sexta-feira, 4 de junho de 2021

USP É A NONA UNIVERSIDADE QUE MAIS PRODUZ PESQUISA NO MUNDO SEGUNDO RANKING DE LEIDEN

A classificação avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science.

A USP é a nona universidade que mais produz pesquisa no mundo segundo ranking elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, e divulgado no dia 2 de junho.

A classificação avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science, editada pela empresa Clarivate Analytics. Nesta edição, que avaliou a produção científica no período de 2016 a 2019, foram ranqueadas 1.225 universidades de 69 países.

A USP perdeu duas posições em relação ao ano passado, mas continua sendo a única instituição ibero-americana a figurar entre as 50 melhores do mundo. As demais universidades brasileiras mais bem avaliadas, dentre as 31 instituições classificadas, são a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 139ª posição; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 174ª; e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 183ª posição.

Diversidade de gênero 

Neste ranking, além da classificação geral, foram analisados os indicadores das instituições em quatro vertentes: impacto científico, colaboração (interinstitucional, internacional e com a indústria), artigos publicados na modalidade de acesso aberto e diversidade de gênero (número de autorias masculinas e femininas).

No quesito impacto científico, a USP ficou na nona posição, à frente de instituições como Johns Hopkins, Stanford e Cambridge. Do total de 18.611 artigos publicados no período, 44,3% estão entre os 50% melhores do mundo em suas respectivas áreas do conhecimento.

Em relação ao item colaboração, que avalia as parcerias interinstitucionais, internacionais e com a indústria para a produção de artigos, a USP aparece na 12ª colocação.



Essa também foi a classificação da Universidade na análise dos artigos publicados na modalidade de acesso aberto, que se refere à disponibilidade e à gratuidade de acesso por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas, sendo uma alternativa ao modelo tradicional de publicação que restringe o acesso ao conteúdo por meio de assinaturas pagas.

Outro aspecto avaliado foi o número de artigos publicados por gênero, critério no qual a USP ficou na terceira posição, atrás da Universidade de Harvard e da Universidade de Toronto. O indicador analisa o número de mulheres autoras de artigos da universidade e sua proporção em relação ao total de autores.

Avaliação das áreas

O ranking elaborado pelo CWTS também avalia o impacto científico, o nível de colaboração, o número de artigos publicados na modalidade de acesso aberto e artigos publicados por gênero em cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde, Ciências da Terra e da Vida, Matemática e Ciências da Computação, Ciências Físicas e Engenharia e Ciências Sociais e Humanidades.

Em relação à avaliação do ano passado, a área de Ciências Sociais e Humanidades registrou melhora em todos os indicadores. Confira, na tabela a seguir, as posições alcançadas pela USP em cada uma delas.


Por 

Fonte: Jornal da USP

Fonte original em inglês:

Universidade Leiden Holanda










segunda-feira, 24 de maio de 2021

ITAJUÍPE LANÇA CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO E ALERTA SOBRE A COVID+19. UMA DOENÇA QUE ESTÁ DEVASTANDO O PAÍS!



A Secretaria de Saúde apresenta uma série de depoimentos a partir de hoje, 24, que nos mostra de perto o quando a Covid-19 pode ser devastadora. Famílias destruídas, profissionais desgastados, abalados. Pessoas adoecendo sozinhas por causa de um vírus letal e cheio de variantes ainda mais perigosas. Não estamos à salvo. Confira o depoimento emocionante de Lília Cabral.  Não esqueça. Proteja-se a ajude a proteger todos os nossos cidadãos. A pandemia não acabou!



#SérieCovid19

#SecretariaDeSaúde

#DepoimentosSaúde

#PrefeituraDeItajuípe

#OTrabalhoContinua

domingo, 23 de maio de 2021

CHINA ENVIA INSUMO PARA PRODUÇÃO DA VACINA ASTRAZENECA NO BRASIL. CHEGOU ONTEM 22/05, INSUMOS PARA PRODUÇÃO DE 12 MILHÕES DE DOSES DA VACINA. A CHINA ANTECIPOU A REMESSA QUE VIRIA 29 DE MAIO.



