possível graças aos programas sociais como o Prouni, o Fies e as cotas raciais criadas nos governos Lula e Dilma. Eu tenho orgulho de ter estudado com alunos bolsistas Prouni, eram os primeiros da família a ingressarem numa universidade, como eu. Eu também tenho orgulho de ter visto alguns dos meus colegas da escola ―do ensino fundamental ao médio― receberem um diploma universitário. Muitos deles moradores da Rocinha e do Vidigal, filhos de empregadas domésticas, manicures e taxistas.

Eu fui aluna de escola pública, nunca a frase do grande Darcy Ribeiro fez tanto sentido desde a época em que o César Maia foi prefeito do Rio de Janeiro. “A crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto”. Eu escapei da aprovação automática porque conclui o ensino fundamental em 2004, e sou grata à minha professora de Português na escola Henrique Dodsworth, em Ipanema, que nos incentivava a gostar de ler. Lembro que na sétima série, ouvi de uma professora que o pai trabalhava vendendo alfinetes para pagar a sua escola particular. Ela era negra e não parava de repetir em suas aulas que deveríamos estudar e muito. Era algo que eu já ouvia dentro de casa, meus pais não puderam estudar e eu deveria aproveitar a oportunidade que eles me davam...

...
...Em novembro de 2020, já de volta ao Rio, fui tema de uma reportagem no EL PAÍS. Fiquei emocionada. Hoje, maio de 2021, escrevo este artigo em resposta à fala do senhor Ministro da Economia, Paulo Guedes sobre o FIES. 
Prazer, senhor Ministro, eu sou a filha do porteiro.

"A elite não aceita que filha do porteiro estude no exterior", diz mestranda brasileira na Europa."

Parece brincadeira, mas, essa matéria foi feita em novembro de 2020. Em 2021, o que poderia ter sido um "delírio" da estudante, uma fala de efeito para ser matéria, o tempo mostrou o quanto ela estava correta. A fala de Paulo Guedes, não foi mal colocada, não foi um deslize, não foi um acidente linguístico, não foi uma mal interpretação da sociedade. Foi de fato:
A FALA QUE REFLETE A CLASSE MÉDIA BRASILEIRA!

Leia reportagem completa em: 



Leia a matéria completa em:

sexta-feira, 30 de abril de 2021

30 DE ABRIL HITLER E EVA BRAUN SE SUICIDAM!

                                     Hitler segurando sua cachorra Blondi ao lado de Eva Braun, foto de junho de 1942.

Em 30 de abril de 1945, entre 15h e 16h, Adolf Hitler (56 anos) cometeu suicídio em seu bunker, em Berlim, por arma de fogo e também envenenamento por cianureto. Sua noiva Eva Braun (33 anos), com quem havia se casado pouco antes do suicídio, o acompanhou na morte ingerindo cianureto.

Seus corpos foram levados até a saída de emergência do bunker, colocados no jardim atrás da Chancelaria do Reich onde foram  encharcados de gasolina e queimados. Todo esse procedimento era para evitar que os corpos caíssem nas mãos dos soviéticos.

Os últimos dias de Hitler

Desde 16 de janeiro de 1945, Hitler se mudara para o Führerbunker onde passou a residir e a se reunir com seus altos oficiais. Ali ele acompanhou a rápida desintegração do Terceiro Reich frente os avanços dos Aliados nas duas frentes, leste e oeste. Sua doença também evoluiu rapidamente deixando-o enfraquecido e cada vez mais desleixado em seus trajes, sofrendo perdas de memória e incapaz de se concentrar.

Havia anos que ele sofria do mal de Parkinson, além de distúrbios gástricos e insônia crônica. Com paranoia crescente, Hitler perdeu o sentido de realidade dando ordens impossíveis de serem obedecidas como, por exemplo, deslocar tropas que não existiam mais (FEST: 2006).

Sua última aparição pública foi em 20 de abril, dia de seu aniversário, quando condecorou alguns membros da Juventude Hitlerista. Em um pronunciamento na rádio, Joseph Goebbels esforçou-se por manter o otimismo das tropas e da população alemã anunciando:

“A Alemanha é e continua sendo o país da lealdade. […] A história nunca pode dizer que nesse momento crucial um povo abandonou seu líder, nem que um líder abandonou seu povo. Esta é a vitória!”

Dois dias depois, diante das notícias de derrota iminente, Hitler teve uma explosão de raiva sem precedentes. Nesse momento, teria afirmado a sua vontade de cometer suicídio (ROPER: 1992).

No final de abril, as forças soviéticas tinham entrado em Berlim e começaram a avançar em direção ao centro da cidade onde estava a Chancelaria.

