REDUÇÃO DA DÍVIDA;
ALTA NA RECEITA E NO LUCRO;
COMBUSTÍVEIS SUBINDO DE PREÇO;
ALTOS DIVIDENDOS PARA OS ACIONISTAS.
DEVEM COMPOR OS RESULTADOS FINANCEIROS DA PETROBRAS NESTE SEGUNDO TRIMESTRE.
Os primeiros resultados
financeiros da Petrobras com o general Silva e Luna realmente à frente da
gestão da companhia serão conhecidos nesta quarta-feira, 4.
Quando a empresa divulgou o
balanço do primeiro trimestre, em abril, Silva e Luna já era o presidente, mas
aqueles dados mostraram ainda todo o fim da gestão de Roberto Castello Branco.
Agora, os dados da nova gestão virão à tona.
O balanço do segundo trimestre da
petroleira deve trazer bons resultados, influenciados principalmente devido ao
preço do petróleo, alta na produção trimestral e à continuidade da política de
venda de ativos que a gestão tem mantido desde que assumiu o comando da
Petrobras.
No primeiro trimestre, o preço do
barril de petróleo era negociado em média em 61 dólares. Agora está em 69.
O mundo vive um movimento de alta
na demanda pelos combustíveis, enquanto a oferta ainda segue “apertada” pelos
países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Eles até decidiram abrir as torneiras dos
poços, mas num ritmo lento, de modo a manter os preços da commodity em alta.
Quanto à produção, a Petrobras
teve um crescimento de 1,4% neste segundo trimestre em comparação com o
primeiro deste ano, com destaque para aumento do pré-sal.
No total, a produção do primeiro
semestre de 2021 foi ligeiramente menor do que o mesmo período de 2020. O
motivo: a venda de campos maduros em terra sem interesse comercial para a
Petrobras.
Os dados da produção trimestral, divulgados mês passado, também
mostraram que as exportações de petróleo subiram 45,4% no segundo trimestre
contra o trimestre anterior e avançaram 8% na comparação com um ano antes, para
743 mil barris por dia.
Com a combinação de fatores
positivos, a companhia deve apresentar uma receita de 98 bilhões de reais,
EBITDA de 47 bilhões de reais e lucro
líquido de 5,6 bilhões de reais segundo projeções da Ativa Investimentos.
Quanto à produção, a Petrobras
teve um crescimento de 1,4% neste segundo trimestre em comparação com o
primeiro deste ano, com destaque para aumento do pré-sal.
No total, a produção do primeiro
semestre de 2021 foi ligeiramente menor do que o mesmo período de 2020. O
motivo: a venda de campos maduros em terra sem interesse comercial para a
Petrobras.
Os dados da produção trimestral,
divulgados mês passado, também mostraram que as exportações de petróleo subiram 45,4% no segundo trimestre contra o
trimestre anterior e avançaram 8% na comparação com um ano antes, para 743 mil
barris por dia.
Com a combinação de fatores
positivos, a companhia deve apresentar uma receita de 98 bilhões de reais,
EBITDA de 47 bilhões de reais e lucro líquido de 5,6 bilhões de reais segundo
projeções da Ativa Investimentos.
Isso porque após reduzir o endividamento para abaixo deste valor, a
empresa aciona uma política de distribuição de dividendos nova, mais generosa
aos acionistas.
Desde a gestão de Pedro Parente,
no governo de Michel Temer, a empresa tem focado em reduzir o endividamento e a
alavancagem, que dispararam nos anos anteriores.
Na gestão de Roberto Castello
Branco, foi colocado em prática um plano ambicioso de venda de diversos ativos,
como refinarias, poços de petróleo em terra e águas rasas.
A empresa também abriu mão de
participar de negócios que não tinham a ver com o foco de explorar e produzir
petróleo das águas profundas do pré-sal. Um dos exemplos foi a venda da participação
da BR Distribuidora.
Os dados da produção de petróleo
do segundo trimestre mostram que o pré-sal já é responsável por 70% do óleo da
companhia.
Para analistas, a marca é
positiva porque esses poços podem ser mais produtivos e de baixo custo de
operação como alguns nos países do Oriente Médio, fonte de boa parte da energia
consumida no mundo.
Mesmo com a perspectiva de bons
resultados financeiros no trimestre, parte do mercado ainda não se convenceu de
que a empresa superou a turbulência do início do ano, quando a Presidência da
República trocou o comando da petroleira devido às altas dos combustíveis.
Como a empresa segue a paridade internacional do petróleo para
precificar o diesel e a gasolina, se o petróleo sobe, os derivados também sobem
para os consumidores internos do país.
Em relatório sobre os 100 dias da
gestão de Silva e Luna, o banco BTG Pactual manteve a recomendação de compra de
ações como neutra e afirma que ainda existe uma defasagem entre os preços
internacionais da gasolina e o cobrado pela Petrobras nas refinarias.
Ou seja, apesar dos protestos de consumidores, os combustíveis saem
abaixo do que deveriam para a empresa.
Mas, fora isso, a continuidade na política dos desinvestimentos e o
foco no pré-sal dão boas perspectivas para a Petrobras, que deve apresentar nos
próximos meses seu novo plano quinquenal, em que devem ser vistos para onde a
maior empresa brasileira quer caminhar num mundo em transformação energética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela contribuição e participação