Os insumos para a produção de 12 milhões de vacinas Oxford/AstraZeneca chegaram neste sábado (22), às 17h54, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde. 

A China antecipou a entrega do lote que viria dia 29 de maio. Com isso o Brasil terá garantido 12 milhões de doses, ou seja 6 milhões de brasileiros ficaram imunizados, considerando serem necessárias duas doses para o pleno efeito estatístico do imunizante

O ingrediente ativo foi encaminhado às instalações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na capital fluminense. 




Agência Brasil


Metro 1

sexta-feira, 21 de maio de 2021

ITAJUÍPE ESTÁ NA LUTA PELA APROVAÇÃO DO PL 2564/2020 - PROJETO DE LEI QUE INSTITUI PISO SALARIAL PARA A CATEGORIA PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM, TÉCNICOS, AUXILIARES E PARTEIRAS.


O Brasil apoia a luta da categoria de enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras pela aprovação do Projeto de Lei 2564 do ano de 2020, do iniciativa do senador capixaba Fabiano Contarato. Assim demonstra a votação na consulta pública do Senado Federal, com quase 1 milhão de votos SIMVote aqui

O Senador Contarato apresentou o projeto no mês de maio de 2020, no auge da primeira onda da pandemia da COVID-19. Foi uma iniciativa oportuna e estratégica. Naquele momento, os profissionais de enfermagem eram as primeiras vítimas por exercício da profissão não apenas de contaminação, mas de mortes também. 

O Brasil concentra mais de 1/3 dos profissionais de enfermagem mortes no planeta pela COVID-19. 

Com 01 ano de tramitação o Projeto de Lei, conseguiu nesse mês de maio 56 assinaturas dos 81 senadores para que o mesmo fosse pautado em caráter de urgência na reunião do plenário no dia 18 do corrente mês. São votos suficientes para a aprovação do PL. Porém, o presidente da Casa Legislativa não atendeu ao Requerimento e o Projeto não foi pautado para votação. 

Segundo o deputado federal Túlio Gadelha (PSB-PE), em suas redes sociais, o número de assinaturas no Requerimento de Urgência já chegou a 76. "Presidente Rodrigo Pacheco, não seja um inimigo da enfermagem. Já são 76 dos 81 senadores assinando o requerimento de urgência do PL 2564. (Atualização em 21/05, veja aqui).


Segundo o COREN de Sergipe, o Senador Rodrigo Pacheco, não atendeu o requerimento para colocar em votação o PL, pressionado e atendendo a pedidos de várias entidades patronais contratantes desses profissionais.

Segundo informa o site do COREN-SE, várias entidades enviaram solicitação para Pacheco. Assinaram a carta as entidades:

Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed

Associação Nacional de Hospitais Privados – ANAHP

Confederação Nacional de Saúde – CNSaúde

Federação Brasileira de Hospitais – FBH

Associação Brasileira de Planos de Saúde – abramg

Confederação Nacional de Cooperativas Médicas – Unimed

Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB

Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde




Apesar dos discursos bonitos e empolados de alguns defensores do livre mercado, negando a luta CAPITAL X TRABALHO, por está superada, basta algum projeto pleitear melhoria salarial que esse conflito negado e camuflado, aparece com toda força.

Na Casa, o projeto enfrenta investidas de empresários, entidades e planos de saúde, que alegam "impacto financeiro". As gestões municipais também apontam que, caso seja aprovado, trará "brutal aumento de despesa".

Leia-se impacto financeiro das entidades empresariais por DIMINUIÇÃO DOS LUCROS.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), primeiro, encaminhou ofício ao Senado solicitando a não votação do projeto. Posteriormente, em novo documento, afirmou "não ser contrária à valorização destes profissionais", mas continuou afirmando que os municípios não teriam condições de arcar com o pagamento do piso, apontando como solução federalizar as carreiras de enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras.

A questão das prefeituras é real, mas não é impeditiva. Fato que, com o estabelecimento do piso nacional, a folha de pagamento irá aumentar pressionando o cumprimento da LRF(Lei de Responsabilidade Fiscal).

É aí que entra a política. Não basta apenas aprovar a Lei, tem que viabilizar a sua execução e cumprimento. Criar uma Lei não exequível, é colocar o caramelo ainda com o plástico na boca da criança. 

Vereadores devem se posicionar no orçamento municipal, negociar, pressionar, cobrar dos deputados federais e senadores que por eles foram apoiados e pediram votos para garantir no orçamento federal recursos para o cumprimento da Lei.

Agora o jogo é político, quem tiver maior poder de pressão vence. O patronato vai pressionar para não aprovação, ameaçar não financiar mais campanhas eleitorais dos senadores que votarem a favor da aprovação do PL, etc...

A classe trabalhadora deverá pressionar os senadores enviando a mensagem: "não adianta o financiamento deles, se  agente não votar em vocês", etc...

O jogo democrático é esse: setores tensionam os políticos e estes reagem favorável a quem mais tensionou. 

Acostumem-se com a democracia!!!! 

É assim que ela funciona. Será desses tensionamentos que sairão as negociações em busca da JUSTA MEDIDA,  aristotélica. Do CAMINHO DO MEIO, confunciano. 

A democracia é a constante busca do equilíbrio. É a construção do possível, do exequível. 

A categoria da enfermagem, técnicos, auxiliares e parteiras, devem TENSIONAR. Pressionar todas as esferas políticas para aprovação e execução da PL. O senador Rodrigo Pacheco, também precisa de votos para se eleger, deve ser pressionado nacionalmente.





Vote sim na consulta pública

Século Diário

Coren - Sergipe

CUT
 

GEOGRAFIA DA FOME: O BRASIL VOLTA AO MAPA DA FOME. JOSUÉ DE CASTRO SEMPRE ATUAL! QUANDO SUPERAREMOS ESSA SITUAÇÃO DE MANEIRA ESTRUTURAL?

                   

A fome bateu à porta dos brasileiros, revela pesquisa Datafolha.


O Brasil havia deixado o Mapa da Fome (um levantamento da ONU) em 2014. Segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com dados de 2001 a 2017, o amplo alcance do programa Bolsa Família reduziu a pobreza em 15% e a extrema pobreza em 25%.

Agora, o País vive, novamente, uma situação crítica. Pesquisa do Instituto Datafolha revela que um a cada quatro brasileiros diz que a quantidade de comida na mesa para alimentar a família foi menor do que o suficiente nos últimos meses, durante a pandemia da Covid-19. Mostra que 88% dos entrevistados disseram perceber que a fome no país aumentou.


Pelo estudo, a situação é mais sentida por mulheres, negros e pessoas menos escolarizadas. Em 35% das casas com crianças de até 6 anos, houve menos comida na mesa do que o suficiente. A fome foi mais sentida também entre moradores da região Nordeste.

A pesquisa mostra que quem recebeu auxílio emergencial do governo em 2021 (valor menor que no ano passado) é quem mais sentiu o peso da fome: 41%. Segundo o economista Francisco Menezes, ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a diminuição do auxílio é fator importante para explicar a fome medida pelo Datafolha.

DECISÃO POLÍTICA

A fome não é apenas um flagelo social. Tem relação direta com as decisões políticas tomadas por quem governa a Nação. Se o Brasil saiu do Mapa da Fome e os programas sociais, especialmente o Bolsa Família, tiveram papel importante, é porque a política aplicada foi para essa direção.

Quando o País volta a empobrecer sua população, certamente as políticas de governo (ou a falta delas) estão influindo para isso. O que se vê atualmente é o desmonte dos principais programas sociais, ao lado da falta de um projeto de desenvolvimento.

O Datafolha realizou 2.071 entrevistas presenciais, nos dias 11 e 12 de maio, em 146 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Fonte:

Peleja Blog

sábado, 8 de maio de 2021

HOJE, 08 DE MAIO DE 1945, O NAZISMO PERDEU! O FACISMO PERDEU! NA DATA DE HOJE A ALEMANHA NAZISTA SE RENDEU ENCERRANDO A II GUERRA MUNDIAL NA EUROPA.

                                               Marechal de Campo Wilhelm Keitel
                                                 Assinando a rendição incondicional da Alemanha

PORÉM, OS FATOS HISTÓRICOS NÃO SÃO LINEARES COMO MOSTRAM MUITOS LIVROS!

De fato a Alemanha assinou a rendição em 07 de maio de 1945, porém, o "ATO DE RENDIÇÃO MILITAR INCONDICIONAL", seguido de um cessar fogo, entraria em vigor no dia 08 de maio de 1945, às 23:01min. 

Mas, a quem se rendeu a Alemanha Nazista nesta data? Esse fato, não muito debatido deve ser esclarecido. 

Com a morte de Hitler, seu sucessor indicado pelo próprio Hitler, foi o Almirante Karl Dönitz, que por sua vez indicou o General Alfred Josef Ferdinand Jodl, como chefe da equipe de operações do Alto Comando das Forças Armadas. 

O General Jodl, foi indicado pelo Almirante Dönitz, para em Reims, França, assinar a rendição das tropas alemães. Contudo, a estratégia de rendição de Dönitz foi assinar a rendição aos aliados,  buscando uma negociação de ficar em paz com os aliados ocidentais e junto   eles fazerem frente à URSS. Essa estratégia não prosperou. A rendição foi assinada pelos aliados Walter Bedell-Smith, chefe do Estado-Maior do general Eisenhower e pelo general soviético Ivan Susloparov. O general francês François Sevez, adjunto do general Juin e chefe do Estado Maior da França Livre foi convidado a assinar no final da cerimônia na qualidade de simples testemunha. buscando uma negociação de ficar em paz com os aliados ocidentais e junto   eles fazerem frente à URSS. Essa estratégia não prosperou. 

Importante notar que, o General Dwight D. Eisenhower, não assinou a rendição, tendo em vista, não haver no ato de rendição um general alemão de hierarquia igual a sua, ficando no seu quartel de comando. Isso iria desdobrar em ato posterior.

Porém, Josef Stálin ao saber da rendição dos alemães aos aliados ocidentais sob comando dos EUA, não reconheceu essa rendição e fez um argumento que convenceu os americanos de realizarem outra rendição.

A alegação soviética foi que, Jodl, não era a patente militar mais alta das Forças Armadas Alemã, isso poderia criar um sentimento de traição, não reconhecimento e até quebra de hierarquia militar nas forças alemães, abrindo espaço para futuras contestações da rendição.

No dia 08 de maio de 1945, as três Forças Armadas alemãs foram representadas Marechal de Campo Wilhelm Keitel, Chefe do Estado Maior da Wehrmacht,  pelo General-Brigadeiro Hans Juergen Stumpff, comandante-em-chefe da Luftwaffe e o Almirante Hans Georg Von Friedeburg, da Kriegsmarine. dirigiram-se ao subúrbio de Karlshorst, e frente ao Marechal soviético Georgy Zhukov e de uma pequena delegação dos Aliados, assinou a rendição incondicional das tropas alemães. Agora sim havia uma rendição correta, a maior autoridade militar alemã se rendia a maior autoridade militar soviética na capital do seu país, Berlim. 
                                                         Marechal Zhukov de pé.

Contudo, o Marechal Keitel, solicitou 12 horas de tempo entre o início do cessar fogo geral e a divulgação da rendição oficial. Evitando que seus soldados pudessem responder a algum tipo crime por continuarem combatendo despois da rendição.

