No dia 11 de Julho de 1944, o conde Claus von
Stauffenberg, um alto oficial do exército alemão, transporta uma bomba ao
quartel-general e residência de Verão de Adolf Hitler em Berchtesgaden, nos
Alpes Bávaros, com a intenção de assassinar o Führer.
Assim que o sentido da guerra começou a virar contra os germânicos e as atrocidades cometidas às instâncias de Hitler cresciam por toda parte, um crescente número de alemães, dentro e fora das forças armadas, passaram a conspirar para a eliminação do seu líder.
Avaliando que seria bastante improvável que as massas se levantassem contra o homem em cujas mãos depositaram até então as suas vidas e o seu futuro, cabia aos homens próximos a Hitler, oficiais militares alemães, a tarefa de assassiná-lo. A liderança da conspiração coube a Claus von Stauffenberg, na época recém promovido a coronel e chefe da equipa do estado-maior da reserva do exército o que lhe permitia acesso aos quartéis-generais de Hitler nas montanhas da Bavária, em Berchtesgaden e no nordeste da Alemanha, em Rastenburg.
Stauffenberg, que servia no exército germânico desde 1926, manifestou contrariedade com o cruel tratamento dispensado aos judeus e aos prisioneiros soviéticos pelos seus soldados e camaradas de farda enquanto servia como oficial do estado-maior na campanha contra a União Soviética. Depois disso, pediu para ser transferido para a África do Norte, onde perdeu o olho esquerdo, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Depois de se restabelecer dos ferimentos e estar determinado a ver Hitler removido do poder, Stauffenberg viajou até Berchtesgaden no dia 3 de Julho, quando recebeu das mãos do oficial do exército Helmuth Stieff uma bomba com um detonador silencioso e suficientemente pequena para ser escondida numa pasta de couro.
Em 11 de Julho, Stauffenberg foi
convocado a Berchtesgaden para apresentar pessoalmente a Hitler um relatório
sobre a situação militar do momento. O plano era usar a bomba em 15 de Julho,
mas no último minuto, Hitler foi chamado para o seu quartel-general em Rastenburg.
Stauffenberg então foi designado para acompanhá-lo.
A tentativa de assassinato foi adiada para 20 de Julho em Rastenburg, no quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo (em alemão, "Wolfsschanze").
A conspiração e os detalhes da
explosão das bombas foram relatadas em livros e no cinema, em especial no filme
“Operação Valquíria”, - 2008 - protagonizado por Tom Cruise no papel do coronel
Stauffenberg.
Fonte: Estórias da História
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela contribuição e participação