Rita Santana, empreendedora local
Este Blog se destina a Divulgação Científica, Popularização da Ciência, Geopolítica e esclarecimento político nesse momento que as fake news dominam os noticiários.
sábado, 18 de março de 2023
ITAJUÍPE E SUAS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS: UMA ALTERNATIVA ECONÔMICA
Rita Santana, empreendedora local
sábado, 11 de março de 2023
BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR PARA ESTUDANTES PARTICIPANTES DE OLIMPÍADAS CIENTÍFICAS TEM REAJUSTE 200%. VALOR ANTERIOR R$ 100,00 VALOR ATUAL R$300,00
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) distribuíram cerca de 10.000 Bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJr) entre os participantes de 12 Olimpíadas Científicas de 2021/22, desde que filhos de famílias beneficiárias do AUXÍLIO BRASIL (atual BOLSA FAMÍLIA).
O governo atual reajustou as bolsas de estudos de forma geral e a de Iniciação Científica Júnior Olímpica, será de R$ 300,00 a partir de março. São 10 mil bolsas que terão esse reajuste.
As bolsas de Iniciação Científica Júnior Olimpíca, tem as seguintes características:
Os estudantes receberão durante 12 meses uma bolsa de R$ 100,00 mensais. Bolsa esta que já foi reajusta para R$ 300,00 a partir de março de 2023.
As famílias desses alunos que também recebem o Bolsa Família, receberam o valor de R$ 1.000,00 pago uma única vez no final do ano passado.
Consulte Aqui os estudantes contemplados, suas cidades e qual a Olimpíada que lhe proporcionou a Bolsa de Iniciação Científica Júnior Olímpica.
sexta-feira, 10 de março de 2023
MEDALHISTAS DA OBMEP PODERÃO CONCORRER A 25 BOLSAS DE R$ 900
A Fundação Behring em parceria com a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) vai conceder a partir deste ano 25 bolsas de R$ 900 para alunos medalhistas de qualquer edição da olimpíada que estejam ingressando em universidade pública (federal ou estadual). O objetivo do programa é dar apoio financeiro para que jovens talentosos possam cursar a universidade. As inscrições para a “Bolsa Tech Fundação Behring-OBMEP” começam em 22 de fevereiro e vão até 12 de março.
A novidade já havia sido anunciada na cerimônia de premiação da 15ª edição da OBMEP que ocorreu em novembro do ano passado, em Salvador (BA). O diretor-adjunto do IMPA e coordenador-geral da OBMEP, Claudio Landim, destaca que a iniciativa vai permitir que alunos socialmente vulneráveis tenham melhores condições para ingressar na universidade.
“Muitos medalhistas de ouro da OBMEP, jovens talentosos, não ingressam em uma universidade por falta de recursos financeiros. A bolsa Behring oferece a 25 destes jovens a possibilidade de continuar a estudar nas áreas tecnológicas, onde há uma enorme carência de profissionais no Brasil”, afirmou Landim.
As inscrições deverão ser feitas no portal “Bolsa Tech Fundação Behring-OBMEP” e é necessário que o candidato fique atento à documentação exigida no regulamento. Para participar, o estudante precisa estar ingressando na faculdade no mesmo ano de inscrição no programa. O resultado do processo seletivo será publicado na mesma página em 12 de abril.
As 25 bolsas concedidas pela Fundação Behring têm duração de 12 meses, são renováveis anualmente até o limite de 60 meses e estão condicionadas à avaliação do desempenho do aluno bolsista na universidade.
Poderão participar do programa alunos que tenham ingressado nas seguintes áreas: Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Software, Engenharia Elétrica, Matemática Aplicada, Estatística, Ciência de Dados, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Bacharelado em Ciência e Tecnologia e cursos relacionados.
Processo seletivo
Um Comitê Avaliador será responsável pela seleção e avaliação dos candidatos. Entre os critérios estão: o desempenho no Enem e nas diversas edições da OBMEP, além do histórico escolar. A situação socioeconômica da família do candidato também será analisada.
Os candidatos selecionados terão de 17 a 20 de abril para enviar, pelo site, os demais documentos necessários para conclusão do processo.
O que é preciso para concorrer a Bolsa Tech Fundação Behring - OBMEP 2023 ?
Ter sido medalhista de ouro, prata ou bronze em alguma edição da OBMEP.
PAVILHÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR NA EXPODIRETO-COTRIJAL NA CIDADE DE NÃO-ME-TOQUE, RS, JÁ COMERCIALIZOU MAIS DE R$ 1,2 MILHÃO
O Pavilhão da Agricultura Familiar, na 23ª Expodireto Cotrijal, recebe um recorde de expositores este ano. Há em torno de 220 empreendimentos participando nesta edição, sendo que 75% são agroindústrias e os outros 25% estão distribuídos entre artesanato, mudas e flores oriundos de todo o Rio Grande do Sul. E o público não tem decepcionado. Já foram comercializados mais de R$ 1,2 milhão no espaço.
Segundo o extensionista da Emater-RS/Ascar, Vilmar Wruch Leitzke, o público marca presença no Pavilhão da Agricultura Familiar, diariamente, desde as primeiras horas da manhã.
“A avaliação é sempre muito positiva. O pavilhão é sempre um ambiente muito procurado. Comparativamente ao ano passado, temos uma movimentação bem mais intensa desde o primeiro dia e tem sido crescente. Ao mesmo tempo se observa um volume interessante de vendas, com alguns expositores comentando sobre o sucesso na comercialização”, disse Leitzke.
Segundo dados da Emater, apenas nos três primeiros dias de feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar movimentou R$ 1.269.668,40 em comercialização. Na segunda (6), foram registrados R$ 233,6 mil; na terça (7), R$ 413,5 mil; e na quarta (8), R$ 622,4 mil. A expectativa é de que o volume de vendas supere a edição de 2022, que foi de R$ 1,7 milhão.
“O pavilhão tem dois propósitos importantes. O primeiro é justamente a questão da comercialização, pois é uma oportunidade de vender os produtos. O segundo é o fato de que esse espaço é extremamente importante na perspectiva de divulgação, já que coloca os produtos em evidência”, afirma Leitzke.
Produtor já pensa em 2024
Quem aprovou o pavilhão foi o produtor de orquídeas Aldoir Silveira D’Avila, de Tabaí. Seu estande tem sido bem requisitado. Ele trouxe para esta edição da feira em torno de 80 variedades de orquídeas.
“Estou gostando muito da feira. Esta é a terceira vez que participo e quero voltar no próximo ano”, afirma D’Avila, que atua há 44 anos com orquídeas.
Quitutes aprovados
O casal Domingos Antonio e Cléia Sarggin, de Ibirubá, aproveitou o passeio para provar as delícias do pavilhão. “Tem bastante diversificação. Já fizemos um lanche e está tudo muito bom”, comentou Domingos. “A cada ano tem mais agricultores vindo expor e mais qualidade. Está tudo muito bonito”, complementa Cléia.
O Pavilhão da Agricultura Familiar é promovido pela Cotrijal, Fetag/RS, Fetraf/RS, Emater-RS/Ascar e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural.
Fonte:
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
UMA MULHER QUE MERECE VIVER E AMAR COMO OUTRA QUALQUER DO PLANETA
Ela nasceu em 1918. Nasceu mulher, negra e pobre. Foi batizada como mais uma Maria: Maria do Carmo, mas ficou conhecida apenas por Carminha. Mal acabou o básico do ensino ofertado aos pobres, ainda uma menina, migrou de Minas Gerais para a cidade do Rio de Janeiro.
A Carminha tinha 1,63m de altura e, embora pequena, carregava a força das Marias, o dom das negras e a marca das mulheres. Maria Carmem. Esse era o seu nome.
Maria amava cantar, contam, àqueles que a conheceram, que seus grandes olhos castanhos e amendoados se fechavam sempre que ela cantava Ataulfo Alves. Mas na pobreza é preciso ter gana sempre, cantar era só um sonho, a vida e a fome falavam mais alto.
Em 1939, aos vinte e um anos, Carminha já lavava roupas para fora e cozinhava em casas de famílias cariocas. Trabalhava no que fosse preciso, jamais teve medo do serviço. Um dia, ela conseguiu um trabalho de "carteira assinada", foi parar na rua Conde de Bomfim, no bairro da Tijuca. Maria recebia o salário de 150 mil réis, era doméstica. Trabalhava numa pensão e a sua patroa se chamava Dona Augusta de Jesus Pitta.
No início de 1942, enquanto esperava o bonde na frente da pensão da Dona Augusta, Carminha conheceu um homem chamado João, ele era motorneiro, motorista do bonde da linha Tijuca. E uma paixão avassaladora tomou conta dos dois, nascia ali o amor entre Carminha e João.
Os dois se encontravam todos os dias após o trabalho. E num dia desses, Carminha ficou grávida. João não queria casar. Mas, ainda assim, casaram-se. Era a força da Maria se impondo sobre o machismo da época. Vai casar, sim!
Grávida, Carminha seguiu trabalhando com a Dona Augusta. E numa tarde, enquanto trabalhava na pensão, as dores do parto foram crescendo, até que seu bebê chegou. Nasceu ali, em um quarto da casa de Dona Augusta. Era um menino. E todos na pensão adoravam a criança. Mas num certo dia, Carminha e Dona Augusta se desentenderam, coisas da vida, e Carminha se demitiu do emprego.
Com a criança no colo, foi morar com a família de João, mudou-se para a favela Barreira do Vasco, que ficava na Baixada de São Cristóvão. Com saudades da criança, Dona Augusta resolver ir visitar Carminha. E chegando na maloca em que ela morava, em Barreira do Vasco, Augusta viu uma Carminha magra e uma criança igualmente mal nutrida. Dona Augusta pediu que Carminha voltasse com seu filho para Pensão. Ela não quis. Orgulhosa, preferia ficar ali, misturando a dor e a alegria. Carminha não vivia, apenas aguentava.
Aos vinte e cinco anos, Carminha contraiu tuberculose. Cada vez mais magra, começou à temer que seu pequeno filho também viesse a se contagiar. Então, por amor, abriu mão do filho, pediu para que o menino fosse levado de volta para a pensão. Augusta levou, cuidaria dele até Carminha melhorar.
Carminha voltou para a casa da mãe, queria se tratar em Minas. Mas chegou muito mal, extremamente magra e doente, passou a sangrar e a ter alucinações. Maria do Carmo não conseguiu viver e amar como qualquer mulher do planeta, morreu aos 26 anos, era 1944.
João, marido de Carminha, achou melhor que a Dona Augusta ficasse com a criança na pensão por um tempo. Ele nunca mais procurou o filho...
Um dia, a filha de Dona Augusta, Lília Silva Campos, estudante de piano, aos 22 anos, disse para toda a família que queria adotar o pequeno menino. Ela explicou que não podia ir embora e deixar aquela criança ali, sem uma mãe. Aconteceu. É que ela tinha se apaixonado, com a força do amor de uma mãe, pelo filho de Maria Carmem. E assim ela o fez. Pediu autorização para a avó, mãe de Carminha, que envolta em pobreza era incapaz de cuidar do menino. Pediu ao pai, o João. Lília virou mãe.
A criança foi morar com Lília na cidade mineira de Três Pontas, onde foi amado e cuidado. Cresceu vendo a mãe adotiva tocar piano na sala de casa, tinha na alma a herança de Carminha, era o seu canto, uma mania de ter fé na vida. Ele tinha os olhos da mãe Maria. E das tantas maneiras que acontecem, foi nos olhos que a mãe ficou para sempre em seu filho. Um olhar tão lindo. O menino cresceu, tomou o gosto pela música. Começou a cantar em bailes.
O filho da Maria, o filho da Lília, com o tempo ficou bastante conhecido. Hoje o chamam pelo nome de Milton Nascimento, o Bituca...
E eu duvido que agora, depois dessa história, você ouça a canção Maria, Maria da mesma maneira... "Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta."
Maria, Maria é um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta
Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida
Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida
Composição: Fernando Brant / Milton Nascimento.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
ESTUDANTE DO MUNICÍPIO DE ITAJUÍPE É MEDALHA DE BRONZE NACIONAL NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA DA ESCOLAS PÚBLICAS(OBFEP)
domingo, 12 de fevereiro de 2023
ITAJUÍPE FOI DESTAQUE NA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO(TCC), DO IF-BAIANO CAMPUS URUÇUCA.
Aconteceu no sábado, 11 de fevereiro de 2023, a apresentação dos TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO(TCC), dos estudantes do 3º ano do Ensino Médio do curso Técnico em Guia de Turismo. Foram apresentados 06 trabalhos dos quais 03, tinham como objeto da pesquisa a cidade de Itajuípe. Todos os 03 trabalhos trataram da questão turística na cidade. 02 trabalhos tratando da relevância e possibilidades do turismo na cidade de Itajuípe e 01 trabalho tratando da saída de residentes de Itajuípe para turismo em outras cidades.
Os trabalhos foram:
1- BOM JESUS DA LAPA: DESTINO DO TURISMO RELIGIOSO DE IDOSOS ITAJUIPENSES
Estudante: Adryza Kaiala Santos dos Santos
Professora Orientadora: Edimiria Góes César Brito
Coorientador: Luiz Carlos Araújo Ribeiro
Neste trabalho, a estudante realizou a pesquisa buscando identificar qual seria a motivação dos idosos para realizarem sua perigrinação ao Santuário de Bom Jesus da Lapa. Considerando terem outros destinos religiosos no Estado da Bahia e no Brasil. A pesquisadora realizou entrevistas com idosos acima dos 60 anos de idade, que já haviam participado da perigração ao Santuário. Os colaboradores responderam um questionário versando sobre motivação, acompanhamento, dentre outras perguntas. Chegando a conclusão que a fé era o principal motivador para esse deslocamento.
2- ALTERNATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL EM ITAJUÍPE: possibilidades e desafios
Estudante: Fabrício Reis de Aguiar
Professora Orientadora: Edimiria Góes César Brito
Neste trabalho, o estudante realizou a pesquisa buscando identificar os desafios que o município de Itajuípe tem para desenvolver a atividade turística no seu espaço geográfico. Foram identificados pelo autor três possbilidades de atrativos turísticos: o turismo de aventura, tendo como lócus as lagoas de Itajuípe; o turismo de eventos, tendo como foco a festividade do MICA PEDRO dos lagos e o Turismo histórico-cultural, a partir de uma personalidade local, o escritor Adonias Filho. Chegando a conclusão que, a Cidade de Itajuípe tem grande potencial turístico a ser explorado, auxiliando em um desenvolvimento local sustentável.
3- POTENCIALIDADES PARA UMA PROPOSTA DE ROTEIRO GASTRONÔMICO NAS CIDADES URUÇUCA, ILHÉUS E ITAJUÍPE
Estudante: Tzarina Catharina Romanov Oliveira Ribeiro
Professor Orientador: Diogo Antônio Queiroz Gomes
Coorientador: Luiz Carlos Araújo Ribeiro