Com isso, a segunda rendição, por conta do fuso horário entre Berlim e Moscou ocorreu para os soviéticos no dia 09 de maio de 1945. Ela foi assinada Às 22:43min, de Berlim, do dia 08 de maio, enquanto que em Moscou já eram 00:43min do dia 09 de maio. Criando assim duas datas de comemoração da rendição alemã. Para os americanos e aliados ocidentais ficou sendo 08 de maio, para os soviéticos 09 de maio. Tanto que existe uma grande comemoração do Dia da Vitória até hoje na Federação Russa no dia 09 de maio, com desfile militar de grande imponência.

Fato é que foi no dia 08 de maio teve o cessar fogo oficial e nesse dia a assinatura da rendição entre as maiores autoridades militares envolvidas.

É preciso deixar claro que a II Guerra Guerra Mundial não acaba nessa data, acabam os combates na Europa, mas, na Ásia o fogo está a todo vapor entre Estados Unidos e Japão.


Fontes:
Opera Mundi

National Geografic

quarta-feira, 5 de maio de 2021

05 DE MAIO DE 1821: NAPOLEÃO BONAPARTE MORRE, NA ILHA DE SANTA HELENA

                                                                         Morte de Napoleão em Santa Helena - Carl Von Steuben

05 DE MAIO DE 1821: NAPOLEÃO BONAPARTE MORRE, NA ILHA DE SANTA HELENA

Ao vencerem Napoleão Bonaparte na batalha de Leipzig, as nações que lutaram contra o célebre general esperavam enterrar de vez as promessas liberais que fomentaram a chegada deste militar ao poder. Após a derrota de Napoleão houve o cuidado de isolar o imperador francês na ilha de Elba. A precaução aparentemente exagerada acabou por justificar-se quando Napoleão fugiu e voltou a França no chamado “Governo de Cem Dias”.

Tentando reassumir o poder, Napoleão Bonaparte acabou novamente derrotado na Batalha de Waterloo. Desta vez, preocupados em não cometer o mesmo equívoco, as forças que o venceram decidiram isolá-lo na ilha de Santa Helena, situada no Atlântico Sul. A grande preocupação da época era anular a figura de Napoleão sem que para isso fosse necessário matá-lo. Isso porque a morte pela espada poderia conferir ao antigo imperador a condição de mártir do ideário liberal.

Passados seis anos de isolamento em Santa Helena, Napoleão Bonaparte acabou por falecer de uma complicação gástrica não muito bem conhecida na época, a 05 de Maio de 1821. Com o passar do tempo, sugeriu-se que o estadista sofresse de algum tipo de cancro. No entanto, outros ainda debatiam sobre a possibilidade de Napoleão ter morrido por envenenamento.

Na segunda metade do século XX, vários cientistas mostraram-se interessados em descobrir de que modo o  imperador francês havia morrido. Na década de 1960, uma junta de cientistas britânicos conseguiu detectar a presença de arsénio no organismo de Napoleão ao analisar os  fios do seu cabelo. Sendo um tipo de veneno muito comum na época, diversas pessoas logo concluíram que os inimigos de Napoleão prepararam a sua morte pela ingestão da substância tóxica.

Passado algum tempo, algumas pesquisas colocaram em dúvida que o envenenamento tivesse ocorrido tendo em vista que diversos remédios dessa época integravam o mesmo elemento na sua composição. Em tempos mais recentes, a teoria de que Napoleão tivesse falecido devido a um cancro acabou por ser  comprovada pelas roupas do general. Com o passar do tempo, o tumor estomacal diminuiu o seu apetite e, consequentemente, provocou  o seu emagrecimento.

De acordo com a publicação Live Science, um estudo, liderado pelo pesquisador Robert Genta, comparou 50 imagens actuais de úlceras benignas e 50 cancros gástricos com as duas lesões de Napoleão descritas na autópsia original, uma grande, no estômago, e uma menor, que atravessou a parede estomacal e chegou até o fígado. Napoleão teve um caso severo de cancro que se espalhou para outros órgãos. Mesmo que tivesse sido tratado nos dias actuais, ele não teria muito mais do que um ano de vida.

Fonte: