quarta-feira, 11 de maio de 2022

ILHÉUS SERÁ SEDE DE EVENTO QUE VAI REUNIR PREFEITOS, SECRETÁRIOS, GESTORES E OPERADORES DE TURISMO DA BAHIA

                                                                  Foto: Ilhéus Eventos

O município de Ilhéus foi escolhido para sediar o próximo Gestur 2022, evento inédito no Brasil, que vai reunir gestores e operadores de turismo da Bahia e vai acontecer durante os dias 26, 27 e 28 de maio no Centro de Convenções.

Foto: Ilhéus Net

O público alvo do evento serão os prefeitos e secretários de turismo de 128 municípios turísticos baianos, 16 coordenadores da Câmara Técnica de Turismo, presidentes dos Conselhos Municipais de Turismo e operadores de turismo da região. 

O evento será realizado pela Associação de Turismo de Ilhéus – ATIL e pela Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria de Turismo e apoio do Governo do Estado da Bahia.

Confira abaixo a programação completa do evento:





Fonte:

Ilhéus Eventos

Ilhéus Net



 

sábado, 23 de abril de 2022

A SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA(SBPC), ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSOS ONLINE.


São 37 webminicursos ofertados em diversas áreas do conhecimento, com direito a certificado de participação

Estão abertas as inscrições e matrículas do 3º ciclo de webminicursos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em sua plataforma de cursos online (https://cursos.sbpcnet.org.br/). A cada trimestre são ofertados webminicursos de todas as áreas do conhecimento e temas contemporâneos, ministrados por professores de renomadas instituições do País.

Cláudia Linhares Sales, secretária-geral da SBPC, destaca que a plataforma de cursos online permite o acesso a minicursos com as mesmas temáticas e qualidade dos ofertados nas Reuniões Anuais ao longo de todo o ano. “É mais um mecanismo pelo qual a SBPC cumpre uma de suas missões, que é a de divulgar e popularizar a ciência”, afirma.

Entre os destaques deste terceiro ciclo, que conta com 37 webminicursos de diversas áreas do conhecimento, estão: “Vírus Gigantes: Expandido os Limites da Virosfera”, com Rodrigo Araújo Lima Rodrigues, professor substituto de Microbiologia na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Paulo Victor de Miranda Boratto e Victória Fugêncio Queiroz, ambos doutorandos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); “Uso de Jogos Didáticos no Ensino de Parasitologia”, com Henrique Rocha de Medeiros e Lilian Giotto Zaros de Medeiros, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); “Educação na Prisão – Formação de Professores para Atuação em Contextos de Privação de Liberdade”, com Rogéria Martins, Lucas Eduardo Pereira Silva, Débora Marques, Leonardo Miranda Frossard e Rafael Aquino, todos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Os webminicursos têm duração de seis horas e aulas previamente gravadas. O inscrito poderá assisti-los quantas vezes quiser dentro de sua disponibilidade de tempo. A forma virtual também permite que os interessados possam frequentá-los de qualquer lugar do País ou até mesmo do exterior. Ao final do prazo, o inscrito que assistir às seis horas do webminicurso poderá emitir seu certificado.

Sócios quites e novos sócios da SBPC têm desconto na taxa de matrícula. Os valores para cada webminicurso são R$ 30,00 para sócio quite da SBPC e R$ 50,00 para não sócio. É possível fazer a matrícula em vários webminicursos simultaneamente.

Veja a relação dos webminicursos oferecidos neste terceiro ciclo:

WMC1-01 – APLICAÇÕES ESTÁVEIS ENTRE SUPERFÍCIES
Ministrantes: Alana Cavalcante Felippe (UFV) e Catarina Mendes de Jesus Sánchez (UFJF)

WMC1-02 – O USO DOS EXPERIMENTOS MENTAIS COMO UMA POSSÍVEL METODOLOGIA DE ENSINO PARA MATEMÁTICA
Ministrante: Willian José da Cruz (UFJF)

WMC1-05 – RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO ONLINE E ATIVO DA QUÍMICA
Ministrantes: Guilherme Andrade Marson (USP), Alfredo Luis Martins Lameirão Mateus (UFMG) e Márlon Herbert Flora Barbosa Soares (UFG)

