terça-feira, 10 de julho de 2018

Governo golpista e sem apoio popular liquida a indústria brasileira.

DESNACIONALIZAÇÃO DA EMBRAER E BRASKEM CAUSA GRANDE MEDO NA INDÚSTRIA


Empresários que apoiaram o golpe contra Dilma agora estão apavorados com o efeito devastador da desnacionalização da indústria brasileira causada tanto pelo governo Temer como pela terra arrasada da Lava Jato; os 70 fornecedores da Embraer preveem ir à falência em curto espaço de tempo; ao mesmo tempo, a indústria de transformação do plástico está em polvorosa com a venda da Braskem para a holandesa LyondellBasell.

247 - Empresários que apoiaram o golpe contra Dilma em 2016 agora estão apavorados com o efeito devastador da desnacionalização da indústria brasileira causada tanto pelo governo Temer como pela terra arrasada da Lava Jato. Os 70 fornecedores da Embraer, que empregam cinco mil pessoas, preveem ir à falência em curto espaço de tempo. Ao mesmo tempo, a indústria de transformação do plástico está em polvorosa com a potencial venda da Braskem, principal fornecedora de insumos do setor, para a holandesa LyondellBasell.
Segundo o disse o diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em São José dos Campos, Cesar Augusto Andrade e Silva, "se não houver proteção [aos fornecedores da Embraer], a cadeia vai morrer num curto espaço de tempo por falta de acesso ao mercado global e de competitividade".
O cenário não é diferente na indústria do plástico. “Esse é um monopólio protegido e está passando às mãos de investidores estrangeiros. Queremos mostrar ao governo que essa é uma questão estratégica, assim como a venda da Embraer”, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.
Não é à toa que o presidente da entidade da indústria de plástico compara  o caso de seu setor ao da Embraer. A indústria petroquímica e a de aviação são considerados setores estratégicos em todas os países que as possuem e não admitem desnacionalizá-las. A Odebrecht, que controla a Braskem, informou há pouco mais de duas semanas que está em tratativas preliminares com a LyondellBasell para venda de sua participação na petroquímica. A oferta deve ser estendida aos demais acionistas da Braskem, incluindo a Petrobras. Ao fim da operação, a Odebrecht ficaria com uma fatia minoritária da LyondellBasell. A venda da Embraer à Boeing já foi anunciada oficialmente e o governo Temer está correndo para que a operação sejam concluída até o fim do ano, sob risco de ser cancelada pelo próximo governo. 

FONTE:
https://www.brasil247.com/

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