A notícia da execução de Benito Mussolini, seu aliado, na Itália, perturbou ainda mais Hitler confirmando sua vontade de cometer suicídio para não ter um destino semelhante. Pediu aos seus oficiais que destruíssem seu corpo para evitar qualquer exposição e humilhação pública.

A ocultação dos restos mortais

A cremação foi assistida por um grupo de oficiais, entre os quais estava Joseph Goebbels, ministro de Propaganda da Alemanha nazista. Parados junto à porta do bunker, eles ergueram os braços em saudação ao Füher. Goebbels e sua esposa Magda seguiram o mesmo caminho: suicidaram-se depois de terem matado, por envenenamento, seus seis filhos, entre 5 e 13 anos de idade.

Joseph Goebbels, sua esposa Magda e seus seis filhos. Atrás, com uniforme militar, o enteado de Goebbels, Harald Quandt , o único membro da família a sobreviver à guerra. Foto de 1 de janeiro de 1944.

Os corpos de Hitler e Eva, contudo, não ficaram complemente queimados e uma segunda queima foi necessária. Mas ela precisou ser interrompida com o intenso bombardeio que a artilharia soviética despejou sobre Berlim no final daquela tarde de 30 de abril e durante a noite. A Chancelaria ficou totalmente destruída.

As tropas soviéticas chegaram ao jardim da Chancelaria aproximadamente às 23h, cerca de 7 horas ou 8 horas após a morte de Hitler. Os soviéticos vasculharam toda a área à procura dos restos queimados.

Entre os dias 2 e 5 de maio, foram encontrados os restos carbonizados de Hitler, Eva, Goebbels e sua família, além dos cadáveres de dois cachorros que poderiam ser de Blondi e seu filhote Wulf, cães de estimação de Hitler.

Os restos mortais foram levados pelos soviéticos que lhes deram enterros sucessivos, sempre mantendo sigilo. Por razões políticas, a União Soviética, por décadas, não reconheceu que estava com os restos mortais e chegou a apresentar diferentes versões do destino de Hitler. Afirmou, inclusive, que ele não estava morto, mas havia fugido sob proteção dos Estados Unidos e até do papa! A figura de Hitler acabou servindo, no contexto da Guerra Fria, para a propaganda anticapitalista da União Soviética.

Enfim, os restos mortais são revelados

Em abril de 1970, por decisão de Yuri Andropov, diretor da KGB, os restos mortais de Hitler foram novamente exumados (estavam na Alemanha Oriental), cremados e as cinzas lançadas no rio Elba, em Magdeburg (BEEVOR: 2004), com exceção do crânio e mandíbulas – decisão motivada pelo “medo de que o local de sepultamento de Hitler se tornasse centro de peregrinação pela nostalgia do nazismo”.

Em maio de 2000, o crânio e uma fotografia da mandíbula de Hitler foram apresentados ao público em uma exposição organizada pelos arquivos estatais russos, em Moscou.

Em setembro de 2009, o semanário britânico The Observer afirmou que o fragmento de crânio era de uma mulher de 20 a 40 anos. A notícia era falsa, mas reanimou as teorias da conspiração em torno da morte de Hitler.

Recentemente, em março de 2017, o patologista forense Philippe Charlier, teve acesso aos restos atribuídos a Hitler – um fragmento de crânio e mandíbulas – mantidos, respectivamente, no Arquivo da Federação Russa e na sede do serviço secreto (FSB, ex-KGB). Charlie confirmou que a mandíbula era autêntica assim como os dentes foram identificados como sendo de Hitler. Confirmou-se, também, que Hitler não se matou com um tiro na boca.

Fonte:

FEST, Joachim. No Bunker de Hitler. São Paulo: Objetiva, 2006.

BEEVOR, Antony. Berlim 1945 – a queda. Rio de Janeiro: Record, 2004.

KERSHAW, Ian. Hitler: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

KERSHAW, Ian. O fim do Terceiro Reich. A destruição da Alemanha de Hitler, 1944-1945. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

ROPER, Hugh Trevor. The last days of Hitler. Chicago University, 1992.

MARCHAND, Leila. La maladie de Parkinson a pu influencer les décisions d’Hitler. Slate Fr. 1º julho 2015

O que dizem os cientistas que analisaram restos de Hitler sobre a morte do ditador nazista. BBC News Brasil. 24 maio 2018.

POPOVIC, Hélène Despic. Le crâne et les crimes d’Hitler. Une exposition moscovite rassemble des restes du Führer et des documents. Libération Fr,‎ 2 mai 2000.

Abertura Primeira página do jornal das Forças Armadas dos EUA, Stars and Stripes, anunciando a morte de Hitler, 2 de maio de 1945.

Fonte:

Ensinar História

terça-feira, 27 de abril de 2021

O BRASIL NÃO TERÁ A VACINA SPUTNIK V DA RÚSSIA! ANVISA RECUSA PEDIDOS DE IMPORTAÇÃO DO IMUNIZANTE! A GUERRA INTERNACIONAL DE INTERESSES CHEGOU AO BRASIL, OU ESTAVA ESCONDIDA?

                                                                                           A VACINA SPUTNIK V. FOTO: OLIVER BUNIC/AFP

A decisão foi tomada em reunião extraordinária nesta segunda-feira 26; a agência citou possíveis riscos à saúde e falta de documentação.

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária rejeitou nesta segunda-feira 26 os pedidos de importação da vacina Sputnik V(Спутник) , da Rússia, apresentados por estados.

O relator, Alex Machado Campos, foi o primeiro diretor a se manifestar. Ele negou as solicitações e foi seguido por todos os colegas.

Ao todo, 14 estados solicitaram a importação, mas a agência se debruçou sobre o pedido de cerca de 30 milhões de doses por 10 estados: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia.

Primeira vacina contra o novo coronavírus a ser registrada no planeta, ainda em agosto de 2020, a Sputnik-V tem aprovação completa apenas na Rússia, onde foi desenvolvida pelo laboratório estatal Gamaleya.

Na realidade o que está acontecendo com a vacina russa é uma guerra de interesses GEOPOLÍTICOS. Estados Unidos e União Europeia, não querem que a Rússia, se firme como país com conhecimento e tecnologia de ponta, isso abriria espaço para maior influência da Rússia na Europa.

Ninguém está preocupado com a saúde ou salvamento de vidas, a preocupação é política e poder. Deter a influência russa na Europa é o objetivo. Mesmo sendo até o presente  momento a ÚNICA VACINA com melhores eficácias comprovadas. 

Dizer que os estudos e pesquisas ainda estão incipientes, não é novidade. Nenhuma vacina 100% eficaz, seria desenvolvida em 01 ano, ninguém é inocente a esse ponto. Para se afirmar algo desse tipo, seriam necessários no mínimo 03 anos de estudos e pesquisas. Contudo, em situação emergencial, 50% de eficácia e ZERO de intubação em UTI, já é para mim uma grande conquista!

A pandemia tem escancarado o que parecia estar fora dos radares menos apurados: A GUERRA FRIA VOLTOU! 

A face mais exposta da Guerra Fria do século XXI, é a guerra comercial entre EUA e China. Onde o antigo império, vem perdendo espaço para um novo que vem nascendo e ganhando a guerra dentro das regras do jogo capitalista: produto barato

No momento atual, os EUA não estão conseguindo uma reação à altura. Dentro do campo comercial a China avançou muito, dominando vasto território planetário. Algo que a Rússia não conseguiu. 

Por outro lado, a China não tem um potencial militar e influências que lhe garantam uma tranquilidade militar. Para isso só a Rússia com seu arsenal nuclear e vasta marinha de guerra.

Os EUA tem poderio militar maior que os dois países juntos, mas, numa guerra dessa escala, não haveria vencedor, apenas derrotados! 

Leia mais em:

Carta Capital

Correio Braziliense

Notícias R7

BBC

BBC 2

PAÍSES ONDE A SPUTNIK V FOI APROVADA PARA USO EMERGENCIAL:

Argélia, Angola, Antígua e Barbuda, Argentina, Armênia, Azerbaijão, Bahrein, Belarus, Bolívia, Bósnia, Camarões, Cazaquistão, Congo, Djibuti, Egito, Emirados Árabes, Eslováquia, Filipinas, Honduras, Gabão, Gana, Guatemala, Guiné, Guiana, Hungria, Índia, Irã, Iraque, Jordânia, Laos, Líbano, Macedônia do Norte, Mali, Marrocos, Ilhas Maurício, México, Mianmar, Moldávia, Mongólia, Montenegro, Namíbia, Nepal, Nicarágua, Paquistão, Autoridade Palestina, Panamá, Paraguai, Quênia, Quirguistão, San Marino, São Vicente e Granadinas, Sérvia, Ilhas Seychelles, Síria, Sri Lanka, Tunísia, Turcomenistão, Uzbequistão, Venezuela, Vietnã, Zimbábue.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

HOJE NO CANAL YOU TUBE O PROJETO TEATRAL VOZES ENCENA INTERIOR APRESENTA: FLORES DE VERÃO. PEÇA TEATRAL ON LINE!



É HOJE! “FLORES DE VERÃO” ESTÁ EM CARTAZ NESTA QUINTA (22), NO YOU TUBE



O projeto “Vozes Encena Interior 2021”, do Grupo Vozes, coloca em cartaz nesta quinta-feira (22) o segundo espetáculo do projeto. “Flores de Verão”, escrito e dirigido por Silvia Smith, tem no elenco, além da própria diretora, Guto Pacheco e Elaine Belavista. 

A peça faz uma homenagem à Ramon Vane, com um drama todo ele construído a partir de poemas do escritor, ator, diretor e advogado. 

Na peça, Smith, Pacheco e Belavista, os três atores que estarão em cena, representam as múltiplas faces de um único personagem. 

“Flores de Verão” será encenada às 19h, através do canal Vozes Encena Interior no You Tube. 

Sobre o projeto

O projeto traz três diretores teatrais com espetáculos de no máximo 60 minutos, todos adaptados para o formato virtual. Os resultados dessas adaptações podem ser conferidos ao longo do mês de abril, durante as exibições online gratuitas, em plataformas como o Youtube e Instagram, sempre às quintas-feiras, às 19h. “Flores de Verão” é o espetáculo selecionado para essa semana.

Para acompanhar os trabalhos e assistir as peças, basta procurar o canal “VozesEncenaInterior” no You Tube e o perfil @vozesencenainterior no Instagram. 

O projeto é financiado pelo Governo Federal com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, com o apoio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). 

SERVIÇO

O quê: Peça de teatro adaptada para transmissão online

Título: “Flores de Verão”

Censura: 16 anos

Onde: Canal “Vozes Encena Interior”, na plataforma de vídeos You Tube

Quando: Quinta-feira (22 de abril de 2021)

Horário: 19h

Valor: Gratuito

Texto: Prospecto Grupo Vozes, com contribuição de Eric Souza. 

Imagens: Divulgação (Grupo Vozes) | Arquivos Redes Sociais.

21/04/2021. 

ELENCO:





ASSISTA NO CANAL:

Vozes Encena Interior

terça-feira, 20 de abril de 2021

SÓ PROFESSOR NÃO QUER TRABALHAR NA PANDEMIA: UMA CATEGORIA DE PREGUIÇOSOS QUE NÃO QUEREM SE ATUALIZAR, SÓ QUEREM SE APOSENTAR. FALOU O LÍDER DO GOVERNO DE BOLSONARO

                                                               Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

O deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara dos Deputados, criticou nesta terça-feira (20), a classe de professores ao afirmar que os docentes "não querem trabalhar" e explicou que, neste momento, há uma votação no Congresso para transformar a educação em serviço essencial e reabrir todas as escolas mesmo com a pandemia da Covid-19.

"É absurdo a forma como estamos permitindo que os professores causem tantos danos às nossas crianças na continuidade da sua formação. O professor não que se modernizar, não quer se atualizar. Já passou no concurso, está esperando se aposentar, não quer aprender mais nada", disse Barros em entrevista à CNN Brasil, de acordo com o UOL.

 

O parlamentar explicou que alguns estados já reabriram as escolas públicas e particulares, e os professores voltaram a dar às aulas, portanto, não tem motivação para todos docentes não voltarem a ministrar as disciplinas. "Infelizmente, o Brasil foi abduzido pelas corporações. Não tem nenhuma razão para o professor não dar aula. O profissional de saúde está indo trabalhar, o profissional do transporte está indo trabalhar, o profissional da segurança está indo trabalhar, o pessoal do comércio está indo trabalhar, só professor que não quer trabalhar", afirmou destacando que o trabalho dos docentes nas escolas pode ter alguma restrição devido à covid-19, mas os educadores "precisam trabalhar".

 

Segundo Barros, 20% da capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), que permite a distribuição de internet, foram destinados ao setor público, no entanto, "não há demanda" porque as diretoras das escolas não pedem a conectividade por terem medo de perder o cargo para alguém que saiba mais sobre o uso da internet. "As escolas não pedem a conectividade, porque a diretora que está lá não entende de informática. Se ela pedir a conectividade, vai perder a direção para uma professora que tenha mais habilidade nessa área", declarou o líder do governo na Câmara.


Espero os comentários da categoria sobre essa fala do nobre parlamentar. 


Ele está certo? Tem diretores que não pedem conectividade com medo de perder o cargo??


O professor não quer aprender mais nada realmente após passar no concurso???


Escreva nos comentários sua opinião. Vamos dar a resposta ao nobre deputado!



Fonte:

Bahia Notícias