WMC1-06 – PLASTINAÇÃO: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Ministrantes: Athelson Stefanon Bittencourt (UFES) e Yuri Favalessa Monteiro (UFES)

WMC1-07 – CORPO, CULTURA DE MOVIMENTO E JOGOS INDÍGENAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ministrantes: Moaldecir Freire Domingos Junior (UFRN) e Camila Ursulla Batista Carlos (UFRN)

WMC1-08 – COMPREENDENDO O CÉREBRO
Ministrantes: Sidarta Ribeiro (UFRN), Kerstin Schmidt (UFRN), Claudio Marcos Teixeira de Queiroz (UFRN) e Sergio Neuenschwander (UFRN)

WMC1-09 – INTRODUÇÃO A PESQUISAS QUANTI-QUALITATIVA EM SAÚDE COLETIVA
Ministrantes: Waneska Alexandra Alves (UFJF), Lina Rodrigues Faria (UFSB) e Luciana Karen Calabria (UFU)

WMC1-11 – DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE: UMA VISÃO ECONÔMICO-ECOLÓGICA
Ministrantes: José Luiz de Attayde (UFRN), Daniel Caixeta Andrade (UFU) e Maria Amélia Rodrigues Enríquez (UFPA)

WMC1-12 – OFICINA DO SENTIR: UMA EXPERIÊNCIA POÉTICA DO MEU LUGAR CASA
Ministrantes: Sandrelena da Silva Monteiro (UFJF), Juliane Figueiredo Fonseca (UFJF) e Mônica Cristina Henriques Leite Olender (UFJF)

WMC1-13 – ARTIGO CIENTÍFICO: REDAÇÃO, ÉTICA, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Ministrantes: Sigmar de Mello Rode (UNESP), Piotr Trzesniak (UFPE) e Germana Barata (UNICAMP)

WMC1-14 – LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DIREITO À INFORMAÇÃO: LIMITES E TENSIONAMENTOS
Ministrantes: José Tarcísio da Silva Oliveira Filho (UFRR), Luiz Felipe Novais Falcão (UFJF) e Simone Teixeira Martins (UFJF)

WMC1-15 – ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA ACADÊMICA COM SERES HUMANOS NA EDUCAÇÃO
Ministrantes: Leandro Silva Costa (IFRN) e Lenina Lopes Soares Silva (IFRN)

WMC1-17 – FIGURAÇÕES DA VIOLÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE
Ministrantes: César Barreira (UFC), José Vicente Tavares dos Santos (UFRGS) e Michel Misse (UFRJ)

WMC1-19 – METODOLOGIA E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Ministrante: Débora Peres Menezes (UFSC)

WMC1-20 – ENSINO DE CIÊNCIAS COM BRINQUEDOS CIENTÍFICOS DE BAIXO CUSTO
Ministrantes: Paulo Henrique Dias Menezes (UFJF) e Wagner da Cruz Seabra Eiras (IF Sudeste-MG)

WMC1-22 – LÍNGUAS VIVAS: UMA INTRODUÇÃO AOS CONHECIMENTOS DAS LÍNGUAS DOS POVOS ORIGINÁRIOS NO BRASIL
Ministrantes: Bruna Franchetto (UFRJ), Luciana R. Storto (USP) e Marcus Maia (UFRJ)

WMC1-23 – FOTOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIDADE: O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIAS E ARTES DESDE OS PROCESSOS FOTOGRÁFICOS EXPERIMENTAIS ATÉ A FOTOGRAFIA DIGITAL
Ministrante: Bárbara Lúcia de Almeida (UFJF)

WMC1-25 – METROLOGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, AGENDA 2030 ODS (ONU)
Ministrante: Luciana e Sá Alves (INMETRO)

WMC2-26 – O MUNDO DAS PARTÍCULAS ELEMENTARES
Ministrante: Farinaldo da Silva Queiroz (UFRN)

WMC2-27 – APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEAR NA SAÚDE
Ministrante: Silvia Maria Velasques de Oliveira (CNEN)

WMC2-28 – ESTUDO DE PLANTAS MEDICINAIS COM AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: PASSEANDO ENTRE A QUÍMICA E A FARMACOLOGIA
Ministrantes: Silvânia Maria Mendes Vasconcelos (UFC), Jackson Roberto Guedes Almeida (UNIVASF) e Kalyne Leal (UFC)

WMC2-29 – INTRODUÇÃO AO MANEJO DE DADOS EM SAÚDE PÚBLICA
Ministrantes: Milena de Oliveira Simões (UFJF), Eulilian Dias de Freitas (UFJF) e Waneska Alexandra Alves (UFJF)

WMC2-31 – CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO VS. DESINFODEMIA: ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO PARA AS MÍDIAS
Ministrantes: Erivam Morais de Oliveira (ESPM), Guilherme Moreira Fernandes (UFRB) e Aletéia Patrícia de Almeida Selonk (PUCRS)

WMC2-32 – DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: O DESAFIO DE INCLUIR DIFERENTES PÚBLICOS
Ministrantes: Diélen dos Reis Borges Almeida (UFU), Bárbara Bastos de Lima Duque (UFJF) e Sônia Miranda de Oliveira (Cefet-MG)

WMC2-34 – HISTÓRIA ENSINADA SOB ATAQUES: POLÍTICAS PÚBLICAS E COTIDIANO DO TRABALHO DOCENTE EM TEMPOS DE NEGACIONISMOS
Ministrantes: Sonia Regina Miranda (UFJF), Fabiana Rodrigues de Almeida (UFJF) e Felipe Dias de Oliveira Silva (UNICAMP)

WMC2-35 -  GRIOTAGENS: FORMAÇÃO DOCENTE AFROPERSPECTIVADA
Ministrante: Jussara Alves da Silva (UFJF)

WMC2-36 – UMA UTOPIA PARA NOSSO TEMPO: TRANSUMANISMO E OUTRAS IDEIAS
Ministrantes: Renato Janine Ribeiro (SBPC/USP) e Alexey Dodsworth Magnavita de Carvalho (USP)

WMC2-37 – CANNABIS: DIMENSÕES TERAPÊUTICAS E SOCIAIS DE UMA PLANTA PROSCRITA
Ministrantes: Paulo Fraga (UFJF) e Rodrigo Pastor (UFOP)

WMC3-38 – VÍRUS GIGANTES: EXPANDIDO OS LIMITES DA VIROSFERA
Ministrantes: Rodrigo Araújo Lima Rodrigues (UFOP e UFMG), Paulo Victor de Miranda Boratto (UFMG) e Victória Fugêncio Queiroz (UFMG)

WMC3-39 – USO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE PARASITOLOGIA
Ministrantes: Henrique Rocha de Medeiros (UFRN) e Lilian Giotto Zaros de Medeiros (UFRN)

WMC3-40 – HORMÔNIOS E COMPORTAMENTO
Ministrante: Maria Bernardete Cordeiro de Sousa (UFRN)

WMC3-41 – EMPREENDEDORISMO INOVADOR NA ACADEMIA
Ministrantes: Débora Marques (UFJF), Leonardo Miranda Frossard (UFJF) e Rafael Aquino (UFJF)

WMC3-42 – JORNALISMO MÓVEL E MOBILIDADES NO CAMPO DO JORNALISMO
Ministrante: Fernando Firmino da Silva (UEPB)

WMC3-43 – A EMERGÊNCIA DO 5º PODER: QUEM FISCALIZA QUEM TEM TEMPOS DE DESINFORMAÇÃO
Ministrantes: Iluska Maria da Silva Coutinho (UFJF), Gustavo Teixeira de Faria Pereira (UFJF) e Ana Paula Goulart de Andrade (PUC-RIO)

WMC3-44 – INDEPENDÊNCIAS E PROJETOS PARA O BRASIL
Ministrantes: Christian Edward Cyril Lynch (UERJ), Simone Meucci (UFPR) e Antonio da Silveira Brasil Jr. (UFRJ)

