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sexta-feira, 31 de março de 2023
ITAJUÍPE: 31 DE MARÇO - IN MEMORIAN DE CLODUALDO CARDOSO
terça-feira, 28 de março de 2023
SAÚDE PÚBLICA REFLETE AS DESIGUALDADES. O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE(SUS), É A NOSSA PRINCIPAL ARMA NO COMBATE A ESTAS DESIGUALDADES.
Após seis anos de desmonte de políticas públicas, as urgências se acumulam no Brasil de 2023.
Nesta primeira edição especial após a posse do novo governo, o Jornal da Ciência optou por abordar a saúde pública como tema de capa. Porém, não há como dissociar esse assunto de outro mais amplo: a desigualdade socioeconômica que tem implicações fundamentais no acesso à saúde e a outras necessidades humanas.
Saúde foi também o assunto do primeiro relatório de 2023 da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento. Intitulado “Políticas Sociais – acompanhamento e análise”, o estudo esmiuçou a saúde frente à questão da desigualdade.
Após uma revisão da literatura, os pesquisadores do instituto ressaltaram que no Brasil de 2021, por exemplo, os 10% mais ricos capturaram 59% da renda total nacional, enquanto metade da população ficou com aproximadamente 10%. “Esse resultado colocou o País entre aqueles de maior desigualdade de renda do mundo”, afirmaram.
O problema é que, no Brasil, mais de 70% da população tem acesso às ações e aos serviços de saúde quase exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso mostra a importância e a dimensão do sistema público de acesso universal no País”, alerta o estudo do Ipea.
“A ideia é apontar como as desigualdades estão, tanto em termos de financiamento do sistema de saúde, quanto de acesso a serviços, para sinalizar a uma agenda necessária de enfrentamento por parte do governo federal”, comentou Fabiola Sulpino Vieira, pesquisadora em Políticas Públicas e Gestão Governamental e coordenadora de Estudos e Pesquisas em Saúde e Assistência Social da Disoc/Ipea.
Inspirado no National Health Service (NHS) britânico, o SUS está embasado em um arcabouço legal que prevê a distribuição equitativa da assistência de saúde enquanto direito e cidadania, mesmo em um território tão extenso e diverso. No entanto, o cenário da saúde pública brasileira parece tomar outro rumo, distante das determinações legais.
Um sistemático desfinanciamento provocado por escolhas políticas ao longo das últimas duas décadas acabou por deixar o SUS em posição inferior em relação à saúde privada. Hoje o Brasil gasta mais com o setor privado que com a saúde pública, atesta a médica Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O preço dessas escolhas foi cobrado durante a pandemia de covid-19, quando um governo negacionista entregou o SUS – já menor que o necessário – nas mãos de políticos, militares e religiosos sem qualquer experiência, muitos deles interessados apenas no balcão de negócios.
O resultado foram as cenas chocantes nunca vistas antes no Brasil de sepultamentos coletivos, caixões empilhados em cemitérios sem espaço para tantos corpos, pessoas sofrendo com falta de ar e um saldo, até agora, de 700 mil mortos pela pandemia. Nas próximas páginas, especialistas em saúde pública farão um diagnóstico e oferecerão ideias para o novo governo recuperar o tempo perdido com a saúde dos brasileiros.
Fonte:
domingo, 19 de março de 2023
ENTENDA O VOA, BRASIL, PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL PARA OFERTAR PASSAGENS AÉREAS POR R$ 200.
Voa Brasil venderá passagens por R$ 200 para aposentados, funcionários públicos e estudantes. O Ministro Márcio França, acredita que todos os bilhetes vão baratear.
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), anunciou, no último fim de semana, o programa Voa Brasil. A ideia é oferecer passagens aéreas nacionais por R$ 200 por trecho voado para aposentados, funcionários públicos e estudantes.
Segundo o ministro, terão direito às passagens no valor de R$ 200:
A) aposentados e pensionistas da previdência social;
B) funcionários públicos municipais, estaduais e federais com um salário de até R$ 6,8 mil;
C) e estudantes que fazem parte do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Cada pessoa terá direito a duas passagens por ano, mais a de um acompanhante por trecho.
Os bilhetes poderão ser parcelados em até 12x com juros, e o valor mínimo da parcela será de R$ 72.
As passagens serão vendidas fora da alta temporada, o que significa que não haverá venda de bilhetes por R$ 200 nos meses de dezembro, janeiro e julho. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, fora da alta temporada, acontece uma ociosidade de 21% nos voos domésticos.
Por isso, a ideia do governo federal não é subsidiar as passagens, mas, sim, em parceria com as empresas aéreas, vender os assentos desocupados por um valor mais baixo para o grupo de pessoas especificado. As vendas serão feitas no próprio site das companhias aéreas, e as compras serão intermediadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.
Com relação ao preço das passagens para os demais passageiros, França explica que o valor do bilhete é calculado com base no número de assentos vendidos por quilômetro voado. A intenção é baratear todas as passagens, mesmo aquelas que não forem vendidas no Voa, Brasil, já que, sem a ociosidade, o preço cai.
Nesta quarta-feira (15/3), o ministro também garantiu que as companhias aéreas Gol e Azul já aderiram ao programa. A previsão é que o Voa, Brasil comece a funcionar a partir do segundo semestre de 2023.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) disse, em nota, que tem acompanhado a proposta do governo e que está à disposição para contribuir no debate.
“Desde o início do ano, a Abear e suas associadas mantêm diálogo constante com o Ministério de Portos e Aeroportos sobre o cenário do setor aéreo e as possíveis soluções para o crescimento do número de passageiros e destinos atendidos”.
Fonte:
sábado, 18 de março de 2023
ITAJUÍPE E SUAS POTENCIALIDADES TURÍSTICAS: UMA ALTERNATIVA ECONÔMICA
Rita Santana, empreendedora local
sábado, 11 de março de 2023
BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR PARA ESTUDANTES PARTICIPANTES DE OLIMPÍADAS CIENTÍFICAS TEM REAJUSTE 200%. VALOR ANTERIOR R$ 100,00 VALOR ATUAL R$300,00
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) distribuíram cerca de 10.000 Bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJr) entre os participantes de 12 Olimpíadas Científicas de 2021/22, desde que filhos de famílias beneficiárias do AUXÍLIO BRASIL (atual BOLSA FAMÍLIA).
O governo atual reajustou as bolsas de estudos de forma geral e a de Iniciação Científica Júnior Olímpica, será de R$ 300,00 a partir de março. São 10 mil bolsas que terão esse reajuste.
As bolsas de Iniciação Científica Júnior Olimpíca, tem as seguintes características:
Os estudantes receberão durante 12 meses uma bolsa de R$ 100,00 mensais. Bolsa esta que já foi reajusta para R$ 300,00 a partir de março de 2023.
As famílias desses alunos que também recebem o Bolsa Família, receberam o valor de R$ 1.000,00 pago uma única vez no final do ano passado.
Consulte Aqui os estudantes contemplados, suas cidades e qual a Olimpíada que lhe proporcionou a Bolsa de Iniciação Científica Júnior Olímpica.
sexta-feira, 10 de março de 2023
MEDALHISTAS DA OBMEP PODERÃO CONCORRER A 25 BOLSAS DE R$ 900
A Fundação Behring em parceria com a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) vai conceder a partir deste ano 25 bolsas de R$ 900 para alunos medalhistas de qualquer edição da olimpíada que estejam ingressando em universidade pública (federal ou estadual). O objetivo do programa é dar apoio financeiro para que jovens talentosos possam cursar a universidade. As inscrições para a “Bolsa Tech Fundação Behring-OBMEP” começam em 22 de fevereiro e vão até 12 de março.
A novidade já havia sido anunciada na cerimônia de premiação da 15ª edição da OBMEP que ocorreu em novembro do ano passado, em Salvador (BA). O diretor-adjunto do IMPA e coordenador-geral da OBMEP, Claudio Landim, destaca que a iniciativa vai permitir que alunos socialmente vulneráveis tenham melhores condições para ingressar na universidade.
“Muitos medalhistas de ouro da OBMEP, jovens talentosos, não ingressam em uma universidade por falta de recursos financeiros. A bolsa Behring oferece a 25 destes jovens a possibilidade de continuar a estudar nas áreas tecnológicas, onde há uma enorme carência de profissionais no Brasil”, afirmou Landim.
As inscrições deverão ser feitas no portal “Bolsa Tech Fundação Behring-OBMEP” e é necessário que o candidato fique atento à documentação exigida no regulamento. Para participar, o estudante precisa estar ingressando na faculdade no mesmo ano de inscrição no programa. O resultado do processo seletivo será publicado na mesma página em 12 de abril.
As 25 bolsas concedidas pela Fundação Behring têm duração de 12 meses, são renováveis anualmente até o limite de 60 meses e estão condicionadas à avaliação do desempenho do aluno bolsista na universidade.
Poderão participar do programa alunos que tenham ingressado nas seguintes áreas: Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Software, Engenharia Elétrica, Matemática Aplicada, Estatística, Ciência de Dados, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Bacharelado em Ciência e Tecnologia e cursos relacionados.
Processo seletivo
Um Comitê Avaliador será responsável pela seleção e avaliação dos candidatos. Entre os critérios estão: o desempenho no Enem e nas diversas edições da OBMEP, além do histórico escolar. A situação socioeconômica da família do candidato também será analisada.
Os candidatos selecionados terão de 17 a 20 de abril para enviar, pelo site, os demais documentos necessários para conclusão do processo.
O que é preciso para concorrer a Bolsa Tech Fundação Behring - OBMEP 2023 ?
Ter sido medalhista de ouro, prata ou bronze em alguma edição da OBMEP.
PAVILHÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR NA EXPODIRETO-COTRIJAL NA CIDADE DE NÃO-ME-TOQUE, RS, JÁ COMERCIALIZOU MAIS DE R$ 1,2 MILHÃO
O Pavilhão da Agricultura Familiar, na 23ª Expodireto Cotrijal, recebe um recorde de expositores este ano. Há em torno de 220 empreendimentos participando nesta edição, sendo que 75% são agroindústrias e os outros 25% estão distribuídos entre artesanato, mudas e flores oriundos de todo o Rio Grande do Sul. E o público não tem decepcionado. Já foram comercializados mais de R$ 1,2 milhão no espaço.
Segundo o extensionista da Emater-RS/Ascar, Vilmar Wruch Leitzke, o público marca presença no Pavilhão da Agricultura Familiar, diariamente, desde as primeiras horas da manhã.
“A avaliação é sempre muito positiva. O pavilhão é sempre um ambiente muito procurado. Comparativamente ao ano passado, temos uma movimentação bem mais intensa desde o primeiro dia e tem sido crescente. Ao mesmo tempo se observa um volume interessante de vendas, com alguns expositores comentando sobre o sucesso na comercialização”, disse Leitzke.
Segundo dados da Emater, apenas nos três primeiros dias de feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar movimentou R$ 1.269.668,40 em comercialização. Na segunda (6), foram registrados R$ 233,6 mil; na terça (7), R$ 413,5 mil; e na quarta (8), R$ 622,4 mil. A expectativa é de que o volume de vendas supere a edição de 2022, que foi de R$ 1,7 milhão.
“O pavilhão tem dois propósitos importantes. O primeiro é justamente a questão da comercialização, pois é uma oportunidade de vender os produtos. O segundo é o fato de que esse espaço é extremamente importante na perspectiva de divulgação, já que coloca os produtos em evidência”, afirma Leitzke.
Produtor já pensa em 2024
Quem aprovou o pavilhão foi o produtor de orquídeas Aldoir Silveira D’Avila, de Tabaí. Seu estande tem sido bem requisitado. Ele trouxe para esta edição da feira em torno de 80 variedades de orquídeas.
“Estou gostando muito da feira. Esta é a terceira vez que participo e quero voltar no próximo ano”, afirma D’Avila, que atua há 44 anos com orquídeas.
Quitutes aprovados
O casal Domingos Antonio e Cléia Sarggin, de Ibirubá, aproveitou o passeio para provar as delícias do pavilhão. “Tem bastante diversificação. Já fizemos um lanche e está tudo muito bom”, comentou Domingos. “A cada ano tem mais agricultores vindo expor e mais qualidade. Está tudo muito bonito”, complementa Cléia.
O Pavilhão da Agricultura Familiar é promovido pela Cotrijal, Fetag/RS, Fetraf/RS, Emater-RS/Ascar e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural.
Fonte: