Educação, paralisação, greve, salário.
Encerramos o primeiro semestre com a greve suspensa. O sindicato após receber o material solicitado à Secretaria de Educação está em análise do material. Contudo por uma questão estratégica, a greve foi suspensa. O que significa que no retorno do recesso, as aulas estarão normais na rede municipal, porém, sob a espada do retorno à greve caso a proposta enviada pelo Sindicato não seja aceita pela Secretaria.
A proposta consiste na divisão do percentual solicitado em três parcelas. É uma proposta boa. Uma proposta que a prefeitura deve analisar com muito cuidado. Porém, ainda persiste para mim uma dúvida: a proposta foi lastreada nos números apresentados pela prefeitura? Já que pela documentação pedida e postada em rede social, mais parecia uma auditoria nas contas!! Ventilo essa análise das contas, pois, caso contrário voltaremos ao ponto ZERO!!! A proposta tem que está fundamentada em números, afinal, foi para isso que foram solicitados documentos. Não adianta dividir o reajuste global, se a receita não estiver com previsão de recuperação, já que é isso que alega o executivo para não conceder o reajuste. A Receita Corrente Líquida, tem que possuir possibilidades de crescimento para dar folga de caixa e no percentual de limite prudencial. Fora isso, será uma proposta vazia que cairá novamente na negação. E então voltaremos para a greve...
Continuo defendendo a proposta de se analisar os dados da Receita Corrente Líquida, é ela que possibilitará em definitivo uma negociação clara e justa para as partes. Contudo, se o Sindicato propôs, tem que possuir base para a proposta, acredito.
Espero que tenhamos chegado efetivamente a um acordo. A sociedade, o executivo, a categoria, o sindicato, os alunos já estão em processo de desgaste. É chegada a hora do consenso.
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