WMC3-45 – PATRIMÔNIO CULTURAL E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ministrante: Rodrigo Christofoletti (UFJF)

WMC3-46 – EDUCAÇÃO NA PRISÃO – FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO EM CONTEXTOS DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE
Ministrantes: Rogéria Martins (UFJF) e Lucas Eduardo Pereira Silva (UFJF)

Fonte:

quarta-feira, 20 de abril de 2022

20 DE ABRIL DE 1911: É PUBLICADA A LEI DA SEPARAÇÃO DO ESTADO DAS IGREJAS. POR MAIS QUE ALGUNS QUEIRAM MISTURAR ESTADO COM RELIGIÃO, ELES ESTÃO SEPARADOS

                                                      Afonso Costa assina a Lei da Separação do Estado das Igrejas, a 20 de Abril de 1911

Em 20 de abril de 1911 foi publicado pelo Governo Provisório um decreto com força de lei que estipulava a separação do Estado e das organizações religiosas. O decreto era da autoria de Afonso Costa, então ministro da Justiça. Nos termos do próprio diploma, ele deveria ser ratificado no Parlamento, o que só veio a acontecer em março de 1914, por entre muita controvérsia. Embora a sanção parlamentar tardasse, tal não impediu a imediata aplicação do decreto, que aliás se estendeu em 1913 às colónias, com alguns ajustes.

A promulgação desta lei inseria-se no contexto de certas medidas que tinham sido tomadas logo a partir de outubro de 1910: proibição das Ordens religiosas, proibição do ensino religioso nas escolas públicas e particulares, abolição do juramento religioso, entre outras limitações impostas à ação da Igreja Católica e aos seus privilégios. Nos termos do diploma, o Catolicismo deixava de ser religião oficial do Estado; o culto público era fiscalizado (preservando-se rigorosamente, no entanto, a liberdade do culto privado); parte dos bens da Igreja era confiscada.

A lei apartava a política do campo de atuação próprio das organizações religiosas, quaisquer que elas fossem. Desse ponto de vista, colocava em pé de igualdade todos os credos e todas as igrejas. Contudo, tinha, na prática, um objetivo específico: restringir a esfera de influência da Igreja Católica nos variados aspetos da vida social. Assim, a lei refletia certas intenções que frequentemente se encontraram associadas ao Republicanismo, que de há muito condenava a ingerência da Igreja Católica na esfera da política e o excessivo peso dos sacerdotes e das instituições católicas em áreas como o ensino e a administração pública (quando não adotava mesmo uma postura de anticlericalismo assumido). Como era natural, a sua promulgação deu origem a fortes protestos dos meios católicos nacionais e do próprio papa.

Na medida em que é reveladora de alguns aspetos estruturais do regime republicano, a Lei de Separação do Estado e da Igreja pode ser considerada uma das suas iniciativas legislativas mais importantes.

Fonte: 

Estórias da História


BAHIA: RECORDE NA PRODUÇÃO DE CACAU CONTRIBUIU COM OS RESULTADOS NO MERCADO NACIONAL DE CHOCOLATES. O SUL DA BAHIA JÁ NÃO SERÁ A ÚNICA ÁREA BAIANA A PRODUZIR CACAU. ATENÇÃO!!!

                                   Foto: https://www.maxipopular.com.br/confira-todos-os-beneficios-do-cacau/ 

O Brasil produziu, somente para a Páscoa deste ano, nove mil toneladas de ovos de chocolate. A Bahia tem relevante participação nesse resultado, já que o Estado é o maior produtor nacional de cacau – principal matéria-prima da iguaria. Só em 2021, foram colhidas mais de 140 mil toneladas, um incremento de 40% em relação a 2020, número que consolidou a liderança baiana na produção brasileira.

Além do cultivo das amêndoas, alguns cacauicultores estão apostando no beneficiamento do fruto, agregando valor à produção de derivados. É o caso do engenheiro agrônomo e produtor rural Luís Fernando Pimenta, que investiu na abertura de uma fábrica de chocolates finos no município de Coaraci, no Sul baiano. Ele tem inspirado a nova geração de agricultores a fazer o mesmo.

“O programa Pro-Senar Cacau foi fundamental para a concretização desse sonho, porque nos muniu de informação, tecnologia e esperança para continuar acreditando na cultura após a vassoura de bruxa que devastou as lavouras (doença que dizimou a plantação) ”, disse, destacando que o acesso a novas técnicas de manejo foi fundamental para continuar no negócio.

Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab), o mercado nacional de chocolate vem crescendo ano após ano. O País é o 5º maior consumidor de chocolate do mundo e já desponta como um promissor fornecedor. Em um concurso internacional de cacau de excelência, realizado em Paris, dois brasileiros, mais especificamente baianos, foram premiados pela produção das melhores amêndoas do fruto.

O vice-presidente administrativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e assessor de Tecnologia e Inovação do Senar Bahia, Guilherme Moura, destacou que a Bahia tem dupla participação no mercado de chocolate: “Somos o principal fornecedor da matéria-prima, mas também estamos expandindo na elaboração do produto final, e este é um segmento que está em franca expansão, incluindo a instalação de fábricas-escola em alguns municípios”, pontuou.

Com um cultivo superior a 420 mil hectares em mais de 80 municípios, a cacaucultura baiana tem se expandido da mata atlântica do Sul, que ficou batizado como região cacaueira, para outros biomas. O fruto, que já foi responsável por mais de 60% do PIB do Estado, tem mostrado a sua resiliência e forte adaptação a diferentes áreas e climas.

***No Cerrado baiano, por exemplo, produtores já apostam na implantação do cacau a pleno sol, ou seja, sem o sombreamento, e tem obtido bons resultados com a cultura e também na produção de nibs e de chocolates. O setor é responsável pela geração de milhares de postos de trabalho fixos, mas especialmente nesta época do ano incrementa a renda de muitas famílias, através da geração de empregos temporários para a páscoa. Só este ano, o país registrou a geração de 8.518 empregos em torno da data comemorativa.

Senar Bahia tem programa técnico voltado exclusivamente para esta cadeia produtiva.

*** É bom os produtores baianos ficarem atentos a esta realidade.

Fonte: AGROLINK


terça-feira, 12 de abril de 2022

12 DE ABRIL DE 1961: O COSMONAUTA SOVIÉTICO YURI GAGARINE É O PRIMEIRO HOMEM EM ÓRBITA EM REDOR DA TERRA, A BORDO DA NAVE VOSTOK-1.


No dia 12 de Abril de 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarine tornou-se o primeiro ser humano a completar uma volta em torno da Terra no espaço, em 1h48min. A sua frase "A Terra é azul!" entrou para a história.

A baixa estatura havia garantido ao major da Força Aérea russa Yuri Alexeievitch Gagarine, então com 27 anos, um lugar na apertada cápsula que o levaria à órbita terrestre. Seria mais uma vitória soviética na corrida contra os norte-americanos pela conquista do espaço.
Essa corrida havia começado a 4 de Outubro de 1957, com o satélite Sputnik 1. Poucas semanas mais tarde, a cadela Laica foi enviada ao espaço. Os Estados Unidos reagiram em 1958, com o envio da sonda Explorer 1 e a criação da Nasa.
Três semanas depois do feito histórico de Gagarine, os EUA enviaram o astronauta Alan Shepard como primeiro norte-americano ao espaço, só que num voo balístico e que durou apenas 15 minutos.


Em Maio de 1961, o então presidente John Kennedy prometeu que, até ao final da década, um norte-americano pisaria solo lunar. O passo seguinte foi de John Glenn, a 20 de Fevereiro de 1962, com três voltas em torno da Terra.
Enquanto isso, os técnicos e engenheiros soviéticos continuavam a impressionar o mundo com uma série de recordes. Em 1963, Valentina Tereshkova foi a primeira mulher no espaço sideral; dois anos depois, o cosmonauta Alexei Leonov foi o primeiro a flutuar durante dez minutos fora da sua cápsula; e, no ano seguinte, o módulo Luna 9 pousou na Lua.

Só muito mais tarde, a comunidade internacional ficaria a saber que o programa espacial soviético custou muito mais vidas do que se supunha. Foi o caso, por exemplo, do cosmonauta Alexander Komarov, que morreu em 1967 porque o paraquedas da Soyuz 1 não abriu na aterragem.

Também os Estados Unidos tiveram vítimas a lamentar. Em 1967, Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee morreram num incêndio durante os testes de pré-lançamento a bordo do módulo de comando da primeira nave do projecto Apollo.
Para Gagarine, a morte de Komarov significou a perda do estatuto de cosmonauta activo, pois a União Soviética não queria arriscar a perda de mais um herói. Depois de retornar à Terra, foi recebido por Nikita Khrushchev  e homenageado por todo o país. A sua segunda viagem ao espaço estava programada para 1968, mas ele já não participou.
Durante um voo de treino em 27 de Março de 1968, Gagarine e um companheiro sofreram um acidente fatal. Somente no aniversário de 50 anos do histórico voo de Yuri Gagarine, em 2011, o Kremlin tornou públicos documentos sobre a misteriosa morte do cosmonauta. O acidente teria sido causado por uma manobra brusca, dizem investigadores russos.
Em 1969, o norte-americano Neil Armstrong seria o primeiro ser humano a pisar a Lua.

Fontes: DW

segunda-feira, 11 de abril de 2022

ITAJUÍPE TEVE CINEMA - DOMINGO 10 DE ABRIL, A ALIANÇA DOS ARTISTAS PROMOVEU A EXIBIÇÃO DO FILME: LIXO EXTRAORDINÁRIO


O documentário Lixo Extraordinário, focado no trabalho do fotógrafo e artista plástico Vik Muniz e que foi pensado como uma jogada comercial focada no exterior do início ao fim, mas graças a equipe cinematográfica por trás do projeto, acabou dando um ar mais humano do que uma simples história com início, meio e fim que poderia facilmente igualar-se a qualquer filme sobre super-heróis.



Vicente José de Oliveira Muniz, ou como prefere ser chamado após anos radicado nos Estados Unidos, Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro que em pouco mais de noventa minutos conta a história de toda uma população que leva uma vida ao redor e por causa do lixo no Jardim Gramacho, o maior aterro sanitário da América Latina, localizado no Rio de Janeiro. O projeto tem como único objetivo ser ovacionado pelo público estrangeiro, já que seu formato e narrativa acenam comercialmente para o mercado norte-americano, desde a escolha da cena que abre o documentário (um trecho de uma entrevista com Jô Soares, cujo programa segue o modelo semelhante aos do talk shows dos Estados Unidos), o desenrolar que é narrado em inglês pelo fotógrafo brasileiro (tanto em conversas com seus assessores e parentes, todos brasileiros) e a história de salvador que fica subjetivamente entregue nas entrelinhas.


Logo nos primeiros minutos o público é apresentado a Vik Muniz e como o artista viu sua carreira saltar de um ponto ao outro quando resolveu criar a série Crianças de Açúcar, retratos de crianças de famílias de baixa renda que cortam canas de açúcar em St. Kitts, no Caribe. O trabalho foi reconhecido internacionalmente após Muniz ter a sacada de trabalhar as fotografias utilizando apenas açúcar, elemento que faz parte do cotidiano dos jovens retratados e que trazem referência tanto à inocência da infância quanto ao material que os submete à pobreza.


Em Lixo Extraordinário, Muniz decide ajudar a comunidade carioca que trabalha no Jardim Gramacho, descritos por eles mesmos como "catadores de materiais recicláveis". Aos 30 minutos de produção, o documentário fisga o público a partir do momento em que se torna uma experiência imersiva, e não vista superficialmente como um filme de caridade. Há muito material e história por trás da obra que dará àquele povo melhores condições de vida. Mérito da diretora Lucy Walker humanizar a narrativa e colocar o "dedo na ferida" quando necessário, acompanhando e contando a história de cada uma das pessoas que trabalha diariamente no meio de materiais que o restante da população descarta.


Além do lixo e da rotina com recicláveis, Lixo Extraordinário explora as relações interpessoais entre os trabalhadores do Jardim Gramacho, aprofundando-se em suas vidas, dificuldades e até mesmo vitórias de quem acumula quase três décadas de experiência no aterro. Em depoimentos com os mais diversos personagens, o espectador é apresentado à mais desconfortável e desesperançosa realidade de uma população inteira que sente cada conquista da maneira mais genuína e sincera.



Diante de tantas histórias, a montagem das obras de Vik Muniz que acabariam vindo para leilão no final da produção acaba sendo uma mera coadjuvante. Lixo Extraordinário visa apresentar muito mais ao público do que o processo de criação de quatro gigantes retratos feitos a partir de lixo e materiais recicláveis e que, posteriormente, viriam a ser vendidos por valores milionários. O documentário preocupa-se em transmitir através de depoimentos, narrativas e diversos enquadramentos um dia a dia que está longe de ser a realidade de muitas pessoas no Brasil, mas que facilmente é ignorada por boa parte da população.


A experiência, por mais que desconfortável e de se assistir em silêncio, é inigualável; parte do mérito é responsabilidade da edição de Pedro Kos e fotografia de Ernesto Herrmann e Dudu Miranda. Lixo Extraordinário foi lançado há uma década e chegou a ser reconhecido com uma indicação ao Oscar do ano seguinte na categoria documental; Estrelado por Vik Muniz e por toda a população trabalhista do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro.

Fonte da crítica cinematográfica:

quinta-feira, 31 de março de 2022

31 DE MARÇO DE1492: ÉDITO DOS REIS CATÓLICOS DECRETA A EXPULSÃO DOS JUDEUS DE ESPANHA


Fernando de Aragão e Isabel I de Castela assinaram no dia 31 de Março de 1492 o Decreto de Alhambra, que ordenou a expulsão de Espanha dos judeus que não se convertessem.

Em 1492, os reis católicos tomaram Granada, expulsando definitivamente os muçulmanos da península Ibérica. Senhores absolutos da Espanha e contando com o apoio do papa Sisto IV, que reconheceu oficialmente a Inquisição espanhola numa bula de 1478, os soberanos de Castela e Aragão assinaram o Decreto de Alhambra em 31 de Março de 1492, que expulsou os judeus do reino espanhol. De acordo com esse texto, todos os súbditos hebreus deveriam converter-se ao catolicismo ou partir. Apesar da enérgica acção de Isaac Abravanel, funcionário da corte de Isabel de Castela que tentou obter a anulação do decreto, as perseguições intensificaram-se.

                                                                                                   Cópia do Édito de Granada

Alguns vieram para Portugal, de onde foram expulsos em 1497. Outros atravessaram o estreito de Gibraltar para viver livremente a sua fé do outro lado do Mediterrâneo, em Marrocos. Muitos fugiram para o Oriente – para a Itália, para o leste da Europa, para o Egipto ou para a Palestina. Houve os que encontraram refúgio no Império Otomano, onde o sultão Bayazid II lhes ofereceu a sua hospitalidade. Os que ficaram (cerca de 150 mil)  converteram-se, mas um grande número continuou a viver secretamente de acordo com a tradição judaica.

No Decreto, os Reis católicos ordenavam: “Que todos os judeus e judias de qualquer idade que residem em nossos domínios e territórios, que saiam com os seus filhos e filhas, seus servos e parentes, grandes ou pequenos, de qualquer idade, até o fim de Julho deste ano, e que não ousem retornar a nossas terras, nem mesmo dar um passo nelas ou cruza-las de qualquer outra maneira. Qualquer judeu que não cumprir este édito e for achado em nosso reino ou domínios, ou que retornar ao reino de qualquer modo, será punido com a morte e com a confiscação de todos os seus pertences”.

Os judeus não convertidos tinham de sair de Espanha até 31 de Julho de 1492. Posteriormente o prazo foi alargado até 2 de Agosto desse ano. O decreto foi escrito por Juan de Coloma e assinado em Alhambra, Granada, reconquistada aos mouros em 2 de Janeiro daquele ano.

 



Fonte: